Tableau Arte & Leilões

Estamos Captando Obras

Catálogo Completo - Versão Clássica

08 de Setembro de 2025
(Segunda) Lotes 1 a 170



001 - ALDEMIR MARTINS (1922 - 2006)
Lance Livre

ENCERRADO

Cangaceiro - serigrafia - 56/100 - 54 x 33 cm - canto inferior direito - 1984 -

Desenhista, pintor, gravador e ilustrador - nasceu em Ingazeiras, CE e faleceu em São Paulo. Em 1941, participou da criação do Centro Cultural de Belas Artes, em Fortaleza, com Antonio Bandeira, Raimundo Cela, Inimá de Paula e Mário Baratta, um espaço para exposições permanentes e cursos de arte. Três anos depois, a instituição passou a chamar-se Sociedade Cearense de Artes Plásticas - SCAP. Viveu em São Paulo a partir de 1946, após rápida permanência no Rio de Janeiro (1945). Realizou muitas individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu o prêmio de melhor desenhista na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1955), na Bienal de Veneza (1956), prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna – RJ (1959), permanecendo por dois anos na Itália e em muitos outros certames. MEC, VOL. 3, PÁG. 78, PONTUAL, PÁGS. 342/343; ARTE NO BRASIL, VOL 2, PÁG. 1051; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 637; LEONOR AMARANTE, PÁG. 18; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 591; VOL. 4, PÁG. 693; ACERVO FIEO; artprice.com.


002 - ALFREDO VOLPI (1896 - 1988)
Lance Livre

ENCERRADO

Bandeirinhas - litografia - 87/200 - 73 x 50 cm - canto inferior direito -

Pintor, desenhista, gravador e ceramista nascido em Lucca, Itália e falecido em São Paulo. Muda-se com os pais para São Paulo em 1897 e, ainda criança, estuda na Escola Profissional Masculina do Brás. Mais tarde trabalha como marceneiro, entalhador e encadernador. Em 1911, torna-se pintor decorador e começa a pintar sobre madeiras e telas. Na década de 1930 passa a fazer parte do Grupo Santa Helena com vários artistas como Mário Zanini e Francisco Rebolo. Em 1936, participa da formação do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo e integra, em 1937, a Família Artística Paulista - FAP. Em 1940, ganha o concurso promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, com trabalhos realizados com base nos monumentos das cidades de São Miguel e Embu. Realiza trabalhos para a Osirarte, empresa de azulejaria criada em 1940, por Rossi Osir. Sua primeira exposição individual ocorre em São Paulo, em 1944. Em 1950, viaja para a Europa acompanhado de Rossi Osir e Mario Zanini. É convidado a participar, em 1956 e 1957, das Exposições Nacionais de Arte Concreta e mantém contato com artistas e poetas do grupo concreto. Recebe o prêmio Aquisição na Bienal de Veneza (1952), Melhor Pintor Nacional da Bienal Internacional de São Paulo (1953), dividido com Di Cavalcanti; o prêmio Guggenheim (1958); Melhor Pintor Brasileiro pela crítica de arte do Rio de Janeiro (1962 e 1966), Melhor Pintor Nacional no Panorama da Arte Brasileira MAM - SP (1970), entre outros. REIS JUNIOR, PÁG. 378; WALMIR AYALA, VOL. 2, PÁG. 426 e 428; JULIO LOUZADA VOL.1, pág.1048; MEC. VOL.4, PÁG. 496; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 584; ARTE NO BRASIL, PÁG. 684; LEONOR AMARANTE, PÁG. 28, Acervo FIEO; BENEZIT VOL. 10, PÁG. 567; PONTUAL PÁG.546. NTE, pág. 28, Acervo FIEO.


003 - ADEVALDO MARAJÓ (1942)
Lance Livre

ENCERRADO

"Ver-o-peso" - gravura - 2/100 - 23 x 30 cm - canto inferior direito - 1975 -

Pintor e gravador nascido na Ilha de Marajó, da qual adotou o nome, foi durante muitos anos o técnico de gravura do Atelier de Mario Gruber. JÚLIO LOUZADA, vol. 3, pág. 674.


004 - DIONISIO DEL SANTO (1925 - 1999)
Lance Livre

ENCERRADO

Figuras - serigrafia - P.A. 8/30 - 36,5 x 27 cm - canto inferior direito - 1970 -
Moldura no estado.

Pintor, desenhista, gravador, serígrafo e professor nascido em Colatina, ES e falecido em Vitória, ES. Autodidata. No começo da década de 1940, realizou seus primeiros desenhos. Transferiu-se para o Rio de Janeiro (1946) onde começou a pintar e frequentou aulas de modelo-vivo e de teoria das cores, na Associação Brasileira de Desenho. Atuou em publicidade e artes gráficas. Passou a trabalhar com xilogravura e serigrafia (1952) e produziu trabalhos a guache (entre 1964 e 1966). Foi professor de serigrafia no MAM, SP. Realizou exposições individuais no Rio de Janeiro (1965, 1973 – MAM); Petrópolis, RJ (1996) e mostras retrospectivas no Paço Imperial, RJ; no Museu de Arte Moderna de São Paulo (entre 1989 e 1990) e no Museu de Arte do Espírito Santo (1999). Recebeu o Prêmio de Melhor Exposição de Gravura do Ano, da APCA, SP (1975). Participou da 9ª Bienal Internacional de São Paulo (1967 - Prêmio Itamarati Aquisição); do Salão Nacional de Arte Moderna, RJ (1967, 1968 - Prêmio Isenção do Júri); da Bienal de Gravura de Tóquio (1970); do Salão de Arte de Belo Horizonte, MG (1973 - Prêmio Prefeitura de Belo Horizonte); entre outras mostras coletivas. WALTER ZANINI PÁG. 682; ARTE NO BRASIL PÁG. 934; PONTUAL PÁG. 168; MEC VOL. 2, PÁG. 26; JULIO LOUZADA VOL.3, PÁG. 325; VOL.12, PÁG. 128; ITAU CULTURAL; www.artprice.com.


005 - FULVIO PENNACCHI (1905 - 1992)
Lance Livre

ENCERRADO

Vila - serigrafia - 7/170 - 10 x 14 cm - canto inferior direito -

Pintor, ceramista, desenhista, ilustrador, gravador, professor nascido na cidade de Villa Collemandina, Itália e falecido em São Paulo. Em 1924 foi para Lucca e iniciou sua formação artística no ‘Regio Istituto di Belle Arti’ onde teve aulas com o pintor Pio Semeghini. Mudou-se para São Paulo em 1929 e dedicou-se a diferentes atividades até 1933, quando passou a auxiliar Galileo Emendabili na execução de monumentos funerários. Em 1935, conheceu Francisco Rebolo, passou a frequentar seu ateliê e conviveu com os artistas do Grupo Santa Helena. Nessa mesma época integrou a Família Artística Paulista e iniciou a produção de painéis em afresco e óleo para residências, igrejas, hotéis e outras edificações, destacando-se os afrescos de grandes dimensões para a Igreja Nossa Senhora da Paz, no bairro do Glicério, executados entre 1941 e 1948. Em 1965, iniciou um período de recolhimento e manteve-se afastado das exposições e do circuito artístico. Em 1973, reabriu seu ateliê e recebeu diversas homenagens no Brasil e na Itália. Nesse mesmo ano conheceu a ceramista Eunice Pessoa e com ela desenvolveu um grande número de peças que foram expostas em 1975. Sem nunca ter abandonado as atividades artísticas, voltou a figurar em diversas mostras e continuou a produzir painéis em afresco. Em 1980, Pietro Maria Bardi publicou um livro sobre sua obra. Nove anos depois, foi lançado o livro ‘Ofício Pennacchi’, organizado por Valério Antonio Pennacchi, responsável também pela publicação, em 2002, do livro ‘Fulvio Pennacchi: Pintura Mural’. Importante retrospectiva da obra do artista foi realizada, em 1973, no MAM - São Paulo. TEODORO BRAGA, PÁG. 192; MEC, VOL, 3, PÁG. 365; WALMIR AYALA, VOL, 2, PÁG. 182; PONTUAL, PÁG. 416; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 584; ARTE NO BRASIL, PÁG. 784; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 740; ACERVO FIEO.


006 - JOÃO MACHADO (XX)
Lance Livre

ENCERRADO

Figura - impressão digital - 76/100 - 41 x 50 cm - canto inferior direito -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo.

Artista plástico, designer gráfico, ilustrador e professor nascido em Coimbra, Portugal. Formou-se em escultura pela Escola Superior de Belas-Artes do Porto (ESBAP). Foi docente na ESBAP (1976-1981) e tendo decidido dedicar-se ao design gráfico, abriu ateliê próprio em 1981. Em dedicação exclusiva às artes gráficas, tem desenvolvido uma extensa obra de cartazista, ilustrador e designer editorial. Tem privilegiado o cartaz, mas também tem dado atenção aos selos do correio e ao design corporativo. Participa, desde 1983, de inúmeras exposições coletivas e individuais que lhe renderam vários prêmios nacionais e internacionais, entre os quais se destacam: o Prêmio Excelência Icograda (1999); o título de “Design Master” da revista americana Graphis; o “Aziago International Award 2005” que posicionou Portugal entre os primeiros países do mundo pela qualidade gráfica e turística dos seus selos. É membro da AGI-Alliance Graphique Internationale. www.joaomachado.com; www.arteprints.com.br/loja/nossos-artistas-assinando/joao-machado/.


007 - CARLOS FURTADO (1963)
Lance Livre

ENCERRADO

Coqueiros - serigrafia - P.A. - 20 x 28 cm - canto inferior direito -

Pintor português, ativo em São Paulo, SP, onde fixou residência em 1980. Iniciou-se fazendo capas para as editoras Roswitha Kemps, Massao Ohno, Difel, etc. Lançou livros ilustrados homenageando grandes poetas, tais como: Fernando Pessoa, Garcia Lorca, Florbela Espanca, dentre outros. Expôs individualmente no clube A Hebraica em 1982, e coletivamente em 1997, na mostra 15 artistas brasileiros interpretam bebidas de sucesso, no Caribé Escritório de Arte-SP. JULIO LOUZADA, vol. 11, pág. 121


008 - MARIO GRUBER (1927 - 2011)
Lance Livre

ENCERRADO

Fantasiados - serigrafia - 2/100 P.M. - 54 x 60 cm - não assinado -
Edição póstuma com direitos autorais reservados.

Pintor, desenhista, gravador, escultor, muralista - Mário Gruber Correia nasceu em Santos, SP. Autodidata, começou a pintar em 1943. Mudou-se para São Paulo em 1946 e matriculou-se na Escola de Belas Artes, onde foi aluno do escultor Nicolau Rollo. Em 1947, ganhou o primeiro prêmio de pintura na exposição do grupo ’19 Pintores’. No ano seguinte realizou sua primeira exposição individual e passou a estudar gravura com Poty e a trabalhar com Di Cavalcanti. Recebeu bolsa de estudo em 1949, foi morar em Paris, onde estudou na ‘École Nationale Supérieure des Beaux-Arts’ com o gravador Édouard Goerg e trabalhou com Candido Portinari. Retornou ao Brasil em 1951 e fundou o Clube de Gravura (posteriormente Clube de Arte) em sua cidade natal, onde voltou a residir. Foi professor de gravura no Museu de Arte Moderna de São Paulo em 1953 e na Fundação Armando Álvares Penteado entre 1961 e 1964. De 1974 a 1978, morou em Paris, depois, ao retornar ao Brasil, morou em Olinda, Pernambuco. Em 1979, montou ateliê em Nova York. De volta a São Paulo, realizou obras de grande porte em espaços públicos como a estação Sé do Metrô e o Memorial da América Latina. Além de ter realizado muitas exposições individuais, participou de várias mostras e salões oficiais: Salão Paulista de Arte Moderna; Panorama da Arte Moderna Brasileira; Bienal Internacional de São Paulo e na França, Espanha, Estados Unidos, Colômbia, Holanda, Finlândia, Alemanha. PONTUAL, PÁG. 253; WALMIR AYALA, VOL. 1, PÁG. 370; MEC, VOL. 1, PÁG. 466; JULIO LOUZADA, VOL. 1, PÁG. 448; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG.649; ARTE NO BRASIL, PÁG. 803; LEONOR AMARANTE, PÁG. 376; ACERVO FIEO.


009 - PAULA KADUNC (1954)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - 72/100 - 34 x 29 cm - centro inferior -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo.

Paula Kadunc, pseudônimo artístico de Maria Paula Kadunc, nasceu em São Paulo. Frequentou um curso clássico de arte e comunicação na época de colégio. Formou-se em historia (1975) e nos anos seguintes realizou viagens de estudo pela Europa, Japão, China e Filipinas. No inicio da década de 80 trabalhou no Museu de Arte de São Paulo como assessora de imprensa e relações publicas auxiliando ainda na curadoria de diversas exposições. Na década de 90 frequentou o ateliê do escultor Paulo Tadee onde trabalhou com desenhos e pinturas geométricas e passou a fundir esculturas em bronze. Estudou técnica de pintura com Marysia Portinari. Tem participado com suas obras de várias exposições coletivas e leilões de arte. Possui obras em diversas coleções particulares e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo. www.artemaisnet.com.br/artistas/paula-kadunc.html; www.catalogodasartes.com.br; www.al.sp.gov.br; www.artprice.com; www.askart.com.


010 - ALDEMIR MARTINS (1922 - 2006)
Lance Livre

ENCERRADO

Gata de olhos verdes - serigrafia - 80/100 - 38 x 20 cm - canto inferior direito - 2003 -

Desenhista, pintor, gravador e ilustrador - nasceu em Ingazeiras, CE e faleceu em São Paulo. Em 1941, participou da criação do Centro Cultural de Belas Artes, em Fortaleza, com Antonio Bandeira, Raimundo Cela, Inimá de Paula e Mário Baratta, um espaço para exposições permanentes e cursos de arte. Três anos depois, a instituição passou a chamar-se Sociedade Cearense de Artes Plásticas - SCAP. Viveu em São Paulo a partir de 1946, após rápida permanência no Rio de Janeiro (1945). Realizou muitas individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu o prêmio de melhor desenhista na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1955), na Bienal de Veneza (1956), prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna – RJ (1959), permanecendo por dois anos na Itália e em muitos outros certames. MEC, VOL. 3, PÁG. 78, PONTUAL, PÁGS. 342/343; ARTE NO BRASIL, VOL 2, PÁG. 1051; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 637; LEONOR AMARANTE, PÁG. 18; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 591; VOL. 4, PÁG. 693; ACERVO FIEO; artprice.com.


011 - J. BORGES (1935 - 2024)
Lance Livre

ENCERRADO

"A sereia e os pássaros" - xilogravura - 29 x 51 cm - canto inferior direito - 2013 -
No estado (papel manchado).

Gravador e pintor, nasceu em Bezerros, PE, em 20/12/1935. Tinha sucesso com seus folhetos de cordel, mas foi a falta de material de ilustração para a capa de seu próximo trabalho que o levou para a xilogravura, passando a ser reconhecido nacional e internacionalmente. Em novembro de 1997 veio para São Paulo como um dos convidados do Encontro da Cultura Brasileira, na exposição O Cordel e a Arte dos Livros, que aconteceu no Salão Arco 2 da Estação Julio Prestes. JULIO LOUZADA, vol 10, pág 127; Acervo FIEO; ITAÚ CULTURAL.


012 - MILTON DACOSTA (1915 - 1988)
Lance Livre

ENCERRADO

Vênus - serigrafia - 59/150 - 12 x 16 cm - canto inferior direito -

Pintor, desenhista, gravador, ilustrador. Milton Rodrigues da Costa nasceu em Niterói, RJ e faleceu no Rio de Janeiro. Iniciou estudos de desenho e pintura (1929) com o professor alemão August Hantv. No ano seguinte matriculou-se no curso livre de Marques Júnior, na Escola Nacional de Belas Artes. Junto com Edson Motta, Bustamante Sá e Ado Malagoli, entre outros, criou o Núcleo Bernardelli (1931). Viajou para Estados Unidos (1945), com o prêmio de viagem ao exterior do Salão Nacional de Belas Artes do ano anterior. Na cidade de Nova York, estudou na "Art's Students League". Foi para a Europa (1946) e após visita a vários países, fixou-se em Paris, onde estudou na "Académie de La Grande Chaumière". Conheceu Pablo Picasso, por intermédio de Cícero Dias, e frequentou os ateliês de Georges Braque e Georges Rouault. Expôs no "Salon d'Automne", Paris e regressou ao Brasil (1947). Casou-se com a pintora Maria Leontina (1949) e passou a residir em São Paulo. Realizou muitas exposições individuais, entre as quais, a "Homenagem a Milton Dacosta" na Galeria da Praça, RJ, com curadoria de Luiz Carlos Moreira (1973). Participou de inúmeros Salões e mostras coletivas, como: Bienal de Veneza (1950); Bienal Internacional de São Paulo (1951, 1955, 1957, 1979); Panorama de Arte Brasileira, MAM – SP (1971). Foi premiado, também, nas Bienais Internacionais de São Paulo (1955, 1957). TEODORO BRAGA, PÁG. 163; WALMIR AYALA, VOL. 1, PÁG. 229; MEC, VOL. 2, PÁG. 13; BENEZIT, VOL. 3, PÁG.315; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 302; VOL. 3, PÁG. 310; ITAU CULTURAL; PONTUAL, PÁG. 155; WALTER ZANINI, PÁG. 573; ARTE NO BRASIL, PÁG. 763; LEONOR AMARANTE, PÁG. 63; ACERVO FIEO; www.artprice.com.


013 - CRISALDO MORAIS (1932 - 1997)
Lance Livre

ENCERRADO

Menina com flor - serigrafia - 88/100 - 50 x 40 cm - canto inferior direito -

Pintor e ilustrador, Crisaldo d'Assunção Morais nasceu na cidade do Recife-PE 1932, iniciando-se na pintura como autodidata por volta de 1968, em São Paulo, onde é um dos organizadores do Movimento de Arte da Praça da República. Em 1975, organiza a mostra Festa das Cores no Masp. Ilustra os livros Les Proverbs Vus Par Les Peintres Naifs, de Anatole Jakovsky, e Le Chanson Traditionnelle et Les Peintres Naifs, de Roger Blanchard. Entre as exposições de que participa, destacam-se: Naive Painters of São Paulo, Washington DC (Estados Unidos), 1971; I Salão Internacional de Arte Contemporânea, Paris (França), 1974; Salon Mondial de la Peinture Naive, Levallois-Perret (França), 1975; Le Génie des Naifs, no Grand Palais, Paris (França), 1980; Arte Naif Brasileira, no MAC/Campinas, 1983; Bienal Naifes do Brasil, Sesc, Piracicaba, 1996. ITAU CULTURAL.


014 - FANG (1931 - 2012)
Lance Livre

ENCERRADO

Gatos - serigrafia - 22/50 - 16 x 43 cm - canto inferior direito -

Pintor, desenhista, gravador e professor, Chien Kong Fang, ou simplesmente Fang, nasceu na cidade de Tung Cheng, China e faleceu em São Paulo. Estudou sumiê e aquarela na China em 1945. Veio morar em São Paulo com a família em 1951, naturalizando-se brasileiro em 1971. Entre 1954 e 1956, estudou pintura com Yoshiya Takaoka em São Paulo. Viajou, em 1977, para a América do Norte, Europa e Ásia, onde desenvolveu o seu trabalho de pintura. Em 1981, foi realizado o curta metragem biográfico ‘O Caminho de Fang’, em São Paulo. Visitou a China, convidado pelo governo chinês, em 1985. Realizou exposições individuais em: São Paulo (1959, 1961, 1962, 1978, 1981, 1993, 2005); Salvador, BA (1962); Rio de Janeiro (1978, 1986); Schleswing, Alemanha (1985); Lugana, EUA (1990); Americana, SP (1994); Formosa, Taiwan (1994). Foi premiado no Rio de Janeiro (1957) e em São Paulo (1960 a 1962, 1967 a 1969, 1978, 1979, 1991). Participou do Panorama da Arte Atual Brasileira - MAM, SP (1978). MEC, VOL. 2, PÁG. 124; JULIO LOUZADA, VOL. 1, PÁG. 366; VOL. 6, PÁG. 378; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 189; PONTUAL, PÁG. 201; ITAÚ CULTURAL; ACERVO FIEO; www.fang.com.br; www.artprice.com.


015 - ANTONIO POTEIRO (1925 - 2010)
Lance Livre

ENCERRADO

Cangaceira - serigrafia - 81/120 - 25 x 30 cm - canto inferior direito -

Escultor, pintor e ceramista, Antonio Batista de Souza nasceu em Aldeia de Santa Cristina da Pousa, Braga - Portugal e faleceu em Goiânia, GO. Imigrou com a família para o Brasil em 1926. Fixaram-se em Araguari, no Triângulo Mineiro. Autodidata, herdou do pai a técnica e a sensibilidade iniciando suas atividades como ceramista. Em 1958, já com sua família constituída, passou a viver definitivamente em Goiás. Adotou o apelido de "Poteiro", por sugestão da folclorista Regina Lacerda, que o orientou a assinar seus bonecos de barro. Mais tarde foi estimulado a pintar telas por Siron Franco e Cleber Gouvêa. Lecionou cerâmica no Centro de Atividades do SESC e nas cidades de Hannover e Düsseldorf, na Alemanha. Realizou exposições individuais e participou de muitas mostras coletivas e oficiais pelo Brasil e exterior, como: Bienal Internacional de São Paulo (1981 e 1991); Biennalle Internazionale "NAIF", Cittá di Como, Itália (1976); V Bienalle Internazionale "NAIFS", entre Fiera e Lombardia, Itália (1980); III Bienal de Havana, Cuba (1989); III Bienal de Artes de Goiás (1993) e Bienal Brasileira de Arte "NAIF", SESC Piracicaba (1994). Recebeu o prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte - APCA, na categoria escultura (1985), Menção Honrosa na I Bienal Internacional de Óbidos – Portugal (1987); Grande Prêmio no XIV Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte, MG (1982); entre outros. Em 1997, foi homenageado com a Comenda da Ordem do Mérito Cultural, do Ministério da Cultura, Brasil. WALMIR AYALA, VOL. 2, PÁG. 217; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 31; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 808; LEONOR AMARANTE, PÁG. 294, MEC VOL. 3, PÁG. 432; ACERVO FIEO; JULIO LOUZADA VOL. 3, PÁG. 925; VOL. 4, PÁG. 907; www.antoniopoteiro.com; artepopularbrasil.blogspot.com.br; www.artprice.com.


016 - MARCELO GRASSMANN (1925 - 2013)
Lance Livre

ENCERRADO

Cavalos alados - xilogravura - 12 x 17 cm - canto inferior direito - 1956 -
Arranhado e papel manchado.

Desenhista, gravador, ilustrador, pintor, escultor e professor, nasceu em São Simão, SP. Estuda fundição, mecânica e entalhe em madeira na Escola Profissional Masculina do Brás, SP. Passa a realizar xilogravuras a partir de 1943. Atua como ilustrador do Suplemento Literário do ‘Diário de São Paulo’, do ‘O Estado de S. Paulo’ e do ‘Jornal do Estado da Guanabara’. Quando reside no Rio de Janeiro, a partir de 1949, freqüenta os cursos de gravura em metal, com Henrique Oswald e de litografia, com Poty, no Liceu de Artes e Ofícios. Em Salvador (1952), trabalha com Mario Cravo Júnior. .Recebe o prêmio de viagem ao exterior do Salão Nacional de Arte Moderna (1953) e vai para a Academia de Artes Aplicadas, em Viena. Passa a dedicar-se principalmente ao desenho, à litografia e à gravura em metal. Em 1969, sua obra completa é adquirida pelo governo do Estado de São Paulo, passando a integrar o acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo . Em 1978, a casa em que nasceu, em São Simão, é transformada em museu e tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo - Condephaat. Participou de muitas exposições e das Bienais de: São Paulo (1951 a 1961, 1967, 1969, 1979, 1985, 1989); Veneza (1950, 1956, 1958, 1962); Paris (1959). Principais prêmios: Bienal de São Paulo (1951, 1955, 1957, 1959, 1967); Bienal de Veneza (1950, 1956, 1958,1962); Bienal de Paris (1959). PONTUAL, PÁG. 249; MEC, VOL. 2, PÁG. 281 E 282; ITAU CULTURAL; JULIO LOUZADA, VOL.1, PÁG. 439; VOL. 5, PÁG. 453; VOL. 9, PÁG. 383.


017 - DILA (DILEUSA DINIS RODRIGUES) (1939)
Lance Livre

ENCERRADO

"Escola de samba" - litografia aquarelada - 39/100 - 38 x 58 cm - canto inferior direito - 1980 -
Com relevo seco de Glatt Atelier de Arte LTDA, São Paulo - SP.

Pintora e gravadora, DILA se expressa plasticamente com esse olhar brasileiro que é a sua grande marca. Sua arte não tem referência entre os "naifs" nem entre os primitivistas do mundo inteiro. Ela é única." Trecho do crítico maranhense Ubiratan Teixeira. JULIO LOUZADA, vol. 7 - pág. 221; ITAÚ CULTURAL.


018 - MANABU MABE (1924 - 1997)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - 15 x 23,5 cm - não assinado - 1997 -

Pintor, desenhista, gravador e ilustrador nascido no Japão e falecido em São Paulo. Assina Mabe. De Kobe, Japão, emigrou com a família para o Brasil (1934) para dedicar-se ao trabalho na lavoura de café no interior de São Paulo. Interessado em pintura, começou a pesquisar, como autodidata, em revistas japonesas e livros sobre arte. No fim da década de 1940, em São Paulo, conheceu o pintor Tomoo Handa e Yoshiya Takaoka. Integrou-se ao Grupo Seibi, Grupo 15, Grupo Guanabara. Mudou-se para São Paulo (1957) para dedicar-se exclusivamente à pintura. Realizou muitas exposições individuais e participou de várias mostras coletivas e oficiais no Brasil e exterior. Entre muitos prêmios recebidos, destacam-se: 1953 - Prêmio aquisição no Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro; 1957 - Pequena Medalha de Ouro no VI Salão Paulista de Arte Moderna, SP; 1958 - Grande Medalha de Ouro no VII Salão Paulista de Arte Moderna, São Paulo; 1959 - Prêmio Governador do Estado no VIII Salão Paulista de Arte Moderna, SP; Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, SP; Melhor Pintor Nacional na 5ª Bienal Internacional de São Paulo; Prêmio Braun e Prêmio Bolsa de Estudos na I Bienal de Paris, França; Prêmio aquisição no ‘Dallas Museum of Fine Arts’, Dallas, Estados Unidos; 1960 - Prêmio Fiat na 30ª Bienal de Veneza, Itália; 1962 - Primeiro Prêmio na I Bienal Americana de Arte de Córdoba, Espanha. ARTE NO BRASIL, VOL. 2, PÁG. 1050; EIXEIRA LEITE, PÁG. 296; PONTUAL, PÁG. 325; MEC, VOL. 3, PÁG. 13; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 644; LEONOR AMARANTE, PÁG. 83, JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 561; ACERVO FIEO; www.mabe.com.br; www.pinturabrasileira.com; www.museumanabumabe.com.br; www.escritoriodearte.com; www.brasilescola.com; www.artprice.com.


019 - YUTAKA TOYOTA (1931)
Lance Livre

ENCERRADO

"Espaço 4ª dimensão" - serigrafia - 6/100 - 12,5 x 18 cm - canto inferior direito - 2024 -

Pintor, escultor, desenhista, gravador e cenógrafo. Yutaka Toyota nasceu em Tendo - Yamagata, Japão. Estudou na Universidade de Artes de Tóquio e no Instituto de Pesquisas Industriais de Shizuoka. Neste último cursou ciências exatas e a técnica industrial de lidar com novos materiais. Transferiu-se para o Brasil em 1958. Entre 1965 e 1968, viveu em Milão, Itália, onde conheceu o designer Bruno Munari. Participou da Bienal Internacional de São Paulo (1963, 1965, 1967, 1969, 1987, 1989), do Panorama da Arte Atual Brasileira (1969, 1972, 1975, 1978, 1981, 1985, 1988). Recebeu prêmio na 10ª Bienal Internacional de São Paulo (1969), no 4º Panorama da arte Atual brasileira (1972), no 10º Salão Paulista de Arte Moderna (1963), no 1º Salão Esso de Jovens Artistas (1965); na 2ª Bienal de Artes Plásticas da Bahia, Salvador (1968). A partir da década de 1970, realizou esculturas para espaços públicos e edifícios no Brasil e no exterior: a Praça da Sé (1978), o Hotel Maksoud Plaza (1979), ambos em São Paulo; Parque Toyotomi em Hokkaido, Japão (1979), entre muitos outros. Realizou muitas exposições individuais pelo Brasil, Japão, Europa e Américas. Em 1991, foi eleito melhor escultor pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), em São Paulo. MEC VOL. 4, PÁG. 409; PONTUAL PÁG. 525; JULIO LOUZADA, VOL 11, PÁG. 325; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 510; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 682; ARTE NO BRASIL, PÁG. 933; LEONOR AMARANTE, PÁG. 171; www.yutakatoyota.com; www.pinturabrasileira.com; web.artprice.com.


020 - ALDEMIR MARTINS (1922 - 2006)
Lance Livre

ENCERRADO

Gato amarelo - serigrafia - 27/120 - 43 x 70 cm - não assinado -
Tiragem póstuma editada pelo Estúdio Aldemir Martins.

Desenhista, pintor, gravador e ilustrador - nasceu em Ingazeiras, CE e faleceu em São Paulo. Em 1941, participou da criação do Centro Cultural de Belas Artes, em Fortaleza, com Antonio Bandeira, Raimundo Cela, Inimá de Paula e Mário Baratta, um espaço para exposições permanentes e cursos de arte. Três anos depois, a instituição passou a chamar-se Sociedade Cearense de Artes Plásticas - SCAP. Viveu em São Paulo a partir de 1946, após rápida permanência no Rio de Janeiro (1945). Realizou muitas individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu o prêmio de melhor desenhista na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1955), na Bienal de Veneza (1956), prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna – RJ (1959), permanecendo por dois anos na Itália e em muitos outros certames. MEC, VOL. 3, PÁG. 78, PONTUAL, PÁGS. 342/343; ARTE NO BRASIL, VOL 2, PÁG. 1051; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 637; LEONOR AMARANTE, PÁG. 18; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 591; VOL. 4, PÁG. 693; ACERVO FIEO; artprice.com.


021 - LIVIO ABRAMO (1903 - 1992)
Lance Livre

ENCERRADO

"Macumba" - litografia - P.A. 1/5 - 49 x 40 cm - canto inferior esquerdo - 1981 -
Com relevo seco de Glatt Atelier de Arte LTDA, São Paulo - SP.

Gravador, desenhista, pintor, ilustrador, jornalista e professor, nasceu em Araraquara, SP e faleceu em Assunção, Paraguai. Mudou-se para São Paulo, onde, em 1909, estudou desenho com Enrico Vio no Colégio Dante Alighieri. No início dos anos de 1920, fez ilustrações para pequenos jornais e entrou em contato com a obra de Oswaldo Goeldi e de gravadores expressionistas alemães. Realizou as primeiras gravuras em 1926. Em 1947, ilustrou o livro ‘Pelo Sertão’, do escritor Afonso Arinos de Mello Franco, publicado em 1949. Com essa série de ilustrações, apresentadas no Salão Nacional de Belas Artes, obteve o prêmio de viagem ao exterior. Seguiu para a Europa em 1951. Em Paris frequentou o Atelier 17, aperfeiçoando-se em gravura em metal com Stanley William Hayter. De volta ao Brasil, foi premiado como o melhor gravador nacional na Bienal Internacional de São Paulo, nas edições de 1953 e de 1963. Deu aulas de xilogravura na Escola de Artesanato do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Foram seus alunos, entre outros, Maria Bonomi e Antonio Henrique Amaral . Fundou o Estúdio Gravura, em 1960, com Maria Bonomi. Em 1962, foi convidado pelo Itamaraty a integrar a Missão Cultural Brasil-Paraguai, posteriormente Centro de Estudos Brasileiros. Mudou-se para o Paraguai e dirigiu até 1992, o Setor de Artes Plásticas e Visuais. Foi fundador do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Paraguai. PONTUAL, PÁG. 1, JULIO LOUZADA VOL. 3, PÁG. 19; MEC VOL.1, PÁG. 33; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 584; ARTE NO BRASIL, PÁG. 795; LEONOR AMARANTE, PÁG. 28; ACERVO FIEO.


022 - BÁRBARA XUMAIA (1936)
Lance Livre

ENCERRADO

"Retorno feliz" - litografia aquarelada - P.A. - 36 x 54 cm - canto inferior direito - 1983 -
No estado (pequenas manchas).

Batizada Bárbara Elizabeth Schulmayr Guzzi, nasceu em Berlim, Alemanha. Pintora, gravadora e professora, veio para o Brasil em 1955. Foi aluna do prof. Toyota e é pintora autodidata. Ernestina Karman escreveu: " Ela sabe não só resolver as dificuldades inerentes a composições em que entram muitos elementos, como é o seu caso, mas também distribui com sensibilidade as cores, de molde a intuitivamente realçar as complementares. Se houvesse necessidade de fazê-lo, classificaríamos esta pintora de ingênua onírica por que, tal como Chagal, ela mistura, em seu quadros, com a graça de quem sonha acordada, as mais variadas reminiscências. " JULIO LOUZADA, vol. 2, pág. 1068, Acervo FIEO.


023 - GUSTAVO ROSA (1946 - 2013)
Lance Livre

ENCERRADO

Mulher e flor - serigrafia - 26/100 - 61 x 37 cm - centro inferior - 1986 -

Pintor, desenhista e gravador, Gustavo Machado Rosa nasceu e faleceu em São Paulo. Realizou a sua primeira exposição individual em São Paulo em 1970, tendo já ganho no ano anterior a medalha de ouro e o prêmio de viagem ao exterior no 1º Festival de Artes Interclubes, no Clube Monte Líbano. Em 1974, estudou gravura com o norte-americano Rudy Pozzati, no Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Álvares Penteado. Em 1979 e 1980 participou da Exposição Brasil-Japão em Tóquio. Expôs, em 1979, no Salão Nacional de Artes Plásticas e, em 1980 e 1983, no Panorama da Arte Atual Brasileira, no MAM - SP. Realizou painéis externos, em 1984, na Rua Bela Cintra e, em 1987, na Rua Mario Ferraz, para Tereza Gureg. Em 1990 participou de exposição coletiva no ‘International Museum of 20th Century Arts’, em Los Angeles, Estados Unidos. Lançou, em 1994, uma grife com o seu nome em Nova York. Em 1998, desenvolveu as capas de cadernos escolares da marca Tilibra. Neste mesmo ano executou uma escultura em homenagem a Maria Esther Bueno, na Praça Califórnia, em São Paulo. Em 2000, montou escultura de um gato, sob o Viaduto Santa Efigênia. Recebeu vários prêmios, expôs e participou de eventos em cidades do Brasil e no exterior como também em Nova York, Massachusetts, Tel-Aviv, Lisboa, Berlim, Hamburgo, Barcelona e Paris. JULIO LOUZADA, vol. 11, pág. 274; ITAÚ CULTURAL; Acervo FIEO; www.artprice.com; www.mercadoarte.com.br.


024 - HELIO OITICICA (1937 - 1980)
Lance Livre

ENCERRADO

"Seja marginal seja herói" - serigrafia sobre tecido - 30 x 30 cm - não assinado -

Artista performático, pintor e escultor. Inicia, com o irmão César Oiticica (1939), estudos de pintura e desenho com Ivan Serpa (1923 - 1973) no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ, em 1954. Participa do Grupo Frente em 1955 e 1956 e, em 1959, passa a integrar o Grupo Neoconcreto. Em 1964, começa a fazer as chamadas Manifestações Ambientais. Participa das mostras Opinião 66 e Nova Objetividade Brasileira, apresentando, nesta última, a manifestação ambiental Tropicália. Em 1968, realiza no Aterro do Flamengo a manifestação coletiva Apocalipopótese, da qual fazem parte seus Parangolés e os Ovos, de Lygia Pape. Vive em Nova York na maior parte da década de 1970, período no qual é bolsista da Fundação Guggenheim e participa da mostra Information, no Museum of Modern Art - MoMA. Entre 1992 e 1997, o Projeto HO realiza grande mostra retrospectiva, que é apresentada nas cidades de Roterdã, Paris, Barcelona, Lisboa, Mineápolis e Rio de Janeiro. Em 1996, a Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro funda o Centro de Artes Hélio Oiticica, para abrigar todo o acervo do artista e colocá-lo à disposição do público. ITAÚ CULTURAL.


025 - ANTONIO MAIA (1928 - 2008)
Lance Livre

ENCERRADO

"Amuleto - 59" - serigrafia - 23/80 - 40 x 40 cm - canto inferior direito - 1988 -

Natural de Carmópolis, SE. Pintor e desenhista. Radicado no Rio de Janeiro desde 1955. Em 1959 fez suas primeiras apresentações em coletivas. Estreou no SNAM, obtendo o prêmio de viagem ao exterior (1969). Pertencente àquele grupo de artistas que organizam seu trabalho em torno de valores culturais vindos da expressão popular, o artista assumiu como um dos temas de sua pintura a imagem do ex-voto., escultura religiosa de caráter popular e votivo. O ex-voto representa, para o artista, um ponto de partida na realização de uma paisagem brasileira sem conotações urbanas. É uma pintura em que o mundo dos homens é construído pelos homens e por suas criações. O artista empresta às figuras com que trabalha, os ex-votos, conotações de análise ideológica, e o faz sem palavras, apenas pela força da presença visual. Figurou em diversas coletivas nacionais e internacionais, conquistando prestigio de critica e público. MEC vol.3, pág.42; PONTUAL, pág. 330 e 331; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, pág. 697; Acervo FIEO.


026 - EMANOEL ARAÚJO (1940 - 2022)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - 34/80 - 55 x 39 cm - centro inferior - 2000 -
Com relevo seco de Papel Assinado - Brasil.

Foi escultor, desenhista, ilustrador, figurinista, gravador, cenógrafo, pintor, curador e museólogo, Emanoel Alves de Araújo nasceu em Santo Amaro da Purificação, BA. Aprendeu marcenaria com Eufrásio Vargas e trabalhou com linotipia e composição gráfica na Imprensa Oficial em sua cidade natal. Na década de 1960, mudou-se para Salvador e ingressou na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, onde estudou gravura com Henrique Oswald. Em 1972, foi premiado com Medalha de Ouro na 3ª Bienal Gráfica de Florença, Itália. Recebeu, no ano seguinte, o prêmio de Melhor Gravador, e, em 1983, o de Melhor Escultor, da Associação Paulista de Críticos de Arte, entre muitos outros prêmios. Entre 1981 e 1983, instalou e dirigiu o Museu de Arte da Bahia, em Salvador. Realizou muitas exposições individuais (desde 1959) e participou de inúmeras mostras coletivas, Salões oficiais nacionais e internacionais. Em 1988, foi convidado a lecionar artes gráficas e escultura no 'Arts College', na 'The City University of New York'. De 1992 a 2002, exerceu o cargo de diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo e foi responsável pela revitalização da instituição. Foi, entre 1995 e 1996, membro convidado da Comissão dos Museus e do Conselho Federal de Política Cultural, instituídos pelo Ministério da Cultura. Fundou o Museu Afro Brasil, em 2004, onde foi Diretor Curador. Em 2007 foi homenageado pelo Instituto Tomie Ohtake com a exposição 'Autobiografia do Gesto – Cosmogonia dos Símbolos', que reuniu obras de 45 anos de sua carreira. TEIXEIRA LEITE, PÁG. 190; MEC, VOL. 2, PÁG. 143; PONTUAL, PÁG. 37; JULIO LOUZADA, VOL. 1, PÁG. 68; VOL. 2, PÁG. 64; VOL. 4, PÁG. 75; ITAU CULTURAL; ARTE NO BRASIL, PÁG. 846; WALTER ZANINI, PÁG. 770; ACERVO FIEO; www.emanoelaraujo.com.br; www.museuafrobrasil.org.br; www.pinturabrasileira.com; www.museuhistoriconacional.com.br; www.artprice.com.


027 - EDUARDO SUED (1925)
Base: R$ 1.200,00

Aguardando oferta

Composição - serigrafia - 40/120 - 60 x 85 cm - canto inferior direito - 2010 -

Pintor, desenhista, gravador, ilustrador, vitralista e professor. Graduou-se na Escola Nacional de Engenharia do Rio de Janeiro (1948). No ano seguinte estudou desenho e pintura com Henrique Boese. Trabalhou como desenhista no escritório de Oscar Niemeyer (entre 1950 e 1951). Viajou para Paris (1951) onde frequentou as academias “La Grande Chaumière” e “Julian”. Retornou ao Rio de Janeiro (1953) e frequentou o ateliê de Iberê Camargo para estudar gravura em metal, tornando-se mais tarde, seu assistente. Lecionou desenho e pintura na Escolinha de Arte do Brasil (1956) e transferiu-se para São Paulo (1957) onde ministrou aulas de desenho, pintura e gravura, na FAAP (1958 a 1963). Voltou a morar no Rio de Janeiro (1964) e publicou o álbum de águas-fortes “25 Gravuras”. Ministrou aulas de gravura em metal no MAM, RJ (entre 1974 e 1980). Realizou exposições individuais no: Rio de Janeiro (1968, 1970, 1974, 1982, 1983,1986,1987, 1990, 1992, 1994, 1997 a 2000, 2004, 2005, 2010, 2013 a 2017); São Paulo (1984, 1989, 1993, 1999, 2003, 2005, 2010, 2016); Curitiba, PR (1995); Belo Horizonte, MG (2010, 2013); Brasília, DF (2019). Também foram muitas as participações em mostras coletivas e oficiais, destacando-se: Bienal Internacional de Gravura, Cracóvia – Polônia (1970); Bienal Internacional de São Paulo (1981, 1987, 1989); Bienal de Veneza (1984); Bienal do Merco Sul (2005). ARTE NO BRASIL PÁG. 814; JULIO LOUZADA VOL. 2, PÁG. 975; www.sued.art.br; ITAU CULTURAL; ACERVO FIEO; www.artprice.com.


028 - INOS CORRADIN (1929)
Lance Livre

ENCERRADO

Vaso com flores - serigrafia - 58/100 - 50 x 26 cm - canto inferior direito -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo.

Pintor, desenhista, gravador, escultor e cenógrafo, nascido em Vogogna, Itália. Por volta de 1932 mudou-se com a família para Castelbaldo - Padova, onde, em 1945, estudou pintura com professor Tardivello. Em 1947 colaborou com o pintor Pendin na execução de um mural referente aos mártires da resistência italiana em Castelbaldo. Veio, em 1950, para Jundiaí e São Paulo onde fez parte do núcleo artístico Cooperativa em São Paulo, dirigido pelo pintor argentino Oswaldo Gil Navarro. Executou cenários para o Ballet do IV Centenário de São Paulo, em 1954. Em 1979 foi contratado para pintar um cenário para o Teatro de Rovigo, Itália. Realizou diversas exposições individuais, participou de muitas mostras coletivas e Salões oficiais pelo Brasil e pelo mundo. Foi premiado em Paris (1975) e em Ferrara, Itália (1976). JULIO LOUZADA, VOL. 11, PÁG. 152; PONTUAL, PÁG. 143; MEC, VOL. 1, PÁG. 448; WALMIR AYALA, VOL. 1, PÁG. 215; ITAÚ CULTURAL; ACERVO FIEO; inoscorradin.com.br.


029 - JORGE VICTTOR (1957 - 2014)
Lance Livre

ENCERRADO

A barreira - serigrafia - 57/100 - 40 x 56 cm - canto inferior direito -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo.

Pintor, desenhista, ilustrador e publicitário nascido em Belo Horizonte, MG. Era neto, filho, sobrinho e irmão de fotógrafos; viveu no Rio de Janeiro onde estudou pintura acadêmica no Liceu de Artes e Ofícios e música na Escola de Música Villa-Lobos. Realizou exposições individuais no Rio de Janeiro em 1998, 2005, 2008, 2009, 2011. Participou de mostras coletivas e Salões oficiais no Rio de Janeiro (1981, 1982 – Menção Honrosa, 1986 – Medalha de Prata, 1988, 2002, 2008, 2009); em Washington, EUA (2009); em Nova York, EUA (2012).


030 - ALDEMIR MARTINS (1922 - 2006)
Lance Livre

ENCERRADO

Cajus - serigrafia - 26 x 40 cm - canto inferior direito - 1978 -
No estado (pequenas manchas).

Desenhista, pintor, gravador e ilustrador - nasceu em Ingazeiras, CE e faleceu em São Paulo. Em 1941, participou da criação do Centro Cultural de Belas Artes, em Fortaleza, com Antonio Bandeira, Raimundo Cela, Inimá de Paula e Mário Baratta, um espaço para exposições permanentes e cursos de arte. Três anos depois, a instituição passou a chamar-se Sociedade Cearense de Artes Plásticas - SCAP. Viveu em São Paulo a partir de 1946, após rápida permanência no Rio de Janeiro (1945). Realizou muitas individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu o prêmio de melhor desenhista na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1955), na Bienal de Veneza (1956), prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna – RJ (1959), permanecendo por dois anos na Itália e em muitos outros certames. MEC, VOL. 3, PÁG. 78, PONTUAL, PÁGS. 342/343; ARTE NO BRASIL, VOL 2, PÁG. 1051; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 637; LEONOR AMARANTE, PÁG. 18; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 591; VOL. 4, PÁG. 693; ACERVO FIEO; artprice.com.


031 - JUAREZ MACHADO (1941)
Lance Livre

ENCERRADO

Dançarinos de tango - impressão digital - 56/100 - 79 x 53 cm - canto inferior direito -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo.

Pintor, desenhista, caricaturista, escultor, ilustrador, cartunista, jornalista, cenógrafo, escritor e ator nascido em Joinville, SC. Atualmente reside e trabalha em Paris, França, onde mantém ateliê. Estudou em Curitiba, na Escola de Música e Belas Artes do Paraná (entre 1961 e 1965). Ainda como estudante de artes, viajou para Salvador (1962) estagiando com Mário Cravo Júnior e para Porto Alegre (1963) com Francisco Stockinger. Mudou-se para o Rio de Janeiro (1965) e se iniciou no desenho de humor com Millôr Fernandes (1966). Trabalhou para a televisão e para diversas revistas. Dedicou-se também ao ensino de arte, coordenando grupos de criatividade com crianças e adolescentes. Realizou exposições individuais em: Curitiba; Rio de Janeiro, Paris, Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte, Nova York, Joinville, Estrasburgo – França, Recife, Vitória, Brasília, Londrina. Entre as exposições de que participou, destacam-se: Salão dos Novos, Curitiba – PR (1961 – 2º Prêmio, 1962 – 1º Prêmio); Salão Paranaense de Belas Artes, Curitiba – PR (1962 – Melhor Escultor, 1963 – Menção Honrosa, 1965 – Prêmio Aquisição); Salão da Cidade de Porto Alegre, RS (1963 – 1º Prêmio); Salão da Primavera, Curitiba – PR (1963 – Medalha de Prata, 1964 – Medalha de Ouro); Bienal Internacional de São Paulo (1967, 1969); Bienal de Desenho de Humor na Arte, Itália (1969 – Prêmio Internacional); Zona Gallery, Nova York, EUA (1981); Retrospectiva “Quatro Artistas da Geração 60”, MAC – Curitiba, PR (1987); “Châteaux Bordeaux”, Centro Georges Pompidou, Paris (1988); Retrospectiva no MAC - Joinville, SC (1990); “Arte na América Latina: 100 Anos de Produção”, Instituto Estadual de Artes Plásticas da UFRGS, Porto Alegre – RS (1996). TEIXEIRA LEITE PÁG. 298; PONTUAL PÁG.284; MEC, VOL. 3, PÁG. 15; JULIO LOUZADA VOL.1, PÁG. 563; VOL. 2, PÁG. 609; VOL. 3, PÁG. 651; ITAU CULTURAL; ACERVO FIEO.


032 - KASUO WAKABAYASHI (1931 - 2021)
Lance Livre

ENCERRADO

"Pássaros" - serigrafia - 56/120 - 60 x 60 cm - canto inferior direito - 2006 -

Pintor japonês, nasceu em Kobe e faleceu em São Paulo. Iniciou seus estudos na Escola Técnica de Hikone em Shiga, Japão (1944); frequentou a Escola de Belas Artes e a Academia Niki, em Tóquio, e as aulas de desenho e pintura de Kanosuke Tamura (entre 1947 e 1950). Tornou-se membro do Grupo Babel, composto por Rokuichi, Kaibara, Ko Nishimura e outros; do grupo Seiki; publicou álbum de pinturas e poesias (1953) e participou do Delta (1954), além de ilustrar os jornais "Shinko Shimbum" e "All Sports". Em 1952 montou seu atelier. Veio para o Brasil (1961), radicou-se em São Paulo onde se integrou ao Grupo Seibi. Realizou exposições individuais em: Tóquio, Japão (1957, 1976); Osaka, Japão (1959); Kobe, Japão (1960, 1976); Rio de Janeiro (1963, 1970, 1971, 1973, 1975, 1977, 1979 a 1981, 1983, 1984, 1987); São Paulo (1965, 1968, 1969, 1971, 1980, 1993, 2001, 2017 – SOCIARTE); Brasília, DF (1972, 1974, 1977, 1980); Washington, EUA (1969); Nova York, EUA (1983). Em 1968, naturalizou-se brasileiro. Participou de diversas mostras coletivas e oficiais, desde os Salões Japoneses (entre as décadas de 1940 e 1960) onde foi premiado em 1947, 1950, 1954 e 1959 e de outras, destacando-se: Salão do Grupo Seibi de Artistas Plásticos, SP - Grande Medalha de Ouro (1963); 12º Salão Paulista de Arte Moderna - Medalha de Ouro (1963); Bienal Internacional de São Paulo (entre 1963 e 1967) - Prêmio Aquisição do Itamarati na 9ª edição; exposição itinerante pela Europa e América – "Mestres do Abstracionismo Brasileiro" (1984); Salão de Abril do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – Primeiro Prêmio (1966). Foi publicado o livro "Wakabayashi" (1992) e uma retrospectiva de sua obra foi realizada no Paço das Artes, SP (1993). TEIXEIRA LEITE PÁG. 540; PONTUAL PÁG. 550; MEC VOL. 4, PÁG. 501; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 1064; VOL. 6, PÁG. 1181ITAU CULTURAL; ARTE NO BRASIL PÁG. 939, ACERVO FIEO; www.artprice.com.


033 - BACARO BORGES (2001)
Lance Livre

ENCERRADO

Flor de Caatinga - xilogravura - 57 x 37 cm - centro inferior - 2025 -

Xilogravurista nascido em Bezerros, PE. Tornou-se artista ainda criança e hoje já possui uma vasta coleção de obras, nas quais preza pela riqueza nos detalhes. Filho do grande mestre J. Borges, sua primeira xilogravura foi feita aos quatro anos, sob a influência e inspiração de seu pai. Mas apesar de terem em comum a qualidade nas produções, os estilos se diferenciam bastante, e sobre seu processo criativo, conta: “A minha inspiração vem do dia a dia, do que eu sinto, do que eu vejo. Procuro sempre mostrar os elementos do meu lugar, o povo, o que passam, trago também em minhas obras, manifestações em causas sociais”. bacaroborges.com.br; www.imaterial.art.br/artesaos-e-comunidades/bacaro-borges/?srsltid=AfmBOopl_dKB-UrtcmL_Ta8PYgsetnXP-EcSRVL0-lwV6WByCYkKpsiQ; www.pernambuco.com/noticia/divirtase/2024/08/o-legado-borges.html.


034 - RUBEM VALENTIM (1922 - 1991)
Lance Livre

ENCERRADO

Emblema - serigrafia - P.A. - 27 x 22 cm - canto inferior direito - 1980 -São Paulo -

Escultor, pintor, gravador, professor nascido em Salvador, BA e falecido em São Paulo. Iniciou-se nas artes visuais na década de 1940, como pintor autodidata. Entre 1946 e 1947 participou do movimento de renovação das artes plásticas na Bahia, com Mario Cravo Júnior, Carlos Bastos e outros artistas. Em 1953 formou-se em jornalismo pela Universidade da Bahia e publicou artigos sobre arte. Residiu no Rio de Janeiro entre 1957 e 1963, onde se tornou professor assistente de Carlos Cavalcanti no curso de história da arte do Instituto de Belas Artes. Residiu em Roma entre 1963 e 1966, com o prêmio viagem ao exterior, obtido no Salão Nacional de Arte Moderna. Em 1966 participou do Festival Mundial de Artes Negras em Dacar, Senegal. Ao retornar ao Brasil, residiu em Brasília e lecionou pintura no Ateliê Livre do Instituto de Artes da Universidade de Brasília - UnB. Em 1972, fez um mural de mármore para o edifício-sede da Novacap em Brasília, considerado sua primeira obra pública. Em 1979, Valentim realizou escultura de concreto aparente, instalada na Praça da Sé, em São Paulo, definindo-a como o Marco Sincrético da Cultura Afro-Brasileira e, no mesmo ano e foi designado, por uma comissão de críticos, para executar cinco medalhões de ouro, prata e bronze, para a Casa da Moeda do Brasil. Em 1998 o Museu de Arte Moderna da Bahia inaugurou a Sala Especial Rubem Valentim no Parque de Esculturas. Foi premiado nas Bienais Internacionais de São Paulo de 1967 e 1973, entre outros. PONTUAL, PÁG.532; WALMIR AYALA, VOL.2, PÁGS.395; TEIXEIRA LEITE, PÁG.517; MEC, VOL.4, PÁG.443; JULIO LOUZADA, VOL.11, PÁG.330; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 682; ARTE NO BRASIL, PÁG. 874; LEONOR AMARANTE, PÁG. 257, ACERVO FIEO; web.artprice.com.


035 - CLAUDIO TOZZI (1944)
Lance Livre

ENCERRADO

"O leão e a zebra" - serigrafia - P.A. - 63 x 93 cm - centro direito -

Pintor, arquiteto e gravador, Claudio José Tozzi nasceu em São Paulo. É mestre em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Realizou diversas exposições individuais. Participou, entre várias mostras e Salões oficiais, da Bienal Internacional de São Paulo em 1967, 1969, 1977, 1985, 1989, 1991; do Panorama da Arte Atual Brasileira em 1971, 1973, 1976, 1977, 1979, 1980, 1983; da Bienal de Veneza em 1976; da Bienal de Paris em 1980. Criou painéis para espaços públicos de São Paulo, como: ‘Zebra’, colocado na lateral de um prédio da Praça da República; na Estação Sé do Metrô, em 1979; na Estação Barra Funda do Metrô, em 1989; no edifício da Cultura Inglesa, em 1995 e, no Rio de Janeiro, na Estação Maracanã do Metrô Rio, em 1998. WALMIR AYALA VOL.2, PÁG.388; PONTUAL PÁG.525; TEIXEIRA LEITE PÁG. 512; ARTE NO BRASIL VOL.2, PÁG.1059; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI PÁG. 740; LEONOR AMARANTE PÁG. 170; ACERVO FIEO; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 992; www.eca.usp.br; www.pinacoteca.org.br.


036 - RUBENS GERCHMAN (1942 - 2008)
Lance Livre

ENCERRADO

O beijo - litografia - 41/100 - 54 x 37 cm - canto inferior direito -
Com relevo seco de Intarte Brasil.

Pintor, desenhista, gravador, escultor nascido no Rio de Janeiro e falecido em São Paulo. Em 1957, freqüenta o Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, onde estuda desenho. Faz curso de xilogravura com Adir Botelho e freqüenta a Escola Nacional de Belas Artes - Enba, entre 1960 e 1961. Em 1967, é contemplado com o prêmio de viagem ao exterior no 16º Salão Nacional de Arte Moderna e viaja para os Estados Unidos. Reside em Nova York entre 1968 e 1972. Retorna ao Brasil e faz o roteiro, a cenografia e a direção do filme 'Triunfo Hermético' e os curtas 'ValCarnal' e 'Behind the Broken Glass'. De 1975 a 1979, assume a direção da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, RJ. É co-fundador e diretor da revista 'Malasartes'. Em 1978, viaja para os Estados Unidos com bolsa da Fundação John Simon Guggenheim. Em 1982, permanece por um ano em Berlim como artista residente, a convite do Deutscher Akademischer Austauch Dienst - DAAD [Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico]. Realizou diversas exposições individuais e participou de muitas mostras oficiais no Brasil e pelo mundo recendo prêmios na Bienal de São Paulo (1965), Bienal de Salvador, BA (1966), Bienal de Cali, Colômbia (1967, 1970). JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 417; PONTUAL, PÁG. 235; TEIXEIRA LEITE, "in" A GRAVURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 734; ARTE NO BRASIL, PÁG. 974; LEONOR AMARANTE, PÁG. 143, MEC VOL. 2, PÁG. 246; Acervo FIEO.


037 - ROBERTO BURLE MARX (1909 - 1994)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - P.I. - 57 x 73 cm - não assinado -
Edição póstuma com relevo seco do Projeto Burle Marx.

Nasceu em São Paulo e faleceu no Rio de Janeiro. Pintor, paisagista, arquiteto, desenhista, gravador, litógrafo, escultor, tapeceiro, ceramista, designer de joias, decorador. Durante a infância viveu no Rio de Janeiro. Foi com a família para a Alemanha, em 1928. Em 1929, frequentou o ateliê de pintura de Degner Klemn. Nos jardins e museus botânicos de Dahlen, em Berlim, entusiasmou-se ao encontrar exemplares da flora brasileira. De volta ao Brasil, fez curso de pintura e arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes, RJ (1930 - 1934), onde foi aluno de Leo Putz , Augusto Bracet e Celso Antônio. Seu primeiro projeto paisagístico foi para a arquitetura de Lúcio Costa e Gregori Warchavchik, em 1932. Entre 1934 e 1937, ocupou o cargo de diretor de parques e jardins do Recife, PE, onde passou a residir. Nesse período, foi com frequência ao Rio de Janeiro e teve aulas com Candido Portinari e com o escritor Mário de Andrade. Em 1937, retornou ao Rio de Janeiro e trabalhou como assistente de Candido Portinari. Foi em 1949, conforme sua paixão por plantas e seu interesse por botânica e jardinagem, que Burle Marx adquiriu um sítio em Barra de Guaratiba, RJ. Com auxílio de botânicos, viajou, coletou, catalogou exemplares de plantas do Brasil e reproduziu em seu sítio a diversidade fitogeográfica brasileira. Em 1985 doou esse sítio, com todo o seu acervo, à extinta Fundação Nacional Pró Memória, atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN.Realizou muitas exposições individuais e projetos paisagísticos, participou de diversas mostras oficiais coletivas pelo Brasil e no exterior. PONTUAL, PÁG. 94; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 93; MEC. VOL.1, PÁG.303; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG.564; ARTE NO BRASIL, PÁG. 738; LEONOR AMARANTE, PÁG. 98; JULIO LOUZADA VOL.1, PÁG. 179; artnet.com. ACERVO FIEO.


038 - LOTHAR CHAROUX (1912 - 1987)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - P.A. - 32 x 33 cm - canto inferior direito - 1972 -

Pintor, desenhista e professor austríaco, natural de Viena. Assinava Charoux. Iniciou os estudos artísticos com seu tio, o escultor austríaco Siegfried Charoux. Transferiu-se para o Brasil em 1928, fixando residência em São Paulo. Estudou no Liceu de Artes e Ofícios da cidade onde conheceu Valdemar da Costa, com ele fazendo aprendizado de pintura a partir de 1940. Posteriormente passa a lecionar desenho no Liceu de Artes e Ofícios e no SENAI. Em 1947, realizou sua primeira exposição individual, na Galeria Itapetininga. Em 1952, participou da fundação do Grupo Ruptura, ao lado de Waldemar Cordeiro, Geraldo de Barros, Anatol Wladyslaw e outros. Com Hermelindo Fiaminghi e Luiz Sacilotto , cria a Associação de Artes Visuais NT - Novas Tendências, em 1963. Realizou muitas exposições individuais e participou de várias mostras oficiais nacionais como a Bienal Internacional de São Paulo (I a IX, XII, XIII), Panorama da Arte Atual Brasileira (1º ao 3º, 6º, 9º, 11º, 12º) e no exterior. É homenageado com retrospectiva no Museu de Arte Moderna de São Paulo e no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro em 1974. Em 2005, é publicado o livro ‘Lothar Charoux: A Poética da Linha’, pela historiadora de arte Maria Alice Milliet. PONTUAL, PÁG. 131; MEC VOL. 1, PÁG. 433; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 254; VOL. 9, PÁG.207; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI PÁG. 645; ARTE NO BRASIL, PÁG. 798; ACERVO FIEO.


039 - IVAN SERPA (1923 - 1973)
Lance Livre

ENCERRADO

Série Amazonas - serigrafia - 10/100 - 28 x 22 cm - canto inferior direito - 1969 -
Com carimbo em relevo seco de Ambar - Editora de Gravura.

Pintor, desenhista, gravador e professor, Ivan Ferreira Serpa nasceu e faleceu no Rio de Janeiro. Estudou gravura e desenho com Axel Leskoschek (entre 1946 e 1948) no Rio de Janeiro. Em 1949, ministrou suas primeiras aulas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, onde, a partir de 1952, exerceu sistemática atividade didática, em especial no ensino infantil. Foi um dos precursores do concretismo no Brasil, criando ao lado de Aluisio Carvão, Lígia Clark, Hélio Oiticica e outros o Grupo Frente, que se manteve ativo de 1954 a 1956, inclusive com exposições no Rio de Janeiro. Participou da Divisão Moderna do SNBA (1947-1951). Em 1957, recebeu o prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna, RJ. Participou da exposição ’Opinião 65’, evento que marca a difusão de uma nova arte de tendência figurativa, a neofiguração. Em 1970, fundou, com Bruno Tausz, o Centro de Pesquisa de Arte no Rio de Janeiro. Participou da Bienal Internacional de São Paulo (1951, 1955, 1957, 1961, 1963, 1965) e da Bienal de Veneza (1952, 1954, 1962, 1966). PONTUAL, PÁG 486; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 605; ARTE NO BRASIL, PÁG. 840; LEONOR AMARANTE, PÁG. 26; MEC VOL. 4, PÁG. 221; ACERVO FIEO; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 899.


040 - ALDEMIR MARTINS (1922 - 2006)
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Galo - serigrafia - P.A. - 23 x 42 cm - canto inferior direito - 1974 -

Desenhista, pintor, gravador e ilustrador - nasceu em Ingazeiras, CE e faleceu em São Paulo. Em 1941, participou da criação do Centro Cultural de Belas Artes, em Fortaleza, com Antonio Bandeira, Raimundo Cela, Inimá de Paula e Mário Baratta, um espaço para exposições permanentes e cursos de arte. Três anos depois, a instituição passou a chamar-se Sociedade Cearense de Artes Plásticas - SCAP. Viveu em São Paulo a partir de 1946, após rápida permanência no Rio de Janeiro (1945). Realizou muitas individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu o prêmio de melhor desenhista na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1955), na Bienal de Veneza (1956), prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna – RJ (1959), permanecendo por dois anos na Itália e em muitos outros certames. MEC, VOL. 3, PÁG. 78, PONTUAL, PÁGS. 342/343; ARTE NO BRASIL, VOL 2, PÁG. 1051; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 637; LEONOR AMARANTE, PÁG. 18; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 591; VOL. 4, PÁG. 693; ACERVO FIEO; artprice.com.


041 - EL CAMARGO (XX)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - técnica mista sobre placa - 29,5 x 19,5 cm - dorso - 2018 -

Artista plástico e restaurador, Edson Benedito Leite Camargo nasceu em Boituva, SP. É conhecido como El Camargo. Aprendeu técnicas de pintura através de uma bolsa de estudos que ganhou da artista plástica Iza Perez e de Jeff Koons, de 2000 a 2004, na Academia Real de Belas Artes F. Tegani, em Avaré – SP. Realizou exposição individual em São Paulo (2019) e tem participado de diversas mostras coletivas e oficiais. Recebeu vários prêmios. revistaregional.com.br/site/2015/06/30/el-camargo-expoe-obras-em-salto/; www2.tatui.sp.gov.br/2017/04/11/abertura-da-exposicao-de-el-camargo-tem-a-presenca-de-raul-forbes/.


042 - AUTOR DESCONHECIDO, SÉC. XX
Lance Livre

ENCERRADO

"Coração cósmico" - acrílica sobre placa - 40 x 55 cm - canto inferior direito ilegível - 1989 -
Moldura no estado.


043 - FERNANDO MOURA (1955)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - óleo sobre tela - 70 x 50 cm - canto inferior direito e dorso - 2023 -

Pintor, desenhista e professor, Fernando Alves Moura é autodidata. Assina Fernando Moura. Ministrou aulas de desenho no Senai, na Uniban, na Universidade Anhanguera e em cursos técnicos na FEI. Tem participado de diversas mostras coletivas.


044 - PAULA KADUNC (1954)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - acrílica sobre tela - 60 x 40 cm - dorso - 2025 -
Registrado sob o nº 1158 no catálogo da Autora.

Paula Kadunc, pseudônimo artístico de Maria Paula Kadunc, nasceu em São Paulo. Frequentou um curso clássico de arte e comunicação na época de colégio. Formou-se em historia (1975) e nos anos seguintes realizou viagens de estudo pela Europa, Japão, China e Filipinas. No inicio da década de 80 trabalhou no Museu de Arte de São Paulo como assessora de imprensa e relações publicas auxiliando ainda na curadoria de diversas exposições. Na década de 90 frequentou o ateliê do escultor Paulo Tadee onde trabalhou com desenhos e pinturas geométricas e passou a fundir esculturas em bronze. Estudou técnica de pintura com Marysia Portinari. Tem participado com suas obras de várias exposições coletivas e leilões de arte. Possui obras em diversas coleções particulares e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo. www.artemaisnet.com.br/artistas/paula-kadunc.html; www.catalogodasartes.com.br; www.al.sp.gov.br; www.artprice.com; www.askart.com.


045 - PEDRO BIRKENSTEIN (1924)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - óleo sobre tela - 45 x 45 cm - canto inferior direito - 1977 -

Pintor e desenhista nascido em São Paulo. Dedicou-se totalmente à arte a partir dos anos 50, sob a orientação de Edmundo Migliaccio, E. Federighi, Castellane e Zanotto (FAAP). Realizou diversas exposições individuais e participou de mostras coletivas e oficiais pelo Brasil e no exterior, recebendo diversos prêmios no Salão Paulista de Belas Artes, SP (1966, 1970, 1972, 1973, 1977, 1978); em Rio Claro, SP (1976, 1977, 1978); em Paris, França (1984); em Lisboa, Portugal (1985); em Tampa, EUA (1986); em Nice, França (1987); em Pequim, China (1988). JULIO LOUZADA, VOL 2 - PÁG 136; ITAU CULTURAL; www.birkenstein.art.br.


046 - MILAN HORVAT (1946)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - óleo sobre tela - 90 x 100 cm - canto inferior direito - 2007 -

Pintor iuguslavo, natural de Novi Sad, onde nasceu a 26 de maio de 1946. Residente e ativo em São Paulo, cuja obra foi assim apresentada por Pietro Maria Bardi: " ... sua arte pode ser inscrita na categoria que Ortega y Gasset reservava aos artífices que comunicam e são entendidos pelos apreciadores do figurativo. Pintura rica em percepções que transparecem num conceber geométrico, pacatas colorações justamente apropriadas às composições. As paisagens reconstroem idealmente as arquiteturas, harmonizando-as e as exaltando em sigulares sínteses formais." JULIO LOUZADA, vol. 12 pág. 275, Acervo FIEO.


047 - ALEX DOS SANTOS (1980)
Lance Livre

ENCERRADO

"Nossa Senhora Aparecida" - óleo sobre tela - 30 x 24 cm - canto inferior esquerdo e dorso - 2025 -

Pintor, Alex Benedito dos Santos nasceu em Jaboticabal, SP. Autodidata, fez cursos de escultura com o prof. Silvio Scarpa e xilogravura com o prof. Saulo. Participou de "workshops" com o pintor Sigbert Franklin (2001). Tem participado regularmente dos diversos Salões Oficiais nas cidades do interior do Estado, destacando-se: I e II Bienal de Artes e Cultura de Jaboticabal (1999, 2001); Salão de Artes Plásticas de Brodósqui (2003), quando foi selecionado para o Mapa Cultural Paulista; Salão de Artes Plásticas de Araraquara (2003, 2004 – 1º Prêmio); Salão de Artes Plásticas de Guarulhos (2004 - Menção Honrosa), Salão de Artes Plásticas de Santos (2004); Salão de Artes de Piracicaba, (2005, 2006 – 1º Prêmio), Salão de Artes Plásticas de Sales de Oliveira (2003 – 1º Prêmio, 2005 - Menção Honrosa), Salão de Artes Plásticas de Catanduva (2006 - Menção Honrosa); Salão de Artes de Mococa (2003 – 1º Prêmio); Galeria do SESC Ribeirão Preto (2008), Salão de Santo André, Programa de Exposições do CCSP, MARP de Ribeirão Preto (2010, 2013); Temporada de Projetos, Paço das Artes, SP (2018); entre outros. Expõe individualmente desde 2004. ITAU CULTURAL; mapa.pacodasartes.org.br; www.artprice.com; ACERVO FIEO.


048 - EDILSON ARAUJO (1950)
Lance Livre

ENCERRADO

Trabalhadores - óleo sobre tela - 30 x 40 cm - canto inferior direito - 1991 -

Nasceu em Ouro Branco, RN, no dia 23/2/1950. Autodidata, desenha desde a infância. Artista sensível, imprime em sua obra característicos traços nordestinos, conforme observou a crítica de arte Ernestina Karmann: "Essas criaturas superdotadas nascem com o dom de ver o mundo com olhos encantados e, o que é mais admirável, o de representá-lo de tal modo embelezado por cores brilhantes que o espectador sensível não pode fugir ao encantamento que emana de seus quadros. " JULIO LOUZADA, vol. 2, pág. 82. Acervo Fieo.


049 - ELZA O.S. (1928 - 2006)
Base: R$ 2.800,00

Aguardando oferta

Repousando - óleo sobre tela colada em placa - 19 x 24 cm - canto inferior esquerdo -

Pintora nascida em Recife, PE. Elza de Oliveira Souza é casada com o pintor Gerson de Souza, frequentou o curso de pintura de Ivan Serpa no MAM – RJ a partir de 1962. Realizou exposição individual em: São Paulo (1966, 1970, 1971, 1975); Recife, PE (1969); Rio de Janeiro (1967, 1968, 1987); Salvador, BA (1979). Participou de muitas mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu a Medalha de Bronze (1968) no Salão Nacional de Arte Moderna, RJ. Também obteve isenção de júri no Salão Nacional de Arte Moderna, RJ (1964) e na IV de Artes Brasil-Japão (1979) no Rio de Janeiro e em São Paulo. Foi convidada especial (1994) na Bienal Brasileira de Arte Naïf no SESC de Piracicaba, SP. PONTUAL PÁG. 193; MEC VOL.2, PÁG. 111; JULIO LOUZADA VOL. 2, PÁG. 372, ACERVO FIEO.


050 - FRANCISCO DA SILVA (1910 - 1985)
Lance Livre

ENCERRADO

Galo - têmpera sobre tela - 22 x 16 cm - canto inferior esquerdo - 1974 -

Pintor e desenhista, Francisco Domingos da Silva nasceu em Alto Tejo, AC e faleceu em Fortaleza, CE. Filho de índio peruano com brasileira, ainda criança se fixou em Fortaleza, por volta de 1937, onde começou a desenhar a carvão e giz sobre muros e paredes de casebres de pescadores. Na década de 40, sob o incentivo do crítico e pintor suíço Jean Pierre Chabloz, iniciou-se na pintura a guache juntamente com Chabloz, Antônio Bandeira e Inimá de Paula. O mesmo Jean Pierre lança-o em Paris. Entre 1961 e 1963, trabalhou no recém-criado Museu de Arte da UFCE. Expôs individualmente no Brasil a partir de 1943 e em diversas mostras coletivas no Brasil e exterior, com premiações, destacando-se a recebida na XXXIII Bienal de Veneza (1966). JULIO LOUZADA, VOL. 1 PÁG. 909; ITAU CULTURAL; LEONOR AMARANTE; ARTE NO BRASIL, ACERVO FIEO; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 478.


051 - GRACIETE BORGES (1953)
Lance Livre

ENCERRADO

"Passeio de carroça" - óleo sobre placa - 30 x 40 cm - canto inferior direito e dorso - 2025 -

"Nascida em América Dourada, BA, em 25 de outubro de 1953, Graciete Ferreira Borges se envolveu com o mundo da arte pela convivência com o companheiro José Antônio da Silva, um dos maiores pintores primitivistas do país. Esse relacionamento, que foi de 1981 até o falecimento do artista, em 1996, deixou, claro marcas em sua vida, mas, em termos de pintura, ela está pronta a seguir percurso próprio." Oscar D’Ambrosio, jornalista, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA-Seção Brasil), in: http://www.artcanal.com.br/oscardambrosio/graciete.htm


052 - HENRY VITOR (1939)
Lance Livre

ENCERRADO

Figuras - óleo sobre cartão telado - 18 x 12 cm - canto inferior direito - 1974 -

Pintor e gravador mineiro de Guaxupé, onde nasceu a 2 de abril de 1939. Reside e é ativo na cidade de São Paulo SP. Autodidata, fez cursos de Jornalismo, Propaganda e Comunicações. Expôs individualmente nos anos de 1972, 1973, 1984 e 1991 em São Paulo SP. Coletivas a partir de 1971, inclusive no exterior. "Há elementos que revelam o ingênuo mas nem sempre permitem ajuizar se a obra é crítica ou artesanal. O autodidatismo, como o de Vitor, é uma constante. Expressa uma visão pessoal da realidade ou configurações de sonho. Retrata a vida filtrada, livremente, pelos olhos de cada um e interpretada por um sentimento intrínseco. " Jorge Anthonio, in HENRY Vitor: pinturas. Apresentação de Jorge Anthonio. São Paulo: Galeria Jacques Ardies, 1991. HENRY Vitor: pinturas. Apresentação de Jorge Anthonio. São Paulo: Galeria Jacques Ardies, 1991. JULIO LOUZADA, vol.11, pág.145, MEC,vol.4, pág.49; ITAÚ CULTURAL.


053 - JESUALDO (1940)
Lance Livre

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"Mulata carnavalesca" - acrílica sobre tela - 40 x 40 cm - canto inferior direito e dorso - 2025 -

Pintor, desenhista, ilustrador, cenógrafo, professor de artes e escritor, Jesualdo Antonio Gelain nasceu em Três de Maio, RS. Assina Jesualdo. Teve aulas com Colete Pujol; foi monitor na 9º Bienal de Arte de São Paulo (1967, 1968); executou vários cenários para teatro, inclusive, 3 cenários para o Colégio Clareteano de Esteio, RS; trabalhou como cenógrafo de televisão na Abril-Vídeo e na confecção de abertura de programas como a do “BAR AVENIDA” com um painel de 7 metros. É autor de 7 livros infantis e dois atlas - Atlas Escolar Geográfico e Atlas do Corpo Humano, todos já publicados. Também é autor da peça de teatro “A Ponte dos Mendigos”. Foi ilustrador por mais de 20 anos na Editora Abril onde ilustrou para quase todas as revistas como Quatro-Rodas, Veja, Cláudia. Realizou exposição individual na ACM, SP (1980 e 1982). Participou de diversas exposições coletivas em: Canoas, RS (1969); Aparecida do Norte, SP (1962 - Menção Honrosa); São Carlos, SP (1964); 1º Salão de Arte Universitária na PUC, SP; exposição no SESC da Consolação, SP (1975) onde foi filmado pelo Canal 100 e exibido em todos os cinemas brasileiros antes dos filmes. Foi premiado em 1º lugar na exposição da Faculdade de Belas Artes em São Paulo (1966).


054 - IWAO NAKAJIMA (1934 - 2011)
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"Vendedores" - acrílica sobre tela - 22 x 27 cm - canto inferior esquerdo e dorso - Paraty - RJ -

Pintor nascido em Gumma, Japão e falecido em Embu das Artes, SP. Estudou pintura e desenho na Escola de Artes de Cerâmica de Nagoya, Japão. Chegou ao Brasil em 1955 como técnico de pintura e esmalte. Naturalizou-se brasileiro em 1977. Foi membro da Associação Paulista de Belas Artes. Realizou exposições individuais em: Embu, SP (1982); Handa, Japão (1985); Kobe, Japão (1985); São Paulo (1985, 1986). Participou de muitas mostras coletivas e Salões oficiais no Brasil e exterior. Foi premiado em: São Paulo (1965, 1966, 1974 a 1978, 1980 – Prêmio Governador do Estado no Salão Paulista de Belas Artes, 1981, 1984 – Prêmio Aquisição no Salão Paulista de Belas Artes); Atibaia, SP (1976); São Bernardo do Campo, SP (1976); Jundiaí, SP (1976); Embu, SP (1979, 1981, 1982, 1985); Nova York, EUA (1987). JULIO LOUZADA VOL. 3, PÁG. 785; VOL. 4, PÁG. 7811; VOL. 6 PÁG. 767; ITAU CULTURAL; www.al.sp.gov.br/noticia/?id=330885; www.artistasdeembu.com.br/artistas/Iwao/Iwao.html.


055 - NERÃO - (ANTONIO JOAQUIM NERY) (1903 - 1997)
Lance Livre

ENCERRADO

"Ilha de pescadores" - óleo sobre tela - 32 x 37 cm - canto inferior direito - 1983 -

Pintor primitivo, Antonio Joaquim Nery nasceu em Machado – MG. Assinava Nerão. Integrou-se à pintura a partir de 1980. Expôs individualmente no MASP, tendo sido apresentado em catálogo por P. M. Bardi que o considerava, depois de José Antonio da Silva, o melhor pintor primitivo brasileiro e na Galeria Jacques Ardies, SP (1988). JULIO LOUZADA VOL. 4, PÁG. 793, ACERVO FIEO; www.artprice.com.


056 - NUNCIATA STEFANO (1926)
Lance Livre

ENCERRADO

Paisagem - óleo sobre placa - 12 x 16 cm - canto inferior direito -
Moldura no estado.

Pintora nascida em São Paulo, SP. Assina Nunciata. Autodidata, começou a pintar em 1971 e, desde 1975, vem expondo seus trabalhos. Exposições individuais: Porto Alegre, RS (1976); Caxias do Sul, RS (1977); São Paulo, SP (1977, 1979, 1981, 1983, 1988). Coletivas: Limeira, SP (1975); Rio Claro, SP (1976); São Paulo, SP (1976 a 1983, 1985, 1986, 1987, 1992); Presidente Prudente, SP (1977, 1982); Curitiba, PR (1977); Porto Alegre, RS (1977); São José do Rio Preto, SP (1977); Bauru, SP (1978); Inglaterra (1980, 1981, 1982); Rio de Janeiro (1981, 1982, 1985); Dinamarca (1986); Brasília, DF (1986); França (1986, 1987); Holanda (1987); Piracicaba, SP (1994). Prêmios: Suíça (1984). JULIO LOUZADA, VOL.2, PÁG. 730; VOL.3, PÁG. 813; VOL.4, PÁG.813; VOL.6, PÁG. 800; VOL.8, PÁG. 615; ginagallery.com; fidan-naif.it.


057 - SANDRO JOSÉ DA SILVA (1965)
Lance Livre

ENCERRADO

"Trigal" - óleo sobre tela - 40 x 50 cm - canto inferior direito e dorso - 2012 -

Pintor autodidata natural de Pernambuco. Cresceu no Rio de Janeiro. Passou a se dedicar profissionalmente à arte a partir dos dezoito anos. Em 1998 mudou-se para Iguaba Grande, Região dos Lagos. Tem participado de várias mostras e Salões oficiais como: ‘Medial 1ª Art Biennial’, Londres (2005 – Prêmio); UNAP, SP (Prêmio); ‘XIII Circuito Internacional de Arte Brasileira’, Polônia – Alemanha - Áustria (2008); ‘International Contemporary Art IV’ (2011), no Museu das Américas – Flórida, EUA e em Santa Fé, Argentina; ‘International Art Fair’ (2012) em Buenos Aires, Argentina.


058 - JOSÉ SABÓIA (1949)
Lance Livre

ENCERRADO

Trabalhadores - óleo sobre tela - 40 x 40 cm - canto inferior direito -

Pintor, José Sabóia do Nascimento nasceu em Almadina-BA. Artista autodidata foi para o Rio de Janeiro em 1967 e começou a pintar no ano seguinte, passando a expor seus trabalhos na feira hippie de Ipanema. Fez sua primeira exposição individual em Fortaleza, CE (1970). Entre as exposições de que participou, destacam-se: I e III Salão Nacional de Artes Plásticas do Ceará, Fortaleza, (1969, 1971 - Prêmio Aquisição); Dez Pintores no Rio de Janeiro, no MNBA, RJ (1983); ‘Brésil Naifs’, Paris (1986); ‘Salon d'Art Naif’- Marseilha, França (1987); ‘Pintura, Presença e Povo na Arte Brasileira’ no Museu da Casa Brasileira - São Paulo (1990); ‘Visões do Rio’ no MAM, RJ (1996). No exterior expôs individualmente em São Francisco, EUA e Munique, Alemanha, além de participar de coletivas em vários países e, principalmente na França, com exposições organizadas pela Galeria Jacqueline Bricard e uma presença cativa na ‘Galerie Naïfs du Monde Entier’ em Paris. José Sabóia participou do Concurso Internacional de Morges, quando seu quadro foi eleito pelo público, a melhor obra de 60 participantes de 22 países, premiação que originou o convite da Galeria Kasper para realizar uma exposição individual em 1997. JULIO LOUZADA vol. 11, pág. 278; ARTE NAIF NO BRASIL, pág. 228; ITAÚ CULTURAL, Acervo FIEO; www.artprice.com; www.nautilus.com.br; www.ardies.com.


059 - JESUALDO (1940)
Lance Livre

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"O ovo de Colombo" - acrílica sobre placa - 40 x 30 cm - canto inferior esquerdo e dorso - 2020 -

Pintor, desenhista, ilustrador, cenógrafo, professor de artes e escritor, Jesualdo Antonio Gelain nasceu em Três de Maio, RS. Assina Jesualdo. Teve aulas com Colete Pujol; foi monitor na 9º Bienal de Arte de São Paulo (1967, 1968); executou vários cenários para teatro, inclusive, 3 cenários para o Colégio Clareteano de Esteio, RS; trabalhou como cenógrafo de televisão na Abril-Vídeo e na confecção de abertura de programas como a do “BAR AVENIDA” com um painel de 7 metros. É autor de 7 livros infantis e dois atlas - Atlas Escolar Geográfico e Atlas do Corpo Humano, todos já publicados. Também é autor da peça de teatro “A Ponte dos Mendigos”. Foi ilustrador por mais de 20 anos na Editora Abril onde ilustrou para quase todas as revistas como Quatro-Rodas, Veja, Cláudia. Realizou exposição individual na ACM, SP (1980 e 1982). Participou de diversas exposições coletivas em: Canoas, RS (1969); Aparecida do Norte, SP (1962 - Menção Honrosa); São Carlos, SP (1964); 1º Salão de Arte Universitária na PUC, SP; exposição no SESC da Consolação, SP (1975) onde foi filmado pelo Canal 100 e exibido em todos os cinemas brasileiros antes dos filmes. Foi premiado em 1º lugar na exposição da Faculdade de Belas Artes em São Paulo (1966).


060 - ALFREDO EUGUL SAMAD (XX)
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Nu - óleo sobre tela - 70 x 50 cm - canto inferior direito e dorso - 15/11/1982 -

Pintor argentino natural de Navarro, Provincia de Buenos Aires. Fixou residência no Brasil a partir de 1954. Expôs individualmente em Buenos Aires em 1951, participando de coletivas a partir de 1953, destacando-se: III Salão Nacional de Artes Plásticas do Rio de Janeiro (Gravura), Salão Museu de Arte Moderna -MAM-SP (Desenho) e III Salão Brasileiro de Arte (Fundação Mokiti Okada) São Paulo (pintura). Recebeu o Prêmio Aquisição no III Salão de Arte Contemporânea de Americana-SP.


061 - ANA CAMELO (1951)
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O fumante - óleo sobre tela - 40 x 30 cm - canto inferior direito - 2008 -

Pintora autodidata nascida no Rio de Janeiro. É licenciada em Matemática e, depois de ser professora particular, assumiu a gestão financeira da empresa familiar. Só depois dos 50 anos, decidiu dar um novo rumo à sua vida e retomou uma antiga paixão de adolescência: a pintura. Vive em Portugal. Realizou exposições individuais no: Rio de Janeiro (2002 – Museu Nacional de Belas Artes, 2003, 2004,2006 – Museu Internacional Naïf); São Paulo (2009). Participou de mostras coletivas e Salões oficiais como a Bienal Naïf 2004, SESC de Piracicaba onde recebeu o Prêmio Aquisição, entre outros. artenaifrio.blogspot.com/2012/06/ana-camelo.html.


062 - ANASOR ED SEAROM (1976)
Lance Livre

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"Nidificação" - óleo sobre tela - 15 x 10 cm - dorso -
Série passa - louca.

Anasor Ed Searom é o pseudônimo artístico escolhido por Rosana de Morais, artista plástica e ilustradora que nasceu em São Paulo onde vive e trabalha. É doutoranda em Artes Visuais pela UNESP. Realizou exposições individuais em: São Paulo (2008, 2009, 2010); Santiago de Compostela, Espanha (2009, 2010). Tem participado de diversas exposições nacionais e internacionais desde 2004. Ilustrou mais de 15 livros, sendo alguns deles premiados pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) e adotados em território nacional. www.artmajeur.com/pt/anasor/presentation; www.jornalopcao.com.br/opcao-cultural/governo-de-goias-apresenta-exposicao-da-artista-paulista-anasor-ed-searom-301493/.


063 - AUTOR DESCONHECIDO, SÉC. XX
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Jovem senhora - óleo sobre tela colada em cartão - 27 x 20 cm - canto inferior esquerdo não identificado -
M. Bernardes. No estado (limpeza necessária).


064 - BENE OLIVIER (1932)
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Viajante - técnica mista sobre tela - 31 x 32 cm - canto inferior esquerdo - 1998 -
Moldura no estado.

Formado em Belas Artes, ex-professor da USP, ex-cenógrafo de programas de televisão. Mora em Porto Seguro. JULIO LOUZADA, vol.2, pág.745.


065 - CHICO ANYSIO (1931 - 2012)
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"Praia" - óleo sobre tela - 40 x 60 cm - canto inferior esquerdo e dorso - 2003 -
Com etiqueta de "A Galeria" Rua Haddock Lobo, 1111 São Paulo - SP, no dorso. No estado (arranhado).

Natural de Maranguape, Ceará, este famoso artista e humorista, conhecido pela suas múltiplas facetas, também nos surpreende com suas marinhas, de cores suaves de composição harmoniosa. Foi aluno de Roberto de Souza. JULIO LOUZADA, vol.3 pág. 58


066 - CLAUDIO GONÇALVES (1958)
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Trabalhadores - óleo sobre placa - 40 x 55 cm - canto inferior direito - 1998 -

Desenhista, pintor e professor nascido em Ourinhos, SP. Teve aulas de desenho no Ateliê Leandro Frediani em Amparo, SP (1966). Em 1968 mudou-se para São Paulo. Frequentou a Escola Panamericana de Artes (1978) onde teve aulas com Paulo Nesadal (1980) e aulas de gravura com Romildo Paiva (1987) no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Estudou também no ateliê de Manoel M. Menacho (1989 a 1999). Realizou exposições individuais em São Paulo (1997, 2001, 2004, 2007, 2008, 2010) e participou de mostras e Salões oficiais em: Marília, SP (1983); Santo André, SP (1985); Presidente Prudente, SP (1988); São João da Boa Vista, SP (1998); São Paulo (2001, 2003, 2012); Santa Bárbara D’Oeste, SP (2008); Guarulhos, SP (2013); Atibaia, SP (2014). Foi premiado em: Marília, SP (1983); Santo André, SP (1985); Prêmio Paleta Internacional Brasil/Extremo Oriente (1986); Arceburgo, MG (2012, 2013). ITAU CULTURAL; www.claudiogoncalves.com.


067 - DARO (1946)
Lance Livre

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Menina - óleo sobre tela - 15 x 10 cm - canto inferior direito e dorso - 2015 -

Pintor, desenhista, gravador e ilustrador, Leodário Bernardes dos Santos nasceu em Mirassol, SP. Assina Daro. Realizou exposições individuais no: Rio de Janeiro (1973); São Paulo (1974, 1976, 1978, 1983, 1985, 1987, 1993); São José do Rio Preto, SP (1974, 1976); Ribeirão Preto, SP (1975); Santos, SP (1982); Porto Alegre, RS (1982); Penápolis, SP (1981 - Museu do Sol). Participou de várias mostras coletivas e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. JULIO LOUZADA, VOL. 2, PÁG. 330; VOL. 6, PÁG. 304; ITAU CULTURAL; Acervo FIEO; www.artprice.com.


068 - FRANCISCO CUOCO (1928)
Lance Livre

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Dançarinos - técnica mista sobre placa - 60 x 45 cm - canto inferior direito - 1961 -
Moldura no estado e limpeza necessária.

Pintor e professor, participou do Salão Paulista de Belas Artes onde obteve medalha de bronze e o 2º prêmio Governo do Estado-1956-1970; participou, também, do 1º Salão Panamericano de Arte-RGS-1958; 3º Salão de Arte de São Bernardo do Campo-1970 e do Salão Oficial de Belas Artes de Santos-1970/71. MEC, vol. 1, pág. 502; Acervo FIEO.


069 - JAVIER ALVARO ASFADUROFF NIBBES (1954)
Lance Livre

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"Personagens" - óleo sobre tela - 50 x 70 cm - centro superior e dorso - 2024 -

Pintor e desenhista uruguaio nascido em Montevidéu. Frequentou o Liceu Onze de Cerro Montevidéu (entre 1965 e 1967) onde foi aluno de Luiz Azevedo, discípulo de Torres Garcia. A partir de 1994 passou a figurar em bienais e várias exposições coletivas. JULIO LOUZADA VOL. 10,PÁG. 637; asfaduroffnibbes.com; www.artprice.com.


070 - INOS CORRADIN (1929)
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"Luar Mediterrâneo" - óleo sobre tela - 50 x 40 cm - canto inferior esquerdo e dorso - 2018 -
Com Certificado de Autenticidade firmado pelo Artista.

Pintor, desenhista, gravador, escultor e cenógrafo, nascido em Vogogna, Itália. Por volta de 1932 mudou-se com a família para Castelbaldo - Padova, onde, em 1945, estudou pintura com professor Tardivello. Em 1947 colaborou com o pintor Pendin na execução de um mural referente aos mártires da resistência italiana em Castelbaldo. Veio, em 1950, para Jundiaí e São Paulo onde fez parte do núcleo artístico Cooperativa em São Paulo, dirigido pelo pintor argentino Oswaldo Gil Navarro. Executou cenários para o Ballet do IV Centenário de São Paulo, em 1954. Em 1979 foi contratado para pintar um cenário para o Teatro de Rovigo, Itália. Realizou diversas exposições individuais, participou de muitas mostras coletivas e Salões oficiais pelo Brasil e pelo mundo. Foi premiado em Paris (1975) e em Ferrara, Itália (1976). JULIO LOUZADA, VOL. 11, PÁG. 152; PONTUAL, PÁG. 143; MEC, VOL. 1, PÁG. 448; WALMIR AYALA, VOL. 1, PÁG. 215; ITAÚ CULTURAL; ACERVO FIEO; inoscorradin.com.br.


071 - HENRI CARRIERES (1947)
Lance Livre

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Rostos - óleo sobre tela - 50 x 40 cm - canto inferior esquerdo e dorso - 2011 -

Pintor, desenhista e escultor, Henri Laurent Yves nasceu em Valence, França. Autodidata, veio para o Brasil, fixou-se no Rio de Janeiro e se iniciou no campo da arte em 1966. Participou do Salão Nacional de Belas Artes - RJ (1968, 1971), do Salão Nacional de Arte Moderna - RJ, do I Salão de Belas Artes de Petrópolis (Medalha) e da exposição da Real Galeria de Arte - RJ (1971). JULIO LOUSADA VOL. 1, PÁG. 219; MEC VOL. 1, PÁG. 361; PONTUAL PÁG. 112.


072 - ALBERTO SIMÃO (1915)
Lance Livre

ENCERRADO

Paisagem - óleo sobre tela - 34 x 42 cm - canto inferior esquerdo -

Ativo em São Paulo, participou do Salão Paulista de Belas Artes-SP em 1967, 1968 e 1970, obtendo menção honrosa no primeiro e medalha de bronze no segundo. JULIO LOUZADA, vol. 2, pág. 954; MEC, vol. 4, pág. 285;


073 - EVILASIO LOPES (1917 - 2014)
Lance Livre

ENCERRADO

Janela - óleo sobre tela - 33 x 22 cm - canto inferior esquerdo e dorso - 1977 -

Natural do Rio de Janeiro, RJ. Estudou com Ivan Serpa e Edson Mota, no Rio de Janeiro. Participou de vários Salões oficiais e exposições coletivas: Rio de Janeiro, RJ (1959 a 1964); itinerante pelos Estados Unidos (1967). Prêmio: Rio de Janeiro, RJ (1964). JULIO LOUZADA, vol. 4, pág. 626; vol. 6, pág.. 610; vol.7, pág. 406; vol. 8, pág.483; vol. 9, pág. 490; vol. 11, pág. 179; vol. 12, pág. 237.


074 - PERCY LAU (1903 - 1972)
Lance Livre

ENCERRADO

Nus - desenho a lápis e aquarela - 25 x 17 cm - canto inferior direito -
Com etiqueta nº 166 da Bolsa de Arte do Rio de Janeiro, Rua Teixeira de Melo, 53 - loja 06, no dorso.

Desenhista, ilustrador, gravador e pintor, nascido em Arequipa, Peru e falecido no Rio de Janeiro. Em 1921, transferiu-se para Olinda, PE. Foi um dos fundadores do Movimento de Arte Moderna do Recife e lá compartilhou o ateliê com Augusto Rodrigues. Em 1938, estudou no Liceu de Artes e Ofícios com Carlos Oswald, no Rio de Janeiro. Durante 30 anos, foi ilustrador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que reeditou ‘Tipos e Aspectos do Brasil ‘(1960), baseando-se em textos da Revista Brasileira de Geografia, com desenhos do artista. Criou ilustrações para muitos livros e, em 1963, foi premiado como o melhor ilustrador do ano, conferido pela Câmara Brasileira do Livro, referente ao livro ‘Santa Maria do Belém do Grão-Pará’, de Leandro Tocantins. Em 2000, o Museu Nacional de Belas Artes, RJ promoveu a exposição ‘Percy Lau: um Desenhista e seu Traço'. Realizou exposição individual no Peru (1964) e em Recife, PE (1972). Participou de muitos Salões oficiais, inclusive em Paris (1946) e em Londres (1949). Foi premiado no Rio de Janeiro em 1938, 1953 e 1970. BENEZIT VOL.6, PÁG.472; TEODORO BRAGA PÁG. 192; PONTUAL PÁG. 300; MEC VOL. 2, PÁG. 443; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI PÁG. 602; ARTE NO BRASIL PÁG. 879; ACERVO FIEO; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 523; www.desenhandoobrasil.com.br; www.opapeldaarte.com.br; www.artprice.com.


075 - MILAN HORVAT (1946)
Lance Livre

ENCERRADO

Paisagem - óleo sobre tela - 80 x 100 cm - canto inferior esquerdo - 1999 -

Pintor iuguslavo, natural de Novi Sad, onde nasceu a 26 de maio de 1946. Residente e ativo em São Paulo, cuja obra foi assim apresentada por Pietro Maria Bardi: " ... sua arte pode ser inscrita na categoria que Ortega y Gasset reservava aos artífices que comunicam e são entendidos pelos apreciadores do figurativo. Pintura rica em percepções que transparecem num conceber geométrico, pacatas colorações justamente apropriadas às composições. As paisagens reconstroem idealmente as arquiteturas, harmonizando-as e as exaltando em sigulares sínteses formais." JULIO LOUZADA, vol. 12 pág. 275, Acervo FIEO.


076 - TSUGUMASA NOJIRI (1948)
Lance Livre

ENCERRADO

Vaso com flores - óleo sobre tela - 40 x 30 cm - centro inferior - 1984 -

Natural de Fukushima, Japão. Procura transportar para as telas toda a beleza das cores do clima tropical brasileiro, terra que adotou para exprimir a sua bela arte. Participou de diversas mostras coletivas, inclusive oficiais, recebendo premiações e excelente crítica. JULIO LOUZADA vol. 3 pág. 810


077 - YASUICHI KOJIMA (1934)
Lance Livre

ENCERRADO

"Igreja São Francisco de Assis" - óleo sobre tela colada em placa - 37 x 30 cm - canto inferior direito e dorso - 2025 -
Moldura no estado.

Pintor e ceramista nascido em Tajimi, Japão - cuja população vive de cerâmica e porcelana. Seu pseudônimo artístico é Kojima. Recebeu influência de seu pai, Shigueo Kojima - tradicional artista e ceramista japonês conhecido pelo nome artístico Juho Kojima. Formou-se na Escola de Cerâmica Industrial de Tajimi - Gifu, Japão. Veio para o Brasil em 1953, trabalhou por cinco anos em São Caetano e transferiu-se para Mauá onde, como seu pai, montou sua própria fábrica de cerâmicas e porcelanas que está em atividade até hoje. Naturalizou-se brasileiro e estudou pintura com Manabu Mabe, Takaoka e Nakajima. Realizou exposição individual em Poá, SP (2009) e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo (2013). Participou de diversas mostras e Salões Oficiais em: São Bernardo do Campo, SP (1967); São Paulo (1968, 1969, 2001 a 2010); Poá, SP (2009-como convidado); Embu, SP (2012 - Prêmio Prata). www.mauamemoria.com.br; www.radaroficial.com.br/d/31498914; issuu.com/shinzenbi/docs/makoto_5/27.


078 - TSUGUMASA NOJIRI (1948)
Lance Livre

ENCERRADO

Flores - óleo sobre tela - 41 x 32 cm - canto inferior direito - 1985 -

Natural de Fukushima, Japão. Procura transportar para as telas toda a beleza das cores do clima tropical brasileiro, terra que adotou para exprimir a sua bela arte. Participou de diversas mostras coletivas, inclusive oficiais, recebendo premiações e excelente crítica. JULIO LOUZADA vol. 3 pág. 810


079 - SÉRGIO BERTONI (1926 - 2019)
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Girassóis - óleo sobre tela - 100 x 100 cm - canto inferior direito - 1998 -

Pintor, desenhista, escultor e publicitário nascido em Niterói, RJ. Mudou-se para São Paulo aos dois anos de idade. Formou-se na Faculdade de Belas Artes de São Paulo (1950). Dedicou-se principalmente à pintura e paralelamente à publicidade e direção de arte (estas até 1980). Criou o “Monumento ao Motorista” (1966) no km 0 da Via Dutra e o painel do prédio da Bolsa de Valores de São Paulo (1989). Realizou exposições individuais em: São Paulo (1982 – MASP, 1983, 1984, 1986 – MASP, 1987, 1993, 1994); Campinas, SP (1985); Rio de Janeiro (1987). Participou de diversas mostras coletivas e Salões oficiais como: Salão Paulista de Belas Artes, SP (1948, 1949 – Menção Honrosa, 1951 – Menção Honrosa, 1952, 1953, 1954, 1980); Salão Nacional de Artes Plásticas, RJ (1982); entre outros. Recebeu o Troféu Loba Romana(1993) da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. MEC VOL. 1, PÁG. 223; JULIO LOUZADA VOL. 2, PÁG. 126; VOL. 10, PÁG. 112; ITAU CULTURAL; www.artprice.com.


080 - HÉRCULES BARSOTTI (1914 - 2010)
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Composição - tinta acrílica sobre tela montada em duratex - diagonal 50 x 50 cm - dorso - 1991 -
Reproduzido no Convite deste Leilão. Com Certificado de Autenticidade firmado pelo Senhor Rolando Humberto Barsotti, irmão do autor, datado de 05 de maio de 2009.

Pintor, desenhista, programador visual, gravador, nascido e falecido em São Paulo, SP. Iniciou-se nas artes em 1926, estudando desenho e composição com o pintor Enrico Vio. Começou a pintar em 1940 e, na década seguinte, realizou as primeiras pinturas concretas, além de trabalhar como desenhista têxtil e projetar figurino para o teatro. Em 1954, com Willys de Castro, fundou o Estúdio de Projetos Gráficos, elaborou ilustrações para várias revistas e desenvolveu estampas de tecidos produzidos em sua tecelagem. Foi para a Europa (1958) com o intuito de estudar novas tendências e aprimorar suas técnicas. Foi premiado no Salão Paulista de Arte Moderna (1958, 1959), no Salão Nacional de Arte Moderna – RJ (1960) e realizou diversas exposições individuais. Na década de 1960, foi convidado por Ferreira Gullar a integrar-se ao Grupo Neoconcreto do Rio de Janeiro e participou das exposições de arte do grupo realizadas no Ministério da Educação e Cultura, RJ e no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Em 1960, expôs na mostra 'Konkrete Kunst' (Arte Concreta), organizada por Max Bill, em Zurique. Entre 1963 e 1965, colaborou na fundação e participou do Grupo Novas Tendências, em São Paulo. Participou da IV, V, VI e VIII Bienal Internacional de São Paulo; do Panorama da Arte Atual Brasileira – MAM, SP, entre outras exposições oficiais. Em 2004, o MAM - SP organizou uma retrospectiva do artista. JULIO LOUZADA, VOL. 1, PAG. 98; VOL. 2, PÁG. 108; ITAU CULTURAL; PONTUAL PÁG. 57; MEC VOL. 1; PÁG. 187; www.pinturabrasileira.com; www.macvirtual.usp.br; www.pinacoteca.org.br; www.artprice.com.


081 - LUIS ZEBINI (1962)
Lance Livre

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"O manto" - óleo sobre tela - 24 x 18 cm - canto inferior direito - 2020/2025 -

Pintor e desenhista autodidata, ativo em São Paulo. Fez parte do grupo "Quinteto do Marquês" de artistas plásticos com várias tendências. Tem participado de muitas mostras coletivas, entre as quais, da exposição "A arte brasileira invade Moscou" na Rússia, em 2016.


082 - INGRES SPELTRI (1940)
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"Fundo do mar" - óleo sobre tela - 60 x 80 cm - canto inferior direito e dorso -

Pintor, desenhista, escultor, gravador e professor nascido em Jau, SP. Filho do pintor Augusto Speltri com quem se iniciou na pintura, ainda criança. Em 1959 mudou-se para São Paulo onde estudou Música (1960-1964). Foi professor titular da Escola Panamericana de Arte, SP. Realizou exposições individuais, em São Paulo, nos anos de 1977, 1981, 1978, 1984. Participou de várias mostras e Salões oficiais, sendo premiado em: São Paulo (1963, 1966, 1970, 1971); Santo André, SP (1976). JULIO LOUZADA VOL. 5, PÁG. 1012; ITAU CULTURAL; ACERVO FIEO; MEC VOL. 4, PÁG. 338; PONTUAL PÁG. 504; www.artprice.com; www.speltri.com.


083 - RENATO FERNANDES (1989)
Lance Livre

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"Vale do Paraíba em janeiro" - óleo sobre tela - 30 x 50 cm - canto inferior direito e dorso - 2025 -

Pintor, desenhista e engenheiro eletricista nascido em Belo Horizonte, MG. Foi criado em Abaeté, MG e hoje reside em São Paulo. Começou a fazer desenhos e pinturas por hobby em 2018, mas em 2021 se encontrou na técnica de pintura a óleo. https://www.renatonfernandes.com.br.


084 - ANANDRADE (1953)
Lance Livre

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"As pinhas, as folhas e as conchas" - óleo sobre tela - 50 x 50 cm - canto inferior direito - 2025 -

Ana Cristina Andrade é pintora, gravadora, desenhista, professora e designer vidreira. Iniciou sua formação artística na Escola Superior de Arte Santa Marcelina, SP (1972-1975). Aprendeu gravura em metal (1980-1990) com Iole Di Natale; técnicas de gravura na Scuola Internazionale di Gráfica em Veneza, Itália (1983); Gravura Especial com Evandro Carlos Jardim, no MAC-SP (1991); Técnica Calcográfica Experimental com Mario Benedetti, na FASM-SP (1997); Vitrofusão com Roberto Bonino. Exposições individuais: São Paulo, SP (1984, 1987, 1995, 2003); Bauru, SP (1989); “Projeto Interior com Arte” – Museu Banespa (1998 – Exposição itinerante pelo interior do Estado de São Paulo). Coletivas: Epinal, França (1975); São Paulo, SP (1974, 1982, 1984, 1985, 1986, 1988, 1994, 1995, 2000, 2002 a 2004, 2012 – SP ESTAMPA); Santo André, SP (1982); Novo Hamburgo, RS (1982); Taiwan, China (1983, 1985); San Juan, Porto Rico (1983); Santos, SP (1983); Cabo Frio, RJ (1983); Ribeirão Preto,SP (1984); Curitiba, PR (1984); Piracicaba,SP (1984); Veneza, Itália (1984, 1985); Campinas, SP (1985); São José do Rio Preto, SP (1986); Limeira, SP (1986); Washington D.C.,EUA (1991); Campos do Jordão, SP (1991); Kanagawa, Japão (1992); Maastricht, Holanda (1993); Illinois, EUA (1994); Cidade do México, México (1996); Jacareí, SP (1998); Budapeste, Hungria (1996); Uzice, Yuguslávia (1997); Ourense, Espanha (1994, 2006). Prêmios: São Paulo, SP (1974); Novo Hamburgo, RS (1982); Santos, SP (1983); Ribeirão Preto, SP (1984); Curitiba, PR (1984); Piracicaba, SP (1984); Campinas, SP (1985); São José do Rio Preto, SP (1986). JULIO LOUZADA, vol.1, pág. 62; vol.2, pág. 66; Acervo FIEO. ITAU CULTURAL.


085 - OMAR PELLEGATTA (1925 - 2000)
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Interior - óleo sobre tela - 80 x 60 cm - canto inferior esquerdo -

Pintor, desenhista e gravador nascido em Busto Arsizio, Itália. Assina Pellegata. Veio para o Brasil em 1927, estudou na Associação Paulista de Belas Artes, foi aluno de Ettore Federighi e Durval Pereira, Takaoka, Mário Zanini, Otone Zorlini. Viveu e trabalhou em Santos, SP. Fez parte do Grupo Tapir (1970) com Giancarlo Zorlini, João Simeone, José Procópio de Moraes, Glicério Geraldo Canelosso e do Grupo Chácara Flora com Emídio Dias de Carvalho, Arlindo Ortolani, Heitor Carilo, Glicério Geraldo Canelosso. Realizou exposições individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil como: Salão Paulista de Belas Artes (desde 1958), Salão Municipal de Belas Artes de Belo Horizonte, MG (1960), entre outros, recebendo muitos prêmios. JULIO LOUZADA, VOL. 1, PÁG.735; MEC VOL.3, PÁG.363; ITAU CULTURAL; ACERVO FIEO; www.brasilartesenciclopedias.com.br; www.artprice.com.


086 - ALICE BRILL (1920 - 2013)
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ENCERRADO

Vaso com flores - aquarela - 32 x 25 cm - canto inferior direito - 1965 -

No Brasil desde os 14 anos, esta artista alemã, nascida em Colônia, radicou-se em São Paulo, onde estudou com Osir, Bonadei e Yolanda Mohalyi, aperfeiçoando-se com bolsa de estudos nos Estados Unidos. Estudou gravura em São Paulo com Karl-Heinz Hansen, voltando a fazê-lo com Potty Lazzarotto em 1950, no MASP.Como pintora, a primeira exposição de que participou, em 1944, foi o Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo, desde então, este sempre presente em diversas coletivas nacionais e estrangeiras. Sua pintura traz a cidade em suas telas. JULIO LOUZADA, vol. 8, pág. 134; MEC, vol. 1, pág. 296; PONTUAL, pág. 90; TEIXEIRA LEITE, pág. 88; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, pág. 717; Acervo FIEO.


087 - NOEMIA MOURÃO (1912 - 1992)
Lance Livre

ENCERRADO

Estudos - desenho a nanquim - 34 x 27 cm - canto inferior direito -
No estado (papel manchado).

Pintora e desenhista. Assina Noemia. Realizou sua primeira individual em 1934, no Rio de Janeiro. Residiu na Europa de 1934 a 1940, frequentando em Paris as academias de la Grande Chaumière e Ranson. Expôs em Montevideu e Buenos Aires. Foi citada por REIS JUNIOR e TEODORO BRAGA. Foi aluna (1932) e mulher (1933) de Di Cavalcanti. MEC vol.3, pág. 265; WALMIR AYALA vol.2, pág.135; PONTUAL, pág. 375; TEIXEIRA LEITE, pág. 356; ITAU CULTURAL; ARTE NO BRASIL, pág. 684. Acervo FIEO.


088 - POTY LAZZAROTO (1924 - 1998)
Lance Livre

ENCERRADO

Na biblioteca - desenho a nanquim - 21 x 14 cm - canto inferior direito -

Gravador, desenhista, ilustrador, muralista, escritor e professor, Napoleon Potyguara Lazzarotto nasceu e faleceu em Curitiba, PR. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1942 e estudou pintura na Escola Nacional de Belas Artes . Frequentou o curso de gravura com Carlos Oswald no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. Em 1946 viajou para Paris, onde permaneceu por um ano, como bolsista do governo francês. Estudou litografia na ‘École Supérieure des Beaux-Arts’. Em 1950 fundou, juntamente com Flávio Motta , a Escola Livre de Artes Plásticas na qual lecionou desenho e gravura. Nessa época organizou o primeiro curso de gravura do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand. Organizou ao longo da década de 1950 cursos sobre gravura em Curitiba, Salvador e Recife. Nos anos de 1960 teve destaque como muralista, com diversas obras em edifícios públicos e particulares no país e no exterior como: o da Casa do Brasil, em Paris (1950) e o painel para o Memorial da América Latina, em São Paulo (1988). Teve relevante atuação como ilustrador de obras literárias como as de Jorge Amado, Graciliano Ramos, Euclides da Cunha e Dalton Trevisan, entre outros. Realizou diversas exposições individuais e participou de inúmeras mostras e Salões oficiais tanto pelo Brasil como no exterior. Foi premiado várias vezes. A partir dos anos de 1980 foram lançadas várias publicações sobre sua produção, entre elas: ‘Poty, o artista gráfico’, de Orlando Silva (1980); ‘Poty Ilustrador’, de Antônio Houaiss (1988); ‘Poty: Trilhos, Trilhas e Traços’, de Valêncio Xavier Niculitcheff (1994), ‘Poty: o lirismo dos anos 90’, de Regina Casillo (2000). MEC VOL. 3, PÁG. 433; PONTUAL PÁG. 437; JULIO LOUZADA VOL. 3, PÁG. 929; VOL. 11, PÁG. 254; WALTER ZANINI PÁG. 602; ARTE NO BRASIL PÁG. 883. ACERVO FIEO; ITAU CULTURAL; www.cultura.pr.gov.br; www.curitiba-parana.net; www.artprice.com; www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br.


089 - ALDEMIR MARTINS (1922 - 2006)
Lance Livre

ENCERRADO

"Gato" - desenho a caneta esferográfica e aquarela - 14,5 x 11 cm - centro inferior - 1986 -
Com Certificado de Autenticidade emitido pelo Estúdio Aldemir Martins.

Desenhista, pintor, gravador e ilustrador - nasceu em Ingazeiras, CE e faleceu em São Paulo. Em 1941, participou da criação do Centro Cultural de Belas Artes, em Fortaleza, com Antonio Bandeira, Raimundo Cela, Inimá de Paula e Mário Baratta, um espaço para exposições permanentes e cursos de arte. Três anos depois, a instituição passou a chamar-se Sociedade Cearense de Artes Plásticas - SCAP. Viveu em São Paulo a partir de 1946, após rápida permanência no Rio de Janeiro (1945). Realizou muitas individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu o prêmio de melhor desenhista na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1955), na Bienal de Veneza (1956), prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna – RJ (1959), permanecendo por dois anos na Itália e em muitos outros certames. MEC, VOL. 3, PÁG. 78, PONTUAL, PÁGS. 342/343; ARTE NO BRASIL, VOL 2, PÁG. 1051; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 637; LEONOR AMARANTE, PÁG. 18; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 591; VOL. 4, PÁG. 693; ACERVO FIEO; artprice.com.


090 - ANTONIO POTEIRO (1925 - 2010)
Lance Livre

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Na beira do lago - óleo sobre tela - 60 x 80 cm - centro inferior e dorso -
Reproduzido no Convite deste Leilão. Esta obra participou do Leilão de Arte Tableau de abril de 2016, reproduzida no convite do mesmo.

Escultor, pintor e ceramista, Antonio Batista de Souza nasceu em Aldeia de Santa Cristina da Pousa, Braga - Portugal e faleceu em Goiânia, GO. Imigrou com a família para o Brasil em 1926. Fixaram-se em Araguari, no Triângulo Mineiro. Autodidata, herdou do pai a técnica e a sensibilidade iniciando suas atividades como ceramista. Em 1958, já com sua família constituída, passou a viver definitivamente em Goiás. Adotou o apelido de "Poteiro", por sugestão da folclorista Regina Lacerda, que o orientou a assinar seus bonecos de barro. Mais tarde foi estimulado a pintar telas por Siron Franco e Cleber Gouvêa. Lecionou cerâmica no Centro de Atividades do SESC e nas cidades de Hannover e Düsseldorf, na Alemanha. Realizou exposições individuais e participou de muitas mostras coletivas e oficiais pelo Brasil e exterior, como: Bienal Internacional de São Paulo (1981 e 1991); Biennalle Internazionale "NAIF", Cittá di Como, Itália (1976); V Bienalle Internazionale "NAIFS", entre Fiera e Lombardia, Itália (1980); III Bienal de Havana, Cuba (1989); III Bienal de Artes de Goiás (1993) e Bienal Brasileira de Arte "NAIF", SESC Piracicaba (1994). Recebeu o prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte - APCA, na categoria escultura (1985), Menção Honrosa na I Bienal Internacional de Óbidos – Portugal (1987); Grande Prêmio no XIV Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte, MG (1982); entre outros. Em 1997, foi homenageado com a Comenda da Ordem do Mérito Cultural, do Ministério da Cultura, Brasil. WALMIR AYALA, VOL. 2, PÁG. 217; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 31; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 808; LEONOR AMARANTE, PÁG. 294, MEC VOL. 3, PÁG. 432; ACERVO FIEO; JULIO LOUZADA VOL. 3, PÁG. 925; VOL. 4, PÁG. 907; www.antoniopoteiro.com; artepopularbrasil.blogspot.com.br; www.artprice.com.


091 - VITTÓRIO GOBBIS (1894 - 1968)
Lance Livre

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Barcos - aquarela - 30 x 40 cm - canto inferior esquerdo - 1939 -
No estado (pequenas manchas).

Pintor, desenhista, gravador e restaurador nascido em Motta di Livrenza, Itália e falecido em São Paulo. Filho e neto de pintor e decorador, frequentou academias em Veneza e Roma, contrariando a opinião do pai que desejava que ele seguisse carreira no comércio. Trabalhou como pintor e restaurador em Veneza até 1923 quando resolveu abandonar a profissão e partir para o Brasil, fixando-se em São Paulo. Em 1931 participou do Salão Revolucionário, realizado por Lucio Costa na Escola Nacional de Belas Artes, RJ. No decorrer da década participou ativamente da cena artística paulistana - tornou-se sócio-fundador da Sociedade Pró-Arte Moderna e do Clube dos Artistas Modernos, criados em 1932; realizou sua primeira mostra individual (1933). Participou, ao lado de Candido Portinari, da "International Exhibition of Painting" (1935) no "Carnegie Institute", Pittsburgh - Estados Unidos. Destaca-se também sua participação como idealizador e membro da Família Artística Paulista; seu envolvimento na criação do Salão de Maio e a proximidade com os artistas do Grupo Santa Helena. Organizou o 1º Salão de Arte da Feira Nacional de Indústrias (1941). Nas décadas de 1930 e 1940, seu próprio ateliê funcionou como um núcleo disseminador de arte. Participou de inúmeras mostras coletivas e oficiais como a I e II Bienal Internacional de São Paulo, entre outras. Foi premiado no Salão Nacional de Belas Artes, RJ (1933, 1935, 1965); Salão Paulista de Belas Artes, SP (1933, 1936, 1956). Em 1965, em função de sua experiência no campo do restauro, foi incumbido de transportar e restaurar o afresco da "Santa Ceia", de Antonio Gomide, que foi doado ao Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. MEC VOL.2, PÁG.271; TEIXEIRA LEITE PÁG. 220; PONTUAL PÁG.240; WALMIR AYALA VOL.1, PÁG.350; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 423; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI PÁG. 579; ARTE NO BRASIL PÁG. 777, ACERVO FIEO; www.artprice.com.


092 - GUMERCINDO DUARTE (1910 - 1992)
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ENCERRADO

Paisagem - aquarela - 30 x 40 cm - canto inferior direito - 1978 - Piracicaba -

Pintor, desenhista, decorador e letrista ativo em Piracicaba, SP. Gumercindo de Lourdes Duarte estudou na Escola de Artes e Oficios de Rio Claro, foi decorador e letrista publicitário em São Paulo e Piracicaba. Após a aposentadoria, dedicou-se à pintura a óleo e aquarela. Participou de várias mostras coletivas e Salões oficiais como o Salão de Belas Artes de Piracicaba em 1979, 1981, 1987 onde recebeu o Prêmio Prefeitura em 1979, entre outros. Foi homenageado pela Associação Piracicabana dos Artistas Plásticos (APAP), em 1985. ITAÚ CULTURAL; www.aprovincia.com.br/memorial-piracicaba/artes-artistas/gumercindo-de-lourdes-duarte-3067/; Piracicaba Antiga - A foto e a história: Gumercindo Duarte.


093 - FLORENCE (1940)
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Vaso com flores - pastel - 50 x 70 cm - canto inferior esquerdo - 1997 -

Pintora, desenhista, Teresa Cristina Florence Goedhart nasceu em Araçatuba, SP. Assina Florence. É tataraneta do pintor e fotógrafo Hércules Florence. Cursou a Escola Paulista de Belas Artes, SP; frequentou o Ateliê de Collete Pujol, Arlindo Castellane, Ferraz Pompeu e Ettore Federighi. Vive em Campinas, SP, desde 1973. Realizou exposições individuais em: São Paulo (1977, 1978, 1987); Campinas, SP (1975, 1978, 1979, 1983, 1987); Pouso Alegre, MG (1976); Foz do Iguaçu, PR (1977); Jundiaí, SP (1978); Araçatuba, SP (1979, 1987). Participou de diversas mostras coletivas e Salões oficiais. Foi premiada em: São Paulo (1977, 1987); Amparo, SP (1975, 1976); Rio Claro, SP (1975, 1979); Limeira, SP (1976); Campinas, SP (1986). JULIO LOUZADA VOL. 3, PÁG. 414; ITAÚ CULTURAL.


094 - DARIO MECATTI (1909 - 1976)
Lance Livre

ENCERRADO

Flores - técnica mista sobre papel - 48 x 28 cm - canto inferior direito -

Pintor e desenhista nascido em Florença, Itália e falecido em São Paulo, SP. Na Itália recebeu orientação artística de Camillo Innocenti, trabalhou em um banco e pintou cartazes para a sala de cinema de seu primo. Em 1933, mudou-se para a África, onde permaneceu por aproximadamente sete anos viajando pelo norte do continente. Neste período conheceu a Líbia, Ilha de Malta, Tunísia, Turquia, Argélia, Marrocos, além de Portugal e Espanha. Durante a viagem retratou cenas destes países e realizou algumas exposições com o pintor florentino Renzo Gori, com quem residiu por pouco tempo em Paris. Em 1939, conheceu a Ilha de São Miguel, nos Açores e lá encontrou Maria da Paz com quem posteriormente se casou. No ano de 1940, mudou-se para o Brasil, passou pouco tempo no Rio de Janeiro e depois um período em Minas Gerais, onde visitou as cidades de Belo Horizonte, Juiz de Fora e Ouro Preto. Mudou-se no final do ano para São Paulo, onde entre 1941 e 1945, trabalhou na Galeria Fiorentina, na Rua Barão de Itapetininga, de propriedade de Mario Benedetti. Em 1945 conheceu Nicolino Bianco que passou a adquirir os quadros do artista para serem expostos na Loja de Móveis Paschoal Bianco. Apresentou-o para clientes e amigos que passaram a encomendar retratos. Neste período entrou em contato com Ezio Barbini, dono da Galeria Internacional que vendeu regularmente suas obras, além de apresenta-lo a um grupo de jovens artistas a quem orientou. Em 1946 construiu na Rua Feliciano Maia a sua casa estúdio, onde realizou exposições individuais anuais, sendo a última no ano de 1976, data de seu falecimento.Também pintou sob os pseudônimos de: Felice, G. Felice, Giordano Felice, Giord, N. Giordane, N. Giordani, G. Giordani, Nizza e A. Gelli. TEODORO BRAGA, PÁG. 161/2; MEC, VOL. 3, PÁG. 109; PONTUAL, PÁG. 352; WALMIR AYALA, VOL. 2, PÁG. 72; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 320; ITAÚ CULTURAL; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 611; ACERVO FIEO.


095 - DJANIRA DA MOTTA E SILVA (1914 - 1979)
Lance Livre

ENCERRADO

Oxum Abalô - óleo sobre madeira - 30 x 20 cm - canto inferior direito -

Pintora, desenhista, ilustradora, cartazista, cenógrafa e gravadora. Djanira da Motta e Silva nasceu em Avaré, SP e faleceu no Rio de Janeiro, RJ. No final da década de 1930, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde teve suas primeiras instruções de desenho no Liceu de Artes Ofícios e com o pintor Emeric Marcier, hóspede da pensão que Djanira instalou no bairro de Santa Teresa. Os contatos com os artistas Carlos Scliar, Milton Dacosta , Arpad Szenes , Vieira da Silva e Jean-Pierre Chabloz , frequentadores de sua pensão, proporcionaram um ambiente estimulador que a levou a expor no 48º Salão Nacional de Belas Artes, em 1942. No ano seguinte, realizou sua primeira mostra individual, na Associação Brasileira de Imprensa - ABI. Em 1945, viajou para Nova York. De volta ao Brasil, realizou o mural ‘Candomblé’ para a residência do escritor Jorge Amado, em Salvador, e painel para o Liceu Municipal de Petrópolis, no Rio de Janeiro. Entre 1953 e 1954, viajou a estudo para a União Soviética. De volta ao Rio de Janeiro, tornou-se uma das líderes do movimento pelo Salão Preto e Branco, um protesto de artistas contra os altos preços do material para pintura. Realizou em 1963, o painel de azulejos ‘Santa Bárbara’, para a capela do túnel Santa Bárbara, Laranjeiras, Rio de Janeiro. No ano de 1966, a editora Cultrix publicou um álbum com poemas e serigrafias de sua autoria. Realizou muitas exposições individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil, EUA e Europa. Foi premiada no Rio de Janeiro (1943, 1944, 1949, 1950 a 1953, 1955, 1963) e em São Paulo (1951, 1955). Participou da 1ª e da 2ª Bienal Internacional de São Paulo (1951, 1955). Em 1977, o Museu Nacional de Belas Artes - MNBA, realizou uma grande retrospectiva de sua obra. ITAU CULTURAL; JULIO LOUZADA VOL.1, PÁG. 336; PONTUAL, PÁG. 181; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 164; MEC, VOL. 2, PÁG 58; WALMIR AYALA, VOL. 1, PÁG, 263; WALTER ZANINI, PÁG. 810; ARTE NO BRASIL, PÁG. 824; ACERVO FIEO.


096 - ANGELO CANNONE (1899 - 1992)
Lance Livre

ENCERRADO

O barqueiro - óleo sobre madeira - 18 x 20 cm - canto inferior esquerdo -
Com etiqueta de Domus Galeria de Arte - São Paulo - SP, no dorso.

Pintor, desenhista e professor nascido em Abruzzo, Itália. Assinava D’Angelo, Angelo Cannone e A. Cannone. Aos cinco anos mudou-se para Nápoles com sua família. Em fins de 1947, veio para o Brasil, residiu algum tempo em São Paulo e depois se mudou para o Rio de Janeiro, onde se radicou e lá faleceu. Estudou no Instituto de Belas Artes de Nápoles com Paolo Vetri. Viveu em Roma durante quatro anos com uma pensão conquistada em um concurso em Nápoles. Lecionou desenho no Instituto Técnico. Expôs individualmente em São Paulo (1947, 1993) e no Rio de Janeiro (1947, 1973, 1980, 1984). Foi premiado, na Itália, em: 1922, 1925, 1929, 1941 e, no Brasil, em 1960. Em 1972 pintou o retrato do papa Pio X, em tamanho natural, que está na Igreja dos Italianos, RJ. WALMIR AYALA, VOL. 1, PÁG. 168; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 187; VOL. 3, PÁG. 203; VOL.8, PÁG. 165; VOL. 9, PÁG. 171; ITAÚ CULTURAL; ACERVO FIEO; brasilartesenciclopedias.com.br; www.artprice.com; www.arcadja.com.


097 - TORQUATO BASSI (1880 - 1967)
Lance Livre

ENCERRADO

"Parque do Ibirapuera" - óleo sobre placa - 33 x 41 cm - canto inferior direito e dorso - 1959 -

Nascido em Ferrara / Itália, veio para o Brasil ainda muito jovem, fixando-se em São Paulo, onde desenvolveu sua vida artística. Participou durante anos do Salão de Belas Artes do Rio de Janeiro, Salão Paulista de Belas Artes e de mostras de pintores italianos. Tem obras na Pinacoteca do Estado de São Paulo e no Museu Paulista de Belas Artes. TEODORO BRAGA, pág. 47; PONTUAL, pág. 58; MEC, vol. 1, pág. 188; WALMIR AYALA, vol. 1, pág. 89; ITAÚ CULTURAL; Acervo FIEO, RUTH TARASANTCHI.


098 - PAULO SANGIULIANO (1907 - 1984)
Lance Livre

ENCERRADO

Paisagem - óleo sobre madeira - 23 x 28 cm - canto inferior esquerdo e dorso - 1980 -

Pintor paulistano nascido a 13 de setembro, e falecido na cidade de São Vicente, neste Estado, a 12 de junho de 1984. Estudou com os profs. Colasuonno e Antonio Rocco. Após com Pietro Strina e finalmente passou a frequentar o ateliê do grande Pedro Alexandrino. Participou por dois anos do Grupo Santa Helena, liderado por Rebolo. Paisagista, realizou diversas viagens pelo País, retratando com maestria a sua natureza. Participou ativamente de mostras oficiais. JULIO LOUZADA vol.6, pág. 997; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, pág. 587; Acervo FIEO.


099 - MILTON PEREIRA (1923)
Lance Livre

ENCERRADO

"Parque Dom Pedro II" - óleo sobre placa - 25 x 21 cm - canto inferior direito -

Impressionista, este pintor paulistano, premiado em várias de suas apresentações no Salão Paulista de Belas Artes, pinta sobretudo paisagens, marinhas e casario, destacando-se os seus óleos "in loco" de Embú, a cidade das artes. JULIO LOUZADA, vol. 11 pág. 243, Acervo FIEO.


100 - ALBERTO DA VEIGA GUIGNARD (1896 - 1962)
Lance Livre

ENCERRADO

"Paisagem Mineira com Igrejas" - óleo sobre tela - 33 x 41 cm - canto inferior direito e dorso - 1961 -
Reproduzido no Convite deste Leilão. Com carimbo da Galeria Mirante das Artes que foi de propriedade do Professor Pietro Maria Bardi, Fundador e Diretor do Museu de Arte de São Paulo, MASP, no dorso e Atestado de Autenticidade, emitido pela Prof. Dra. Maria Cecília do Amaral Campos de Barros Santiago, Perita em Obras de Arte da Receita Federal do Brasil e Professora de Perícia Grafotécnica em Artes Visuais da Faculdade Santa Úrsula - Rio de Janeiro.

Pintor, professor, desenhista, ilustrador e gravador, Alberto da Veiga Guignard nasceu em Nova Friburgo, RJ e faleceu em Belo Horizonte, MG. Mudou-se com a família para a Europa em 1907. Em dois períodos, entre 1917 e 1918 e entre 1921 e 1923, frequentou a Real Academia de Belas Artes de Munique, onde estudou com Hermann Groeber e Adolf Hengeler. Aperfeiçoou-se em Florença e em Paris, onde participou do Salão de Outono. Retornou para o Rio de Janeiro em 1929 e integrou-se ao cenário cultural por meio do contato com Ismael Nery. Participou do Salão Revolucionário de 1931, e foi destacado por Mário de Andrade como uma das revelações da mostra. Em 1941, integrou a Comissão Organizadora da Divisão de Arte Moderna do Salão Nacional de Belas Artes, com Oscar Niemeyer e Aníbal Machado. Em 1943, passou a orientar alunos em seu ateliê e criou o Grupo Guignard. A única exposição do grupo, realizada no Diretório Acadêmico da Escola Nacional de Belas Artes, foi fechada por alunos conservadores e reinaugurada na Associação Brasileira de Imprensa. Em 1944, a convite do prefeito Juscelino Kubitschek, transferiu-se para Belo Horizonte e começou a lecionar e dirigir o curso livre de desenho e pintura da Escola de Belas Artes, por onde passaram Amilcar de Castro, Farnese de Andrade, Yara Tupynambá e Lygia Clark, entre outros. Permaneceu à frente da escola até 1962, quando, em sua homenagem, esta passou a chamar-se Escola Guignard. Participou da Bienal de Veneza (1928, 1952); da Bienal Internacional de São Paulo (1951) e outras. PONTUAL, PÁG. 254; MEC, VOL. 2, PAG. 304; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 236; JULIO LOUZADA, VOL. 10, PÁG. 404; ART PRICE ANNUAL 2000, PÁG. 1013; WALMIR AYALA, VOL. 1, PÁG. 373; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 559; ARTE NO BRASIL, PÁG. 505; LEONOR AMARANTE, PÁG. 28; www.pinturabrasileira.com; www.brasilescola.com; web.artprice.com.


101 - ADOLFO FONZARI (1880 - 1959)
Lance Livre

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Paisagem - óleo sobre cartão - 16 x 26 cm - canto inferior direito -

Pintor e decorador italiano. Expôs individualmente em Curitiba-PR (1937), Porto Alegre (1939) e São Paulo (1941). Obteve premiações em salões estaduais em São Paulo e Rio Grande do Sul. É de sua autoria a decoração do teto do Teatro Santa Helena, SP. THEODORO BRAGA, pág.98; Pintores Italianos no Brasil-abril/82; TEIXEIRA LEITE, pág.205; MEC. Vol.2, pág.186; ITAÚ CULTURAL; Acervo FIEO, RUTH TARASANTCHI.


102 - ANGELO CANNONE (1899 - 1992)
Lance Livre

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Veneza - óleo sobre placa - 19 x 31 cm - canto inferior direito -

Pintor, desenhista e professor nascido em Abruzzo, Itália. Assinava D’Angelo, Angelo Cannone e A. Cannone. Aos cinco anos mudou-se para Nápoles com sua família. Em fins de 1947, veio para o Brasil, residiu algum tempo em São Paulo e depois se mudou para o Rio de Janeiro, onde se radicou e lá faleceu. Estudou no Instituto de Belas Artes de Nápoles com Paolo Vetri. Viveu em Roma durante quatro anos com uma pensão conquistada em um concurso em Nápoles. Lecionou desenho no Instituto Técnico. Expôs individualmente em São Paulo (1947, 1993) e no Rio de Janeiro (1947, 1973, 1980, 1984). Foi premiado, na Itália, em: 1922, 1925, 1929, 1941 e, no Brasil, em 1960. Em 1972 pintou o retrato do papa Pio X, em tamanho natural, que está na Igreja dos Italianos, RJ. WALMIR AYALA, VOL. 1, PÁG. 168; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 187; VOL. 3, PÁG. 203; VOL.8, PÁG. 165; VOL. 9, PÁG. 171; ITAÚ CULTURAL; ACERVO FIEO; brasilartesenciclopedias.com.br; www.artprice.com; www.arcadja.com.


103 - EDOARDO DE MARTINO (1838 - 1912)
Lance Livre

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Barco em alto mar - óleo sobre tela colada em madeira - 18 x 24 cm - canto inferior esquerdo -

Pintor especializado em marinhas e cenas navais. Suas belas telas, cuja precisão de detalhes e harmonia de concepção logo agradaram, e o colocaram em excelente posição junto ao Governo Imperial, ainda mais que contava com a amizade dos Almirantes Barroso e Tamandaré, que conhecera na sua viagem da Europa para Montevidéu, de passagem pelo Recife e Rio de Janeiro. Foi designado pintor oficial, a fim de fixar e retratar para a posteridade cenas e episódios da Guerra do Paraguai. BENEZIT, vol. 7, pág. 225; LAUDELINO FREIRE, págs. 135, 141, 154 e 503; TEODORO BRAGA, pág. 81; REIS JR, pág. 132; WALMIR AYALA, vol. 1, pág. 245; ARTE NO BRASIL, pág. 533.


104 - ANTONIO GARCIA PASCOAL (1939)
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"Roda d'água" - óleo sobre tela - 30 x 40 cm - canto inferior esquerdo e dorso - 2025 -

Pintor e desenhista nascido em Itapuí, SP. Participou de mostras coletivas e oficiais em: São Caetano do Sul, SP (1990); São Paulo (1993); Matão, SP (1994). Foi premiado em: São Caetano do Sul, SP (1991 – Medalha de Bronze no Salão de Artes da CEF; 1993 – Menção Honrosa no Projeto Arte na Rua da Prefeitura Municipal); Praia Grande, SP (1994 – Medalha de Bronze no Salão de Artes Plásticas); Itanhaém, SP (2000 – Menção Honrosa no XXXVII Semana Benedicto Calixto). JULIO LOUZADA VOL. 9, PÁG. 655; VOL. 13, PÁG. 253; www.artprice.com.


105 - PEDRO ALEXANDRINO (1864 - 1942)
Lance Livre

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Maçãs - óleo sobre madeira - 18 x 24 cm - canto superior direito -

Pedro Alexandrino Borges nasceu e faleceu em São Paulo, SP. Assina Pedro Alexandrino. Pintor, decorador, desenhista e professor. Iniciou-se na pintura aos 11 anos, ao trabalhar com o decorador francês Barandier, na catedral de Campinas, SP. Nessa época, também auxiliou o decorador francês Stevaux em São Paulo e realizou trabalhos em igrejas, residências e palacetes. Em 1880, recebeu as primeiras lições de pintura do pintor mato-grossense João Boaventura da Cruz. A partir de 1883, estudou com Almeida Júnior em seu ateliê, em São Paulo; de 1887 a 1888, desenho com José Maria de Medeiros, pintura com Zeferino da Costa e como aluno bolsista na Academia Imperial de Belas Artes, RJ. Entre 1890 e 1892 ingressou na Escola Nacional de Belas Artes, mas não conclui o curso. De volta a São Paulo, lecionou desenho no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, em 1895 e 1896. Viajou para Paris em companhia de Almeida Júnior, como pensionista do Estado de São Paulo e frequentou o ateliê de René-Loui Chrétien, a Académie Fernand Carmon, o Ateliê Lauri e estudou com Antoine Vollon e com o pintor Monroy, a partir de 1899. Retornou ao Brasil na primeira década do século XX, estabeleceu-se em São Paulo, onde lecionou desenho e pintura. Teve como alunos: Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Bonadei, entre outros. Realizou exposições individuais e participou de muitas mostras coletivas e Salões oficiais no Brasil e Europa. Foi premiado no Rio de Janeiro (1894, 1895, 1939) e em São Paulo (1922, 1934). TARASANTCHI, RUTH SPRUNG. A VIDA SILENCIOSA NA PINTURA DE PEDRO ALEXANDRINO. 1981. DISSERTAÇÃO (MESTRADO) - ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES - ECA/USP, São Paulo, 1981; ARTISTAS BRASILEIROS - PEDRO ALEXANDRINO -RUTH SPRUNG TARASANTH - Edição EDUSP, 1996; ARTE NO BRASIL, VOL. 2, PÁG. 1039; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 391/2; MEC, VOL. 1, PÁG. 46; ITAU CULTURAL, RUTH TARASANTCHI; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 729; VOL. 13, PÁG. 8; PONTUAL PÁG. 410; web.artprice.com.


106 - DIAS RAMOS (XX)
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Paisagem - óleo sobre placa - 27 x 38 cm - canto inferior esquerdo -
Moldura no estado.

Pinta paisagens, naturezas mortas e cenas do cotidiano utilizando excelentes recursos técnicos. JULIO LOUZADA vol.3, pág. 341


107 - AUTOR DESCONHECIDO, SÉC. XX
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Colônia de pescadores - óleo sobre tela - 49 x 81 cm - canto inferior esquerdo não identificado -
No estado (pintura craquelada).


108 - B. J. TOBIAS (1894 - 1976)
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Fazenda - óleo sobre tela colada em placa - 41 x 51 cm - canto inferior esquerdo -

Participou do Salão Paulista de Belas Artes, tendo obtido os prêmios: Prefeitura de São Paulo, Valentim Amaral e I. Dinis, respectivamente em 1934, 1935, 1958, 1961 e 1962. MEC, vol.4, pág.404; THEODORO BRAGA, pág.230; JULIO LOUZADA, vol.4, pág.1098.


109 - ERNESTO CAPOBIANCO (1918)
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Paisagem - óleo sobre tela - 40 x 30 cm - canto inferior direito -
Moldura no estado.

Pintor ativo em São Paulo. Tem como tema paisagens rurais e casas de colonos. JULIO LOUZADA, vol. 10, pág. 177, Acervo FIEO.


110 - EMILIANO DI CAVALCANTI (1897 - 1976)
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"Figuras femininas" - óleo sobre tela - 50 x 70 cm - canto inferior direito e dorso - 1972 -
Reproduzido no Convite deste Leilão. Com Certificado de Autenticidade de Renot - São Paulo, datado de 26 de outubro de 2005.

Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo nasceu e faleceu no Rio de Janeiro. Foi pintor, ilustrador, caricaturista, gravador, muralista, desenhista, jornalista, escritor e cenógrafo. Iniciou sua carreira artística como caricaturista e ilustrador, publicando sua primeira caricatura em 1914, na revista Fon-Fon. Em 1917, residiu em São Paulo, onde frequentou o curso de Direito no Largo São Francisco e o ateliê de Georg Elpons. Conviveu com artistas e intelectuais paulistas como Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Guilherme de Almeida, entre outros. Foi o idealizador e o principal organizador da Semana de Arte Moderna de 1922, na qual expôs 12 obras. Em 1923, fez sua primeira viagem à França, onde atuou como correspondente do jornal Correio da Manhã. Em Paris, frequentou a Academia Ranson, instalou ateliê e conheceu obras, artistas e escritores europeus de vanguarda como, Pablo Picasso, Georges Braque, Fernand Léger, Henri Matisse, Jean Cocteau e Blaise Cendrars. Voltou a São Paulo em 1926, trabalhou como jornalista e ilustrador no jornal Diário da Noite. Em 1931, participou do Salão Revolucionário e, no ano seguinte, fundou em São Paulo, com Flávio de Carvalho, Antonio Gomide e Carlos Prado, o Clube dos Artistas Modernos (CAM). Em 1938 viajou a Paris, onde trabalhou na rádio Diffusion Française nas emissões Paris Mondial. Retornou ao Brasil em 1940, trabalhou como ilustrador, e publicou poemas e memórias de viagem. Realizou muitas exposições individuais e participou de inúmeras mostras e Salões oficiais, entre os quais: Bienal de Veneza (1950, 1956), Bienal Internacional de São Paulo (1951, 1953, 1963, 1971). Foi premiado em: Paris (1937), Trieste, Itália (1956), México (1960 - Bienal Interamericana). Muitas exposições póstumas também já foram realizadas. REIS JR., PÁGS. 378/379; TEODORO BRAGA, PÁG 82; MEC, VOL 2, PÁGS 53 E 54; PONTUAL, PÁGS 176 A 178; WALMIR AYALA, VOL 1, PÁGS 256 E 257; ART SALES, VOL 1, PÁG 207; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG 446; LEONOR AMARANTE, PÁG 12, ACERVO FIEO; artprice.com.


111 - EUGÊNIO LATOUR (1874 - 1942)
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Vaso com flores - óleo sobre cartão - 25 x 20 cm - canto inferior direito -

Nascido e falecido na cidade do Rio de Janeiro, onde frequentou a ENBA a partir de 1894. Foi aluno de Rodolfo Amoedo, Zeferino da Costa e H. Bernardelli. Expôs no SNBA em diversas oportunidades, recebendo premiações, inclusive de viagem ao exterior. Latour é um pintor da expressão humana, e feminina sobretudo. Cada cabeça sua representa um estado de alma. Aqui tristeza, dor concentrada; ali a despreocupação e o coquetismo. Sua obra é graciosa, sensível e elegante. JULIO LOUZADA, Vol. pág.522, TEIXEIRA LEITE, pág. 278, PONTUAL, pág. 300, ITAÚ CULTURAL, ARTE NO BRASIL, pág. 556.


112 - FRANCISCO CÉA (1908 - XX)
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Retirantes - óleo sobre tela colada em placa - 70 x 30 cm - canto inferior direito e dorso - 1973 -

Pintor e desenhista com várias participações em mostras coletivas e Salões oficiais. Recebeu Medalha de Bronze no Salão Nacional de Belas Artes - Rio de Janeiro, em 1954. ITAU CULTURAL; MEC VOL. 1, PÁG. 394; JULIO LOUZADA VOL. 3, PÁG. 247; VOL. 13, PÁG. 80; web.artprice.com


113 - GIUSEPPE PERISSINOTTO (1881 - 1965)
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A volta da caça - óleo sobre tela - 51 x 33 cm - canto inferior direito -

Pintor, desenhista e professor nascido em Musile - Veneza, Itália e falecido em São Paulo. Veio para o Brasil ainda criança. Viveu a infância na cidade de Brotas, São Paulo onde ajudou o pai no trabalho de construtor e nas horas vagas dedicou-se a cópias de estampas. Na Itália, entre 1899 e 1906, estudou no Instituto de Belas Artes de Veneza e, em seguida, na Academia de Belas Artes de Florença e foi aluno de Giovanni Fattori e De Karolis. Retornou a São Paulo em 1906. Foi professor do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Em 1919, abriu uma Escola de Desenho e Pintura. Em 1928, decorou o teto do Cine-Teatro Oberdan, em São Paulo. Realizou exposições individuais em São Paulo em 1922, 1929, 1934, 1936,1939, 1940, entre outras no Rio Grande do Sul: Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande. Participou de mostras coletivas e oficiais como: Exposição Brasileira de Belas Artes, SP (1911, 1913); Exposição Geral de Belas Artes, SP (1922); Exposição Geral de Belas Artes, RJ (1925 – Prêmio, 1927); Salão Paulista de Belas Artes, SP (1934, 1935 - Prêmio, 1942 - Prêmio, 1943, 1948, 1951, 1954). PONTUAL PÁG. 421; MEC VOL. 3, PÁG. 390; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 755; ITAU CULTURAL, ACERVO FIEO, RUTH TARASANTCHI; www.brasilartesenciclopedias.com.br; www.artprice.com.


114 - HENRIQUE CAVALLEIRO (1892 - 1975)
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Baianos - óleo sobre tela colada em madeira - 31,5 x 27 cm - canto inferior esquerdo -

Pintor, desenhista, caricaturista, ilustrador e professor, Henrique Campos Cavalleiro nasceu e faleceu no Rio de Janeiro. Começou estudando desenho e, cedo, fez ilustrações para a revista “O Malho”. A partir de 1910, na Escola Nacional de Belas Artes, RJ, foi aluno de Zeferino da Costa e Eliseu Visconti que se tornou seu sogro. Na Exposição Geral de Belas Artes, RJ, ganhou o Prêmio Viagem ao Exterior (1918), viajou a Paris e estudou por seis meses na “Académie Julian”. Expôs no “Salon da Société Nationale des Beaux-Arts” (1923, 1924) e no “Salon des Artistes Français” (1923). Voltou em 1925 e fez uma individual no Rio de Janeiro e outra em São Paulo. As atividades de ilustrador e caricaturista continuaram. Em 1930, retornou a Paris para estudar artes decorativas. Participou de mostras coletivas, Salões oficiais, destacando-se: Exposição Geral de Belas Artes, RJ (1910 - Medalha de Prata, 1913 - Medalha de Ouro, 1914 - Menção Honrosa de Primeiro Grau, 1915 - Pequena Medalha de Prata e Medalha de Bronze, 1916 - Grande Medalha de Prata, 1918 - Prêmio de Viagem ao Exterior, 1925 - Pequena Medalha de Ouro, 1927 - Medalha de Ouro); Salão Paulista de Belas Artes, SP (1949 – Grande Medalha de Prata); Salão Fluminense de Belas Artes, RJ (1944 – Prêmio Fagundes Varela, 1947 – Prêmio João Batista da Costa, 1950 – Prêmio Antonio Parreiras); Um século de Pintura Brasileira 1850 – 1950, RJ (1950); Bienal Internacional de São Paulo (1951); Bienal Interamericana de “Pintura y Grabado”, Cidade do México (1958); Salão Nacional de Arte Moderna, RJ (1963); entre outras. Realizou uma exposição retrospectiva no Museu Nacional de Belas Artes, RJ (1975). REIS JR., PÁG. 375; TEODORO BRAGA PÁG. 117; PRIMORES DA PINTURA NO BRASIL VOL. 2, PÁG. 45; WALMIR AYALA VOL. 1, PÁG. 187; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI PÁG. 446; ARTE NO BRASIL PÁG. 556; BENEZIT; Acervo FIEO. www.brasilartesenciclopedias.com.br/nacional/cavalleiro_henrique.htm; www.artprice.com. .


115 - JOEL FIRMINO DO AMARAL (1951)
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"Igreja Nossa Senhora das Dores" - óleo sobre tela - 40 x 30 cm - canto inferior direito e dorso - 2025 - Paraty - RJ -

Pintor nascido em São Paulo, onde é ativo. Assina Amaral. Foi aluno de Colette Pujol. Tem participado de mostras coletivas e Salões oficiais. Recebeu: prêmio aquisição no SAPBA (1985); prêmio no SPBA-SP (1988); Menção Honrosa no 38º Salão Livre APBA (1989); Troféu APBA no 19º Salão Paisagem Paulista (1990); Troféu Inocêncio Borghese no 20º Salão Paulista de Artes APBA (1992); 1º lugar no 3o. Salão Artes Plásticas Brasil/Portugal (1995); Grande Medalha de Prata no 1º Salão de Paisagem Brasileira (2000); Pequena Medalha de Ouro no 6º Salão de Desenho (2006); Prêmio APBA no 28º Salão de Paisagem Paulista APBA. JULIO LOUZADA, VOL. 9, PÁG. 39; ACERVO FIEO; www.artprice.com.


116 - JOSÉ OSMAR DALLABONA (1949)
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Árabes - óleo sobre tela - 30 x 40 cm - canto inferior direito e dorso - São Paulo -

Pintor e desenhista nascido em Rio dos Cedros, SC. Assina Dallabona. Estudou desenho livre na Escola Panamericana de Arte, SP (1966); pintura a óleo no ateliê da pintora Tânia Verner (1968). Fixou residência em São Paulo a partir de 1973. Realizou exposições individuais em São Paulo (1987, 1988, 1999). Participou de diversas mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Foi premiado em: São Paulo (1977, 1982, 1983, 1984); São Bernardo do Campo, SP (1982); Araçatuba, SP (1982); Estrela D’Oeste, SP (1984); Tampa Bay, Flórida – EUA (1986). JULIO LOUZADA VOL. 2, PÁG. 326; VOL. 8, PÁG. 244; ITAU CULTURAL; osmardallabona.blogspot.com.


117 - MAGDA STÁBILE (1952)
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Gato - óleo sobre placa - 25 x 20 cm - canto inferior direito -

Pintora nascida em São Paulo, Capital, em 28/11/1952. Graduada pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo. Frequenta os cursos de arte da Escola Panamericana de Artes, SENAI, SESC e do MUBE. Recebe orientações dos professores Franulic, Adelino Rodrigues, Herman Sedoya, Antonio Santos Lopes e Carmen Rolim Arruda. Individuais em 1998 e coletivas a partir de 1978. JULIO LOUZADA, vol. 11, pág. 311


118 - MARY TONY (1935)
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Na feira - óleo sobre tela - 38 x 46 cm - canto inferior direito e dorso -

Pintora e desenhista, Maria Antonia Vieira Flosi tem diversas participações em mostras coletivas e Salões oficiais como: 17ª Exposição de Artistas Contemporâneos, SP (1998); Salão de Belas Artes de Piracicaba, Piracicaba -SP (1979); Salão Paulista de Belas Artes, SP (1980, 1983 – Medalha de Bronze, 1984 – Medalha de Prata, 2001). Assina Mary Tony. JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 984; ITAÚ CULTURAL.


119 - ZECHETTO (1927 - XXI)
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Aldeia de pescadores - óleo sobre tela - 50 x 100 cm - canto inferior direito -

José Lino ZECHETTO nasceu em Birigui, SP, em 2 de janeiro de 1927. Sobre este sensível pintor, assim escreveu Theodoro Meireles, em artigo publicado n'O Estado de São Paulo, edição de 18/5/1980: " Observação, pensamento, trabalho marcam a sua carreira, transparecem na sua pintura que vem de longo tempo crescendo aparentemente tranquila, escondendo às vezes, o quanto de inquietação artística, de observação constantee apaixonada e até mesmo sofrida, se concentra em apenas uma tela." O autor expõe coletivamente desde 1966, com diversas premiações, constando em coleções particulares do Brasil e do Exterior. MEC, vol 4, pág. 531; JULIO LOUZADA vol.10, pág. 960, Acervo FIEO.


120 - JOSÉ PANCETTI (1902 - 1958)
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"Marinha e rochas" - óleo sobre tela - 50 x 80 cm - canto inferior direito e dorso - 16/06/1954 -
Reproduzido no Convite deste Leilão. Acompanha a obra Recibo de compra original firmado pelo Autor, datado de 18 de junho de 1954, com firma reconhecida. Ex coleção Senhor Enzo Pogiani, São Paulo - SP.

Giuseppe Gianinni Pancetti nasceu em Campinas, SP e faleceu no Rio de Janeiro. Filho de imigrantes italianos foi mandado aos dez anos de idade para a Itália, onde trabalhou em diversos ofícios até entrar para a marinha mercante italiana. De volta ao Brasil, em 1920, trabalhou na Oficina Beppe, São Paulo (1921), especializada em decoração de pintura de parede, como cartazista, pintor de parede e auxiliar do pintor Adolfo Fonzari. Em 1922 ingressou na Marinha de Guerra Brasileira, viajando pelo país e exterior, transferindo-se para a reserva em 1946, no posto de Segundo Tenente. Começou a pintar, auto didaticamente em 1924 e, em 1925, servindo no encouraçado Minas Gerais, pintou suas primeiras obras. No ano seguinte, para progredir na carreira, integrou o quadro de pintores dentro da "Companhia de Praticantes e Especialistas em Convés". Passou a frequentar, a partir de 1932, o Núcleo Bernardelli, no Rio de Janeiro, onde recebeu orientação de Manoel Santiago, Edson Motta, Rescála e Bruno Lechowski. Participou do Salão Nacional de Belas Artes, sendo premiado em 1934, 1936, 1939 e, já na Divisão Moderna, recebeu o Prêmio Viagem ao Estrangeiro (1941), o Prêmio Viagem ao País (1947) e a Medalha de Ouro (1948). Figurou na Bienal de Veneza em 1950; ano em que passa a residir em Salvador, BA. Integrou a mostra "Um Século de Pintura Brasileira", realizada no Museu Nacional de Belas Artes (1952) e a exposição "Arte Moderna no Brasil" que percorreu as cidades de Buenos Aires, Rosário, Santiago e Lima, todas em 1957. Participou duas vezes da Bienal de São Paulo, em 1951 e 1955. Mereceu Sala Especial na Bienal da Bahia - Salvador, em 1966. O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro realizou, em 1962, exposição retrospectiva de sua obra. TEODORO BRAGA, PÁG. 130; PONTUAL, PÁGS. 403 E 404; MEC, VOL. 3, PÁG. 332; REIS JUNIOR, PÁG. 383; ITAU CULTURAL; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 380; WALTER ZANINI, PÁG. 573; ARTE NO BRASIL, PÁG. 597; LEONOR AMARANTE, PÁG. 28; www.mamcampinas.com.br.


121 - ALFREDO CESCHIATTI (1918 - 1989)
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Guanabara - múltiplo em bronze - 16 x 41 x 08 cm - assinado -
Com selo de Zani Fundição Artística, Rio de Janeiro - Brasil.

Natural de Belo Horizonte. Escultor, desenhista e professor. Passou a frequentar a antiga ENBA em 1940, depois de uma viagem à Europa, especialmente Itália, iniciada em 1938. Na Divisão Moderna do SNBA recebeu, como escultor as medalhas de bronze (1943) e de prata (1944), bem como o prêmio de viagem ao estrangeiro (1945), com o baixo-relevo para a Igreja de São Francisco de Assis, da Pampulha, em Belo Horizonte e, como desenhista, a medalha de prata (1945). Esteve mais uma vez na Europa entre 1946 e 1948, anos em que realizou exposição individual no Instituto dos Arquitetos do Brasil (GB). Figurou na II BSP e no II SNAM, em 1953. Fazendo parte da equipe que, em 1956, venceu o concurso de projetos para o Monumento aos Mortos da II Guerra Mundial (GB), ali executou o conjunto alusivo às três forças armadas. Integrou a Comissão Nacional de Belas Artes em 1960 e 1961, e entre 1963 e 1965, lecionou escultura e desenho na Universidade de Brasília. Quirino Campofiorito citou-o no estudo Ëscultura Moderna no Brasil"(Revista Crítica de Arte, nº único 1962). De seus trabalhos mais conhecidos destacam-se as esculturas As Banhistas e A Justiça, que se encontram, respectivamente, no lago em frente ao Palácio da Alvorada e defronte ao Supremo Tribunal Federal (Praça dos Três Poderes), em Brasília. Há ainda, obras escultóricas de sua autoria, entre outras no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Ministério das Relações Exteriores (Brasília) e em um edifício que Oscar Niemeyer projetou no conjunto residencial Hansa (setor ocidental de Berlim), assim como na embaixada brasileira em Moscou. MEC, vol. 1, pág. 397; PONTUAL, pág. 127; JÚLIO LOUZADA, vol. 11, pág. 70; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, pág. 609; ARTE NO BRASIL, pág. 872.


122 - INOS CORRADIN (1929)
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"Menino soltando pássaro" - escultura em terracota - 29 x 15 x 09 cm - assinado - 2023 -
Com Certificado de Autenticidade firmado pelo Artista.

Pintor, desenhista, gravador, escultor e cenógrafo, nascido em Vogogna, Itália. Por volta de 1932 mudou-se com a família para Castelbaldo - Padova, onde, em 1945, estudou pintura com professor Tardivello. Em 1947 colaborou com o pintor Pendin na execução de um mural referente aos mártires da resistência italiana em Castelbaldo. Veio, em 1950, para Jundiaí e São Paulo onde fez parte do núcleo artístico Cooperativa em São Paulo, dirigido pelo pintor argentino Oswaldo Gil Navarro. Executou cenários para o Ballet do IV Centenário de São Paulo, em 1954. Em 1979 foi contratado para pintar um cenário para o Teatro de Rovigo, Itália. Realizou diversas exposições individuais, participou de muitas mostras coletivas e Salões oficiais pelo Brasil e pelo mundo. Foi premiado em Paris (1975) e em Ferrara, Itália (1976). JULIO LOUZADA, VOL. 11, PÁG. 152; PONTUAL, PÁG. 143; MEC, VOL. 1, PÁG. 448; WALMIR AYALA, VOL. 1, PÁG. 215; ITAÚ CULTURAL; ACERVO FIEO; inoscorradin.com.br.


123 - MANUEL EUDÓCIO (1931 - 2016)
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Santo Antônio - escultura em terracota policromada - 16 x 06 x 05 cm - assinado -

Manuel Eudócio Rodrigues, natural de Alto do Moura, próximo a Caruaru, (PE). Começa a modelar o barro da mesma maneira como as demais crianças criadas em ambientes oleiros no Brasil: observando os parentes próximos e fazendo animaizinhos de brincadeira. Em 1949, conhece Mestre Vitalino quando este se transfere para o Alto do Moura, tornando-se então seu discípulo. Assim como Zé Caboclo, seu cunhado, inicialmente produzia esculturas em barro natural. Influenciado pelo mercado, passa a pintar parcialmente as peças com tintas fortes e coloridas. Apaixonado pela "arte de boneco", criou um grande repertório de figuras: cangaceiros, casais de noivos a cavalo, maracatus e Bumba-meu-boi. É considerado um dos primeiros ceramistas da localidade onde nasceu e viveu até seu falecimento. Casado, teve nove filhos, dos quais cinco seguiram-lhe o ofício.


124 - ANTÔNIO JULIÃO (1966)
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Macaco - escultura em madeira - 12 x 47 x 07 cm - assinado -

Escultor e artesão mineiro nascido em Prados, cidade próxima a São João del Rey. Tornou-se o maior expoente do grupo de artistas conhecido como “família Julião” após o falecimento de seu irmão Itamar, artista consagrado com obra na Pinacoteca do Estado de São Paulo. Suas obras participaram das exposições coletivas: “Os herdeiros da Noite: fragmentos do imaginário” em Brasília, DF (1994); em São Paulo (1994 a 1995, Pinacoteca do Estado); Belo Horizonte, MG (1995 a 1996); “Expressão Popular”, Rio de Janeiro (2001). ITAÚ CULTURAL; www.artedobrasil.com.br/antonio_juliao.html; revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-Jardim/Decoracao/Detalhes-decorativos/Artesanato/noticia/2017/02/arte-em-familia.html.


125 - FRANCISCO BRENNAND (1927 - 2019)
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Ovo - cerâmica - 16,5 x 10 x 10 cm - não assinado -
Com marca da Oficina Cerâmica Francisco Brennand.

Pintor, desenhista, gravador, ceramista, escultor, tapeceiro e ilustrador, Francisco de Paula Coimbra de Almeida Brennand nasceu e faleceu em Recife, PE. Iniciou sua formação em 1942, aprendendo a modelar com Abelardo da Hora. Posteriormente, recebeu orientação em pintura de Álvaro Amorim e Murilo Lagreca. Viajou para a França (1949), incentivado por Cicero Dias. Frequentou cursos com André Lhote e Fernand Léger, em Paris (1951); conheceu obras de Pablo Picasso e Joán Miró e descobriu, na cerâmica, seu principal meio de expressão. Realizou diversos painéis e murais cerâmicos (entre 1958 a 1999) em várias cidades do Brasil e dos Estados Unidos. Iniciou a restauração de uma velha olaria de propriedade paterna (1971), próxima a Recife, transformando-a em ateliê, onde manteve em exposição permanente objetos cerâmicos, painéis e esculturas. Exposições retrospectivas de sua produção foram realizadas em Berlim -“Staatliche Kunsthalle” (1993) e na Pinacoteca do Estado de São Paulo - “Brennand: Esculturas 1974-1998” (1998). Foi publicado o livro “Brennand”, Editora Métron, com texto de Olívio Tavares de Araújo (1997). Foram lançados vários vídeos sobre sua obra, entre eles, “Francisco Brennand: Oficina de Mitos”, pela Rede Sesc/Senac de Televisão (2000). Realizou exposições individuais em: São Paulo (1960, 1961); Olinda, PE (1961); Salvador, BA (1961); Rio de Janeiro (2000). Participou de diversas mostras coletivas e Salões oficiais, destacando-se: Salão Anual de Pintura, Museu do Estado de Pernambuco (1947 – 1º Prêmio em Pintura, 1948 – 1º Prêmio em Pintura, 1950 – 2º Prêmio, 1953, 1954); Salão Baiano de Belas Artes (1955 – Medalha de Prata); Bienal Hispano Americana, Barcelona – Espanha (1956); Bienal Internacional de São Paulo (1959); Exposição Internacional de Cerâmica e Pintura, Oostende – Bélgica (1959). JULIO LOUZADA VOL. 3, PÁG.161. PONTUAL PÁG. 88. MEC VOL. 1, PÁG. 294; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI PÁG. 717; ARTE NO BRASIL PÁG. 879. ACERVO FIEO, www.artprice.com.


126 - ANTONIO PESSOA (1943)
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Composição - múltiplo em bronze - não assinados -
Lote composto de dois múltiplos em bronze, medindo: 2,5 x 06 x 01 cm e 05 x 3,5 x 3,5 cm.

Escultor, assina Tonny. Radicado no Rio de Janeiro detentor de bom curriculo nacional e internacional com inumeras participações em Salões Oficiais,varias vezes premiado. Ótimo mercado.


127 - INOS CORRADIN (1929)
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"Sanfoneiro" - escultura em terracota - 15 x 08 x 07 cm - assinado -
Com Certificado de Autenticidade firmado pelo Artista.

Pintor, desenhista, gravador, escultor e cenógrafo, nascido em Vogogna, Itália. Por volta de 1932 mudou-se com a família para Castelbaldo - Padova, onde, em 1945, estudou pintura com professor Tardivello. Em 1947 colaborou com o pintor Pendin na execução de um mural referente aos mártires da resistência italiana em Castelbaldo. Veio, em 1950, para Jundiaí e São Paulo onde fez parte do núcleo artístico Cooperativa em São Paulo, dirigido pelo pintor argentino Oswaldo Gil Navarro. Executou cenários para o Ballet do IV Centenário de São Paulo, em 1954. Em 1979 foi contratado para pintar um cenário para o Teatro de Rovigo, Itália. Realizou diversas exposições individuais, participou de muitas mostras coletivas e Salões oficiais pelo Brasil e pelo mundo. Foi premiado em Paris (1975) e em Ferrara, Itália (1976). JULIO LOUZADA, VOL. 11, PÁG. 152; PONTUAL, PÁG. 143; MEC, VOL. 1, PÁG. 448; WALMIR AYALA, VOL. 1, PÁG. 215; ITAÚ CULTURAL; ACERVO FIEO; inoscorradin.com.br.


128 - ITALO CENCINI (1924 - 2011)
Lance Livre

ENCERRADO

"Cavalo branco ao meio dia" - técnica mista sobre papel - 32,5 x 45 cm - canto inferior direito - 1983 -

Natural de São Paulo, onde inicia seus estudos artísticos na Escola de Belas Artes (1948/1949) e freqüenta cursos de Modelo Vivo no MASP e MAM/SP. No Rio de Janeiro RJ freqüenta a ENBA. Ciça França Lourenço, apresentando o artista e sua obra por ocasião de mostra na PINACOTECA-SP (1986), já dizia: " Seu início já indicava a capacidade de aceitação de mudanças, pois profissionalizou-se na escola de ler, ver e discutir com pessoas experientes como Bonadei, Volpi e Danilo Di Prete. Sua personalidade teve a dose de simplicidade necessária para somar com as diferenças, não se sentindo ameaçado com a força do desconhecido. Curioso, sente-se atraído; vale-se porém das mudanças, quando estas se apoderam de sua interioridade. Acima da ditadura da moda, sobreviveu expressionista, quando abstração era palavra de ordem, o que não o impediu de assumi-la no momento em que sobrepujou sua figuração mitológica. Técnica e estética estão totalmente a serviço da carga expressiva, marca inconfundível de Ítalo. " JULIO LOUZADA, vol, 12, pág, 104. MEC, vol 1, pág, 396; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, pág. 717; ARTE NO BRASIL, pág. 899; LEONOR AMARANTE, pág. 146; Acervo FIEO.


129 - LUCIANO MAURICIO (1925 - 2007)
Lance Livre

ENCERRADO

"De novo, Friburgo" - técnica mista sobre placa - 50 x 35 cm - canto inferior direito -
Com etiqueta da Galeria de Arte Ipanema, Rio de Janeiro - RJ e São Paulo - SP, no dorso.

Natural da cidade do Rio de Janeiro, onde foi ativo. Pintor, desenhista e cenógrafo. Formou-se em pintura pela antiga ENBA. Recebeu menção honrosa em desenho e medalha de prata em arte decorativa no SNBA. Figurou ainda nos III, XI, XII, XIV e XV SNAM (entre 1954 e 1966), na VIII BSP (1965). Em 1955 lecionou no MASP. JULIO LOUZADA, vol. 1; TEIXEIRA LEITE, pág 292; MEC, vol. 3 pág. 107; PONTUAL, pág. 350.


130 - MISABEL PEDROSA (1927)
Lance Livre

ENCERRADO

Paisagem - técnica mista sobre papel - 40 x 32 cm - canto inferior direito -
No estado (pequenas manchas).

Misabel Pedrosa - pintora, desenhista, gravadora, ilustradora e professora nascida no Rio de Janeiro, RJ. Cursou gravura com Oswaldo Goeldi e Axel Leskoschek, escultura com Augusto Zamoisky. Freqüentou outros cursos no Rio de Janeiro e América do Norte. Exposições coletivas: Rio de Janeiro, RJ (1947, 1952 a 1967); Bienal Internacional de São Paulo, SP (1953, 1955, 1967); Curitiba, PR (1964, 1965); Belo Horizonte, MG (1964); Londrina, PR (1966); Bienal Nacional da Bahia, Salvador, BA (1966); Ouro Preto, MG (1967); São Paulo, SP (1968); Fortaleza, CE (1970). Individuais: São Paulo, SP (1953,1956); Salvador, BA (1956); Rio de Janeiro, RJ (1959); Nova York, EUA (1968); Roma, Itália (1968); Belo Horizonte, MG (1969). Prêmios: Rio de Janeiro, RJ (1947 e 1953 - Prêmio de viagem à Itália). Possui obras no MAM/SP, MASP/SP, Museu de Arte de Belo Horizonte, Piauí, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Manaus, Buenos Aires, Paris, Dinamarca, Suíça, Museu de Nara/Japão, Museu do Vaticano/Itália, MAC de Madri e Museu das Américas em Madri. WALMIR AYALLA. JULIO LOUZADA, vol. 10, pág. 675. ITAU CULTURAL.


131 - YASUKO KURODA (XX)
Lance Livre

ENCERRADO

Igreja de Santa Rita, Paraty - aquarela - 28 x 41 cm - canto inferior esquerdo -
Com etiqueta da Exposição Nikkei Art & Craft - 2017, Embu das Artes - SP. Paspatour no estado.

Pintora e desenhista japonesa com participações em mostras coletivas.


132 - JOSÉ FERREIRA (1913)
Lance Livre

ENCERRADO

Paisagem - óleo sobre tela colada em placa - 20 x 28 cm - canto inferior direito e dorso - 1979 - Santos - SP -

Pintor e gravador, JOSÉ FERREIRA nasceu em Santos, SP, em 22/6/1913. Participou de diversos Salões de Belas Artes, inclusive nas cidades de São Paulo, Piracicaba e Santos. JULIO LOUZADA, vol. 13 pág. 131, Acervo FIEO.


133 - MAGDA STÁBILE (1952)
Lance Livre

ENCERRADO

No café - óleo sobre tela - 40 x 30 cm - canto inferior direito -

Pintora nascida em São Paulo, Capital, em 28/11/1952. Graduada pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo. Frequenta os cursos de arte da Escola Panamericana de Artes, SENAI, SESC e do MUBE. Recebe orientações dos professores Franulic, Adelino Rodrigues, Herman Sedoya, Antonio Santos Lopes e Carmen Rolim Arruda. Individuais em 1998 e coletivas a partir de 1978. JULIO LOUZADA, vol. 11, pág. 311


134 - MDAGOSTINHO (1950)
Lance Livre

ENCERRADO

"Nina na praia" - óleo sobre tela - 50 x 40 cm - canto inferior esquerdo e dorso - 2025 - Niterói - RJ -

Pintora, desenhista, designer têxtil e ilustradora, Maria Madalena Dagostinho nasceu em São Paulo. Entre 1975 e 1990, frequentou a Escola Panamericana de Arte e o ateliê de Manoel Menacho. Realizou exposição individual no Museu de Literatura Mario de Andrade; no Espaço Cultural Infraero, Congonhas – SP (1990, 2000). Participou de mostras coletivas e Salões oficiais. Foi premiada com a Medalha de Bronze no Salão Paulista de Belas Artes, SP em 1984. ITAÚ CULTURAL;


135 - MARCOS HENRIQUE DE SOUSA (XX)
Lance Livre

ENCERRADO

Surreal - óleo sobre tela - 28 x 20 cm - canto inferior esquerdo - 2025 -

Pintor e desenhista. Iniciou-se nas artes em 1979. Realizou exposições individuais em: São Paulo (1996, 1999); Florianópolis, SC (1997, 1998, 1999, 2003). Participou de diversas mostras coletivas e oficiais.


136 - ANTONIO PETICOV (1946)
Lance Livre

ENCERRADO

"O professor # 4" - serigrafia - 58/100 - 60 x 40 cm - canto inferior direito - 2014 -
Com relevo seco de Papel Assinado - Brasil.

Nasceu em Assis, SP. Desenhista, gravador e escultor. Autodidata. Integra os movimentos movimentos artísticos de vanguarda da segunda metade da década de 60. De produção diversificada, segue tendências variadas das vanguardas artísticas internacionais das últimas décadas. Participa de várias exposições entre elas, Bienal Internacional de São Paulo, 1967, 1969 e 1989; Panorama da Pintura Brasileira, no MAM/SP, São Paulo, 1983; Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, no MAM/SP, 1985; Bienal Brasileira de Design, Curitiba, 1990; OFF Bienal, no MuBE, São Paulo, 1996; Arte Suporte Computador, na Casa das Rosas, São Paulo, 1997. ITAU CULTURAL; JULIO LOUZADA, vol. 1, pág. 757/758; WALTER ZANINI, pág. 760; LEONOR AMARANTE, pág. 185. Acervo FIEO.


137 - EDUARDO SUED (1925)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - 18/100 - 30 x 24 cm - canto inferior direito - 2013 -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo.

Pintor, desenhista, gravador, ilustrador, vitralista e professor. Graduou-se na Escola Nacional de Engenharia do Rio de Janeiro (1948). No ano seguinte estudou desenho e pintura com Henrique Boese. Trabalhou como desenhista no escritório de Oscar Niemeyer (entre 1950 e 1951). Viajou para Paris (1951) onde frequentou as academias “La Grande Chaumière” e “Julian”. Retornou ao Rio de Janeiro (1953) e frequentou o ateliê de Iberê Camargo para estudar gravura em metal, tornando-se mais tarde, seu assistente. Lecionou desenho e pintura na Escolinha de Arte do Brasil (1956) e transferiu-se para São Paulo (1957) onde ministrou aulas de desenho, pintura e gravura, na FAAP (1958 a 1963). Voltou a morar no Rio de Janeiro (1964) e publicou o álbum de águas-fortes “25 Gravuras”. Ministrou aulas de gravura em metal no MAM, RJ (entre 1974 e 1980). Realizou exposições individuais no: Rio de Janeiro (1968, 1970, 1974, 1982, 1983,1986,1987, 1990, 1992, 1994, 1997 a 2000, 2004, 2005, 2010, 2013 a 2017); São Paulo (1984, 1989, 1993, 1999, 2003, 2005, 2010, 2016); Curitiba, PR (1995); Belo Horizonte, MG (2010, 2013); Brasília, DF (2019). Também foram muitas as participações em mostras coletivas e oficiais, destacando-se: Bienal Internacional de Gravura, Cracóvia – Polônia (1970); Bienal Internacional de São Paulo (1981, 1987, 1989); Bienal de Veneza (1984); Bienal do Merco Sul (2005). ARTE NO BRASIL PÁG. 814; JULIO LOUZADA VOL. 2, PÁG. 975; www.sued.art.br; ITAU CULTURAL; ACERVO FIEO; www.artprice.com.


138 - CARYBÉ (1911 - 1997)
Lance Livre

ENCERRADO

Baianas - serigrafia - 11/100 - 28 x 27 cm - canto inferior direito -

Hector Julio Páride Bernabó nasceu em Lanús, Argentina e faleceu em Salvador, BA. Pintor, gravador, desenhista, ilustrador, mosaicista, ceramista, entalhador, muralista - naturalizado brasileiro desde 1957. Frequentou o ateliê de cerâmica de seu irmão, Arnaldo Bernabó, no Rio de Janeiro (1925) e, entre 1941 e 1942, viajou por países da América do Sul. De volta à Argentina, traduziu com Raul Brié, para o espanhol, o livro ‘Macunaíma’, de Mário de Andrade (1943). Nesse mesmo ano, realizou sua primeira individual em Buenos Aires. Em 1950, mudou-se para Salvador para realizar painéis para o Centro Educacional Carneiro Ribeiro, com recomendação feita pelo escritor Rubem Braga. Na Bahia, participou ativamente do movimento de renovação das artes plásticas, ao lado de Mario Cravo Júnior, Genaro e Jenner Augusto. Publicou, em 1981, Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia, pela Editora Raízes. Ilustrou livros de Gabriel García Márquez, Jorge Amado e Pierre Verger, entre outros. Uma de suas obras mais conhecidas é o conjunto de painéis “Os povos afros”, os “Ibéricos” e “Libertadores” de 1988 que fazem parte da decoração do mural do Memorial da América Latina, SP. Recebeu o primeiro prêmio de Desenho na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1955) e salas especiais nas de 1961, 1971 e 1973, entre outras exposições e prêmios. Parte de sua produção encontra-se no Museu Afro-Brasileiro de Salvador. PONTUAL, PÁG. 116; WALMIR AYALA, VOL. 1, PÁG. 180 E 181; TEIXEIRA LEITE, PÁGS. 111 E 112; MEC, VOL.1, PÁG. 355; BENEZIT, VOL. 2, PÁG. 524; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 717; ARTE NO BRASIL, PÁG. 874; LEONOR AMARANTE, PÁG. 63; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 222; ACERVO FIEO; infoescola.com; suapesquisa.com; pinturabrasileira.com.


139 - DAREL VALENÇA LINS (1924 - 2017)
Lance Livre

ENCERRADO

"Em vermelho II" - litografia - 22/40 - 50 x 40 cm - canto inferior direito -

Gravador, pintor, desenhista, ilustrador e professor nascido em Palmares, PE. Estudou na Escola de Belas Artes do Recife, atual Universidade Federal de Pernambuco (entre 1941 e 1942). Mudou-se para o Rio de Janeiro (1946); estudou gravura em metal com Henrique Oswald (1948) e recebeu aconselhamento técnico de Oswaldo Goeldi. Atuou como ilustrador em diversos periódicos: revista 'Manchete'; jornais 'Última Hora' e 'Diário de Notícias'; diversos livros: 'Memórias de um Sargento de Milícias' (1957), de Manuel Antônio de Almeida; 'Poranduba Amazonense' (1961), de Barbosa Rodrigues; 'São Bernardo' (1992), de Graciliano Ramos e 'A Polaquinha' (2002), de Dalton Trevisan. Encarregou-se das publicações da Sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil (entre 1953 e 1966). Lecionou gravura em metal no Museu de Arte de São Paulo - Masp (1951); litografia na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro (entre 1955 e 1957) e na FAAP, São Paulo (1961 a 1964). Realizou painéis para o Palácio dos Arcos, em Brasília (1968-1969) e para a IBM do Brasil, no Rio de Janeiro (1979). Realizou muitas exposições individuais, destacando-se: Rio de Janeiro (1949, 1963, 1964, 1966, 1968, 1973, 1995); Recife, PE (1951); Itália (1952 – Milão, 1958 - Roma); São Paulo (1953 – MASP, 1960, 1967). Participou de várias mostras e Salões oficiais, entre as quais: Salão Nacional de Arte Moderna (1952 a 1960) onde recebeu Prêmio de Viagem ao País (1952) e Prêmio de Viagem ao Estrangeiro (1957); Bienal Internacional de São Paulo (1961 a 1967) recebendo Prêmio Melhor Desenhista Nacional (1963) e Sala Especial (1965); Gravadores Brasileiros Contemporâneos, EUA (1966); Bienal de Tóquio, Japão (1964); Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (1988, 1993). MEC VOL.3, PÁG. 18; PONTUAL, PÁG.160; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 313; VOL. 8, PÁG. 246; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 715; ARTE NO BRASIL, PÁG. 839; LEONOR AMARANTE, PÁG. 125; ACERVO FIEO; www.graphias.com.br; www.artprice.com.


140 - ALDEMIR MARTINS (1922 - 2006)
Lance Livre

ENCERRADO

Galo - serigrafia - 37/120 - 60 x 40 cm - não assinado -
Tiragem póstuma editada pelo Estúdio Aldemir Martins.

Desenhista, pintor, gravador e ilustrador - nasceu em Ingazeiras, CE e faleceu em São Paulo. Em 1941, participou da criação do Centro Cultural de Belas Artes, em Fortaleza, com Antonio Bandeira, Raimundo Cela, Inimá de Paula e Mário Baratta, um espaço para exposições permanentes e cursos de arte. Três anos depois, a instituição passou a chamar-se Sociedade Cearense de Artes Plásticas - SCAP. Viveu em São Paulo a partir de 1946, após rápida permanência no Rio de Janeiro (1945). Realizou muitas individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu o prêmio de melhor desenhista na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1955), na Bienal de Veneza (1956), prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna – RJ (1959), permanecendo por dois anos na Itália e em muitos outros certames. MEC, VOL. 3, PÁG. 78, PONTUAL, PÁGS. 342/343; ARTE NO BRASIL, VOL 2, PÁG. 1051; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 637; LEONOR AMARANTE, PÁG. 18; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 591; VOL. 4, PÁG. 693; ACERVO FIEO; artprice.com.


141 - RENOT (1932 - 2021)
Lance Livre

ENCERRADO

Lavadeira - técnica mista sobre papel - 24 x 24 cm - canto superior direito - 1976 -

Pintor, desenhista, gravador e tapeceiro, Reinaldo Eliomar de Freitas Marques da Silva nasceu em Santa Luzia, Bahia. Assina Renot. Autodidata, começou a pintar em 1957 e, em 1964, com a inauguração da Galeria Quirino, em Salvador, iniciou sua formação artesanal. Tornou-se amigo de vários intelectuais e artistas baianos entre os quais Jenner Augusto, Jorge Amado e Manuel Quirino. Quirino, com quem trabalhou, foi também o seu mestre na arte de tecer (1964). Foi responsável pelos calendários-tapeçaria que fez para a Basf e Bosh do Brasil em 1977. Realizou muitas exposições individuais em: Salvador, BA (1970, 1971, 1972, 1977); Porto Alegre, RS (1970); Rio de Janeiro (1971, 1974); São Paulo (1972, 1973, 1975 a 1978, 1982); Hamburgo, Alemanha (1971); Londres, Inglaterra (1972); Barcelona, Espanha (1974); Genebra, Suíça (1974); Buenos Aires, Argentina (1975); Paris, França (1976); Estados Unidos (1978, 1980). Participou de várias coletivas e mostras oficiais pelo Brasil e exterior. Atua também como perito, marchand e organizador de leilões. JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 816; VOL. 7, PÁG. 590; ITAU CULTURAL; MEC VOL. 4, PÁG. 53; web.artprice.com.


142 - VIRGÍNIA DE PAULA (1949)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - 20/195 - 40 x 55 cm - canto inferior direito -

Mineira de Areado, residiu em Belo Horizonte, de 1964 a 1966, onde cursou a Escola de Belas Artes Guignard e foi aluna de Inimá de Paula, Nello Nuno, Yara Tupinambá e Álvaro Apocalipse. ITAU CULTURAL


143 - CÍCERO DIAS (1908 - 2003)
Base: R$ 1.200,00

Aguardando oferta

Na sacada - serigrafia - 170/250 - 64 x 50 cm - canto inferior direito -
Moldura no estado.

Pintor, gravador, desenhista, ilustrador, cenógrafo e professor - Cícero dos Santos Dias nasceu em Escada, PE e faleceu em Paris. Iniciou estudos de desenho em sua terra natal e mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se matriculou, em 1925, nos cursos de arquitetura e pintura da Escola Nacional de Belas Artes, mas não os concluiu. Entrou em contato com o grupo modernista e, em 1929, colaborou com a ‘Revista de Antropofagia’. Em 1931, no Salão Revolucionário, na Enba, expôs o polêmico painel, tanto por sua dimensão quanto pela temática: ‘Eu Vi o Mundo... Ele Começava no Recife’. Ilustrou, em 1933, ‘Casa Grande & Senzala’, de Gilberto Freyre. Em 1937 foi preso no Recife quando da decretação do Estado Novo. A seguir, incentivado por Di Cavalcanti, viajou para Paris onde conheceu Georges Braque, Henri Matisse, Fernand Léger e Pablo Picasso, de quem se tornou amigo. Em 1942, foi preso pelos nazistas e enviado a Baden-Baden, na Alemanha. Entre 1943 e 1945, viveu em Lisboa como Adido Cultural da Embaixada do Brasil. Retornou a Paris onde integrou o grupo abstrato Espace. Em 1948, realizou o mural do edifício da Secretaria das Finanças do Estado de Pernambuco, considerado o primeiro trabalho abstrato do gênero na América Latina. Em 1965, foi homenageado com sala especial na Bienal Internacional de São Paulo. Inaugurou, em 1991, painel de 20 metros na Estação Brigadeiro do Metrô de São Paulo. No Rio de Janeiro, foi inaugurada a Sala Cícero Dias no Museu Nacional de Belas Artes - MNBA. Recebeu do governo francês a Ordem Nacional do Mérito da França, em 1998, aos 91 anos. MEC, VOL.2, PÁG.50; WALMIR AYALA, VOL.1, PÁG.252; TEIXEIRA LEITE, PÁGS. 157, PONTUAL, PÁGS. 174; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 564; ARTE NO BRASIL, PÁG. 715; LEONOR AMARANTE, PÁG. 146; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 334; ACERVO FIEO; web.artprice.com.


144 - HANSEN BAHIA (1915 - 1978)
Lance Livre

ENCERRADO

"Flor de S. Miguel" - xilogravura - 15/20 - 18 x 32 cm - canto inferior direito - 1957 -

Gravador, escultor, pintor, ilustrador, poeta, escritor, cineasta e professor, Karl Heinz Hansen nasceu em Hamburgo, Alemanha e faleceu em São Paulo. Serviu como soldado (entre 1936 e 1945) na Segunda Guerra Mundial e atuou como ilustrador de histórias infantis. Autodidata, realizou suas primeiras xilogravuras entre 1946 e 1948. Fixando-se sucessivamente na Itália, Suécia, Inglaterra, emigrou para o Brasil em 1950 residindo de início em São Paulo e a partir de 1955 em Salvador. Ilustrou a publicação 'Flor de São Miguel' (1957), com textos de Jorge Amado, Vinicius de Moraes e de sua autoria; 'Navio Negreiro' (1958), de Castro Alves. Em homenagem à Bahia passou a assinar seus trabalhos como Hansen-Bahia a partir de sua volta à terra natal em 1959. Lá permaneceu até 1963, enquanto trabalhou no ateliê de gravura fundado por ele mesmo no castelo Tittmoning. Viveu na Etiópia (entre 1963 e 1966) onde ajudou a estabelecer a Escola de Belas Artes na cidade de Addis Abeba. Retornou a Salvador e naturalizou-se. Tornou-se professor de artes gráficas da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (1967). Dois anos antes de sua morte, doou em testamento sua produção artística para a cidade de Cachoeira, Bahia, onde foi criada a Fundação Hansen Bahia que recebeu seu acervo artístico de xilogravuras, matrizes, livros, pinturas, prensas e ferramentas de trabalho. Realizou exposições individuais no: Museu de Arte de São Paulo (1950, 1953, 1966); Museu Nacional de Belas Artes, RJ (1952); Museu de Arte Moderna de São Paulo (1954, 1956); Buenos Aires, Argentina (1954, 1955, 1958), entre outras. Participou de muitas mostras coletivas e oficiais como: Bienal Internacional de São Paulo (1951, 1961); Salão Nacional de Arte Moderna (1954, 1955). PONTUAL PÁG. 260; MEC VOL. 1, PÁG. 157; JULIO LOUZADA VOL.1, PÁG. 81; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 720; ARTE NO BRASIL, PÁG. 842; ACERVO FIEO, PÁG. 251; www.hansenbahia.com.br; www.artprice.com.


145 - FERREIRA GULLAR (1930 - 2016)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - 83/150 - 32 x 42 cm - canto inferior direito -

Poeta, crítico de arte, jornalista, escritor, dramaturgo, tradutor, José Ribamar Ferreira nasceu em São Luís, MA. Em 1948 adotou o nome Ferreira Gullar. Transferiu-se para o Rio de Janeiro em 1951. Participou da Exposição Nacional de Arte Concreta no MAM, SP (1956) e no Ministério da Educação e Cultura - MEC, RJ (1957). Discordando das ideias do grupo concretista paulista, redigiu 'Poesia Concreta: Experiência Fenomenológica', texto que marcou sua ruptura com o movimento. Por ocasião da 1ª Exposição Neoconcreta realizada no Rio e Janeiro (1959), escreveu o 'Manifesto Neoconcreto', assinado também por Amilcar de Castro , Aluísio Carvão , Franz Weissmann , Hélio Oiticica, Lygia Clark, Lygia Pape , Reynaldo e Theon Spanudis. Publicou ainda a 'Teoria do Não-Objeto' (1959) que expressa as ideias fundamentais do neoconcretismo. Dirigiu a Fundação Cultural – Brasília (1961) para a qual elaborou o projeto do Museu de Arte Popular. Por conta de seu engajamento político, foi preso (1968) e viveu exilado em Paris, Moscou, Santiago, Lima e Buenos Aires. Voltou ao Brasil em 1977. Consolidando a carreira como crítico e teórico de arte, publicou 'Etapas da Arte Contemporânea: do Cubismo à Arte Neoconcreta '(1985). Foi diretor (1992 a 1995 )do Instituto Brasileiro de Arte e Cultura (Ibac), que voltou a ter o antigo nome, Fundação Nacional de Arte (Funarte). O pleno reconhecimento à sua carreira vem a partir da década de 1990, período em que recebeu diversos prêmios e homenagens, entre os quais se destacam o Prêmio Jabuti, categoria poesia, concedido em 1999; a indicação ao Prêmio Nobel de Literatura, em 2002; o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras (ABL), pelo conjunto da obra, em 2005; e o Prêmio Camões, concedido pelos governos do Brasil e de Portugal, em 2010. ITAU CULTURAL; www.artprice.com; educacao.uol.com.br; www.infoescola.com.


146 - ANTONIO POTEIRO (1925 - 2010)
Lance Livre

ENCERRADO

Carro de bois - serigrafia - 92/120 - 60 x 64 cm - não assinado -
Edição póstuma com relevo seco do Instituto Antonio Poteiro - Associação Cultural.

Escultor, pintor e ceramista, Antonio Batista de Souza nasceu em Aldeia de Santa Cristina da Pousa, Braga - Portugal e faleceu em Goiânia, GO. Imigrou com a família para o Brasil em 1926. Fixaram-se em Araguari, no Triângulo Mineiro. Autodidata, herdou do pai a técnica e a sensibilidade iniciando suas atividades como ceramista. Em 1958, já com sua família constituída, passou a viver definitivamente em Goiás. Adotou o apelido de "Poteiro", por sugestão da folclorista Regina Lacerda, que o orientou a assinar seus bonecos de barro. Mais tarde foi estimulado a pintar telas por Siron Franco e Cleber Gouvêa. Lecionou cerâmica no Centro de Atividades do SESC e nas cidades de Hannover e Düsseldorf, na Alemanha. Realizou exposições individuais e participou de muitas mostras coletivas e oficiais pelo Brasil e exterior, como: Bienal Internacional de São Paulo (1981 e 1991); Biennalle Internazionale "NAIF", Cittá di Como, Itália (1976); V Bienalle Internazionale "NAIFS", entre Fiera e Lombardia, Itália (1980); III Bienal de Havana, Cuba (1989); III Bienal de Artes de Goiás (1993) e Bienal Brasileira de Arte "NAIF", SESC Piracicaba (1994). Recebeu o prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte - APCA, na categoria escultura (1985), Menção Honrosa na I Bienal Internacional de Óbidos – Portugal (1987); Grande Prêmio no XIV Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte, MG (1982); entre outros. Em 1997, foi homenageado com a Comenda da Ordem do Mérito Cultural, do Ministério da Cultura, Brasil. WALMIR AYALA, VOL. 2, PÁG. 217; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 31; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 808; LEONOR AMARANTE, PÁG. 294, MEC VOL. 3, PÁG. 432; ACERVO FIEO; JULIO LOUZADA VOL. 3, PÁG. 925; VOL. 4, PÁG. 907; www.antoniopoteiro.com; artepopularbrasil.blogspot.com.br; www.artprice.com.


147 - JOSÉ MORAES (1921 - 2003)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - litografia - 3/50 - 45 x 30 cm - canto inferior direito - 1989 -
No estado (papel manchado).

Pintor, gravador, desenhista, escultor, ilustrador e professor, José Machado de Morais nasceu no Rio de Janeiro e faleceu em São Paulo. Assina José Moraes. Formou-se em pintura pela Escola Nacional de Belas Artes, RJ (1941). Paralelamente aos estudos universitários, teve aulas de pintura com Quirino Campofiorito. Tornou-se assistente de Candido Portinari, em Brodosqui (1942) e trabalhou com o mesmo na execução do painel da capela de São Francisco de Assis, de Oscar Niemeyer, em Belo Horizonte (1945). Realizou exposições individuais no: Rio de Janeiro (1945, 1947, 1966, 1968, 1969, 1970); São Paulo (1962, 1965, 1967, 1970, 1979 – MAM, SP, 1982, 1983, 1984, 1986); Bagé, RS (1946, 1979); Pelotas, RS (1946); Porto Aiegre, RS (1948, 1980, 1988, 1992, 1995); Uberlândia, MG (1952, 1972, 1977, 1978, 1987); Belo Horizonte, MG (1964); Campinas, SP (1974); Cataguases, MG (1981); Goiânia, GO (1987); Brasília, DF (1989, 1995). Participou de várias mostras coletivas e Salões oficiais pelo Brasil como: Panorama da Arte Brasileira – MAM, São Paulo (1969, 1970, 1971, 1973, 1976, 1977) e no exterior. Foi premiado, nos anos de 1940, em quatro edições do Salão Nacional de Belas Artes – RJ. Com o prêmio Viagem ao Exterior recebido na 55ª edição (1949), viajou para Itália onde permaneceu estudando pintura mural (1950 a 1951). De volta ao Rio de Janeiro, dedicou-se à execução de mosaicos e afrescos até 1958, quando se mudou para São Paulo. Tornou-se professor na FAAP (1967). Aperfeiçoou-se em serigrafia (1971) com Michel Caza, em Paris, para onde retornou em outras três ocasiões, com a mesma finalidade. Fez também estágios em litografia com Michel Potier, na "École de Beaux-Arts", Paris, e com Eugène Shenker, no "Centre de Gravure Contemporaine", Genebra. MEC VOL. 3, PÁG. 196; Pontual pág. 369; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 646; VOL. 2, PÁG. 689; VOL. 5, PÁG. 706; VOL. 6, PÁG. 748; VOL. 8, PÁG. 586; VOL. 12, PÁG. 278; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI PÁG. 602, ACERVO FIEO.


148 - INOS CORRADIN (1929)
Lance Livre

ENCERRADO

Músico - serigrafia - 61/100 - 51 x 36 cm - canto inferior direito -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo.

Pintor, desenhista, gravador, escultor e cenógrafo, nascido em Vogogna, Itália. Por volta de 1932 mudou-se com a família para Castelbaldo - Padova, onde, em 1945, estudou pintura com professor Tardivello. Em 1947 colaborou com o pintor Pendin na execução de um mural referente aos mártires da resistência italiana em Castelbaldo. Veio, em 1950, para Jundiaí e São Paulo onde fez parte do núcleo artístico Cooperativa em São Paulo, dirigido pelo pintor argentino Oswaldo Gil Navarro. Executou cenários para o Ballet do IV Centenário de São Paulo, em 1954. Em 1979 foi contratado para pintar um cenário para o Teatro de Rovigo, Itália. Realizou diversas exposições individuais, participou de muitas mostras coletivas e Salões oficiais pelo Brasil e pelo mundo. Foi premiado em Paris (1975) e em Ferrara, Itália (1976). JULIO LOUZADA, VOL. 11, PÁG. 152; PONTUAL, PÁG. 143; MEC, VOL. 1, PÁG. 448; WALMIR AYALA, VOL. 1, PÁG. 215; ITAÚ CULTURAL; ACERVO FIEO; inoscorradin.com.br.


149 - RUBENS GERCHMAN (1942 - 2008)
Lance Livre

ENCERRADO

No banco de trás - serigrafia - 40/50 - 70 x 98 cm - canto inferior direito -

Pintor, desenhista, gravador, escultor nascido no Rio de Janeiro e falecido em São Paulo. Em 1957, freqüenta o Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, onde estuda desenho. Faz curso de xilogravura com Adir Botelho e freqüenta a Escola Nacional de Belas Artes - Enba, entre 1960 e 1961. Em 1967, é contemplado com o prêmio de viagem ao exterior no 16º Salão Nacional de Arte Moderna e viaja para os Estados Unidos. Reside em Nova York entre 1968 e 1972. Retorna ao Brasil e faz o roteiro, a cenografia e a direção do filme 'Triunfo Hermético' e os curtas 'ValCarnal' e 'Behind the Broken Glass'. De 1975 a 1979, assume a direção da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, RJ. É co-fundador e diretor da revista 'Malasartes'. Em 1978, viaja para os Estados Unidos com bolsa da Fundação John Simon Guggenheim. Em 1982, permanece por um ano em Berlim como artista residente, a convite do Deutscher Akademischer Austauch Dienst - DAAD [Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico]. Realizou diversas exposições individuais e participou de muitas mostras oficiais no Brasil e pelo mundo recendo prêmios na Bienal de São Paulo (1965), Bienal de Salvador, BA (1966), Bienal de Cali, Colômbia (1967, 1970). JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 417; PONTUAL, PÁG. 235; TEIXEIRA LEITE, "in" A GRAVURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 734; ARTE NO BRASIL, PÁG. 974; LEONOR AMARANTE, PÁG. 143, MEC VOL. 2, PÁG. 246; Acervo FIEO.


150 - ALDEMIR MARTINS (1922 - 2006)
Lance Livre

ENCERRADO

Taramindo - serigrafia - 24 x 37 cm - canto inferior direito - 1978 -

Desenhista, pintor, gravador e ilustrador - nasceu em Ingazeiras, CE e faleceu em São Paulo. Em 1941, participou da criação do Centro Cultural de Belas Artes, em Fortaleza, com Antonio Bandeira, Raimundo Cela, Inimá de Paula e Mário Baratta, um espaço para exposições permanentes e cursos de arte. Três anos depois, a instituição passou a chamar-se Sociedade Cearense de Artes Plásticas - SCAP. Viveu em São Paulo a partir de 1946, após rápida permanência no Rio de Janeiro (1945). Realizou muitas individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu o prêmio de melhor desenhista na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1955), na Bienal de Veneza (1956), prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna – RJ (1959), permanecendo por dois anos na Itália e em muitos outros certames. MEC, VOL. 3, PÁG. 78, PONTUAL, PÁGS. 342/343; ARTE NO BRASIL, VOL 2, PÁG. 1051; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 637; LEONOR AMARANTE, PÁG. 18; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 591; VOL. 4, PÁG. 693; ACERVO FIEO; artprice.com.


151 - SONIA EBLING (1926 - 2006)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - 25/50 - 36 x 36 cm - canto inferior direito -
No estado (papel manchado).

Escultora, pintora e professora, Sonia Ebling de Kermoal nasceu em Taquara, RS e faleceu no Rio de Janeiro. Iniciou sua formação fazendo cursos de pintura e escultura na Escola de Belas Artes do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, entre 1944 e 1951. De 1956 a 1959, viajou por vários países da Europa, estudando com Zadkine, em Paris, França. Residiu nessa cidade, entre 1959 e 1968, e recebeu uma bolsa de estudo da Fundação Calouste Gulbenkian. De volta ao Brasil, executou relevo para o Palácio dos Arcos, em Brasília. Realizou muitas exposições individuais, entre elas: Rio de Janeiro (1959, 1967); Paris, França (1961); Alemanha (1964); Porto Alegre, RS (1967); Brasília, DF (1968); Washington, EUA (1968). Diversas foram as participações em mostras coletivas e oficiais, destacando-se: Salão Nacional de Arte Moderna, RJ (1951- Prêmio Isenção de Júri, 1952, 1953, 1955 – Prêmio Viagem ao Exterior); Bienal Internacional de São Paulo (1951, 1953, 1959, 1965, 1967); Salão de Belas Artes do Rio Grande do Sul (1953, 1956 – Prêmio); Salão Baiano de Belas Artes (1954); Salão Paulista de Arte Moderna (1955); 'Salon des Femmes Peintres et Sculpteurs', Museu de Arte Moderna de Paris (1957); Bienal de Arte Triveneta, Pádua – Itália (1957). MEC VOL. 2, PÁG. 89; PONTUAL PÁG. 187; JULIO LOUZADA VOL 3, PÁG. 363; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI PÁG. 720; ARTE NO BRASIL PÁG. 868; RGS PÁG. 454; soniaeblingesculturas.com.br; www.brasilartesenciclopedias.com.br; www.artprice.com.


152 - WELLINGTON VIRGOLINO (1929 - 1988)
Lance Livre

ENCERRADO

Namorados - serigrafia - 45/100 - 29 x 49 cm - canto inferior direito -

Pernambucado do Recife, é pintor e gravador. Pinturas de cromatismo vigoroso e variado em ambientações típicas do nordeste cercam as figuras que povoam os trabalhos de Virgolino, em criações de grande habilidade e lirismo. A propósito de sua obra, assim se manifestou Walter Zanini, na obra de PONTUAL abaixo mencionada: " A raiz popularesca (...) amolda-se perfeitamente ao caráter simbólico e arcaizante de suas representações dominadas por um certo tema exposto com clareza e concisão, não obstante a avassalante presença dos motivos de preenchimento que movimentam e enriquecem todos os aspectos da composição. Na cor densa e úmida transparece ainda a sensibilidade equatorial deste pintor que soube definir uma própria e instintiva fantasia poética." JULIO LOUZADA, vol 1, pág 1039; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, pág. 717; ARTE NO BRASIL, pág. 879; PONTUAL, pág. 543.


153 - PITÁGORAS (1964)
Lance Livre

ENCERRADO

Figuras - serigrafia - 90/100 - 30 x 61 cm - canto inferior direito -

Desenhista e pintor autodidata nascido em Goiás, GO. Realizou exposições individuais em: Goiânia, GO (1993 a 1996, 1998, 2002, 2004); Brasília, DF (1996) e participou de diversas coletivas em: Goiânia, GO (1990, 1993, 2000, 2003); Brasília, DF (1999); Florianópolis, SC (2000); Salvador, BA (2000) Nova York, EUA (2001); São Paulo (2002); Rio de Janeiro (2004); Belo Horizonte (2005). Foi premiado em Goiânia (1993). Possui obras no MAM do Rio de Janeiro, no MAC de Goiânia e no MASC de Florianópolis. ITAUCULTURAL.


154 - GEJO (XX)
Lance Livre

ENCERRADO

"São Benedito" - serigrafia - P.A. - 44 x 17 cm - canto inferior direito - 2009 -

Grafiteiro de São Paulo. Iniciou nas ruas em 1989, com pixos , grapixos e frases de protesto. Nesta época também começava a se identificar com a cultura hip-hop, que desde 86 já começava se interessar, com o passar do tempo absorveu outras formas de intervenção dentro da "Street Art", como stencil, lambe-lambe, stickers, nos mais variados suportes, como carros abandonados muros, casas, sucata, poste, tela e tudo que a tinta se adere.


155 - ALEX FLEMMING (1954)
Lance Livre

ENCERRADO

"Galileu Galilei" - off set - 32,5 x 28 cm -
Com carimbo do Autor.

Nasceu em São Paulo, onde realizou a sua primeira individual em 1977. Segundo Jacob Klintowitz, na bibliografia de TEIXEIRA LEITE abaixo, " o trabalho de Alex Fleming é o resultado da tensão entre a imagem do homem e o procedimento do homem. Nada aqui é por acaso. Com paciência oriental o artista elabora uma maneira de fazer. Utiliza fotolitos, tintas e de naturezas diferentes, divide a tela em várias telas, compõe a tela maior a partir de telas pequenas, faz diagramas do resultado final, dedica-se de corpo e alma ao metier, hoje o elemento mais desprezado da arte ... Alex experimenta o homem e a si mesmo". JULIO LOUZADA, vol 4 pág 406; TEIXEIRA LEITE, pág. 196.


156 - PIETRINA CHECCACCI (1941)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - P.A. - 12 x 12 cm - canto inferior direito - 1988 -

Nasceu em Taranto, Itália. Pintora e desenhista. Vindo para o Brasil em 1954, fixou-se no Rio de Janeiro. Formou-se no curso de pintura da antiga ENBA em 1964. Apresentando seus trabalhos desde 1961, participou, entre outras mostras coletivas, dos XII, XIII, XIV, XV, XVII, XVIII SNAM (entre 1963 e 1969), Exposição Geral de Belas Artes do IV Centenário (GB, 1965), Prêmio Homenagem a Dante (Piccola Galeria, GB, 1965) I e II SEAJ (1965 e 1968), I Salão de Abril (Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 1966), XXIV Spar. BA (1967 / segundo prêmio de pintura) e XXII e XXIII SMBABH (1967 e 1968). Expôs individualmente no Instituto de Belas Artes (GB, 1961), nas galerias Varanda (GB, 1966), Grupiara (Belo Horizonte, 1966), Celina (Juiz de Fora, 1966), Concivivium (Salvador, 1967), da Cultura Francesa (Porto Alegre, 1968) e Atelier de Arte (Belo Horizonte, 1969), bem como na Petite Galerie (GB, 1968), apresentando nesta última seus estandartes. PONTUAL, pág. 133; WALMIR AYALA, vol. 1, pág. 203; MEC, vol. 1, pág. 435; WALTER ZANINI, pág. 740; ITAÚ CULTURAL. Acervo FIEO.


157 - EDUARDO SUED (1925)
Base: R$ 1.200,00

Aguardando oferta

Composição - serigrafia - P.I. - 24 x 100 cm - canto inferior direito - 2009 -

Pintor, desenhista, gravador, ilustrador, vitralista e professor. Graduou-se na Escola Nacional de Engenharia do Rio de Janeiro (1948). No ano seguinte estudou desenho e pintura com Henrique Boese. Trabalhou como desenhista no escritório de Oscar Niemeyer (entre 1950 e 1951). Viajou para Paris (1951) onde frequentou as academias “La Grande Chaumière” e “Julian”. Retornou ao Rio de Janeiro (1953) e frequentou o ateliê de Iberê Camargo para estudar gravura em metal, tornando-se mais tarde, seu assistente. Lecionou desenho e pintura na Escolinha de Arte do Brasil (1956) e transferiu-se para São Paulo (1957) onde ministrou aulas de desenho, pintura e gravura, na FAAP (1958 a 1963). Voltou a morar no Rio de Janeiro (1964) e publicou o álbum de águas-fortes “25 Gravuras”. Ministrou aulas de gravura em metal no MAM, RJ (entre 1974 e 1980). Realizou exposições individuais no: Rio de Janeiro (1968, 1970, 1974, 1982, 1983,1986,1987, 1990, 1992, 1994, 1997 a 2000, 2004, 2005, 2010, 2013 a 2017); São Paulo (1984, 1989, 1993, 1999, 2003, 2005, 2010, 2016); Curitiba, PR (1995); Belo Horizonte, MG (2010, 2013); Brasília, DF (2019). Também foram muitas as participações em mostras coletivas e oficiais, destacando-se: Bienal Internacional de Gravura, Cracóvia – Polônia (1970); Bienal Internacional de São Paulo (1981, 1987, 1989); Bienal de Veneza (1984); Bienal do Merco Sul (2005). ARTE NO BRASIL PÁG. 814; JULIO LOUZADA VOL. 2, PÁG. 975; www.sued.art.br; ITAU CULTURAL; ACERVO FIEO; www.artprice.com.


158 - MAURICIO NOGUEIRA LIMA (1930 - 1999)
Lance Livre

ENCERRADO

Marilyn - serigrafia - 25/100 - 40 x 40 cm - canto inferior direito - 1969/1974 -

Pintor, arquiteto, desenhista, artista gráfico e professor natural do Recife, PE; faleceu em Campinas, SP. Frequentou o Instituto de Belas Artes de Porto Alegre, o MAM-SP e diplomou-se em arquitetura pela Faculdade Mackenzie-SP. Trabalhou no campo de comunicação visual sendo um dos responsáveis pela renovação da Arte-Cartaz Paulista (1951). Em 1953 passou a fazer parte do Grupo Ruptura, a convite de Waldemar Cordeiro. Participou de várias edições do Salão Paulista de Arte Moderna, onde obteve, dentre outros, o 1º Prêmio em Cartaz (1951 e 1957); das Bienais de 1955 a 1967; da Exposição Nacional de Arte Concreta; da mostra Panorama da Arte Atual Brasileira; da mostra Tendências Construtivas e de outras exposições em: Buenos Aires, Rosário, Santiago, Lima, Roma, Londres, Paris (Salão de Outono) e Zurique (exposição de Arte Concreta –'Konkrete Kunst', organizada por Max Bill). Recebeu o convite (1954) para representar o Brasil na 27ª Bienal de Veneza, no entanto, recusou se apresentar por terem negado a participação de outros membros do Grupo Ruptura. Em São Paulo pintou murais no Largo São Bento, no Edifício Estação Ciência, nas estações São Bento e Santana do Metrô, na Praça Roosevelt, na fachada do MAC/USP e fez uma pintura lateral no Elevado Costa e Silva (popularmente conhecido como Minhocão). Em 1958, foi responsável pela criação da logomarca e programação visual da 1ª Feira Internacional da Indústria Têxtil - Fenit, em São Paulo e, em 1960, realizou as primeiras grandes instalações ambientais para indústrias automobilísticas no Salão do Automóvel. MEC VOL. 2, PÁG. 481; PONTUAL PÁG. 314; ITAU CULTURAL; JULIO LOUZADA, VOL. 1, PÁG. 678; www.pinturabrasileira.com; www.mac.usp.br; www.pinacoteca.org.br; www.artprice.com.


159 - HENRY VITOR (1939)
Lance Livre

ENCERRADO

"Reminiscências" - litografia - 5/65 - 16 x 26 cm - canto inferior direito - 1982 -
No estado (pequenas manchas).

Pintor e gravador mineiro de Guaxupé, onde nasceu a 2 de abril de 1939. Reside e é ativo na cidade de São Paulo SP. Autodidata, fez cursos de Jornalismo, Propaganda e Comunicações. Expôs individualmente nos anos de 1972, 1973, 1984 e 1991 em São Paulo SP. Coletivas a partir de 1971, inclusive no exterior. "Há elementos que revelam o ingênuo mas nem sempre permitem ajuizar se a obra é crítica ou artesanal. O autodidatismo, como o de Vitor, é uma constante. Expressa uma visão pessoal da realidade ou configurações de sonho. Retrata a vida filtrada, livremente, pelos olhos de cada um e interpretada por um sentimento intrínseco. " Jorge Anthonio, in HENRY Vitor: pinturas. Apresentação de Jorge Anthonio. São Paulo: Galeria Jacques Ardies, 1991. HENRY Vitor: pinturas. Apresentação de Jorge Anthonio. São Paulo: Galeria Jacques Ardies, 1991. JULIO LOUZADA, vol.11, pág.145, MEC,vol.4, pág.49; ITAÚ CULTURAL.


160 - ALDEMIR MARTINS (1922 - 2006)
Lance Livre

ENCERRADO

Gato verde - serigrafia - 18/100 - 60 x 44 cm - não assinado -
Tiragem póstuma editada pelo Estúdio Aldemir Martins.

Desenhista, pintor, gravador e ilustrador - nasceu em Ingazeiras, CE e faleceu em São Paulo. Em 1941, participou da criação do Centro Cultural de Belas Artes, em Fortaleza, com Antonio Bandeira, Raimundo Cela, Inimá de Paula e Mário Baratta, um espaço para exposições permanentes e cursos de arte. Três anos depois, a instituição passou a chamar-se Sociedade Cearense de Artes Plásticas - SCAP. Viveu em São Paulo a partir de 1946, após rápida permanência no Rio de Janeiro (1945). Realizou muitas individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu o prêmio de melhor desenhista na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1955), na Bienal de Veneza (1956), prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna – RJ (1959), permanecendo por dois anos na Itália e em muitos outros certames. MEC, VOL. 3, PÁG. 78, PONTUAL, PÁGS. 342/343; ARTE NO BRASIL, VOL 2, PÁG. 1051; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 637; LEONOR AMARANTE, PÁG. 18; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 591; VOL. 4, PÁG. 693; ACERVO FIEO; artprice.com.


161 - HANNAH BRANDT (1923)
Lance Livre

ENCERRADO

"Litoral" - serigrafia - P.A. - 22 x 34 cm - canto inferior esquerdo - 1979 -

Pintora, desenhista e gravadora, natural de Essen, Alemanha. Radicada no Brasil, estudou mosaico, pintura e gravura com Livio Abramo e Maria Bonomi, em São Paulo, e arte comercial nos Estados Unidos. Expôs individualmente em 1969 (São Paulo), e participa de coletivas a partir de 1963. Recebeu diversos prêmios nos salões de que participou, figurando no acervo de diversos museus nacionais e no exterior, tais como: MAB-FAAP-SP, Museu de Skopje-Iuguslávia. JULIO LOUZADA, vol. 11, pág. 43


162 - DECIO ROSOLEN (1971)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - 41/80 - 17 x 20 cm - centro inferior - 2023 -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo.

Pintor e editor autodidata nascido em São Paulo, descendente de italianos. Seu contato com a arte surge a partir dos 13 anos por meio de um tio materno que trabalhava com importação e comercialização de gravuras de artistas como Joan Miró, Joseph Pierre Redouté e com as editoras Glatt e Documenta (década de 80). Iniciou seu trabalho como editor de arte na Arteprints (início dos anos 90). Suas produções estão expostas em diversas cidades brasileiras. www.arteprints.com.br.


163 - ROMERO BRITTO (1963)
Lance Livre

ENCERRADO

Amantes - serigrafia - 237/300 - 40 x 60 cm - canto inferior direito -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo.

Romero Francisco da Silva Britto nasceu em Recife, PE. Pintor e gravador autodidata. Começou seu interesse pelas artes na infância, quando usava sucatas, papelões e jornais para exercitar a sua criatividade. Iniciou o curso de Direito na Universidade Católica de Pernambuco, mas depois viajou para os Estados Unidos e lá se estabeleceu. Criou três obras de arte para a ‘Absolut Vodka’ (1988), reproduzidas em mais de 60 publicações internacionais e, em 1995, seu trabalho foi estampado em 1,5 bilhões de latinhas de refrigerante Pepsi. Foi contratado para inserir os astros da Disney no contexto de sua arte pop em 1997. Entre as realizações, merecem destaque: a criação dos selos postais que levam o nome de Esportes para a paz, sobre as olimpíadas de Pequim - China; uma pirâmide que esteve instalada no Hide Park, em Londres, que deverá ser encaminhada para o museu da criança, na cidade do Cairo, Egito. Suas pinturas estão presentes em aeroportos pelo mundo como os de São Paulo, Washington DC, Nova York e Miami. Vale citar outros locais onde se pode ver e apreciar as suas obras: Montreux Jazz Raffles le Montreux Palace Hotel e Azul Basel Children’s Hospital, ambos na Suíça, e o Sheba Sheba Medical Center, Tel Aviv, em Israel. Realizou exposições Individuais a partir de 1991 e participou de mostras coletivas em São Paulo (1998, 2003, 2004); Rio de Janeiro (2003); Brasília (2012); Paris (2008, 2010). ITAU CULTURAL; JULIO LOUZADA VOL. 12, PÁG. 65; www.britto.com; www.e-biografias.net; www.artprice.com.


164 - PAULO BRANCO (XX)
Lance Livre

ENCERRADO

Triângulos - serigrafia - 73/100 - 24 x 24 cm - canto inferior direito -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo.

Artista plástico, Paulo Sérgio Fialho Branco nasceu em São Paulo. No convívio com seu primo que também é artista e editor de gravuras de artistas renomados, decidiu iniciar seu projeto em serigrafias inspirando-se na arte contemporânea concreta. www.arteprints.com.br.


165 - ANTONIO TAVARES CALLÓ (XX)
Lance Livre

ENCERRADO

Nu - serigrafia - 59/100 - 57 x 23 cm - canto inferior direito -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo. Moldura no estado.

Pintor, desenhista e gravador formado pela Academia de Belas Artes de São Paulo com especialização em restauração e experiência em decoração de ambientes, móveis e instalações de arte. Tem participado de mostras coletivas.


166 - OLIMPIA COUTO (1947)
Lance Livre

ENCERRADO

Flores - serigrafia - P.A. - 25 x 25 cm - canto inferior direito -

Mineira de Estrela do Indaiá, a autora é pintora, muralista e gravadora. Estudou na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais-BH. Como assistente da gravurista Yara Tupynambá (1932) , executa os murais Gênesis, A Criação do Mundo, na Igreja de Ferros, MG, e Guerra e Paz, na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Em 1979, seu trabalho é destacado em sala especial na Bienal Nacional, em São Paulo. "Sei que deveria, nesta apresentação, falar da limpeza da cor e do domínio que demonstra agora, do arrojo das composições com cortes ousados e planos definidos, do requinte das modulações das cores, sinfonias harmônicas de verdes e rosas, mas a emoção maior de assistir sua plenitude presente, que comove meu coração, dá-me vontade de lembrar-lhe coisas muito mais importantes que a técnica e a estrutura composicional que você adquiriu ao longo dos anos de aprendizado e dura luta. Quero lembrar-lhe, Olímpia, que você é um dos elos de uma grande corrente começada em Florença, no Quatrocentto, com Fra Angelico e Boticelli e chegada à Minas pelas mãos de Guignard, representando algo bem maior que a técnica das transparências e do grafismo que caracterizaram a arte mineira: antes, a capacidade de ver a vida através da poesia das coisas, numa atitude reflexivamente poética que transcende o tempo, herança maior que Guignard nos legou." Yara Tupynambá, in: OLÍMPIA Couto. Belo Horizonte: Galeria Guignard, 1982. JULIO LOUZADA vol.11, pág. 79; ITAÚ CULTURAL.


167 - ANTONIO SORIANO (1944 - 2016)
Lance Livre

ENCERRADO

Paisagem - impressão digital - 41/100 - 45 x 36 cm - não assinado -
Edição póstuma com relevo seco do Instituto Cultural Antonio Soriano. Moldura no estado.

Pintor, desenhista e gravador nascido em Santo Ângelo, RS. Foi aluno de Rubens Galant Costa Cabral e de Ado Malagoli. Realizou exposição individual no Rio de Janeiro (1995) e participou de mostras coletivas e Salões oficiais, entre os quais: Salão Nacional de Belas Artes, RJ (1969); “12 anos ab galeria de arte”, Santa Maria – RS (1991); Museu de Artes Visuais Ruth Schneider: exposição inaugural, Passo Fundo – RS (1996). Trabalhou também na área da publicidade. Recebeu a Menção Honrosa no SNBA, RJ (1969); Prêmio Jornal do Comércio, Porto Alegre (1976, 1986, 1987, 1995); Prêmio Jeca Tatu da Academia Brasileira de Letras (1983); Prêmio CRT (1985). JULIO LOUZADA VOL. 5, PÁG. 1006; VOL. 8, PÁG. 796; ITAÚ CULTURAL; www.jornaldocomercio.com/_conteudo/2016/07/geral/512088-morre-o-pintor-antonio-soriano-em-porto-alegre.html.


168 - EURIDYCE BRESSANI (1906 - 1992)
Lance Livre

ENCERRADO

Namorados - serigrafia - 62/100 - 36 x 25 cm - canto inferior direito -

Desenhista natural da cidade do Rio de Janeiro, onde nasceu a 5/11/1906. Autodidata, começou a desenhar em 1957, depois de aposentada, pois segundo ela o desenho lhe fazia companhia. Evoca cenas e tipos de sua infância. Em 1961 foi premiada pela melhor ilustração de livros obtida com o romance Memórias de um Sargento de Milícias. Ilustrou diversos outros importantes livros de autores nacionais. Possui obras em vários museus, como MAM-RJ e MAM-Bahia. Julio Louzada lista as diversas e importantes exposições de que participou. JULIO LOUZADA, vol. 2 pág. 377


169 - ALFREDO VOLPI (1896 - 1988)
Lance Livre

ENCERRADO

Bandeirinhas - serigrafia - 6/100 - 33 x 23 cm - canto inferior direito -
No estado (papel manchado).

Pintor, desenhista, gravador e ceramista nascido em Lucca, Itália e falecido em São Paulo. Muda-se com os pais para São Paulo em 1897 e, ainda criança, estuda na Escola Profissional Masculina do Brás. Mais tarde trabalha como marceneiro, entalhador e encadernador. Em 1911, torna-se pintor decorador e começa a pintar sobre madeiras e telas. Na década de 1930 passa a fazer parte do Grupo Santa Helena com vários artistas como Mário Zanini e Francisco Rebolo. Em 1936, participa da formação do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo e integra, em 1937, a Família Artística Paulista - FAP. Em 1940, ganha o concurso promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, com trabalhos realizados com base nos monumentos das cidades de São Miguel e Embu. Realiza trabalhos para a Osirarte, empresa de azulejaria criada em 1940, por Rossi Osir. Sua primeira exposição individual ocorre em São Paulo, em 1944. Em 1950, viaja para a Europa acompanhado de Rossi Osir e Mario Zanini. É convidado a participar, em 1956 e 1957, das Exposições Nacionais de Arte Concreta e mantém contato com artistas e poetas do grupo concreto. Recebe o prêmio Aquisição na Bienal de Veneza (1952), Melhor Pintor Nacional da Bienal Internacional de São Paulo (1953), dividido com Di Cavalcanti; o prêmio Guggenheim (1958); Melhor Pintor Brasileiro pela crítica de arte do Rio de Janeiro (1962 e 1966), Melhor Pintor Nacional no Panorama da Arte Brasileira MAM - SP (1970), entre outros. REIS JUNIOR, PÁG. 378; WALMIR AYALA, VOL. 2, PÁG. 426 e 428; JULIO LOUZADA VOL.1, pág.1048; MEC. VOL.4, PÁG. 496; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 584; ARTE NO BRASIL, PÁG. 684; LEONOR AMARANTE, PÁG. 28, Acervo FIEO; BENEZIT VOL. 10, PÁG. 567; PONTUAL PÁG.546. NTE, pág. 28, Acervo FIEO.


170 - ALDEMIR MARTINS (1922 - 2006)
Lance Livre

ENCERRADO

Flores - litografia - 24/100 - 22 x 21 cm - canto inferior direito - 1996 -

Desenhista, pintor, gravador e ilustrador - nasceu em Ingazeiras, CE e faleceu em São Paulo. Em 1941, participou da criação do Centro Cultural de Belas Artes, em Fortaleza, com Antonio Bandeira, Raimundo Cela, Inimá de Paula e Mário Baratta, um espaço para exposições permanentes e cursos de arte. Três anos depois, a instituição passou a chamar-se Sociedade Cearense de Artes Plásticas - SCAP. Viveu em São Paulo a partir de 1946, após rápida permanência no Rio de Janeiro (1945). Realizou muitas individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu o prêmio de melhor desenhista na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1955), na Bienal de Veneza (1956), prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna – RJ (1959), permanecendo por dois anos na Itália e em muitos outros certames. MEC, VOL. 3, PÁG. 78, PONTUAL, PÁGS. 342/343; ARTE NO BRASIL, VOL 2, PÁG. 1051; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 637; LEONOR AMARANTE, PÁG. 18; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 591; VOL. 4, PÁG. 693; ACERVO FIEO; artprice.com.

09 de Setembro de 2025
(Terça) Lotes 171 a 340



171 - ALDEMIR MARTINS (1922 - 2006)
Lance Livre

ENCERRADO

Gato - litografia - 28/65 - 57 x 48 cm - canto inferior direito - 1989 -

Desenhista, pintor, gravador e ilustrador - nasceu em Ingazeiras, CE e faleceu em São Paulo. Em 1941, participou da criação do Centro Cultural de Belas Artes, em Fortaleza, com Antonio Bandeira, Raimundo Cela, Inimá de Paula e Mário Baratta, um espaço para exposições permanentes e cursos de arte. Três anos depois, a instituição passou a chamar-se Sociedade Cearense de Artes Plásticas - SCAP. Viveu em São Paulo a partir de 1946, após rápida permanência no Rio de Janeiro (1945). Realizou muitas individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu o prêmio de melhor desenhista na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1955), na Bienal de Veneza (1956), prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna – RJ (1959), permanecendo por dois anos na Itália e em muitos outros certames. MEC, VOL. 3, PÁG. 78, PONTUAL, PÁGS. 342/343; ARTE NO BRASIL, VOL 2, PÁG. 1051; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 637; LEONOR AMARANTE, PÁG. 18; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 591; VOL. 4, PÁG. 693; ACERVO FIEO; artprice.com.


172 - ALFREDO VOLPI (1896 - 1988)
Lance Livre

ENCERRADO

Bandeirinhas - serigrafia - 26/100 - 30 x 41 cm - canto inferior direito -

Pintor, desenhista, gravador e ceramista nascido em Lucca, Itália e falecido em São Paulo. Muda-se com os pais para São Paulo em 1897 e, ainda criança, estuda na Escola Profissional Masculina do Brás. Mais tarde trabalha como marceneiro, entalhador e encadernador. Em 1911, torna-se pintor decorador e começa a pintar sobre madeiras e telas. Na década de 1930 passa a fazer parte do Grupo Santa Helena com vários artistas como Mário Zanini e Francisco Rebolo. Em 1936, participa da formação do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo e integra, em 1937, a Família Artística Paulista - FAP. Em 1940, ganha o concurso promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, com trabalhos realizados com base nos monumentos das cidades de São Miguel e Embu. Realiza trabalhos para a Osirarte, empresa de azulejaria criada em 1940, por Rossi Osir. Sua primeira exposição individual ocorre em São Paulo, em 1944. Em 1950, viaja para a Europa acompanhado de Rossi Osir e Mario Zanini. É convidado a participar, em 1956 e 1957, das Exposições Nacionais de Arte Concreta e mantém contato com artistas e poetas do grupo concreto. Recebe o prêmio Aquisição na Bienal de Veneza (1952), Melhor Pintor Nacional da Bienal Internacional de São Paulo (1953), dividido com Di Cavalcanti; o prêmio Guggenheim (1958); Melhor Pintor Brasileiro pela crítica de arte do Rio de Janeiro (1962 e 1966), Melhor Pintor Nacional no Panorama da Arte Brasileira MAM - SP (1970), entre outros. REIS JUNIOR, PÁG. 378; WALMIR AYALA, VOL. 2, PÁG. 426 e 428; JULIO LOUZADA VOL.1, pág.1048; MEC. VOL.4, PÁG. 496; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 584; ARTE NO BRASIL, PÁG. 684; LEONOR AMARANTE, PÁG. 28, Acervo FIEO; BENEZIT VOL. 10, PÁG. 567; PONTUAL PÁG.546. NTE, pág. 28, Acervo FIEO.


173 - EDUARDO LIMA (1954)
Lance Livre

ENCERRADO

"Identidade" - litografia - 24/100 - 25 x 18 cm - canto inferior direito - 1983 -

Natural da Capital paulista, onde nasceu a 16/1/1954. Estudou desenho e pintura com Zozo e Waldemar da Costa (1972/1977). Em 1975, formou em Desenho Industrial na Universidade Mackenzie-SP, recebendo orientação em pintura Sumi-ê com Massao Okinaka. No ano de 1979, trabalhou na diagramação do fascículo Arte no Brasil, da Editora Abril-SP. Individuais a partir de 1980 e coletivas desde 1975, inclusive no exterior. JULIO LOUZADA, vol. 3 pag. 617;


174 - INÁCIO RODRIGUES (1946)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - litografia - 80/100 - 20 x 32 cm - canto inferior esquerdo - 1986 -

Pintor, desenhista, entalhador e gravador, Inácio Rodrigues de Oliveira é natural de Acaraú, CE. Assina Inácio Rodrigues. Iniciou-se em pintura como autodidata (1957). Viajou para diversos países da América Latina (1960-1965) com o objetivo de participar de exposições e acabou se fixando, em 1966, no Rio de Janeiro. Pintou a cúpula da Catedral Municipal e o Hotel Porto Velho em Porto Velho, RO (1962 e 1965). Expôs individualmente em diversas capitais brasileiras e também no exterior. Participou de muitas mostras e Salões oficiais como: Salão Nacional de Arte Moderna, RJ (1968, 1969, 1970 - Prêmio, 1973, 1975 – Prêmio Viagem ao País); Salão Paranaense, Curitiba – PR (1968, 1971 - Prêmio); “Três Aspectos do Desenho Contemporâneo Brasileiro” - exposição itinerante por São Domingos, Panamá, Bogotá, Quito e Lima (1968 – 1969); “Jovem Arte Contemporânea”, MAC - SP (1970); Salão de Arte Contemporânea de Campinas, Campinas – SP (1970, 1971 – Prêmio, 1972 - Prêmio); Salão Nacional de Arte Contemporânea de Belo Horizonte, BH – MG (1971, 1972, 1975 – Prêmios Prefeitura de Belo Horizonte); Salão de Artes Plásticas de Santa Catarina, Florianópolis, SC (1972 – Prêmio); Salão promovido pelo Clube Espanhol, RJ (1973 – Prêmio Viagem à Espanha); Salão Fluminense de Belas Artes, Niterói – RJ (1974 – Prêmio); Bienal Internacional de São Paulo (1973, 1977); Panorama da Arte Atual Brasileira, MAM – SP (1977); “Arte Agora I”, MAM – RJ (1976); “15 Jovens Artistas do Brasil”, MAB – FAAP, SP E MAM, Buenos Aires – Argentina (1978); Salão de Belas Artes da Fundação Mokiti Okada, SP (1997); entre outras. JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 834; VOL. 4, PÁG. 959; VOL. 12, PÁG. 345; TEIXEIRA LEITE PÁG. 450. WALMIR AYALA VOL. 2, PÁG. 259; MEC VOL. 4, PÁG. 91; ITAU CULTURAL; ACERVO FIEO; www.artprice.com.


175 - FULVIO PENNACCHI (1905 - 1992)
Lance Livre

ENCERRADO

Vila a beira mar - serigrafia - 49/130 - 05 x 07 cm - canto inferior direito -

Pintor, ceramista, desenhista, ilustrador, gravador, professor nascido na cidade de Villa Collemandina, Itália e falecido em São Paulo. Em 1924 foi para Lucca e iniciou sua formação artística no ‘Regio Istituto di Belle Arti’ onde teve aulas com o pintor Pio Semeghini. Mudou-se para São Paulo em 1929 e dedicou-se a diferentes atividades até 1933, quando passou a auxiliar Galileo Emendabili na execução de monumentos funerários. Em 1935, conheceu Francisco Rebolo, passou a frequentar seu ateliê e conviveu com os artistas do Grupo Santa Helena. Nessa mesma época integrou a Família Artística Paulista e iniciou a produção de painéis em afresco e óleo para residências, igrejas, hotéis e outras edificações, destacando-se os afrescos de grandes dimensões para a Igreja Nossa Senhora da Paz, no bairro do Glicério, executados entre 1941 e 1948. Em 1965, iniciou um período de recolhimento e manteve-se afastado das exposições e do circuito artístico. Em 1973, reabriu seu ateliê e recebeu diversas homenagens no Brasil e na Itália. Nesse mesmo ano conheceu a ceramista Eunice Pessoa e com ela desenvolveu um grande número de peças que foram expostas em 1975. Sem nunca ter abandonado as atividades artísticas, voltou a figurar em diversas mostras e continuou a produzir painéis em afresco. Em 1980, Pietro Maria Bardi publicou um livro sobre sua obra. Nove anos depois, foi lançado o livro ‘Ofício Pennacchi’, organizado por Valério Antonio Pennacchi, responsável também pela publicação, em 2002, do livro ‘Fulvio Pennacchi: Pintura Mural’. Importante retrospectiva da obra do artista foi realizada, em 1973, no MAM - São Paulo. TEODORO BRAGA, PÁG. 192; MEC, VOL, 3, PÁG. 365; WALMIR AYALA, VOL, 2, PÁG. 182; PONTUAL, PÁG. 416; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 584; ARTE NO BRASIL, PÁG. 784; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 740; ACERVO FIEO.


176 - JOSÉ ANTONIO DA SILVA (1909 - 1996)
Lance Livre

ENCERRADO

Paisagem - litografia - H.C. - 26 x 36 cm - canto inferior direito - 1979 -
Com relevo seco de Impressão Atual e diversas inscrições do Artista.

Pintor, desenhista, escritor, escultor, repentista nascido em Sales de Oliveira, SP e falecido em São Paulo. Trabalhador rural, de pouca formação escolar, foi autodidata. Em 1931, mudou-se para São José do Rio Preto, SP. Participou da exposição de inauguração da Casa de Cultura da cidade (1946), quando suas pinturas chamaram atenção dos críticos Lourival Gomes Machado, Paulo Mendes de Almeida e do filósofo João Cruz e Costa. Dois anos depois, realizou mostra individual na Galeria Domus, SP. Nessa ocasião Pietro Maria Bardi, diretor do MASP, adquiriu seus quadros e depositou parte deles no acervo do museu. O MAM, SP editou seu primeiro livro, ‘Romance de Minha Vida’ (1949). Na 1ª Bienal Internacional de São Paulo (1951), recebeu prêmio aquisição do ‘Museum of Modern Art’ (MoMA) de Nova York. Em 1966, o artista criou o Museu Municipal de Arte Contemporânea de São José do Rio Preto e gravou dois LPs, ambos chamados ‘Registro do Folclore Mais Autêntico do Brasil’, com composições de sua autoria. No mesmo ano, ganhou Sala Especial na 33ª Bienal de Veneza. Publicou ainda os livros ‘Maria Clara’ (1970), ‘Alice’ (1972); ‘Sou Pintor, Sou Poeta’ (1982); e ‘Fazenda da Boa Esperança’ (1987). Transferiu-se de São José do Rio Preto para São Paulo, em 1973. Em 1980, foi fundado o Museu de Arte Primitivista José Antônio da Silva (MAP), em São José do Rio Preto, com obras do artista e peças do antigo Museu Municipal de Arte Contemporânea. Realizou inúmeras exposições individuais e participou de muitos certames oficiais pelo Brasil e exterior recebendo muitos prêmios. MEC, vol. 4, pág. 256; PONTUAL, pág. 493 e 494; TEIXEIRA LEITE, pág. 478; JULIO LOUZADA, vol. 2, pág. 958; ARTE NO BRASIL, vol. 2, pág. 958; BENEZIT, vol. 9, pág. 602; ARTE NAIF NO BRASIL, pág. 227; ITAU CULTURAL; LEONOR AMARANTE, pág. 171; Acervo FIEO.


177 - CARLOS FURTADO (1963)
Lance Livre

ENCERRADO

Jogador de futebol - serigrafia - 35/50 - 23,5 x 28 cm - canto inferior direito -

Pintor português, ativo em São Paulo, SP, onde fixou residência em 1980. Iniciou-se fazendo capas para as editoras Roswitha Kemps, Massao Ohno, Difel, etc. Lançou livros ilustrados homenageando grandes poetas, tais como: Fernando Pessoa, Garcia Lorca, Florbela Espanca, dentre outros. Expôs individualmente no clube A Hebraica em 1982, e coletivamente em 1997, na mostra 15 artistas brasileiros interpretam bebidas de sucesso, no Caribé Escritório de Arte-SP. JULIO LOUZADA, vol. 11, pág. 121


178 - JOSÉ LUIZ QUEIROZ TELLES (1945)
Lance Livre

ENCERRADO

Retrato de Bibi Vogel - serigrafia - 85/150 - 40 x 42 cm - canto inferior direito - 1968/1972 -
No estado (papel manchado).

Pintor e gravador nascido em São Paulo, SP. Estudou na FAAP, especializando-se na área de Gravura. Em seu ateliê em São Paulo, já atendeu artistas como Inos Corradin, Volpi, Aldemir Martins e outros grandes nomes da pintura. Participou da “1ª Exposição da Jovem Gravura Nacional”, itinerante por: São Paulo (1964 – MAC, USP); Ribeirão Preto, SP (1964); Curitiba, PR (1965); Florianópolis, SC (1965); Belo Horizonte, MG (1965). Nas décadas de 1970 e 1980, fez parte da Associação dos Artistas Plásticos de Jundiaí e esteve presente com suas obras em diversas coletivas e Salões de Arte na cidade como o II Salão de Arte Contemporânea (1976) onde recebeu o Prêmio Aquisição “Jacyro Martinasso”. Também participou de mostra coletiva no Instituto Tomie Ohtake, SP (2021); entre outras. ITAÚ CULTURAL; jundpedia.com.br/telles-jose-luiz-de-queiroz.


179 - PAULA KADUNC (1954)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - 99/100 - 18 x 23 cm - canto inferior direito -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo.

Paula Kadunc, pseudônimo artístico de Maria Paula Kadunc, nasceu em São Paulo. Frequentou um curso clássico de arte e comunicação na época de colégio. Formou-se em historia (1975) e nos anos seguintes realizou viagens de estudo pela Europa, Japão, China e Filipinas. No inicio da década de 80 trabalhou no Museu de Arte de São Paulo como assessora de imprensa e relações publicas auxiliando ainda na curadoria de diversas exposições. Na década de 90 frequentou o ateliê do escultor Paulo Tadee onde trabalhou com desenhos e pinturas geométricas e passou a fundir esculturas em bronze. Estudou técnica de pintura com Marysia Portinari. Tem participado com suas obras de várias exposições coletivas e leilões de arte. Possui obras em diversas coleções particulares e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo. www.artemaisnet.com.br/artistas/paula-kadunc.html; www.catalogodasartes.com.br; www.al.sp.gov.br; www.artprice.com; www.askart.com.


180 - ALDEMIR MARTINS (1922 - 2006)
Lance Livre

ENCERRADO

Mulher rendeira - litografia - 16/100 - 29 x 22 cm - canto inferior direito - 1993 -

Desenhista, pintor, gravador e ilustrador - nasceu em Ingazeiras, CE e faleceu em São Paulo. Em 1941, participou da criação do Centro Cultural de Belas Artes, em Fortaleza, com Antonio Bandeira, Raimundo Cela, Inimá de Paula e Mário Baratta, um espaço para exposições permanentes e cursos de arte. Três anos depois, a instituição passou a chamar-se Sociedade Cearense de Artes Plásticas - SCAP. Viveu em São Paulo a partir de 1946, após rápida permanência no Rio de Janeiro (1945). Realizou muitas individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu o prêmio de melhor desenhista na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1955), na Bienal de Veneza (1956), prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna – RJ (1959), permanecendo por dois anos na Itália e em muitos outros certames. MEC, VOL. 3, PÁG. 78, PONTUAL, PÁGS. 342/343; ARTE NO BRASIL, VOL 2, PÁG. 1051; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 637; LEONOR AMARANTE, PÁG. 18; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 591; VOL. 4, PÁG. 693; ACERVO FIEO; artprice.com.


181 - J. BORGES (1935 - 2024)
Lance Livre

ENCERRADO

"O pescador" - xilogravura - 28 x 18 cm - canto inferior direito - 2005 -

Gravador e pintor, nasceu em Bezerros, PE, em 20/12/1935. Tinha sucesso com seus folhetos de cordel, mas foi a falta de material de ilustração para a capa de seu próximo trabalho que o levou para a xilogravura, passando a ser reconhecido nacional e internacionalmente. Em novembro de 1997 veio para São Paulo como um dos convidados do Encontro da Cultura Brasileira, na exposição O Cordel e a Arte dos Livros, que aconteceu no Salão Arco 2 da Estação Julio Prestes. JULIO LOUZADA, vol 10, pág 127; Acervo FIEO; ITAÚ CULTURAL.


182 - NOEMIA MOURÃO (1912 - 1992)
Lance Livre

ENCERRADO

Menina moça - gravura - P.A. 3/20 - 51 x 35 cm - canto inferior direito - 1974 -

Pintora e desenhista. Assina Noemia. Realizou sua primeira individual em 1934, no Rio de Janeiro. Residiu na Europa de 1934 a 1940, frequentando em Paris as academias de la Grande Chaumière e Ranson. Expôs em Montevideu e Buenos Aires. Foi citada por REIS JUNIOR e TEODORO BRAGA. Foi aluna (1932) e mulher (1933) de Di Cavalcanti. MEC vol.3, pág. 265; WALMIR AYALA vol.2, pág.135; PONTUAL, pág. 375; TEIXEIRA LEITE, pág. 356; ITAU CULTURAL; ARTE NO BRASIL, pág. 684. Acervo FIEO.


183 - DARCY PENTEADO (1926 - 1987)
Lance Livre

ENCERRADO

"Arlequim" - gravura - 17/55 - 10 x 07 cm - canto inferior direito - 1983 -
Com relevo seco de Impressão Atual. No estado (papel manchado).

Desenhista, pintor, cenógrafo, figurinista e escritor nascido e falecido em São Roque, SP. Após os 10 anos mudou-se para São Paulo para concluir seus estudos. Distinguiu-se pelos desenhos que realizou que o levou a trabalhar em agências de publicidade, de desenho industrial e como figurinista de magazines. Iniciou, como autodidata, a cenografia para teatro e televisão, além da literatura (1944) e começou a expor, como artista plástico, em 1949. Passou a integrar em São Paulo o Grupo Novíssimos (1948). Desde 1955 vinha participando na televisão, como diretor de arte. Realizou exposições individuais em: São Paulo (1954 e 1956 – MAM, 1961, 1963, 1981, 1983); Rio de Janeiro (1956, 1959); Recife, PE (1983); Pelotas, RS (1984). Viajou por diversas vezes à Europa onde morou por sete anos e também expôs individualmente em: Hamburgo, Alemanha (1964); Roma, Itália (1965, 1967); Paris, França (1966). Participou de muitas mostras coletivas e Salões oficiais, destacando-se: Bienal Internacional de São Paulo (1953, 1955, 1963, 1965, 1967, 1973, 1985, 1986); Salão Paulista de Arte Moderna, SP (1960, 1961); Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, SP (1959, 1962); Bienal de Paris (1961); Panorama da Arte Atual Brasileira, MAM – SP (1969, 1973, 1974). Recebeu a Medalha de Prata no SPAM (1961); Prêmio Governador do Estado (1954) como cenógrafo; o Prêmio Jabuti (1962) como ilustrador; Menção Honrosa (1977) da Revista Status como contista. MEC VOL. 3, PÁG. 365; PONTUAL PÁG. 416; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 747; VOL. 3, PÁG. 874; WALMIR AYALA VOL. 2, PÁG 183; TEIXEIRA LEITE PÁG 401; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI PÁG. 717; LEONOR AMARANTE PÁG. 75; www.artprice.com.


184 - FANG (1931 - 2012)
Lance Livre

ENCERRADO

O velho regador - serigrafia - 45/100 - 26 x 32 cm - canto inferior direito -

Pintor, desenhista, gravador e professor, Chien Kong Fang, ou simplesmente Fang, nasceu na cidade de Tung Cheng, China e faleceu em São Paulo. Estudou sumiê e aquarela na China em 1945. Veio morar em São Paulo com a família em 1951, naturalizando-se brasileiro em 1971. Entre 1954 e 1956, estudou pintura com Yoshiya Takaoka em São Paulo. Viajou, em 1977, para a América do Norte, Europa e Ásia, onde desenvolveu o seu trabalho de pintura. Em 1981, foi realizado o curta metragem biográfico ‘O Caminho de Fang’, em São Paulo. Visitou a China, convidado pelo governo chinês, em 1985. Realizou exposições individuais em: São Paulo (1959, 1961, 1962, 1978, 1981, 1993, 2005); Salvador, BA (1962); Rio de Janeiro (1978, 1986); Schleswing, Alemanha (1985); Lugana, EUA (1990); Americana, SP (1994); Formosa, Taiwan (1994). Foi premiado no Rio de Janeiro (1957) e em São Paulo (1960 a 1962, 1967 a 1969, 1978, 1979, 1991). Participou do Panorama da Arte Atual Brasileira - MAM, SP (1978). MEC, VOL. 2, PÁG. 124; JULIO LOUZADA, VOL. 1, PÁG. 366; VOL. 6, PÁG. 378; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 189; PONTUAL, PÁG. 201; ITAÚ CULTURAL; ACERVO FIEO; www.fang.com.br; www.artprice.com.


185 - ANTONIO POTEIRO (1925 - 2010)
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Pássaros e girassóis - serigrafia - 52/100 - 27 x 30 cm - não assinado -
Edição póstuma editada por Arte Prints, São Paulo.

Escultor, pintor e ceramista, Antonio Batista de Souza nasceu em Aldeia de Santa Cristina da Pousa, Braga - Portugal e faleceu em Goiânia, GO. Imigrou com a família para o Brasil em 1926. Fixaram-se em Araguari, no Triângulo Mineiro. Autodidata, herdou do pai a técnica e a sensibilidade iniciando suas atividades como ceramista. Em 1958, já com sua família constituída, passou a viver definitivamente em Goiás. Adotou o apelido de "Poteiro", por sugestão da folclorista Regina Lacerda, que o orientou a assinar seus bonecos de barro. Mais tarde foi estimulado a pintar telas por Siron Franco e Cleber Gouvêa. Lecionou cerâmica no Centro de Atividades do SESC e nas cidades de Hannover e Düsseldorf, na Alemanha. Realizou exposições individuais e participou de muitas mostras coletivas e oficiais pelo Brasil e exterior, como: Bienal Internacional de São Paulo (1981 e 1991); Biennalle Internazionale "NAIF", Cittá di Como, Itália (1976); V Bienalle Internazionale "NAIFS", entre Fiera e Lombardia, Itália (1980); III Bienal de Havana, Cuba (1989); III Bienal de Artes de Goiás (1993) e Bienal Brasileira de Arte "NAIF", SESC Piracicaba (1994). Recebeu o prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte - APCA, na categoria escultura (1985), Menção Honrosa na I Bienal Internacional de Óbidos – Portugal (1987); Grande Prêmio no XIV Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte, MG (1982); entre outros. Em 1997, foi homenageado com a Comenda da Ordem do Mérito Cultural, do Ministério da Cultura, Brasil. WALMIR AYALA, VOL. 2, PÁG. 217; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 31; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 808; LEONOR AMARANTE, PÁG. 294, MEC VOL. 3, PÁG. 432; ACERVO FIEO; JULIO LOUZADA VOL. 3, PÁG. 925; VOL. 4, PÁG. 907; www.antoniopoteiro.com; artepopularbrasil.blogspot.com.br; www.artprice.com.


186 - MARIA AUXILIADORA SILVA (1935 - 1974)
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A colheita - serigrafia - 11/100 - 30 x 45 cm - canto inferior direito - 1973 -

Pintora nascida em Campo Belo, MG e falecida em São Paulo. Foi autodidata em artes plásticas e iniciou sua produção artística por volta de 1954. Em 1968, ligou-se ao grupo de Solano Trindade em Embu, SP e realizou sua primeira mostra individual. Participou de muitas mostras coletivas e Salões oficiais. Foi premiada em: Embu, SP (1968); Atibaia, SP (1969); São José dos Campos, SP (1970); Campinas, SP (1970); Santo André, SP (1970); Santana do Parnaíba, SP (1970). Postumamente, foi-lhe dedicado um livro editado por Giulio Bolaffi, Torino, Itália, com texto de Pietro Maria Bardi. MEC VOL. 4, PÁG, 275; ARTE NO BRASIL PÁG. 832; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG, 581; ACERVO FIEO; www.artprice.com.


187 - DILA (DILEUSA DINIS RODRIGUES) (1939)
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"Bateria - Portela" - litografia - P.A. - 32 x 24 cm - canto inferior direito - 1979 -
No estado (papel manchado).

Pintora e gravadora, DILA se expressa plasticamente com esse olhar brasileiro que é a sua grande marca. Sua arte não tem referência entre os "naifs" nem entre os primitivistas do mundo inteiro. Ela é única." Trecho do crítico maranhense Ubiratan Teixeira. JULIO LOUZADA, vol. 7 - pág. 221; ITAÚ CULTURAL.


188 - MANABU MABE (1924 - 1997)
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"Verão" - serigrafia - 19/150 - 27 x 22 cm - canto inferior direito -

Pintor, desenhista, gravador e ilustrador nascido no Japão e falecido em São Paulo. Assina Mabe. De Kobe, Japão, emigrou com a família para o Brasil (1934) para dedicar-se ao trabalho na lavoura de café no interior de São Paulo. Interessado em pintura, começou a pesquisar, como autodidata, em revistas japonesas e livros sobre arte. No fim da década de 1940, em São Paulo, conheceu o pintor Tomoo Handa e Yoshiya Takaoka. Integrou-se ao Grupo Seibi, Grupo 15, Grupo Guanabara. Mudou-se para São Paulo (1957) para dedicar-se exclusivamente à pintura. Realizou muitas exposições individuais e participou de várias mostras coletivas e oficiais no Brasil e exterior. Entre muitos prêmios recebidos, destacam-se: 1953 - Prêmio aquisição no Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro; 1957 - Pequena Medalha de Ouro no VI Salão Paulista de Arte Moderna, SP; 1958 - Grande Medalha de Ouro no VII Salão Paulista de Arte Moderna, São Paulo; 1959 - Prêmio Governador do Estado no VIII Salão Paulista de Arte Moderna, SP; Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, SP; Melhor Pintor Nacional na 5ª Bienal Internacional de São Paulo; Prêmio Braun e Prêmio Bolsa de Estudos na I Bienal de Paris, França; Prêmio aquisição no ‘Dallas Museum of Fine Arts’, Dallas, Estados Unidos; 1960 - Prêmio Fiat na 30ª Bienal de Veneza, Itália; 1962 - Primeiro Prêmio na I Bienal Americana de Arte de Córdoba, Espanha. ARTE NO BRASIL, VOL. 2, PÁG. 1050; EIXEIRA LEITE, PÁG. 296; PONTUAL, PÁG. 325; MEC, VOL. 3, PÁG. 13; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 644; LEONOR AMARANTE, PÁG. 83, JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 561; ACERVO FIEO; www.mabe.com.br; www.pinturabrasileira.com; www.museumanabumabe.com.br; www.escritoriodearte.com; www.brasilescola.com; www.artprice.com.


189 - DARCILIO LIMA (1944 - 1991)
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Figuras surreais - litografia - 10/20 - 50 x 30 cm - canto inferior direito - 1971 -

Cearense de Cascavel, o festejado desenhista Darcilio foi para o Rio de Janeiro, e já depois de haver iniciado autodidaticamente seu trabalho no campo da pintura e da utilização do lápis cêra. Recebeu orientação de Ivan Serpa, passando a dedicar-se especialmente ao desenho a bico-de-pena, com a permanente fixação gráfica da fantasia erótica como veículo de impacto crítico. PONTUAL, pág. 159. MEC, vol.1, pág.17; WALTER ZANINI, pág. 760; LEONOR AMARANTE; ITAU CULTURAL.


190 - ALDEMIR MARTINS (1922 - 2006)
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Gato vermelho - serigrafia - 22/120 - 42 x 56 cm - não assinado -
Tiragem póstuma editada pelo Estúdio Aldemir Martins.

Desenhista, pintor, gravador e ilustrador - nasceu em Ingazeiras, CE e faleceu em São Paulo. Em 1941, participou da criação do Centro Cultural de Belas Artes, em Fortaleza, com Antonio Bandeira, Raimundo Cela, Inimá de Paula e Mário Baratta, um espaço para exposições permanentes e cursos de arte. Três anos depois, a instituição passou a chamar-se Sociedade Cearense de Artes Plásticas - SCAP. Viveu em São Paulo a partir de 1946, após rápida permanência no Rio de Janeiro (1945). Realizou muitas individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu o prêmio de melhor desenhista na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1955), na Bienal de Veneza (1956), prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna – RJ (1959), permanecendo por dois anos na Itália e em muitos outros certames. MEC, VOL. 3, PÁG. 78, PONTUAL, PÁGS. 342/343; ARTE NO BRASIL, VOL 2, PÁG. 1051; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 637; LEONOR AMARANTE, PÁG. 18; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 591; VOL. 4, PÁG. 693; ACERVO FIEO; artprice.com.


191 - MACIEJ ANTONI BABINSKI (1931)
Lance Livre

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Sonhando - gravura - 12/25 - 15,5 x 19 cm - canto inferior direito - 1970 -
No estado (pequena mancha).

Gravador, ilustrador, pintor, desenhista e professor nascido em Varsóvia, Polônia. Migrou com a família para a Inglaterra (1940), por causa da Segunda Guerra Mundial. Iniciou sua formação artística com o padre Raphael Williams O.S.B. Fixou-se com a família em Montreal, Canadá (1949) onde estudou pintura com John Goodwin Lyman, na "McGill University". Além disso, teve aulas de gravura com Eldon Grier e fez cursos de desenho e pintura com Goodrich Roberts na "Art Association of Montreal". Paralelamente, aproximou-se do grupo de vanguarda "Les Automatistes" reunido em torno de Paul-Émile Borduas e, juntos, expuseram no "Musée des Beaux-Arts de Montréal" (1952) e realizou sua primeira individual (1953). Mudou-se para o Brasil (1953) e permaneceu no Rio de Janeiro até 1965. Teve contato com Oswaldo Goeldi, Augusto Rodrigues e Darel. Realizou 24 águas-fortes para o livro "Cadernos de João", de Aníbal Machado, editado pelos Cem Bibliófilos do Brasil (1961). Em 1965 foi convidado a lecionar no Instituto Central de Artes da Universidade de Brasília - ICA/UnB, da qual se afastou um ano depois em virtude de perseguições políticas. Após viver oito anos em São Paulo (1966 a 1974), mudou-se para Minas Gerais e foi lecionar na Universidade Federal de Uberlândia (1979 a 1987). Com a anistia política foi reintegrado à UnB (1988), lá permanecendo até se aposentar (1991) quando passou a residir no interior do Ceará. Expôs na Bienal Internacional de São Paulo (1967, 1985). Participou de várias edições do Salão Nacional de Arte Moderna, do Salão Paulista e do Panorama da Arte Atual Brasileira, entre outros eventos de arte. Foi realizada a retrospectiva "Babinski: 50 Anos de Brasil", em Brasília (2004). TEIXEIRA LEITE PÁG. 48; PONTUAL PÁGS. 46 E 47; MEC VOL. 1, PÁG. 157; WALMIR AYALA VOL. 1, PÁG. 69; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 81; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI PÁG. 720; ARTE NO BRASIL PÁG. 903, ACERVO FIEO; www.iar.unicamp.br; www.artprice.com.


192 - ALEXANDRE RAPOPORT (1929)
Lance Livre

ENCERRADO

Flautista - litografia - P.A. - 50 x 35 cm - canto inferior direito - 1986 -
No estado (papel manchado).

Arquiteto, pintor, gravador, desenhista industrial e professor, RAPOPORT nasceu no Rio de Janeiro, onde cursou a Faculdade Nacional de Arquitetura da antiga Universidade do Brasil. Fêz aprendizado de gravura na antiga ENBA em 1952. Conquistou menções honrosas em pintura e desenho no SNBA a partir de 1948. WALMIR AYALA,vol. 2, pág. 237; MEC, vol. 4, pág. 26; PONTUAL, pág. 447; TEIXEIRA LEITE, pág. 431; JÚLIO LOUZADA, vol. 11, pág. 260; ITAU CULTURAL.


193 - GILVAN SAMICO (1928 - 2013)
Lance Livre

ENCERRADO

Mulher e cabra - xilogravura - P.A. - 26 x 11 cm - canto inferior esquerdo - 1958 -

Batizado Gilvan José Meira Lins Samico, o artista nasceu em 15/6/1928, na capital pernambucana de Recife. Inicia-se na pintura como autodidata. Em 1948, freqüenta a Sociedade de Arte Moderna do Recife. Estuda xilogravura com Lívio Abramo, em 1957, na Escola de Artesanato do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Em 1958 estuda gravura com Oswaldo Goeldi na Escola Nacional de Belas Artes-RJ. Em 1968, recebe o prêmio viagem ao exterior no 17º Salão Nacional de Arte Moderna-MAM-RJ. Em 1971, integra o Movimento Armorial, voltado à cultura popular nordestina e à literatura de cordel. Os quarenta anos de gravura do artista foram comemorados em 1997 com importante exposição no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro. JULIO LOUZADA vol.10, pág. 784; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, pág. 720; ARTE NO BRASIL, pág. 688.


194 - J. BORGES (1935 - 2024)
Lance Livre

ENCERRADO

"O despacho" - xilogravura - 29 x 40 cm - canto inferior direito - 1977 -
No estado (papel manchado).

Gravador e pintor, nasceu em Bezerros, PE, em 20/12/1935. Tinha sucesso com seus folhetos de cordel, mas foi a falta de material de ilustração para a capa de seu próximo trabalho que o levou para a xilogravura, passando a ser reconhecido nacional e internacionalmente. Em novembro de 1997 veio para São Paulo como um dos convidados do Encontro da Cultura Brasileira, na exposição O Cordel e a Arte dos Livros, que aconteceu no Salão Arco 2 da Estação Julio Prestes. JULIO LOUZADA, vol 10, pág 127; Acervo FIEO; ITAÚ CULTURAL.


195 - CACIPORÉ TORRES (1932)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - P.I. - 15 x 13 cm - canto inferior direito -
Com relevo seco de Papel Assinado - Brasil.

Nascido CACIPORÉ de Sá Coutinho de Lamare TÔRRES, na cidade de Araçatuba, SP. É escultor e professor. Participou do I SPAM (1951) e da I, II, III, VI, VIII e IX Bienal de São Paulo. Recebeu diversos prêmios, inclusive de viagem à Europa em 1951. MEC, vol. 4, pág. 406; PONTUAL, pág. 524; JULIO LOUZADA, vol. 10, pág. 156; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, pág. 769; ARTE NO BRASIL, pág. 899; LEONOR AMARANTE, pág. 23. ACERVO FIEO.


196 - GUILHERME SECCHIN (1959 - 2016)
Lance Livre

ENCERRADO

"Teatro Municipal" - impressão digital - 99/100 - 26 x 46 cm - canto inferior direito - 2010 -
Com revelo seco de Arte Prints, São Paulo. Moldura no estado.

Pintor e desenhista, João Guilherme Vianna Secchin nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, ES e faleceu em São Paulo. Nos anos 70, o pintor morou nos Estados Unidos onde fez cursos de aquarela na 'Butler County Community College'. Realizou exposições individuais no Rio de Janeiro (1982 a 1987, 1992 a 1994, 1997, 1998, 2000); Vitória, ES (1989) e São Paulo (1997). Participou de mostras coletivas e Salões oficiais no: Rio de Janeiro (1984, 1985, 1992, 1994 a 1997, 2000); São Paulo (1988); Vitória, ES (1995); Belo Horizonte, MG (1996); Nova York, EUA (1985, 1988, 1990); Los Angeles, EUA (1988); Paris, França (1991); Roma, Itália (1991); Maputo, Moçambique (1994); Cuenca, Equador (1994). JULIO LOUZADA VOL. 13, PÁG. 306; ITAUCULTURAL; oglobo.globo.com.


197 - EDUARDO SUED (1925)
Base: R$ 1.200,00

ENCERRADO

Composição - serigrafia - 15/120 - 60 x 70 cm - canto inferior direito - 2010 -

Pintor, desenhista, gravador, ilustrador, vitralista e professor. Graduou-se na Escola Nacional de Engenharia do Rio de Janeiro (1948). No ano seguinte estudou desenho e pintura com Henrique Boese. Trabalhou como desenhista no escritório de Oscar Niemeyer (entre 1950 e 1951). Viajou para Paris (1951) onde frequentou as academias “La Grande Chaumière” e “Julian”. Retornou ao Rio de Janeiro (1953) e frequentou o ateliê de Iberê Camargo para estudar gravura em metal, tornando-se mais tarde, seu assistente. Lecionou desenho e pintura na Escolinha de Arte do Brasil (1956) e transferiu-se para São Paulo (1957) onde ministrou aulas de desenho, pintura e gravura, na FAAP (1958 a 1963). Voltou a morar no Rio de Janeiro (1964) e publicou o álbum de águas-fortes “25 Gravuras”. Ministrou aulas de gravura em metal no MAM, RJ (entre 1974 e 1980). Realizou exposições individuais no: Rio de Janeiro (1968, 1970, 1974, 1982, 1983,1986,1987, 1990, 1992, 1994, 1997 a 2000, 2004, 2005, 2010, 2013 a 2017); São Paulo (1984, 1989, 1993, 1999, 2003, 2005, 2010, 2016); Curitiba, PR (1995); Belo Horizonte, MG (2010, 2013); Brasília, DF (2019). Também foram muitas as participações em mostras coletivas e oficiais, destacando-se: Bienal Internacional de Gravura, Cracóvia – Polônia (1970); Bienal Internacional de São Paulo (1981, 1987, 1989); Bienal de Veneza (1984); Bienal do Merco Sul (2005). ARTE NO BRASIL PÁG. 814; JULIO LOUZADA VOL. 2, PÁG. 975; www.sued.art.br; ITAU CULTURAL; ACERVO FIEO; www.artprice.com.


198 - INOS CORRADIN (1929)
Lance Livre

ENCERRADO

Vaso com flores - serigrafia - 45/120 - 40 x 20 cm - canto inferior direito -

Pintor, desenhista, gravador, escultor e cenógrafo, nascido em Vogogna, Itália. Por volta de 1932 mudou-se com a família para Castelbaldo - Padova, onde, em 1945, estudou pintura com professor Tardivello. Em 1947 colaborou com o pintor Pendin na execução de um mural referente aos mártires da resistência italiana em Castelbaldo. Veio, em 1950, para Jundiaí e São Paulo onde fez parte do núcleo artístico Cooperativa em São Paulo, dirigido pelo pintor argentino Oswaldo Gil Navarro. Executou cenários para o Ballet do IV Centenário de São Paulo, em 1954. Em 1979 foi contratado para pintar um cenário para o Teatro de Rovigo, Itália. Realizou diversas exposições individuais, participou de muitas mostras coletivas e Salões oficiais pelo Brasil e pelo mundo. Foi premiado em Paris (1975) e em Ferrara, Itália (1976). JULIO LOUZADA, VOL. 11, PÁG. 152; PONTUAL, PÁG. 143; MEC, VOL. 1, PÁG. 448; WALMIR AYALA, VOL. 1, PÁG. 215; ITAÚ CULTURAL; ACERVO FIEO; inoscorradin.com.br.


199 - JORGE VICTTOR (1957 - 2014)
Lance Livre

ENCERRADO

O desafio - serigrafia - 57/100 - 40 x 56 cm - canto inferior direito -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo.

Pintor, desenhista, ilustrador e publicitário nascido em Belo Horizonte, MG. Era neto, filho, sobrinho e irmão de fotógrafos; viveu no Rio de Janeiro onde estudou pintura acadêmica no Liceu de Artes e Ofícios e música na Escola de Música Villa-Lobos. Realizou exposições individuais no Rio de Janeiro em 1998, 2005, 2008, 2009, 2011. Participou de mostras coletivas e Salões oficiais no Rio de Janeiro (1981, 1982 – Menção Honrosa, 1986 – Medalha de Prata, 1988, 2002, 2008, 2009); em Washington, EUA (2009); em Nova York, EUA (2012).


200 - ALDEMIR MARTINS (1922 - 2006)
Lance Livre

ENCERRADO

Bananas - serigrafia - 22 x 41 cm - canto inferior direito - 1978 -
No estado (pequenas manchas).

Desenhista, pintor, gravador e ilustrador - nasceu em Ingazeiras, CE e faleceu em São Paulo. Em 1941, participou da criação do Centro Cultural de Belas Artes, em Fortaleza, com Antonio Bandeira, Raimundo Cela, Inimá de Paula e Mário Baratta, um espaço para exposições permanentes e cursos de arte. Três anos depois, a instituição passou a chamar-se Sociedade Cearense de Artes Plásticas - SCAP. Viveu em São Paulo a partir de 1946, após rápida permanência no Rio de Janeiro (1945). Realizou muitas individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu o prêmio de melhor desenhista na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1955), na Bienal de Veneza (1956), prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna – RJ (1959), permanecendo por dois anos na Itália e em muitos outros certames. MEC, VOL. 3, PÁG. 78, PONTUAL, PÁGS. 342/343; ARTE NO BRASIL, VOL 2, PÁG. 1051; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 637; LEONOR AMARANTE, PÁG. 18; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 591; VOL. 4, PÁG. 693; ACERVO FIEO; artprice.com.


201 - JUAREZ MACHADO (1941)
Lance Livre

ENCERRADO

Na bicicleta - impressão digital - 89/200 - 41 x 55 cm - canto inferior direito -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo.

Pintor, desenhista, caricaturista, escultor, ilustrador, cartunista, jornalista, cenógrafo, escritor e ator nascido em Joinville, SC. Atualmente reside e trabalha em Paris, França, onde mantém ateliê. Estudou em Curitiba, na Escola de Música e Belas Artes do Paraná (entre 1961 e 1965). Ainda como estudante de artes, viajou para Salvador (1962) estagiando com Mário Cravo Júnior e para Porto Alegre (1963) com Francisco Stockinger. Mudou-se para o Rio de Janeiro (1965) e se iniciou no desenho de humor com Millôr Fernandes (1966). Trabalhou para a televisão e para diversas revistas. Dedicou-se também ao ensino de arte, coordenando grupos de criatividade com crianças e adolescentes. Realizou exposições individuais em: Curitiba; Rio de Janeiro, Paris, Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte, Nova York, Joinville, Estrasburgo – França, Recife, Vitória, Brasília, Londrina. Entre as exposições de que participou, destacam-se: Salão dos Novos, Curitiba – PR (1961 – 2º Prêmio, 1962 – 1º Prêmio); Salão Paranaense de Belas Artes, Curitiba – PR (1962 – Melhor Escultor, 1963 – Menção Honrosa, 1965 – Prêmio Aquisição); Salão da Cidade de Porto Alegre, RS (1963 – 1º Prêmio); Salão da Primavera, Curitiba – PR (1963 – Medalha de Prata, 1964 – Medalha de Ouro); Bienal Internacional de São Paulo (1967, 1969); Bienal de Desenho de Humor na Arte, Itália (1969 – Prêmio Internacional); Zona Gallery, Nova York, EUA (1981); Retrospectiva “Quatro Artistas da Geração 60”, MAC – Curitiba, PR (1987); “Châteaux Bordeaux”, Centro Georges Pompidou, Paris (1988); Retrospectiva no MAC - Joinville, SC (1990); “Arte na América Latina: 100 Anos de Produção”, Instituto Estadual de Artes Plásticas da UFRGS, Porto Alegre – RS (1996). TEIXEIRA LEITE PÁG. 298; PONTUAL PÁG.284; MEC, VOL. 3, PÁG. 15; JULIO LOUZADA VOL.1, PÁG. 563; VOL. 2, PÁG. 609; VOL. 3, PÁG. 651; ITAU CULTURAL; ACERVO FIEO.


202 - KLEBER VENTURA (1950)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - 9/35 - 23 x 64 cm - canto inferior direito -
Com relevo seco de Papel Assinado - Brasil.

Pintor, desenhista, gravador e escultor nascido em Itapipoca, CE. Estreou com 14 anos de idade em uma coletiva de gravadores no hall do Teatro de José de Alencar, Fortaleza e fez curso de gravura com Misabel Pedoras. Mais tarde estudou com Hansen Bahia e Marcelo Grassman. Participou de muitos movimentos de arte como o 1º Varal de Artes Plásticas do Ceará e fundador da Casa de Cultura Raimundo Cela. Participou de diversas mostras coletivas e oficiais e recebeu vários prêmios, entre os quais: o de gravura no Salão de Abril, Fortaleza – CE em 1974. MEC VOL. 4, PÁG. 468; ITAÚ CULTURAL.


203 - BACARO BORGES (2001)
Lance Livre

ENCERRADO

Sol e lua - xilogravura - 22 x 16 cm - canto inferior direito - 2025 -

Xilogravurista nascido em Bezerros, PE. Tornou-se artista ainda criança e hoje já possui uma vasta coleção de obras, nas quais preza pela riqueza nos detalhes. Filho do grande mestre J. Borges, sua primeira xilogravura foi feita aos quatro anos, sob a influência e inspiração de seu pai. Mas apesar de terem em comum a qualidade nas produções, os estilos se diferenciam bastante, e sobre seu processo criativo, conta: “A minha inspiração vem do dia a dia, do que eu sinto, do que eu vejo. Procuro sempre mostrar os elementos do meu lugar, o povo, o que passam, trago também em minhas obras, manifestações em causas sociais”. bacaroborges.com.br; www.imaterial.art.br/artesaos-e-comunidades/bacaro-borges/?srsltid=AfmBOopl_dKB-UrtcmL_Ta8PYgsetnXP-EcSRVL0-lwV6WByCYkKpsiQ; www.pernambuco.com/noticia/divirtase/2024/08/o-legado-borges.html.


204 - RUBEM VALENTIM (1922 - 1991)
Lance Livre

ENCERRADO

"Emblema" - serigrafia - 24/100 - 28 x 20 cm - canto inferior direito - 1988 - Brasília -

Escultor, pintor, gravador, professor nascido em Salvador, BA e falecido em São Paulo. Iniciou-se nas artes visuais na década de 1940, como pintor autodidata. Entre 1946 e 1947 participou do movimento de renovação das artes plásticas na Bahia, com Mario Cravo Júnior, Carlos Bastos e outros artistas. Em 1953 formou-se em jornalismo pela Universidade da Bahia e publicou artigos sobre arte. Residiu no Rio de Janeiro entre 1957 e 1963, onde se tornou professor assistente de Carlos Cavalcanti no curso de história da arte do Instituto de Belas Artes. Residiu em Roma entre 1963 e 1966, com o prêmio viagem ao exterior, obtido no Salão Nacional de Arte Moderna. Em 1966 participou do Festival Mundial de Artes Negras em Dacar, Senegal. Ao retornar ao Brasil, residiu em Brasília e lecionou pintura no Ateliê Livre do Instituto de Artes da Universidade de Brasília - UnB. Em 1972, fez um mural de mármore para o edifício-sede da Novacap em Brasília, considerado sua primeira obra pública. Em 1979, Valentim realizou escultura de concreto aparente, instalada na Praça da Sé, em São Paulo, definindo-a como o Marco Sincrético da Cultura Afro-Brasileira e, no mesmo ano e foi designado, por uma comissão de críticos, para executar cinco medalhões de ouro, prata e bronze, para a Casa da Moeda do Brasil. Em 1998 o Museu de Arte Moderna da Bahia inaugurou a Sala Especial Rubem Valentim no Parque de Esculturas. Foi premiado nas Bienais Internacionais de São Paulo de 1967 e 1973, entre outros. PONTUAL, PÁG.532; WALMIR AYALA, VOL.2, PÁGS.395; TEIXEIRA LEITE, PÁG.517; MEC, VOL.4, PÁG.443; JULIO LOUZADA, VOL.11, PÁG.330; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 682; ARTE NO BRASIL, PÁG. 874; LEONOR AMARANTE, PÁG. 257, ACERVO FIEO; web.artprice.com.


205 - ANANDRADE (1953)
Lance Livre

ENCERRADO

"A capela" - gravura - 7/30 - 20 x 30 cm - canto inferior direito - 1985 -
Complemento de técnica: água tinta e ponta seca.

Ana Cristina Andrade é pintora, gravadora, desenhista, professora e designer vidreira. Iniciou sua formação artística na Escola Superior de Arte Santa Marcelina, SP (1972-1975). Aprendeu gravura em metal (1980-1990) com Iole Di Natale; técnicas de gravura na Scuola Internazionale di Gráfica em Veneza, Itália (1983); Gravura Especial com Evandro Carlos Jardim, no MAC-SP (1991); Técnica Calcográfica Experimental com Mario Benedetti, na FASM-SP (1997); Vitrofusão com Roberto Bonino. Exposições individuais: São Paulo, SP (1984, 1987, 1995, 2003); Bauru, SP (1989); “Projeto Interior com Arte” – Museu Banespa (1998 – Exposição itinerante pelo interior do Estado de São Paulo). Coletivas: Epinal, França (1975); São Paulo, SP (1974, 1982, 1984, 1985, 1986, 1988, 1994, 1995, 2000, 2002 a 2004, 2012 – SP ESTAMPA); Santo André, SP (1982); Novo Hamburgo, RS (1982); Taiwan, China (1983, 1985); San Juan, Porto Rico (1983); Santos, SP (1983); Cabo Frio, RJ (1983); Ribeirão Preto,SP (1984); Curitiba, PR (1984); Piracicaba,SP (1984); Veneza, Itália (1984, 1985); Campinas, SP (1985); São José do Rio Preto, SP (1986); Limeira, SP (1986); Washington D.C.,EUA (1991); Campos do Jordão, SP (1991); Kanagawa, Japão (1992); Maastricht, Holanda (1993); Illinois, EUA (1994); Cidade do México, México (1996); Jacareí, SP (1998); Budapeste, Hungria (1996); Uzice, Yuguslávia (1997); Ourense, Espanha (1994, 2006). Prêmios: São Paulo, SP (1974); Novo Hamburgo, RS (1982); Santos, SP (1983); Ribeirão Preto, SP (1984); Curitiba, PR (1984); Piracicaba, SP (1984); Campinas, SP (1985); São José do Rio Preto, SP (1986). JULIO LOUZADA, vol.1, pág. 62; vol.2, pág. 66; Acervo FIEO. ITAU CULTURAL.


206 - TOMOSHIGUE KUSUNO (1935)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - 1/30 - 52 x 42 cm - canto inferior direito - 1978 -

Desenhista, pintor, artista visual, professor e gravador, natural de Yubari, Japão. . Estudou na Universidade de Arte e fez parte do Núcleo de Arte de Vanguarda, em Tóquio, Japão, na década de 1950. Imigrou para o Brasil em 1960 fixando-se em São Paulo. No ano seguinte, participou do 10º Salão Paulista de Arte Moderna. Em 1962 foi premiado no Salão do Paraná, em Curitiba, e no Salão do Grupo Seibi de Artistas Plásticos, em São Paulo - neste salão também ganhou o grande prêmio em 1970, na sua 14ª edição. Ainda na década de 1960, uniu-se a artistas ligados a tendências da nova figuração e participou das mostras: ‘Opinião 65’, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e ‘Propostas 65’, na Fundação Armando Álvares Penteado, SP. No Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, expôs em várias ocasiões, participando da mostra Jovem Arte Contemporânea, na qual recebeu prêmios em 1967 e 1972. Participou também da Bienal Internacional de São Paulo (1963, 1965, 1967, 1977, 1983, 1985), do Panorama da Arte Atual Brasileira – MAM, SP (1970, 1976, 1977, 1979, 1986). JULIO LOUZADA, VOL.4, PÁG.1101; MEC, VOL.2, PÁG.430; PONTUAL, PÁG.295; TEIXEIRA LEITE, PÁG.274; WALMIR AYALA, VOL.1, PÁG.452; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 697; ARTE NO BRASIL, PÁG. 968; LEONOR AMARANTE, PÁG. 171, ACERVO FIEO.


207 - ROBERTO BURLE MARX (1909 - 1994)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - P.E. - 60 x 69 cm - não assinado -
Edição póstuma com relevo seco do Projeto Burle Marx.

Nasceu em São Paulo e faleceu no Rio de Janeiro. Pintor, paisagista, arquiteto, desenhista, gravador, litógrafo, escultor, tapeceiro, ceramista, designer de joias, decorador. Durante a infância viveu no Rio de Janeiro. Foi com a família para a Alemanha, em 1928. Em 1929, frequentou o ateliê de pintura de Degner Klemn. Nos jardins e museus botânicos de Dahlen, em Berlim, entusiasmou-se ao encontrar exemplares da flora brasileira. De volta ao Brasil, fez curso de pintura e arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes, RJ (1930 - 1934), onde foi aluno de Leo Putz , Augusto Bracet e Celso Antônio. Seu primeiro projeto paisagístico foi para a arquitetura de Lúcio Costa e Gregori Warchavchik, em 1932. Entre 1934 e 1937, ocupou o cargo de diretor de parques e jardins do Recife, PE, onde passou a residir. Nesse período, foi com frequência ao Rio de Janeiro e teve aulas com Candido Portinari e com o escritor Mário de Andrade. Em 1937, retornou ao Rio de Janeiro e trabalhou como assistente de Candido Portinari. Foi em 1949, conforme sua paixão por plantas e seu interesse por botânica e jardinagem, que Burle Marx adquiriu um sítio em Barra de Guaratiba, RJ. Com auxílio de botânicos, viajou, coletou, catalogou exemplares de plantas do Brasil e reproduziu em seu sítio a diversidade fitogeográfica brasileira. Em 1985 doou esse sítio, com todo o seu acervo, à extinta Fundação Nacional Pró Memória, atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN.Realizou muitas exposições individuais e projetos paisagísticos, participou de diversas mostras oficiais coletivas pelo Brasil e no exterior. PONTUAL, PÁG. 94; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 93; MEC. VOL.1, PÁG.303; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG.564; ARTE NO BRASIL, PÁG. 738; LEONOR AMARANTE, PÁG. 98; JULIO LOUZADA VOL.1, PÁG. 179; artnet.com. ACERVO FIEO.


208 - LOTHAR CHAROUX (1912 - 1987)
Lance Livre

ENCERRADO

Linhas - serigrafia - 14/75 - 40 x 15 cm - canto inferior direito - 1972 -

Pintor, desenhista e professor austríaco, natural de Viena. Assinava Charoux. Iniciou os estudos artísticos com seu tio, o escultor austríaco Siegfried Charoux. Transferiu-se para o Brasil em 1928, fixando residência em São Paulo. Estudou no Liceu de Artes e Ofícios da cidade onde conheceu Valdemar da Costa, com ele fazendo aprendizado de pintura a partir de 1940. Posteriormente passa a lecionar desenho no Liceu de Artes e Ofícios e no SENAI. Em 1947, realizou sua primeira exposição individual, na Galeria Itapetininga. Em 1952, participou da fundação do Grupo Ruptura, ao lado de Waldemar Cordeiro, Geraldo de Barros, Anatol Wladyslaw e outros. Com Hermelindo Fiaminghi e Luiz Sacilotto , cria a Associação de Artes Visuais NT - Novas Tendências, em 1963. Realizou muitas exposições individuais e participou de várias mostras oficiais nacionais como a Bienal Internacional de São Paulo (I a IX, XII, XIII), Panorama da Arte Atual Brasileira (1º ao 3º, 6º, 9º, 11º, 12º) e no exterior. É homenageado com retrospectiva no Museu de Arte Moderna de São Paulo e no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro em 1974. Em 2005, é publicado o livro ‘Lothar Charoux: A Poética da Linha’, pela historiadora de arte Maria Alice Milliet. PONTUAL, PÁG. 131; MEC VOL. 1, PÁG. 433; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 254; VOL. 9, PÁG.207; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI PÁG. 645; ARTE NO BRASIL, PÁG. 798; ACERVO FIEO.


209 - LEÓN FERRARI (1920 - 2013)
Base: R$ 1.000,00

Aguardando oferta

Composição - serigrafia - H.C. - 55 x 39 cm - canto inferior direito -
Com relevo seco de Papel Assinado - Brasil.

Pintor, gravador, escultor, artista multimídia argentino nascido e falecido em Buenos Aires. Iniciou seu trabalho como escultor na Itália (1954) onde residiu por três anos e realizou exposição individual em Milão (1955). Em sua prática artística, fez uso de distintas linguagens como a escultura, o desenho, a gravura, a caligrafia, a colagem, a "assemblage", a instalação e o vídeo. Mudou-se para São Paulo (1976 - 1990) e conviveu com Regina Silveira e Julio Plaza. Participou de mostras coletivas e Salões oficiais nacionais como: Panorama da Arte Atual Brasileira, MAM – SP (1978, 1980, 1981); Salão Nacional de Arte Contemporânea de Belo Horizonte, MG (1981, 1982); Mostra Internacional de Arte Postal, Porto Alegre – RS (1981); "León Ferrari: Poéticas e Políticas", Pinacoteca do Estado do São Paulo, SP (2006); entre outras. Internacionais, destacam-se: "Politiscripts, The Drawing Center" (TDC), Nova York - EUA, (2004); "León Ferrari: retrospectiva. Obras 1954-2004", Centro Cultural Recoleta (CCR), Buenos Aires, Argentina (2004); "Think with the Senses, Feel with the Mind: Art in the Present Tense" na 52ª Bienal de Veneza - Pavilhão da Itália e Arsenal (2007), recebendo o prêmio Leone D'Oro; "Tangled Alphabets: León Ferrari and Mira Schendel", Museu de Arte Moderna (MoMA), Nova York - EUA (2009); "León Ferrari - Brailles y Relecturas de la Biblia", Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires (MALBA), Buenos Aires – Argentina (2012). Recebeu prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA, SP, de melhor exposição do ano (1983). JULIO LOUZADA VOL. 3, PÁG. 403; ITAU CULTURAL; nararoesler.art; www.artprice.com.


210 - ALDEMIR MARTINS (1922 - 2006)
Lance Livre

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Pássaro - serigrafia - P.A. - 45 x 65 cm - canto inferior direito - 2003 -
No estado (papel manchado).

Desenhista, pintor, gravador e ilustrador - nasceu em Ingazeiras, CE e faleceu em São Paulo. Em 1941, participou da criação do Centro Cultural de Belas Artes, em Fortaleza, com Antonio Bandeira, Raimundo Cela, Inimá de Paula e Mário Baratta, um espaço para exposições permanentes e cursos de arte. Três anos depois, a instituição passou a chamar-se Sociedade Cearense de Artes Plásticas - SCAP. Viveu em São Paulo a partir de 1946, após rápida permanência no Rio de Janeiro (1945). Realizou muitas individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu o prêmio de melhor desenhista na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1955), na Bienal de Veneza (1956), prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna – RJ (1959), permanecendo por dois anos na Itália e em muitos outros certames. MEC, VOL. 3, PÁG. 78, PONTUAL, PÁGS. 342/343; ARTE NO BRASIL, VOL 2, PÁG. 1051; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 637; LEONOR AMARANTE, PÁG. 18; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 591; VOL. 4, PÁG. 693; ACERVO FIEO; artprice.com.


211 - DUDU SANTOS (1943 - 2022)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - óleo sobre tela - 50 x 70 cm - canto inferior esquerdo - 1981 -

Pintor, cenógrafo, ilustrador, curador e professor paulistano. Iniciou seus estudos de pintura com o artista plástico Piroska. Frequentou (entre 1959 e 1963) o curso de artes plásticas da FAAP onde estudou pintura com Eduardo Sued, Mário Gruber e Yolanda Mohalyi; desenho com Nelson Nóbrega e Renina Katz; mosaico e afresco com Joaquim Rocha Ferreira; gravura com Marcelo Grassmann, Darel e Mário Gruber e escultura com Caciporé Torres. Foi assistente de Clóvis Graciano no curso de pintura mural (1965). Lecionou desenho e pintura (1966) no Ateliê Via Veneto, de Nieta Lex. Além dessas atividades, realizou os cenários das peças “Knock ou Triunfo da Medicina”, de Jules Romain (1960) e “Tríade” (1993); produziu as capas dos livros de Paulo Bonfim, Leila Gouvea, Arruda Camargo e Antônio Penteado Mendonça. Realizou exposições individuais em: São Paulo ( 1961, 1963, 1966, 1969, 1973, 1975, 1984, 1988, 1991, 1993, 1994, 1996, 1998, 1999, 2005); Rio de Janeiro (1976); Salvador, BA (1975, 1999); Lisboa, Portugal (1991). Participou também de diversas mostras coletivas. PONTUAL PÁG. 474; MEC VOL. 4, PÁG. 182; JULIO LOUZADA VOL. 5, PÁG. 935; VOL. 11, PÁG. 286; VOL. 12, PÁG. 360; ITAU CULTURAL; ACERVO FIEO; www.artprice.com.


212 - DENISE FIORAVANTE (1963)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - acrílica sobre tela - 50 x 40 cm - canto inferior direito - 2015 -

Pintora, desenhista e escultora nascida em São Paulo. Assina D. Fioravante. Estudou Desenho na Academia Julian em Paris (1984, 1985) com Antonieta de Mello. Formou-se em Pintura, Gravura e Escultura na Faculdade de Belas Artes de São Paulo (1987); fez cursos no MASP, no MAC, no Ateliê do Museu Lasar Segall e no Centro Cultural Vergueiro. Participou de mostras coletivas e Salões oficiais. Recebeu Medalha de Ouro (1985) e Medalha de Bronze (1986) na União Nacional dos Artistas Plásticos, em São Paulo; entres outros prêmios. JULIO LOUZADA VOL. 9, PÁG. 323.


213 - KUNO SCHIEFER (1948 - 1992)
Base: R$ 3.800,00

Aguardando oferta

Composição - óleo sobre tela - 80 x 100 cm - canto superior direito - 1972 -
No estado (pintura craquelada).

Pintor e gravador nascido em Stuttgart, Alemanha. Veio para o Brasil em 1963 e estudou na Escola de Belas Artes de São José dos Campos, SP (1964 - 1968). Faleceu nessa cidade. Realizou exposições individuais: Alemanha (1976, 1985); Rio de Janeiro (1977, 1983, 1987); São Paulo (1977, 1982, 1984); Brasília, DF (1990) e participou de coletivas oficiais: Santos, SP (1973); Rio de Janeiro (1978, 1979, 1981, 1992); São Paulo (1978 a 1981, 1987, 1988); Japão (1979, 1981); Curitiba (1980); Pelotas, RS (1980); Recife, PE (1981); Alemanha (1988). ITAU CULTURAL; JULIO LOUZADA VOL. 2, PÁG. 924; VOL. 8, PÁG. 764; www.soraiacals.com.br; artnet.com.


214 - PAULA KADUNC (1954)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - peças de cerâmica coladas s/ acrílico - 10 x 10 cm - dorso -
Registrado sob o nº 967 no catálogo da Autora.

Paula Kadunc, pseudônimo artístico de Maria Paula Kadunc, nasceu em São Paulo. Frequentou um curso clássico de arte e comunicação na época de colégio. Formou-se em historia (1975) e nos anos seguintes realizou viagens de estudo pela Europa, Japão, China e Filipinas. No inicio da década de 80 trabalhou no Museu de Arte de São Paulo como assessora de imprensa e relações publicas auxiliando ainda na curadoria de diversas exposições. Na década de 90 frequentou o ateliê do escultor Paulo Tadee onde trabalhou com desenhos e pinturas geométricas e passou a fundir esculturas em bronze. Estudou técnica de pintura com Marysia Portinari. Tem participado com suas obras de várias exposições coletivas e leilões de arte. Possui obras em diversas coleções particulares e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo. www.artemaisnet.com.br/artistas/paula-kadunc.html; www.catalogodasartes.com.br; www.al.sp.gov.br; www.artprice.com; www.askart.com.


215 - HEINZ KÜHN (1908 - 1987)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - técnica mista sobre papel - 18 x 23 cm - canto inferior direito -

Pintor nascido em Berlim, Alemanha, e falecido em São Paulo. Iniciou seus estudos em sua terra natal, expondo obras na Alemanha e na França. Transferiu-se para o Brasil em 1950, fixando residência em São Paulo. Realizou exposições individuais em São Paulo (1952, 1956 - MAM, 1959 a 1962). Participou de mostras e Salões oficiais, entre eles: II, III e VIII da Bienal Internacional de São Paulo; II, IX, X e XIV Salão Paulista de Arte Moderna onde conquistou a Medalha de Prata (1952), o Prêmio Aquisição (1955) e a Medalha de Ouro (1965); XVIII Salão Municipal de Belo Horizonte; I Concurso Nacional de Joias - Prêmio de Viagem a Brasília. MEC VOL. 2, PÁG. 430; PONTUAL PÁG. 295; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI PÁG. 688; www.artprice.com.


216 - ALEX DOS SANTOS (1980)
Lance Livre

ENCERRADO

"São Francisco" - óleo sobre tela - 40 x 30 cm - dorso - 2024 -
No estado (desprendimento de tinta).

Pintor, Alex Benedito dos Santos nasceu em Jaboticabal, SP. Autodidata, fez cursos de escultura com o prof. Silvio Scarpa e xilogravura com o prof. Saulo. Participou de "workshops" com o pintor Sigbert Franklin (2001). Tem participado regularmente dos diversos Salões Oficiais nas cidades do interior do Estado, destacando-se: I e II Bienal de Artes e Cultura de Jaboticabal (1999, 2001); Salão de Artes Plásticas de Brodósqui (2003), quando foi selecionado para o Mapa Cultural Paulista; Salão de Artes Plásticas de Araraquara (2003, 2004 – 1º Prêmio); Salão de Artes Plásticas de Guarulhos (2004 - Menção Honrosa), Salão de Artes Plásticas de Santos (2004); Salão de Artes de Piracicaba, (2005, 2006 – 1º Prêmio), Salão de Artes Plásticas de Sales de Oliveira (2003 – 1º Prêmio, 2005 - Menção Honrosa), Salão de Artes Plásticas de Catanduva (2006 - Menção Honrosa); Salão de Artes de Mococa (2003 – 1º Prêmio); Galeria do SESC Ribeirão Preto (2008), Salão de Santo André, Programa de Exposições do CCSP, MARP de Ribeirão Preto (2010, 2013); Temporada de Projetos, Paço das Artes, SP (2018); entre outros. Expõe individualmente desde 2004. ITAU CULTURAL; mapa.pacodasartes.org.br; www.artprice.com; ACERVO FIEO.


217 - AUTOR DESCONHECIDO, SÉC. XX
Lance Livre

ENCERRADO

Mulher - óleo sobre tela colada em placa - 50 x 45 cm - centro inferior não identificado -
Leonel.


218 - DIRCE PIRES (1930)
Base: R$ 2.500,00

Aguardando oferta

Visita da Bandeira do Divino Espírito Santo - óleo sobre tela - 81 x 60 cm - canto inferior direito -

Nasceu em Tatuí, SP, no dia 24 de abril de 1930, assina suas obras DIRCE PIRES. Pintora ingênua, suas obras tem como tema cenas rurais e aspectos da vida interiorana. Viúva do pintor Walter Lewy. Autodidata, com participações em coletivas, inclusive no exterior JULIO LOUZADA, vol. 1 pág. 771, Acervo FIEO.


219 - FERNANDO LOPES (1936)
Base: R$ 1.500,00

ENCERRADO

Nossa Senhora dos Navegantes - óleo sobre placa - 34 x 14 cm - centro inferior - 1966 -

Nasceu em São Miguel dos Campos, AL. Autodidata, é pintor, gravador e professor, assina suas obras FERNANDO LOPES. São dele estas palavras sobre a sua profissão : " ...É um grande desespero viver e pintar. É uma grande alegria viver e pintar" . JULIO LOUZADA, vol. 13 pág. 195; ITAÚ CULTURAL.


220 - FRANCISCO DA SILVA (1910 - 1985)
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ENCERRADO

Galo - têmpera sobre tela - 35 x 24 cm - canto inferior direito -

Pintor e desenhista, Francisco Domingos da Silva nasceu em Alto Tejo, AC e faleceu em Fortaleza, CE. Filho de índio peruano com brasileira, ainda criança se fixou em Fortaleza, por volta de 1937, onde começou a desenhar a carvão e giz sobre muros e paredes de casebres de pescadores. Na década de 40, sob o incentivo do crítico e pintor suíço Jean Pierre Chabloz, iniciou-se na pintura a guache juntamente com Chabloz, Antônio Bandeira e Inimá de Paula. O mesmo Jean Pierre lança-o em Paris. Entre 1961 e 1963, trabalhou no recém-criado Museu de Arte da UFCE. Expôs individualmente no Brasil a partir de 1943 e em diversas mostras coletivas no Brasil e exterior, com premiações, destacando-se a recebida na XXXIII Bienal de Veneza (1966). JULIO LOUZADA, VOL. 1 PÁG. 909; ITAU CULTURAL; LEONOR AMARANTE; ARTE NO BRASIL, ACERVO FIEO; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 478.


221 - GRACIETE BORGES (1953)
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"Noturno" - óleo sobre placa - 30 x 40 cm - canto inferior esquerdo e dorso - 2025 -

"Nascida em América Dourada, BA, em 25 de outubro de 1953, Graciete Ferreira Borges se envolveu com o mundo da arte pela convivência com o companheiro José Antônio da Silva, um dos maiores pintores primitivistas do país. Esse relacionamento, que foi de 1981 até o falecimento do artista, em 1996, deixou, claro marcas em sua vida, mas, em termos de pintura, ela está pronta a seguir percurso próprio." Oscar D’Ambrosio, jornalista, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA-Seção Brasil), in: http://www.artcanal.com.br/oscardambrosio/graciete.htm


222 - IWAO NAKAJIMA (1934 - 2011)
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Passeando - óleo sobre tela colada em placa - 14 x 09 cm - canto inferior esquerdo -

Pintor nascido em Gumma, Japão e falecido em Embu das Artes, SP. Estudou pintura e desenho na Escola de Artes de Cerâmica de Nagoya, Japão. Chegou ao Brasil em 1955 como técnico de pintura e esmalte. Naturalizou-se brasileiro em 1977. Foi membro da Associação Paulista de Belas Artes. Realizou exposições individuais em: Embu, SP (1982); Handa, Japão (1985); Kobe, Japão (1985); São Paulo (1985, 1986). Participou de muitas mostras coletivas e Salões oficiais no Brasil e exterior. Foi premiado em: São Paulo (1965, 1966, 1974 a 1978, 1980 – Prêmio Governador do Estado no Salão Paulista de Belas Artes, 1981, 1984 – Prêmio Aquisição no Salão Paulista de Belas Artes); Atibaia, SP (1976); São Bernardo do Campo, SP (1976); Jundiaí, SP (1976); Embu, SP (1979, 1981, 1982, 1985); Nova York, EUA (1987). JULIO LOUZADA VOL. 3, PÁG. 785; VOL. 4, PÁG. 7811; VOL. 6 PÁG. 767; ITAU CULTURAL; www.al.sp.gov.br/noticia/?id=330885; www.artistasdeembu.com.br/artistas/Iwao/Iwao.html.


223 - JESUALDO (1940)
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"Balanço dos elefantes" - acrílica sobre tela - 50 x 70 cm - canto inferior direito e dorso - 2025 -

Pintor, desenhista, ilustrador, cenógrafo, professor de artes e escritor, Jesualdo Antonio Gelain nasceu em Três de Maio, RS. Assina Jesualdo. Teve aulas com Colete Pujol; foi monitor na 9º Bienal de Arte de São Paulo (1967, 1968); executou vários cenários para teatro, inclusive, 3 cenários para o Colégio Clareteano de Esteio, RS; trabalhou como cenógrafo de televisão na Abril-Vídeo e na confecção de abertura de programas como a do “BAR AVENIDA” com um painel de 7 metros. É autor de 7 livros infantis e dois atlas - Atlas Escolar Geográfico e Atlas do Corpo Humano, todos já publicados. Também é autor da peça de teatro “A Ponte dos Mendigos”. Foi ilustrador por mais de 20 anos na Editora Abril onde ilustrou para quase todas as revistas como Quatro-Rodas, Veja, Cláudia. Realizou exposição individual na ACM, SP (1980 e 1982). Participou de diversas exposições coletivas em: Canoas, RS (1969); Aparecida do Norte, SP (1962 - Menção Honrosa); São Carlos, SP (1964); 1º Salão de Arte Universitária na PUC, SP; exposição no SESC da Consolação, SP (1975) onde foi filmado pelo Canal 100 e exibido em todos os cinemas brasileiros antes dos filmes. Foi premiado em 1º lugar na exposição da Faculdade de Belas Artes em São Paulo (1966).


224 - JOÃO DE DEUS (XX)
Lance Livre

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"Circo do palhaço Kalunga" - acrílica sobre tela - 50 x 40 cm - centro inferior e dorso - 1992 - São Paulo -

Pintor com diversas participações em exposições coletivas.


225 - NERÃO - (ANTONIO JOAQUIM NERY) (1903 - 1997)
Lance Livre

ENCERRADO

Na beira do lago - óleo sobre tela - 38 x 46 cm - canto inferior direito - 1993 -

Pintor primitivo, Antonio Joaquim Nery nasceu em Machado – MG. Assinava Nerão. Integrou-se à pintura a partir de 1980. Expôs individualmente no MASP, tendo sido apresentado em catálogo por P. M. Bardi que o considerava, depois de José Antonio da Silva, o melhor pintor primitivo brasileiro e na Galeria Jacques Ardies, SP (1988). JULIO LOUZADA VOL. 4, PÁG. 793, ACERVO FIEO; www.artprice.com.


226 - PAULO SÉRGIO (1963)
Lance Livre

ENCERRADO

Paisagem - acrílica sobre tela - 50 x 70 cm - canto inferior direito -

Pintor autodidata baiano com participações em mostras coletivas. www.artmajeur.com/paulosergio


227 - YRANI CALHEIROS (1956)
Lance Livre

ENCERRADO

Lavagem do Bonfim - óleo sobre tela - 50 x 30 cm - canto inferior esquerdo e dorso - 1976 -

Nasceu em Maceió-AL, em 6 de dezembro de 1956. Sua pintura aborda todas as cenas do folclore e crença nacionais, com lirismo e originalidade, atributos esses que fazem suas obras serem disputadas por colecionadores estrangeiros e nacionais. Expõs com regularidade no exterior e em São Paulo. JULIO LOUZADA, vol. 3, pág. 195


228 - ARTE POPULAR BRASILEIRA (XX)
Lance Livre

ENCERRADO

Cerimônia indígena - entalhe em madeira - 29 x 75 cm - dorso - 1972 -
E.O. Carvalho.


229 - DJANIRA DA MOTTA E SILVA (1914 - 1979)
Lance Livre

ENCERRADO

Paisagem - técnica mista sobre papel - 20 x 13 cm - canto inferior direito -

Pintora, desenhista, ilustradora, cartazista, cenógrafa e gravadora. Djanira da Motta e Silva nasceu em Avaré, SP e faleceu no Rio de Janeiro, RJ. No final da década de 1930, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde teve suas primeiras instruções de desenho no Liceu de Artes Ofícios e com o pintor Emeric Marcier, hóspede da pensão que Djanira instalou no bairro de Santa Teresa. Os contatos com os artistas Carlos Scliar, Milton Dacosta , Arpad Szenes , Vieira da Silva e Jean-Pierre Chabloz , frequentadores de sua pensão, proporcionaram um ambiente estimulador que a levou a expor no 48º Salão Nacional de Belas Artes, em 1942. No ano seguinte, realizou sua primeira mostra individual, na Associação Brasileira de Imprensa - ABI. Em 1945, viajou para Nova York. De volta ao Brasil, realizou o mural ‘Candomblé’ para a residência do escritor Jorge Amado, em Salvador, e painel para o Liceu Municipal de Petrópolis, no Rio de Janeiro. Entre 1953 e 1954, viajou a estudo para a União Soviética. De volta ao Rio de Janeiro, tornou-se uma das líderes do movimento pelo Salão Preto e Branco, um protesto de artistas contra os altos preços do material para pintura. Realizou em 1963, o painel de azulejos ‘Santa Bárbara’, para a capela do túnel Santa Bárbara, Laranjeiras, Rio de Janeiro. No ano de 1966, a editora Cultrix publicou um álbum com poemas e serigrafias de sua autoria. Realizou muitas exposições individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil, EUA e Europa. Foi premiada no Rio de Janeiro (1943, 1944, 1949, 1950 a 1953, 1955, 1963) e em São Paulo (1951, 1955). Participou da 1ª e da 2ª Bienal Internacional de São Paulo (1951, 1955). Em 1977, o Museu Nacional de Belas Artes - MNBA, realizou uma grande retrospectiva de sua obra. ITAU CULTURAL; JULIO LOUZADA VOL.1, PÁG. 336; PONTUAL, PÁG. 181; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 164; MEC, VOL. 2, PÁG 58; WALMIR AYALA, VOL. 1, PÁG, 263; WALTER ZANINI, PÁG. 810; ARTE NO BRASIL, PÁG. 824; ACERVO FIEO.


230 - ALICE BRILL (1920 - 2013)
Lance Livre

ENCERRADO

Viela - óleo sobre tela colada em cartão - 27 x 22 cm - canto inferior direito - 1944 -

No Brasil desde os 14 anos, esta artista alemã, nascida em Colônia, radicou-se em São Paulo, onde estudou com Osir, Bonadei e Yolanda Mohalyi, aperfeiçoando-se com bolsa de estudos nos Estados Unidos. Estudou gravura em São Paulo com Karl-Heinz Hansen, voltando a fazê-lo com Potty Lazzarotto em 1950, no MASP.Como pintora, a primeira exposição de que participou, em 1944, foi o Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo, desde então, este sempre presente em diversas coletivas nacionais e estrangeiras. Sua pintura traz a cidade em suas telas. JULIO LOUZADA, vol. 8, pág. 134; MEC, vol. 1, pág. 296; PONTUAL, pág. 90; TEIXEIRA LEITE, pág. 88; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, pág. 717; Acervo FIEO.


231 - ANA GOLDBERGER (1947)
Lance Livre

ENCERRADO

Natureza morta - acrílica sobre tela - 50 x 73 cm - canto inferior direito e dorso - 1998/2000 -

Pintora, desenhista e gravadora, natural de São Paulo-SP, onde nasceu a 6 de julho de 1947. Expõe individualmente desde 1976, participando de coletivas a partir de 1979. Em 1993 recebeu o Prêmio Aquisição no XXI Salão da Primavera no MAM de Resende-RJ. Em 1990 participou da Bienale des Femmes no Grand Palais em Paris, França. JULIO LOUZADA, vol 6 pág 453


232 - AUTOR DESCONHECIDO, SÉC. XX
Lance Livre

ENCERRADO

Boa noite - técnica mista sobre papel - 41 x 46 cm - canto inferior direito ilegível - 1954 -
No estado (pequenas manchas).


233 - C. KOLIKOVISKI (XX)
Lance Livre

ENCERRADO

"Vaso azul" - óleo sobre tela - 40 x 30 cm - canto inferior direito e dorso - 2006 -

Pintora e desenhista com participações em mostras coletivas.


234 - BRITTO (XX)
Lance Livre

ENCERRADO

"Namorados" - óleo sobre tela - 65 x 54 cm - canto inferior esquerdo e dorso - 1982 - Bahia -

Pintor e desenhista baiano com participações em mostras coletivas.


235 - CARLOS MERIDA (1891 - 1984)
Lance Livre

ENCERRADO

Maternidade - óleo sobre tela - 41 x 34 cm - centro inferior - 1977 -
No estado (desprendimento de tinta). (Obra de artista estrangeiro vendida como "atribuída")

Desenhista, pintor, muralista, gravador e professor nascido na Cidade da Guatemala, Guatemala e falecido na Cidade do México, México. Seu aprendizado artístico se iniciou na Guatemala (Cidade da Guatemala e Queltzaltenango) e, em Paris (1910-1914), onde teve contato com Pablo Picasso e Amedeo Modigliani. Retornou à Guatemala (1914) e fez sua primeira individual. Em 1919, interessado na revolução artística e social do México, mudou-se para lá e se envolveu na escola de pintura mural mexicana trabalhando como assistente de Diego Rivera. Criou numerosos murais na Guatemala e no México. Em 1942 foi professor da atual Universidade do Norte do Texas. Suas obras podem ser encontradas em muitos museus do mundo. www.adanigallery.com; www.literaturaguatemalteca.org; www..artcyclopedia.com; www.britannica.com; www.latinart.com; www.latinamericanart.com; artnet.com; askart.com; arcadja.com; artprice.com.


236 - DÁRCIO LIMA (1951 - 1993)
Lance Livre

ENCERRADO

"Quando o sincelo chega" - óleo sobre tela - 19 x 27 cm - canto inferior direito e dorso - 1985 -
Com dedicatória do Autor em documento que acompanha a obra.

Nascido D. Raphael Leão de Bragança e Aragão dos Castro Lima, era original de São Paulo (27/7/1951), onde também faleceu (7/11/1993). Foi pintor, desenhista, gravador e fotógrafo. Participou de inúmeras exposições coletivas no Brasil e no estrangeiro, com imenso sucesso de público e de crítica. JULIO LOUZADA vol. 13 pág. 193; ITAÚ CULTURAL.


237 - FERNANDO COELHO (1939)
Lance Livre

ENCERRADO

Soltando pipa - óleo sobre placa - 70 x 70 cm - canto inferior direito - 1973 -
No estado (limpeza necessária).

Pintor, desenhista, gravador, artista gráfico, ilustrador e publicitário baiano, Fernando Antônio Bastos Coelho nasceu em Salvador. Assina F. Coelho. Inicialmente publicitário de sucesso, dedicou-se integralmente à pintura a partir de 1963. Obteve o Primeiro Prêmio num concurso de cartazes instituído pelo governo do Estado da Bahia (1961). Realizou exposições individuais em: Recife, PE (1966); Santos, SP (1968); Fortaleza, CE (1969, 1972, 1973); São Paulo (1966, 1968, 1969, 1971, 1973, 1975, 1979, 1983); Porto Alegre, RS (1970); Belo Horizonte, MG (1970, 1972); Rio de Janeiro (1965,1967, 1969, 1970, 1973, 1976, 1979); Salvador, BA (1964, 1975 - MAM, 1977, 1978 – MAM, 1981, 1985); Brasília, DF (1979). Participou da Mostra de Artistas Baianos na Alemanha (1965); da Bienal de Artes Plásticas, Salvador – BA (1966, 1968); do Salão Paulista de Arte Moderna, SP (1966); do Panorama da Arte Atual Brasileira, MAM – SP (1976, 1983); entre outras mostras coletivas e oficiais. Realizou obras murais para empresas na Bahia e em São Paulo. Ilustrou o livro “Castro Alves: Edição Comemorativa dos 150 anos de Antônio de Castro Alves”, junto com outros artistas, editado pela Fundação Banco do Brasil e Odebrechet (1997). WALMIR AYALA VOL. 1, PÁG. 209; MEC VOL. 1, PÁG. 441; PONTUAL PÁG. 139; TEIXEIRA LEITE PÁG. 126; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 264; VOL. 4, PÁG. 269; ITAU CULTURAL, ACERVO FIEO; www.artprice.com.


238 - GERARD JEHANNO (1954)
Lance Livre

ENCERRADO

Maternidade - óleo sobre tela - 90 x 70 cm - canto inferior direito -

Natural da França, é residente e ativo no Brasil há mais de dez anos. Dedica-se também à arte da culinária. Realizou duas grandes individuais no Hotel Pergamon-SP e na Galeria Mali Villas-Bôas-SP, além de expor suas obras em várias cidades do mundo.


239 - JAVIER ALVARO ASFADUROFF NIBBES (1954)
Lance Livre

ENCERRADO

"O músico" - têmpera sobre tela - 80 x 100 cm - canto superior esquerdo e dorso - 2023 -

Pintor e desenhista uruguaio nascido em Montevidéu. Frequentou o Liceu Onze de Cerro Montevidéu (entre 1965 e 1967) onde foi aluno de Luiz Azevedo, discípulo de Torres Garcia. A partir de 1994 passou a figurar em bienais e várias exposições coletivas. JULIO LOUZADA VOL. 10,PÁG. 637; asfaduroffnibbes.com; www.artprice.com.


240 - GUIDO TOTOLI (1937)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - óleo sobre tela - 50 x 60 cm - canto inferior direito -

Pintor, desenhista, escultor e ceramista italiano nascido em Mercato Silento, Salerno onde frequentou a escola de arte local (1949) e depois aprendeu desenho, pintura, escultura e cerâmica (1955). Assinava G. T. e, atualmente, G. Totoli. Veio para o Brasil (1958), fixando-se em São Paulo. Frequentou o ateliê onde pintavam Ângelo e José Simeone, Arnaldo Ferrari, Mário Zanini, Carnelosso; conviveu com Volpi, Portinari, Rebolo, Pennachi, entre outros. Na sua primeira participação no SPBA, SP (1962) recebeu Menção Honrosa. Participou de exposições coletivas, destacando-se: “Paisagem Paulista”, MASP – SP (1979); “Exposição dos Imigrantes Italianos”, Salão da Bienal – SP (1980); “Pintores Italianos no Brasil”, MASP – SP (1980); “Exposição dos Artistas Brasileiros” - Centro Cultural Georges Pompidou, Paris (1984). Ganhou Medalha de Prata do “Centre International D'Art Contemporain” Paris (1990). Foi homenageado pela prefeitura da cidade de Salerno, Itália, com uma exposição (1991). O MASP possui obras suas em seu acervo. MEC VOL. 4, PÁG. 408; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 984, Acervo FIEO; www.gtotoli.com.br; www.artprice.com.


241 - HENRI CARRIERES (1947)
Lance Livre

ENCERRADO

Natureza morta - óleo sobre tela - 40 x 50 cm - canto inferior esquerdo e dorso - 2009 -

Pintor, desenhista e escultor, Henri Laurent Yves nasceu em Valence, França. Autodidata, veio para o Brasil, fixou-se no Rio de Janeiro e se iniciou no campo da arte em 1966. Participou do Salão Nacional de Belas Artes - RJ (1968, 1971), do Salão Nacional de Arte Moderna - RJ, do I Salão de Belas Artes de Petrópolis (Medalha) e da exposição da Real Galeria de Arte - RJ (1971). JULIO LOUSADA VOL. 1, PÁG. 219; MEC VOL. 1, PÁG. 361; PONTUAL PÁG. 112.


242 - GIBA ILHABELA (1948)
Lance Livre

ENCERRADO

Telhados - técnica mista sobre papel - 21 x 12 cm - canto inferior direito - 1974 -

Pintor e desenhista autodidata, nascido e criado no arquipélago de Ilhabela, SP. Teve como mentor, o pintor basco Fernando Odriozola, que definiu influências decisivas para a consolidação de sua técnica. Os dois conviveram em Ilhabela e, inclusive, fundaram o primeiro movimento cultural do município (1967) quando criaram um ateliê coletivo que se tornou referência regional e berço para o tradicional Salão de Artes Waldemar Belisário, que completou 45 anos. Veio para São Paulo (década de 1970) onde expôs na Praça da República e pela rica cultura nordestina. Mora, hoje, em Fortaleza e integra a roda de artistas cearenses contemporâneos. Possui obras em museus e pinacotecas fora do país, além de acervos pessoais pelo mundo. Completou 50 anos de carreira em 2018 e, para celebrar a data especial, a Fundação Arte e Cultura de Ilhabela realizou a exposição “50 Anos Fazendo Arte” (2019). www.tamoiosnews.com.br/exposicao/ilhabela-obras-do-artista-giba-ilhabela-estao-expostas-na-sede-da-fundacao-de-arte-e-cultura/.


243 - FERNANDO MOURA (1955)
Lance Livre

ENCERRADO

Rosto - acrílica sobre tela - 50 x 40 cm - canto inferior direito e dorso - 2023 -

Pintor, desenhista e professor, Fernando Alves Moura é autodidata. Assina Fernando Moura. Ministrou aulas de desenho no Senai, na Uniban, na Universidade Anhanguera e em cursos técnicos na FEI. Tem participado de diversas mostras coletivas.


244 - SILVIA ALVES (1947)
Lance Livre

ENCERRADO

"A notícia" - óleo sobre tela - 41 x 27 cm - canto inferior direito e dorso - 2022 -

Pintora, desenhista, escultora, gravadora, ilustradora, professora, poetiza e atriz Silvia Ferraro Alves nasceu em São Paulo. Estudou desenho e escultura com Alvaro de Bauptista (1980 a 1984) na Universidade de Campinas; formou-se em Pintura na Faculdade de Belas Artes (1986); mestrado em Aquarela na Faculdade Santa Marcelina (1998); frequentou o ateliê de Gravura do Museu Lasar Segall (1985 a 1988); os ateliês de pintura e desenho dos professores Lecy Bomfim, Salvador Rodrigues, Deusdedith Campanelli, Colette Pujol, Djalma Urban, Francisco Cuoco, Fang, o ateliê de escultura no Museu Brasileiro de Escultura (1980 a 1994) e aquarela com Iole Di Natale (1994 a 1998). Participou de muitas mostras coletivas e Salões oficiais. Foi premiada em 1983, 1989, 1991, 1993, 1994, 1997, 1999, 2000, em São Paulo. ITAU CULTURAL; JULIO LOUZADA, VOL, 10, PÁG, 49; www.silviaalves.art.br.


245 - RUBENS SACRAMENTO (1920)
Lance Livre

ENCERRADO

Fachadas - óleo sobre tela - 42 x 30 cm - canto inferior direito -
Moldura no estado.

Pintor e professor. Rubens Manoel do Sacramento é natural de Salvador, Bahia. Formado pela Escola de Belas Artes de Salvador, estudou com Prisciliano Silva, Mendonça Filho, George Ziata e Carol Cossak. É contemporâneo de Mário Nunes, Baltazar da Câmara e Elezier Xavier. Em 1960, recebeu Menção Honrosa no Museu do Estado de Pernambuco e Medalha de Prata no Salão de Belas Artes do Rio de Janeiro. JULIO LOUZADA, VOL.13, PÁG. 293; www.artemaior.com.br; www.itaucultural.org.br.


246 - NELSON SCRENCI (1955)
Lance Livre

ENCERRADO

"As meninas com variações" - acrílica sobre tela - 120 x 100 cm - canto inferior direito - 1993 -
Com etiqueta no dorso.

Batizado Nelson Luiz Pereira Screnci, nasceu em São Paulo, Capital, a 2 de fevereiro de 1955. Pintor, desenhista, designer, pesquisador e professor. gradua-se em artes na FAAP-SP, em 1982. Entre 1972 e 1989, leciona Educação Artística e História da Arte. Realiza sua primeira exposição individual em 1987, na Galeria Sesc Paulista. Entre as exposições de que participa, destacam-se: I e VIII Salão de Arte Contemporânea, São Paulo, 1982/1990; VI Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro, 1983; A Trama do Gosto, na Fundação Bienal de São Paulo, 1986; 4ª Bienal Nacional de Santos, 1993. JULIO LOUZADA, vol. 4, págs 1017/1018; ITAU CULTURAL


247 - WALDOMIRO SANTANNA (1952)
Lance Livre

ENCERRADO

"Sonho I" - óleo sobre tela - 50 x 70 cm - centro inferior - 1974 -
Com resquícios de etiqueta da Bienal de São Paulo, etiqueta do 5º Salão Nacional de Arte Universitária da Universidade Federal de Minas Gerais em Belo Horizonte, 1974 e IV Encontro Jundiaiense de Arte, Jundiaí - SP, no dorso. Moldura no estado.

Pintor e professor, Waldomiro de Freitas Sant'Anna nasceu na cidade paulista de Itápolis. Estudou na Escola de Belas Artes de São Paulo e na Escola de Artes Plásticas da Associação de Ensino de Ribeirão Preto, com Bassano Vaccarini e Pedro Manoel Gismondi. De 1977 a 1981, leciona desenho e pintura para os cursos de educação artística e arquitetura da Universidade Estadual de Londrina, no Paraná. É um dos fundadores da Vila dos Artistas de Osasco, em São Paulo. Entre as exposições de que participa, destacam-se: Salão de Arte Jovem, na União Cultural Brasil-Estados Unidos, Santos, 1973; Bienal Nacional, São Paulo, 1976; Exposição Ribeirão Preto, no Paço das Artes, São Paulo, 1984; Mostra Comemorativa do Cinqüentenário de Londrina - Sala Especial, Paraná, 1984, Mostra Individual, na Galeria Itaú Cultural, Ribeirão Preto, 1981; Mostra Coletiva, na Galeria Itaú Cultural, Ribeirão Preto, 1984/1986; Mostra Festa Junina, São Paulo, 1984/1987. ITAÚ CULTURAL.


248 - TSUGUMASA NOJIRI (1948)
Lance Livre

ENCERRADO

Vaso com flores - óleo sobre tela colada em cartão - 60 x 40 cm - canto inferior esquerdo - 1988 -

Natural de Fukushima, Japão. Procura transportar para as telas toda a beleza das cores do clima tropical brasileiro, terra que adotou para exprimir a sua bela arte. Participou de diversas mostras coletivas, inclusive oficiais, recebendo premiações e excelente crítica. JULIO LOUZADA vol. 3 pág. 810


249 - RENATO PINTO (1958)
Lance Livre

ENCERRADO

"Viaduto Santa Ifigênia em 1948" - técnica mista sobre tela - 60 x 80 cm - canto inferior direito - 2025 -

Pintor, desenhista e professor natural de São Paulo, Capital. Assina suas obras REPINTO. Foi aluno de Adam Hendler (Associação Paulista de Belas Artes-SP), responsável pelas cores e pela forma viva de sua pintura. Tem obras nos EUA, Inglaterra, Coreia, Japão, Alemanha, Canadá, Argentina, Suíça e Chile. Individuais a partir de 1982 e coletivas desde 1977, onde obteve diversas premiações. JULIO LOUZADA, vol. 3, pág. 957


250 - SÉRGIO BERTONI (1926 - 2019)
Lance Livre

ENCERRADO

Centro de São Paulo - óleo sobre tela - Cada: 75 x 75 cm - canto inferior esquerdo - 2009 -
Díptico. Reproduzido no Convite deste Leilão.

Pintor, desenhista, escultor e publicitário nascido em Niterói, RJ. Mudou-se para São Paulo aos dois anos de idade. Formou-se na Faculdade de Belas Artes de São Paulo (1950). Dedicou-se principalmente à pintura e paralelamente à publicidade e direção de arte (estas até 1980). Criou o “Monumento ao Motorista” (1966) no km 0 da Via Dutra e o painel do prédio da Bolsa de Valores de São Paulo (1989). Realizou exposições individuais em: São Paulo (1982 – MASP, 1983, 1984, 1986 – MASP, 1987, 1993, 1994); Campinas, SP (1985); Rio de Janeiro (1987). Participou de diversas mostras coletivas e Salões oficiais como: Salão Paulista de Belas Artes, SP (1948, 1949 – Menção Honrosa, 1951 – Menção Honrosa, 1952, 1953, 1954, 1980); Salão Nacional de Artes Plásticas, RJ (1982); entre outros. Recebeu o Troféu Loba Romana(1993) da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. MEC VOL. 1, PÁG. 223; JULIO LOUZADA VOL. 2, PÁG. 126; VOL. 10, PÁG. 112; ITAU CULTURAL; www.artprice.com.


251 - PAVEL KUDIS (1921)
Lance Livre

ENCERRADO

Paisagem - técnica mista sobre papel - 35 x 40 cm - canto inferior direito -
No estado (papel manchado).

Natural de Celje, Iuguslávia, onde nasceu em 15/1/1921. Pintor, desenhista e arquiteto, assina suas obras como KUDIS na frente e, desde 1980, PAVELKUDIS, cursivamente, no dorso. Em 1953, transfere residência para o Brasil, fixando-se em São Paulo, depois de ter participado de várias coletivas na Europa. Entre as coletivas brasileiras de que participou, incluem-se : XV Salão Paulista de Arte Moderna, São Paulo, medalha de bronze (1966); I, II e III Salão de Arte Contemporânea de São Caetano do Sul, São Paulo (1967, 68 e 69), medalha de bronze em 1967; X, XI e XII Salão de Arte de São Bernardo do Campo (1967, 68 e 69), com pequena medalha de prata, grande medalha de bronze e medalha de ouro, respectivamente; VI Salão de Artes Plásticas de Embu, São Paulo (1969), como convidado especial; III Salão de Arte Contemporânea de Santo André, São Paulo (1970), prêmio Cidade de Santo André; III Encontro de Artes Plásticas de Atibaia, São Paulo(1970), onde foi membro do júri de seleção e premiação; III Salão de Artes Plásticas Contemporâneas de Pindamonhangaba, São Paulo (1970), obtendo medalha de ouro; Mostra de Arte Sesquicentenário da Independência e Brasil Plástica (25.08.1972); 10º Arte e Pensamento Ecológico (09.11.1976). JULIO LOUZADA, vol.3, pág.578.


252 - INGRES SPELTRI (1940)
Lance Livre

ENCERRADO

"Natureza morta" - óleo sobre tela - 60 x 90 cm - canto inferior direito e dorso -

Pintor, desenhista, escultor, gravador e professor nascido em Jau, SP. Filho do pintor Augusto Speltri com quem se iniciou na pintura, ainda criança. Em 1959 mudou-se para São Paulo onde estudou Música (1960-1964). Foi professor titular da Escola Panamericana de Arte, SP. Realizou exposições individuais, em São Paulo, nos anos de 1977, 1981, 1978, 1984. Participou de várias mostras e Salões oficiais, sendo premiado em: São Paulo (1963, 1966, 1970, 1971); Santo André, SP (1976). JULIO LOUZADA VOL. 5, PÁG. 1012; ITAU CULTURAL; ACERVO FIEO; MEC VOL. 4, PÁG. 338; PONTUAL PÁG. 504; www.artprice.com; www.speltri.com.


253 - MARIA LEONOR APPE (1933)
Lance Livre

ENCERRADO

Vaso com flores - óleo sobre tela - 70 x 60 cm - canto inferior esquerdo - 2025 -

Nasceu em Santos, SP, no dia 22 de maio, transferindo residência para a Capital com a família em 1942, onde reside e é ativa. Desde cedo acompanhava o trabalho do pai, então pintor amador, que procurava incentivá-la nas artes plásticas. Autodidata, após o falecimento do pai em 1968, dedica-se à pintura, recebendo ensinamentos dos mestres Nestor Peres, Colete Pujol e Waldemar da Costa. A partir de 1990 dedica-se totalmente à pintura e à aquarela; integra a Diretoria da Associação Paulista de Belas Artes, da qual é sócia benemérita e conselheira perpétua. Participou de diversos certames oficiais, com premiações várias, tais como medalhas de bronze e de prata. Acervo Fieo.


254 - ANANDRADE (1953)
Lance Livre

ENCERRADO

"Pelo caminho" - aquarela - 23 x 30 cm - canto inferior direito -

Ana Cristina Andrade é pintora, gravadora, desenhista, professora e designer vidreira. Iniciou sua formação artística na Escola Superior de Arte Santa Marcelina, SP (1972-1975). Aprendeu gravura em metal (1980-1990) com Iole Di Natale; técnicas de gravura na Scuola Internazionale di Gráfica em Veneza, Itália (1983); Gravura Especial com Evandro Carlos Jardim, no MAC-SP (1991); Técnica Calcográfica Experimental com Mario Benedetti, na FASM-SP (1997); Vitrofusão com Roberto Bonino. Exposições individuais: São Paulo, SP (1984, 1987, 1995, 2003); Bauru, SP (1989); “Projeto Interior com Arte” – Museu Banespa (1998 – Exposição itinerante pelo interior do Estado de São Paulo). Coletivas: Epinal, França (1975); São Paulo, SP (1974, 1982, 1984, 1985, 1986, 1988, 1994, 1995, 2000, 2002 a 2004, 2012 – SP ESTAMPA); Santo André, SP (1982); Novo Hamburgo, RS (1982); Taiwan, China (1983, 1985); San Juan, Porto Rico (1983); Santos, SP (1983); Cabo Frio, RJ (1983); Ribeirão Preto,SP (1984); Curitiba, PR (1984); Piracicaba,SP (1984); Veneza, Itália (1984, 1985); Campinas, SP (1985); São José do Rio Preto, SP (1986); Limeira, SP (1986); Washington D.C.,EUA (1991); Campos do Jordão, SP (1991); Kanagawa, Japão (1992); Maastricht, Holanda (1993); Illinois, EUA (1994); Cidade do México, México (1996); Jacareí, SP (1998); Budapeste, Hungria (1996); Uzice, Yuguslávia (1997); Ourense, Espanha (1994, 2006). Prêmios: São Paulo, SP (1974); Novo Hamburgo, RS (1982); Santos, SP (1983); Ribeirão Preto, SP (1984); Curitiba, PR (1984); Piracicaba, SP (1984); Campinas, SP (1985); São José do Rio Preto, SP (1986). JULIO LOUZADA, vol.1, pág. 62; vol.2, pág. 66; Acervo FIEO. ITAU CULTURAL.


255 - OMAR PELLEGATTA (1925 - 2000)
Lance Livre

ENCERRADO

Casario - óleo sobre tela - 92 x 73 cm - canto inferior direito -

Pintor, desenhista e gravador nascido em Busto Arsizio, Itália. Assina Pellegata. Veio para o Brasil em 1927, estudou na Associação Paulista de Belas Artes, foi aluno de Ettore Federighi e Durval Pereira, Takaoka, Mário Zanini, Otone Zorlini. Viveu e trabalhou em Santos, SP. Fez parte do Grupo Tapir (1970) com Giancarlo Zorlini, João Simeone, José Procópio de Moraes, Glicério Geraldo Canelosso e do Grupo Chácara Flora com Emídio Dias de Carvalho, Arlindo Ortolani, Heitor Carilo, Glicério Geraldo Canelosso. Realizou exposições individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil como: Salão Paulista de Belas Artes (desde 1958), Salão Municipal de Belas Artes de Belo Horizonte, MG (1960), entre outros, recebendo muitos prêmios. JULIO LOUZADA, VOL. 1, PÁG.735; MEC VOL.3, PÁG.363; ITAU CULTURAL; ACERVO FIEO; www.brasilartesenciclopedias.com.br; www.artprice.com.


256 - CLÓVIS GRACIANO (1907 - 1988)
Lance Livre

ENCERRADO

Dançarina - guache - 32 x 11 cm - canto inferior esquerdo -

Pintor, desenhista, cenógrafo, gravador, ilustrador, nasceu em Araras - SP e faleceu em São Paulo. Em São Paulo, a partir de 1934, realizou estudos com o pintor Waldemar da Costa, entre 1935 e 1937. Em 1937, integrou o Grupo Santa Helena com Francisco Rebolo, Mario Zanini, Bonadei e outros. Frequentou o curso de desenho da Escola Paulista de Belas Artes até 1938. Membro da Família Artística Paulista - FAP, em 1939 foi eleito presidente do grupo. Participou regularmente dos Salões do Sindicato dos Artistas Plásticos e, em 1941, realizou sua primeira individual. Em 1948, foi sócio-fundador do Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP. Viajou para a Europa em 1949, com o prêmio recebido no Salão Nacional de Belas Artes. Permaneceu dois anos em Paris, onde estudou pintura mural e gravura. A partir dos anos 1950, dedicou-se principalmente à pintura mural. Em 1971, assumiu o cargo de diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo. De 1976 a 1978, exerceu a função de adido cultural em Paris. Participou por toda sua vida de muitas mostras e Salões oficiais pelo o Brasil e pelo mundo. MEC, VOL. 2, PÁG. 280; PONTUAL, PÁG. 247/8; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 225 A 227; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 586; ARTE NO BRASIL, PÁG. 784; LEONOR AMARANTE, PÁG. 58; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 433; VOL. 4, PÁG.483; VOL. 5, NPÁG. 450; ACERVO FIEO.


257 - VANNIE GAMA (1997)
Lance Livre

ENCERRADO

"As costas dela" - desenho a nanquim e aguada - 41 x 28 cm - canto inferior direito - 2015 -

Vannie Gama é artista visual interdisciplinar e pesquisador nascido em São Paulo, 1997. Abrira o atelier VYSlab (2019). Graduou-se com honras em Artes Visuais pela UNESP (2015-2020). Autor de "O Cultivar das Imagens" (2022) lançado durante o 5º FLIMA - Festa Literária Internacional da Mantiqueira em 2022. Participou da residência artística digital no projeto inglês "Syntropy states" entre 2021 e 2024 na Inglaterra e está atualmente na residência artística "The Rabbit Hole" fisicamente em Paris (residência com 7 artistas internacionais por edição), entre 2024 - 2025. Apresentou o happening "59 minutos inúteis" com Luca D’Alessandro e Pedro Bortolin no Festival Internacional de Artes Cênicas de Bauru em 2021. É mestre em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas Pela UNICAMP (2022 - 2024) com a dissertação "Sociedade Tecnológica - Natureza, Modernidade e os anos de 2020 - Irrigações da diversa arte contemporânea" que contém o manifesto do artista, "Manifesto Orgânico", traduzido para o inglês, francês e alemão. Sua linguagem inclui técnicas de pintura expandida, instalações, obras multimídia, além da criação teórica por meio de textos e livros interdisciplinares no eixo de ecologia, tecnologia, sociedade (foco tropical e na teoria queer) e em arte contemporânea. O interesse no eixo arte, tecnologia e sociedade, somado à consciência ambiental são características de seu trabalho, sobretudo nas obras da década de 2020. No ano de 2021 ganhou o prêmio "Trajetória Cultural" do município de Jaguariúna, São Paulo. Em 2020 desenvolveu a série "100 Espécies da Fauna Brasileira", exposta na exibição "Entre Cão e Lobo", UDESC, e publicada na revista de arte contemporânea The Haus a Rest - The environmental Issue entre os anos de 2020 e 2021. Em 2023 exibiu sua segunda individual, intitulada "Prólogos para observações Orgânicas" em São José dos Campos e na cidade de Santos. Em 2024 fez parte da "VI International Biennial of Fine Art Nude "Marko Krstov Gregovic" em Montenegro, no Leste Europeu, onde recebeu uma menção honrosa pelo


258 - POTY LAZZAROTO (1924 - 1998)
Lance Livre

ENCERRADO

Figura - desenho a nanquim - 21 x 14 cm - canto inferior direito -

Gravador, desenhista, ilustrador, muralista, escritor e professor, Napoleon Potyguara Lazzarotto nasceu e faleceu em Curitiba, PR. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1942 e estudou pintura na Escola Nacional de Belas Artes . Frequentou o curso de gravura com Carlos Oswald no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. Em 1946 viajou para Paris, onde permaneceu por um ano, como bolsista do governo francês. Estudou litografia na ‘École Supérieure des Beaux-Arts’. Em 1950 fundou, juntamente com Flávio Motta , a Escola Livre de Artes Plásticas na qual lecionou desenho e gravura. Nessa época organizou o primeiro curso de gravura do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand. Organizou ao longo da década de 1950 cursos sobre gravura em Curitiba, Salvador e Recife. Nos anos de 1960 teve destaque como muralista, com diversas obras em edifícios públicos e particulares no país e no exterior como: o da Casa do Brasil, em Paris (1950) e o painel para o Memorial da América Latina, em São Paulo (1988). Teve relevante atuação como ilustrador de obras literárias como as de Jorge Amado, Graciliano Ramos, Euclides da Cunha e Dalton Trevisan, entre outros. Realizou diversas exposições individuais e participou de inúmeras mostras e Salões oficiais tanto pelo Brasil como no exterior. Foi premiado várias vezes. A partir dos anos de 1980 foram lançadas várias publicações sobre sua produção, entre elas: ‘Poty, o artista gráfico’, de Orlando Silva (1980); ‘Poty Ilustrador’, de Antônio Houaiss (1988); ‘Poty: Trilhos, Trilhas e Traços’, de Valêncio Xavier Niculitcheff (1994), ‘Poty: o lirismo dos anos 90’, de Regina Casillo (2000). MEC VOL. 3, PÁG. 433; PONTUAL PÁG. 437; JULIO LOUZADA VOL. 3, PÁG. 929; VOL. 11, PÁG. 254; WALTER ZANINI PÁG. 602; ARTE NO BRASIL PÁG. 883. ACERVO FIEO; ITAU CULTURAL; www.cultura.pr.gov.br; www.curitiba-parana.net; www.artprice.com; www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br.


259 - AUTOR DESCONHECIDO, SÉC. XX
Lance Livre

ENCERRADO

Mulher - desenho a nanquim - 43 x 28 cm - canto inferior direito ilegível - 24/01/46 -


260 - BAJADO (1912 - 1996)
Lance Livre

ENCERRADO

"Meu Maracatu" - óleo sobre placa - 44 x 78 cm - canto inferior direito e dorso - 04-06-78 - Olinda - PE -
Reproduzido no Convite deste Leilão. Com Certificado de Autenticidade, firmado por Giselda Pereira Amâncio (filha do Artista), datado de 30 de maio de 2023.

Natural de Maraial-PE, onde nasceu a 9 de dezembro de 1912, falecendo na cidade de Olinda, no dia 15 de Novembro de 1996. Viveu e foi ativo nas cidades de Recife e Olinda, onde era Cartazista e Pintor de Alegorias para Carnavais. Expôs individualmente em 1990 e 1992. Coletivamente expôs em São Paulo (mostra Tradição e Ruptura), Rio de Janeiro e Paris. Postumamente foram realizadas outras mostras de sua obra. "A matéria-prima de Bajado é o povo de Olinda, com seus costumes, sofrimentos e alegrias; ele os interpreta com bom-humor, em meio a uma atmosfera carnavalesca a que nem sequer faltam, por vezes, a nota fescenina, mulheres de maiô e as sereias praianas, de anatomia desengonçada e tão pouca sensualidade a olhos não-sertanejos. E quando pinta para açougues, neles figura touros enormes, ´bichos que se desgastaram no caminho desde as grutas de Lascaux e Altamira até o sujo matadouro de Peixinhos, e que são mais parentes que propriamente consumo desta população pobre´. " José Roberto Teixeira Leite, na obra abaixo. TEIXEIRA LEITE, pág.51; JULIO LOUZADA, vol.2, pág.96.


261 - AUTOR DESCONHECIDO, SÉC. XX
Lance Livre

ENCERRADO

Tocando o Shofar - técnica mista sobre papel - 60 x 45 cm - canto inferior direito ilegível - 1980 - São Paulo -


262 - HENRIQUE GOLDSHMIDT (1865 - 1952)
Lance Livre

ENCERRADO

Praia - aquarela - 23 x 17 cm - canto inferior direito -

Pintor e desenhista nascido e falecido no Rio de Janeiro-RJ. Especializou-se nas pequenas e delicadas pinturas, privilegiando as localidades cariocas. Foi chamado de "...talentoso pintor miniaturista e fantasista" pelo jornal O Paíz do Rio de Janeiro. TEODORO BRAGA, pág. 109; LAUDELINO FREIRE, pág. 389; JULIO LOUZADA, vol. 5, pág. 442.


263 - GEORGES WAMBACH (1901 - 1965)
Lance Livre

ENCERRADO

Paisagem - aquarela - 20 x 30 cm - canto inferior direito - 1949 -

Belga de nascimento, veio a falecer no Rio de Janeiro. Excepcional aquarelista, que retratou o Brasil em suas inúmeras incursões. "Georges Wambach (1901-1965) talvez tenha sido um dos últimos exemplares de uma espécie em extinção, ou já extinta, quem sabe: a dos artistas viajantes de que o século XIX foi pródigo. Artistas com cavalete, paleta, tintas e pincéis na mochila, que vararam o mundo em busca do fantástico, do erótico, e, sobretudo, do excitante desconhecido, aventura que até custou a vida de alguns como Adrien Taunay, que viu a morte aos 25 anos em pleno Mato Grosso." Fernando Cerqueira Lemos, in AQUARELAS de Georges Wambach: impressões do Brasil. Ed. Marca d´Água-SP, 1988. JULIO LOUZADA, vol. 1, pág. 343; TEIXEIRA LEITE, pág. 540; ITAÚ CULTURAL.


264 - FELISBERTO RANZINI (1881 - 1976)
Lance Livre

ENCERRADO

Praça de São Marcos - aquarela - 24 x 18 cm - canto inferior direito - Veneza -

Arquiteto, desenhista, pintor, decorador, professor e escritor nascido em San Benedetto Pó - Mântua, Itália e faleceu em São Paulo. Veio criança para São Paulo, estudou no Liceu Coração de Jesus e no Liceu de Artes e Ofícios com Domiziano Rossi, a quem substituiu mais tarde como professor de desenho arquitetônico no Liceu de Artes e Ofícios e como professor de composição decorativa e modelagem na Escola Politécnica de São Paulo. Ingressou no Escritório de Ramos de Azevedo e, a partir de 1920, passou a responder por grandes obras do escritório. Projetou em estilo florentino ou seguindo a nova corrente “Art Nouveau”: dois palacetes na Avenida Angélica (um na esquina da Avenida Higienópolis e outro, na esquina com a Praça Buenos Aires); o “Clube Comercial” (demolido); o prédio Condessa Penteado (Rua Boa Vista, 15); as fachadas do Mercado Municipal, cujas plantas foram elaboradas na Alemanha; a casa em que ele morava (Rua Santa Luzia, 31) e tratou da execução do Palácio da Justiça, entre outras obras. Publicou "Terras e águas de Guanabara. Aquarelas de Felisberto Ranzini" com texto de Afrânio Peixoto (São Paulo, Ind. Graf. Lanzara, 1945) e “Estylo Colonial Brasileiro” (S. Paulo, Amadeu de Barros Saraiva, 1927). Participou do Salão Paulista de Belas Artes (1935, 1937, 1939, 1943 - Menção Honrosa). JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 805; MEC VOL.4, PÁG. 26, RUTH TARASANTCHI; ITAU CULTURAL; www.artprice.com; casaranzini.blogspot.com/p/a-casa-ranzini.html; www.revistamuseu.com.br/site/br/em-foco/179-italiano-e-nosso-felisberto-ranzini-e-o-estilo-florentino.html.


265 - ANTONIO POTEIRO (1925 - 2010)
Lance Livre

ENCERRADO

"Índios" - óleo sobre tela - 45 x 50 cm - canto inferior direito e dorso - 2007 -
Com certificado de autenticidade emitido por Américo Batista de Souza Neto, filho do Artista.

Escultor, pintor e ceramista, Antonio Batista de Souza nasceu em Aldeia de Santa Cristina da Pousa, Braga - Portugal e faleceu em Goiânia, GO. Imigrou com a família para o Brasil em 1926. Fixaram-se em Araguari, no Triângulo Mineiro. Autodidata, herdou do pai a técnica e a sensibilidade iniciando suas atividades como ceramista. Em 1958, já com sua família constituída, passou a viver definitivamente em Goiás. Adotou o apelido de "Poteiro", por sugestão da folclorista Regina Lacerda, que o orientou a assinar seus bonecos de barro. Mais tarde foi estimulado a pintar telas por Siron Franco e Cleber Gouvêa. Lecionou cerâmica no Centro de Atividades do SESC e nas cidades de Hannover e Düsseldorf, na Alemanha. Realizou exposições individuais e participou de muitas mostras coletivas e oficiais pelo Brasil e exterior, como: Bienal Internacional de São Paulo (1981 e 1991); Biennalle Internazionale "NAIF", Cittá di Como, Itália (1976); V Bienalle Internazionale "NAIFS", entre Fiera e Lombardia, Itália (1980); III Bienal de Havana, Cuba (1989); III Bienal de Artes de Goiás (1993) e Bienal Brasileira de Arte "NAIF", SESC Piracicaba (1994). Recebeu o prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte - APCA, na categoria escultura (1985), Menção Honrosa na I Bienal Internacional de Óbidos – Portugal (1987); Grande Prêmio no XIV Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte, MG (1982); entre outros. Em 1997, foi homenageado com a Comenda da Ordem do Mérito Cultural, do Ministério da Cultura, Brasil. WALMIR AYALA, VOL. 2, PÁG. 217; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 31; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 808; LEONOR AMARANTE, PÁG. 294, MEC VOL. 3, PÁG. 432; ACERVO FIEO; JULIO LOUZADA VOL. 3, PÁG. 925; VOL. 4, PÁG. 907; www.antoniopoteiro.com; artepopularbrasil.blogspot.com.br; www.artprice.com.


266 - SERGIO MILLIET (1898 - 1966)
Lance Livre

ENCERRADO

Vaso com flores - óleo sobre tela - 60 x 50 cm - canto inferior direito e dorso -

Poeta, ensaísta, crítico literário e de arte, pintor e professor, Sérgio Milliet da Costa e Silva nasceu e faleceu em São Paulo, SP. Fez os estudos primários e secundários em São Paulo. Foi para a Suíça (1912) onde cursou Ciências Econômicas e Sociais. Retornou ao Brasil (fins de 1920), participou da "Semana de 22" em São Paulo, aderiu à plataforma modernista e tornou-se defensor e incentivador das novas ideias sobre arte e literatura divulgadas pelo grupo. Voltou à Europa (1923) e fixou-se em Paris. Colaborou nas revistas brasileiras: Klaxon, Terra Roxa, Ariel e Revista do Brasil. Regressou definitivamente ao Brasil em 1925. Ligou-se (1935) ao grupo de intelectuais formado por Paulo Duarte, Mário de Andrade, Rubem Borba de Morais, Tácito de Almeida, entre outros, que idealizaram a criação do Departamento de Cultura da Prefeitura de São Paulo. A partir de 1938, escreveu regularmente artigos sobre arte e literatura para o jornal "O Estado de S. Paulo". Publicou "Pintura Quase Sempre" (1944), "Diário Crítico", "A Pintura Norte-Americana", entre outras publicações. Estreitou sua convivência com pintores paulistas e começou a pintar (a partir de 1945). Inaugurou a Seção de Arte da Biblioteca Municipal, SP, formando o primeiro acervo público de arte moderna brasileira. Foi um dos principais articuladores da formação do Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM, SP, criado em 1948 e aberto ao público em 1949; foi um dos fundadores e o primeiro presidente da Associação Brasileira de Críticos de Arte – ABCA (criada em 1949); foi diretor artístico do MAM - SP (1952 a 1957) e diretor da 2ª, 3ª e 4ª Bienal Internacional de São Paulo (entre 1953 e 1958). Em 1967 o MAM, SP organizou exposição retrospectiva de seu trabalho pictórico. PONTUAL, PÁG. 361; MEC VOL. 3, PÁG. 162; JULIO LOUZADA VOL.1, PÁG. 636; ITAU CULTURAL; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 325. ACERVO FIEO.


267 - SILVA COSTA (XX)
Lance Livre

ENCERRADO

"Flores" - óleo sobre placa - 40 x 35 cm - canto inferior direito e dorso - 1968 -
Com estudo no dorso.

Pintor com diversas participações em mostras e Salões oficiais.


268 - RENZO GORI (1911 - 1999)
Lance Livre

ENCERRADO

Paisagem - óleo sobre tela - 42 x 64 cm - canto inferior esquerdo - 1961 -

Pintor, desenhista, restaurador e músico nascido em Florença, Itália. Assina Gori. Era filho de renomado pintor e restaurador. Exímio violinista passou a estudar saxofone e clarineta, tornando-se hábil instrumentista. Foi para a África com vinte e dois anos, formou um conjunto musical com músicos italianos para tocar em festas e casamentos. Depois foi para Túnis, Malta, voltou para Túnis e depois para o Marrocos francês. Desenhava nas horas de folga. Data dessa época seu encontro com Dario Mecatti, também músico e competente violinista que tinha ido para a África em 1933. Com tantas identificações na arte e na música, ficaram muito amigos, tornando-se seu inseparável discípulo. Apaixonou-se pela pintura e produziu dia e noite. Foi para Paris e Açores onde realizou várias exposições com êxito. Embarcou como marinheiro e veio para o Brasil, junto com Mecatti, aportando no Rio de Janeiro. Sempre expondo, percorreu várias cidades até se instalar em São Paulo. Abriu seu ateliê de restauro em 1945. Exposições individuais: Brasília, DF (1977); São Paulo (1977). Participou de muitas mostras e Salões oficiais no: Marrocos – Fez, Rabat, Casablanca (1936, 1937, 1939); Açores, São Miguel (1939); Rio de Janeiro (1940); Belo Horizonte, MG (1940); São Paulo (1940, 1941 a 1944, 1946, 1949, 1975, 1976, 1978, 1979); Curitiba, PR (1943); Petrópolis, RJ (1945). Foi premiado no Salão Paulista de Belas Artes em 1943. TEODORO BRAGA PÁG. 110; MEC VOL. 2, PÁG. 278; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 430; ITAU CULTURAL; ACERVO FIEO; www.artprice.com.


269 - NILO SIQUEIRA (1943)
Lance Livre

ENCERRADO

Vaso com flores - óleo sobre placa - 47 x 37 cm - canto inferior esquerdo -

Pintor natural de Amparo-SP, com diversas participações em exposições coletivas e Salões Oficiais. JULIO LOUZADA, vol. 2 pág. 956, Acervo FIEO.


270 - JOAQUIM TENREIRO (1906 - 1992)
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ENCERRADO

"Composição" - óleo sobre placa - 48 x 36 cm - canto inferior direito e dorso - 1967 -
Reproduzido no Convite deste Leilão.

Designer, escultor, pintor, gravador e desenhista, Joaquim Albuquerque Tenreiro nasceu em Melo Guarda, Portugal e faleceu em Itapira, SP. Filho e neto de marceneiros, aos dois anos de idade mudou-se para o Brasil com a família. Retornou a Portugal em 1914 e ajudou o pai a realizar trabalhos em madeira. Iniciou aulas de pintura. Em 1928, transferiu-se definitivamente para o Rio de Janeiro, passando a frequentar o curso de desenho do Liceu Literário Português onde conquistou o prêmio Joaquim Alves Meira, a maior láurea daquele estabelecimento e fez cursos no Liceu de Artes e Ofícios. Em 1931, integrou o Núcleo Bernardelli. Na década de 1940, dedicou-se à pintura de retrato, de paisagem e de natureza-morta. Entre 1933 e 1943, trabalhou como designer de móveis nas empresas Laubissh & Hirth, Leandro Martins e Francisco Gomes. Em 1943, montou sua primeira oficina, a Langenbach & Tenreiro e, alguns anos depois, inaugurou duas lojas de móveis; primeiro no Rio de Janeiro e, posteriormente, em São Paulo. É o renovador do mobiliário brasileiro, responsável por toda uma linha de criação em que a funcionalidade se alia o bom gosto e o aproveitamento racional dos materiais do País. No final da década de 1960, Joaquim Tenreiro encerrou as atividades na área da concepção e fabricação de móveis para dedicar-se exclusivamente às artes plásticas, principalmente à escultura. Participou do Panorama da Arte Atual Brasileira, SP (1972, 1973, 1975, 1978, 1988), da Bienal Internacional de São Paulo (1965), entre outras, e realizou uma retrospectiva no MAM, RJ (1977). Tem pinturas suas figurando no MAM, SP, no MNBA e Museu Manchete, RJ. MEC, VOL.4, PÁGS.381 E 382; PONTUAL, PÁG.520; TEIXEIRA LEITE, PÁG.504; WALMIR AYALA, VOL.2, PÁG.376 E 377; JULIO LOUZADA, VOL.1, PÁG.973; VOL. 5, PÁG. 1042; VOL.6, PÁG. 1111; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 580; ARTE NO BRASIL, PÁG. 763; www.joaquimtenreiro.com; renome.com.br; pinturabrasileira.com; web.artprice.com.


271 - AGUILLAR NAVARRO (1917 - 1983)
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"Boulevard d' la Madelaine" - óleo sobre tela - 50 x 100 cm - canto inferior esquerdo e dorso - Paris -

Pintor espanhol, natural de Barcelona. Desde os 13 anos de idade, quando residia em Paris, percorria as ruas fazendo delas temas para os seus quadros, o que lhe permitiu realizar a primeira exposição individual aos 16 anos. Sua trajetória artística foi acompanhada de várias exposições com uma série de premiações internacionais e reconhecimento pela crítica francesa. No Brasil, vários foram os prêmios: Salão Paulista de Belas Artes (1979 – Grande Medalha de Prata, 1980 – Medalha de Honra, 1981 – Medalha de Ouro, 1982 – Menção Honrosa). Realizou uma exposição em Paris no ano de seu falecimento. JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 667; ACERVO FIEO; www.artprice.com.


272 - ANGELO CANNONE (1899 - 1992)
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"O barco e os pescadores" - óleo sobre placa - 20 x 30 cm - canto inferior direito -
Com etiqueta do Artista no dorso.

Pintor, desenhista e professor nascido em Abruzzo, Itália. Assinava D’Angelo, Angelo Cannone e A. Cannone. Aos cinco anos mudou-se para Nápoles com sua família. Em fins de 1947, veio para o Brasil, residiu algum tempo em São Paulo e depois se mudou para o Rio de Janeiro, onde se radicou e lá faleceu. Estudou no Instituto de Belas Artes de Nápoles com Paolo Vetri. Viveu em Roma durante quatro anos com uma pensão conquistada em um concurso em Nápoles. Lecionou desenho no Instituto Técnico. Expôs individualmente em São Paulo (1947, 1993) e no Rio de Janeiro (1947, 1973, 1980, 1984). Foi premiado, na Itália, em: 1922, 1925, 1929, 1941 e, no Brasil, em 1960. Em 1972 pintou o retrato do papa Pio X, em tamanho natural, que está na Igreja dos Italianos, RJ. WALMIR AYALA, VOL. 1, PÁG. 168; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 187; VOL. 3, PÁG. 203; VOL.8, PÁG. 165; VOL. 9, PÁG. 171; ITAÚ CULTURAL; ACERVO FIEO; brasilartesenciclopedias.com.br; www.artprice.com; www.arcadja.com.


273 - EUGÊNIO ACOSTA (1896 - XX)
Lance Livre

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Paisagem - óleo sobre tela - 60 x 100 cm - canto inferior direito -

Nascido EUGÊNIO ACOSTA MEDINA. Pintor espanhol que foi ativo no Rio de Janeiro. JULIO LOUZADA, vol. 1, pág. 274; TEODORO BRAGA; ACERVO FIEO, pág. 143.


274 - ANTONIO GARCIA PASCOAL (1939)
Lance Livre

ENCERRADO

Paisagem - óleo sobre tela - 30 x 40 cm - canto inferior esquerdo e dorso - 2025 -

Pintor e desenhista nascido em Itapuí, SP. Participou de mostras coletivas e oficiais em: São Caetano do Sul, SP (1990); São Paulo (1993); Matão, SP (1994). Foi premiado em: São Caetano do Sul, SP (1991 – Medalha de Bronze no Salão de Artes da CEF; 1993 – Menção Honrosa no Projeto Arte na Rua da Prefeitura Municipal); Praia Grande, SP (1994 – Medalha de Bronze no Salão de Artes Plásticas); Itanhaém, SP (2000 – Menção Honrosa no XXXVII Semana Benedicto Calixto). JULIO LOUZADA VOL. 9, PÁG. 655; VOL. 13, PÁG. 253; www.artprice.com.


275 - GIUSEPPE RIVA (1861 - 1948)
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Veneza - óleo sobre cartão colado em placa - 25 x 35 cm - canto inferior direito -
(Obra de artista estrangeiro vendida como "atribuída")

Pintor e desenhista italiano nascido em Milão. Realizou exposições e participou de mostras coletivas em Turim e em Milão. BENEZIT VOL. 8, PÁG.782; www.artprice.com.


276 - E. CURY (XX)
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No Oásis - óleo sobre tela - 50 x 70 cm - canto inferior direito -

Pintor e desenhista natural de Itatiba, SP. Participou de diversas mostras coletivas.


277 - D. MONTE (XX)
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Paisagem - óleo sobre placa - 20 x 35 cm - canto inferior direito e dorso - 1999 - Nova Friburgo -

Dina Montenegro é pintora e desenhista, assina D. Monte. Tem participado de várias mostras coletivas.


278 - CARLOS OSWALD (1882 - 1971)
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Vaso com flores - óleo sobre tela colada em placa - 61 x 50 cm - canto inferior esquerdo -

Gravador, pintor, desenhista, decorador, professor e escritor. Nasceu em Florença, Itália e faleceu em Petrópolis, RJ. Graduou-se como físico-matemático em 1902, pelo Instituto Galileo Galilei, em Florença. No ano seguinte, ingressou na ‘Accademia di Belle Arti di Firenze’. Viajou para o Brasil pela primeira vez em 1906 e realizou no Rio de Janeiro a primeira exposição individual no país. Retornou à Europa em 1908, estudou gravura com o americano Carl Strauss em Florença e viajou para Munique, onde aprendeu a técnica da água-forte. Em 1911, participou da decoração do pavilhão do Brasil, na Exposição Internacional de Turim. Fez a segunda viagem ao Rio de Janeiro em 1913 e realizou uma exposição com Eugênio Latour na Escola Nacional de Belas Artes . Foi nomeado, em 1914, professor de gravura e desenho no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro e é considerado o introdutor da gravura no Brasil. No ano de 1930, fez o desenho final do ‘Monumento ao Cristo Redentor’. A obra foi executada na França pelo escultor Paul Landowski e instalada no Morro do Corcovado, Rio de Janeiro, em 1931. Publicou, em 1957, a autobiografia ‘Como Me Tornei Pintor’. Em 1963, o Museu Nacional de Belas Artes - RJ adquiriu quase todas as suas obras em gravuras. Participou de muitas mostras coletivas e Salões oficiais e foi premiado no Rio de Janeiro em 1904, 1906, 1909, 1912, 1913, 1916 e realizou diversas exposições individuais. PONTUAL, PÁG. 397; ARTE NO BRASIL, VOL. 2, PÁG. 1053; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 446; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 699; MEC VOL. 3, PÁG. 304; ACERVO FIEO.


279 - ERNESTO CAPOBIANCO (1918)
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Fachada e igreja - óleo sobre placa - canto inferior direito -
Medindo: 24 x 19 cm e 27 x 22 cm. Lote composto de dois trabalhos, emoldurados individualmente. Moldura no estado.

Pintor ativo em São Paulo. Tem como tema paisagens rurais e casas de colonos. JULIO LOUZADA, vol. 10, pág. 177, Acervo FIEO.


280 - CLODOMIRO AMAZONAS (1893 - 1953)
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Paisagem - óleo sobre tela colada em placa - 23 x 27,5 cm - canto inferior direito -
Reproduzido no Convite deste Leilão. Com etiqueta da 8ª seleção de Artistas Contemporâneos, realizada pela Sociarte em 1989, no Clube Atlético Monte Líbano, São Paulo - SP.

Pintor e restaurador, Clodomiro Amazonas Monteiro nasceu em Taubaté, SP e faleceu em São Paulo. Iniciou-se em pintura aos 16 anos, realizando restaurações em telas e afrescos do Convento Santa Clara, em Taubaté. Estudou com o pintor Augusto Luís de Freitas no fim da década de 1890. Interessado em promover atividades culturais, fundou na cidade, em 1905, a Associação Artística e Literária. Passou a viver em São Paulo em 1906, quando entrou em contato com a obra de Baptista da Costa e teve aulas com o pintor Carlo de Servi. Paralelamente às atividades artísticas, trabalhou em repartições públicas e atuou como ilustrador para publicações como a Revista da Semana. A partir de 1924 dedicou-se exclusivamente à pintura. Manteve contato com intelectuais, escritores e artistas como Monteiro Lobato, Menotti del Picchia, Lucílio de Albuquerque,Georgina de Albuquerque e Pedro Alexandrino, entre outros. Foi um dos fundadores do Salão Paulista de Belas Artes, em 1934. Realizou exposições individuais em: São Paulo (1912, 1918, 1921); Taubaté, SP (1919); Juiz de Fora, MG (1918); Rio de Janeiro (1922, 1926); Recife, PE (1925); Belém do Pará, PA (1925); Fortaleza, CE (1926). MEC, vol. 1, pág. 75; TEIXEIRA LEITE, pág. 26; PONTUAL, pág. 24; WALMIR AYALA, vol. 1, pág. 42; TEODORO BRAGA, pág. 72; ITAU CULTURAL, RUTH TARASANTCHI; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 56; MEC VOL. 1, PÁG. 75; www.artprice.com.


281 - DANIEL PENNA (1951)
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"Arando a terra" - óleo sobre placa - 40 x 50 cm - canto inferior direito e dorso - 2023 -
Com Certificado de Autenticidade firmado pelo Autor, datado de 30 de julho de 2025.

Pintor nascido em São Paulo. Assina D. Penna. Estudou com Ronaldo Lopes e Francisco Prohane. Realizou exposições individuais em Mongaguá, SP (1988); Santos, SP (1989, 1992); Guarujá, SP (1990). Participou de várias mostras, Salões oficiais e foi premiado em: Cubatão, SP (1988); Peruíbe, SP (1988); Arceburgo, MG (1989); Praia Grande, SP (1999); Itanhaém, SP (1992, 1993). JULIO LOUZADA VOL. 3, PÁG. 868; VOL. 6, PÁG. 863; www.pennart.com.br; www.gallerytoday.com.


282 - GINO BRUNO (1899 - 1977)
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Igreja - óleo sobre tela colada em placa - 54 x 76 cm - canto inferior direito -

Pintor, desenhista e professor nascido na província de Adria, Itália e falecido em São Paulo. Veio com a família para o Brasil aos seis anos de idade e era filho de um exímio entalhador. Aos treze anos dividia seu tempo entre a oficina de entalhe de seu pai e a escolinha de artesanato do professor Benjamim Constant Neto. Teve aulas de desenho e pintura com Elpons. Participou da Semana de Arte Moderna em 1922. Foi professor da Escola de Belas Artes de São Paulo. Realizou exposições individuais em São Paulo, Porto Alegre e Curitiba. Participou de muitas mostras, Salões oficiais e recebeu prêmios no Salão Paulista de Belas Artes (1934, 1938, 1941, 1952 e 1956 – Prêmio Governador do Estado, 1967, 1968); Prêmio Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (1957, 1970); Prêmio Tomás Melo Cruz (1969), entre outros. TEODORO BRAGA, PÁG. 108; MEC, VOL. 1, PÁG. 299; PONTUAL, PÁG. 92; WALMIR AYALA, VOL. 1, PÁG. 135; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 419; VOL. 2, PÁG. 171; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 623; ACERVO FIEO.


283 - HELIANA VIEIRA (XX)
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Barcos - óleo sobre tela - 24 x 30 cm - canto inferior direito -

Pintora e desenhista com participações em mostras coletivas.


284 - J. SILVA (XX)
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"Museu da Inconfidência" - óleo sobre tela - 50 x 40 cm - canto inferior direito - 1993 - Ouro Preto - MG -
Moldura no estado.

Pintor e desenhista com diversas participações em mostras coletivas e oficiais. JULIO LOUZADA VOL. 10, PÁG. 826.


285 - JORGE REIDER (1912 - 1962)
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Rosas - óleo sobre tela - 50 x 60 cm - canto inferior direito -

Natural da Áustria, foi pintor ativo em São Paulo, expondo no Salão Paulista de Belas Artes em 1952. Sua obra é vasta, tendo pintado mais de três mil telas durante a sua carreira, sendo as flores o seu tema predileto. JULIO LOUZADA vol.3, pág.953.


286 - JOZAN (XX)
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No bar - óleo sobre tela colada em placa - 84 x 128 cm - canto inferior esquerdo - 1971 -

Pintor de estilo expressionista, ativo na cidade de Embú-SP JULIO LOUZADA, vol. 1, pág. 498


287 - MARAH (1976)
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"Paisagem" - óleo sobre tela - 40 x 30 cm - canto inferior direito - 2025 -

Pintora e desenhista autodidata, Gelmaria Oliveira da Silva nasceu em Morpara, BA. Assina Marah. Começou a pintar aos quinze anos de idade e tem participado de mostras coletivas. marahsilva.com.


288 - MILTON DE MORAES (XX)
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Mata Atlântica - óleo sobre tela colada em placa - 40 x 30 cm - canto inferior esquerdo - 1994 -

Pintor e desenhista ativo em Itapevi, SP, com participações em mostras coletivas.


289 - OSCAR TECÍDIO (1926 - 1995)
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"Cores da Restinga" - óleo sobre placa - 43 x 56 cm - canto inferior direito - 1966 -
Com etiqueta do Salão Nacional de Belas Artes de 1968 e do 14º Salão Valenciano de Belas Artes de 1969, Medalha de Bronze, no dorso. Moldura no estado.

Este excepcional pintor paisagista, era natural do Rio de Janeiro, onde foi ativo. Teve como mestres Osvaldo Teixeira, Armando Ramos e Heitor de Pinho na Escola Nacional de Belas Artes. Dedicou-se em especial pelas marinhas, e foi grande defensor da preservação ecológica. Carlos Drummond de Andrade assim se pronunciou sobre esta bandeira do autor: " Dois colecionadores disputam a compra da Poluição de Tecídio. O que adquirir a obra terá a baía e a poluição em casa. Se for mesmo um bom colecionador, e já possuir, digamos um Castagneto (...), poderá entregar-se a um exercício ecológico amargo útil. A baía de ontem e de hoje. O que tínhamos e o que já perdemos. O que estamos perdendo..." Realizou individual em 1968, participando de coletivas a partir de 1956, recebendo diversas premiações. JULIO LOUZADA, vol. 1 pág. 964.


290 - ROBERTO BURLE MARX (1909 - 1994)
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"Composição abstrata" - óleo sobre tela - 78 x 92 cm - canto inferior direito - 1989 -
Reproduzido no Convite deste Leilão. Com Declaração de Autenticidade firmada pelo Autor, datada de 23 de maio de 1991 e Atestado de Autenticidade, emitido pela Prof. Dra. Maria Cecília do Amaral Campos de Barros Santiago que foi nomeada por Haruyoshi Ono, sócio, discípulo e herdeiro do Artista, para fazer as perícias sobre Burle Marx no Itamaraty.

Nasceu em São Paulo e faleceu no Rio de Janeiro. Pintor, paisagista, arquiteto, desenhista, gravador, litógrafo, escultor, tapeceiro, ceramista, designer de joias, decorador. Durante a infância viveu no Rio de Janeiro. Foi com a família para a Alemanha, em 1928. Em 1929, frequentou o ateliê de pintura de Degner Klemn. Nos jardins e museus botânicos de Dahlen, em Berlim, entusiasmou-se ao encontrar exemplares da flora brasileira. De volta ao Brasil, fez curso de pintura e arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes, RJ (1930 - 1934), onde foi aluno de Leo Putz , Augusto Bracet e Celso Antônio. Seu primeiro projeto paisagístico foi para a arquitetura de Lúcio Costa e Gregori Warchavchik, em 1932. Entre 1934 e 1937, ocupou o cargo de diretor de parques e jardins do Recife, PE, onde passou a residir. Nesse período, foi com frequência ao Rio de Janeiro e teve aulas com Candido Portinari e com o escritor Mário de Andrade. Em 1937, retornou ao Rio de Janeiro e trabalhou como assistente de Candido Portinari. Foi em 1949, conforme sua paixão por plantas e seu interesse por botânica e jardinagem, que Burle Marx adquiriu um sítio em Barra de Guaratiba, RJ. Com auxílio de botânicos, viajou, coletou, catalogou exemplares de plantas do Brasil e reproduziu em seu sítio a diversidade fitogeográfica brasileira. Em 1985 doou esse sítio, com todo o seu acervo, à extinta Fundação Nacional Pró Memória, atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN.Realizou muitas exposições individuais e projetos paisagísticos, participou de diversas mostras oficiais coletivas pelo Brasil e no exterior. PONTUAL, PÁG. 94; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 93; MEC. VOL.1, PÁG.303; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG.564; ARTE NO BRASIL, PÁG. 738; LEONOR AMARANTE, PÁG. 98; JULIO LOUZADA VOL.1, PÁG. 179; artnet.com. ACERVO FIEO.


291 - ALFREDO CESCHIATTI (1918 - 1989)
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Sereia - múltiplo em bronze - 16 x 20 x 04 cm - assinado -

Natural de Belo Horizonte. Escultor, desenhista e professor. Passou a frequentar a antiga ENBA em 1940, depois de uma viagem à Europa, especialmente Itália, iniciada em 1938. Na Divisão Moderna do SNBA recebeu, como escultor as medalhas de bronze (1943) e de prata (1944), bem como o prêmio de viagem ao estrangeiro (1945), com o baixo-relevo para a Igreja de São Francisco de Assis, da Pampulha, em Belo Horizonte e, como desenhista, a medalha de prata (1945). Esteve mais uma vez na Europa entre 1946 e 1948, anos em que realizou exposição individual no Instituto dos Arquitetos do Brasil (GB). Figurou na II BSP e no II SNAM, em 1953. Fazendo parte da equipe que, em 1956, venceu o concurso de projetos para o Monumento aos Mortos da II Guerra Mundial (GB), ali executou o conjunto alusivo às três forças armadas. Integrou a Comissão Nacional de Belas Artes em 1960 e 1961, e entre 1963 e 1965, lecionou escultura e desenho na Universidade de Brasília. Quirino Campofiorito citou-o no estudo Ëscultura Moderna no Brasil"(Revista Crítica de Arte, nº único 1962). De seus trabalhos mais conhecidos destacam-se as esculturas As Banhistas e A Justiça, que se encontram, respectivamente, no lago em frente ao Palácio da Alvorada e defronte ao Supremo Tribunal Federal (Praça dos Três Poderes), em Brasília. Há ainda, obras escultóricas de sua autoria, entre outras no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Ministério das Relações Exteriores (Brasília) e em um edifício que Oscar Niemeyer projetou no conjunto residencial Hansa (setor ocidental de Berlim), assim como na embaixada brasileira em Moscou. MEC, vol. 1, pág. 397; PONTUAL, pág. 127; JÚLIO LOUZADA, vol. 11, pág. 70; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, pág. 609; ARTE NO BRASIL, pág. 872.


292 - INOS CORRADIN (1929)
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"Pierrot" - escultura em terracota - 25 x 11 x 10 cm - assinado -
Com Certificado de Autenticidade firmado pelo Artista.

Pintor, desenhista, gravador, escultor e cenógrafo, nascido em Vogogna, Itália. Por volta de 1932 mudou-se com a família para Castelbaldo - Padova, onde, em 1945, estudou pintura com professor Tardivello. Em 1947 colaborou com o pintor Pendin na execução de um mural referente aos mártires da resistência italiana em Castelbaldo. Veio, em 1950, para Jundiaí e São Paulo onde fez parte do núcleo artístico Cooperativa em São Paulo, dirigido pelo pintor argentino Oswaldo Gil Navarro. Executou cenários para o Ballet do IV Centenário de São Paulo, em 1954. Em 1979 foi contratado para pintar um cenário para o Teatro de Rovigo, Itália. Realizou diversas exposições individuais, participou de muitas mostras coletivas e Salões oficiais pelo Brasil e pelo mundo. Foi premiado em Paris (1975) e em Ferrara, Itália (1976). JULIO LOUZADA, VOL. 11, PÁG. 152; PONTUAL, PÁG. 143; MEC, VOL. 1, PÁG. 448; WALMIR AYALA, VOL. 1, PÁG. 215; ITAÚ CULTURAL; ACERVO FIEO; inoscorradin.com.br.


293 - MANUEL EUDÓCIO (1931 - 2016)
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ENCERRADO

Santo Antônio - escultura em terracota policromada - 17 x 06 x 06 cm - assinado -

Manuel Eudócio Rodrigues, natural de Alto do Moura, próximo a Caruaru, (PE). Começa a modelar o barro da mesma maneira como as demais crianças criadas em ambientes oleiros no Brasil: observando os parentes próximos e fazendo animaizinhos de brincadeira. Em 1949, conhece Mestre Vitalino quando este se transfere para o Alto do Moura, tornando-se então seu discípulo. Assim como Zé Caboclo, seu cunhado, inicialmente produzia esculturas em barro natural. Influenciado pelo mercado, passa a pintar parcialmente as peças com tintas fortes e coloridas. Apaixonado pela "arte de boneco", criou um grande repertório de figuras: cangaceiros, casais de noivos a cavalo, maracatus e Bumba-meu-boi. É considerado um dos primeiros ceramistas da localidade onde nasceu e viveu até seu falecimento. Casado, teve nove filhos, dos quais cinco seguiram-lhe o ofício.


294 - ARTE POPULAR
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Índios - escultura em madeira - Cada: 24 x 10 x 06 cm - não assinados -


295 - ABRAHAM PALATNIK (1928 - 2020)
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Gato - múltiplo em acrílico - 19,5 x 18 x 2,5 cm - não assinado -

Artista cinético, pintor, desenhista, escultor, natural de Natal, RN. Em 1932, muda-se com a família para a região onde, atualmente, se localiza o Estado de Israel. Inicia seus estudos de arte no ateliê do pintor Haaron Avni e do escultor Sternshus e estuda estética com Shor. Freqüenta o Instituto Municipal de Arte de Tel Aviv. Retorna ao Brasil em 1948 e se instala no Rio de Janeiro. Convive com os artistas Ivan Serpa, Renina Katz e Almir Mavignier. Por volta de 1949, inicia estudos no campo da luz e do movimento, que resultam no Aparelho Cinecromático, exposto em 1951 na I Bienal Internacional de São Paulo, onde recebe menção honrosa do júri internacional. Em 1954, integra o Grupo Frente, ao lado de Ivan Serpa, Ferreira Gullar, Mário Pedrosa, Franz Weissmann, Lygia Clark e outros. Desenvolve a partir de 1964 os Objetos Cinéticos, um desdobramento dos cinecromáticos e é considerado, internacionalmente, um dos pioneiros da arte cinética. Participou também das II, III, V, VI, VIII, IX Bienais de São Paulo, do IX Salão Nacional de Arte Moderna, RJ, e da XXII Bienal de Veneza, entre muitas outras no Brasil e no exterior. BENEZIT VOL. 8, PÁG. 89; PONTUAL, PÁG. 401; MEC VOL.3, PÁG. 329; ITAUCULTURAL.


296 - MANUEL EUDÓCIO (1931 - 2016)
Lance Livre

ENCERRADO

"Jaraguá" - escultura em terracota policromada - 40 x 15 x 10 cm - assinado -

Manuel Eudócio Rodrigues, natural de Alto do Moura, próximo a Caruaru, (PE). Começa a modelar o barro da mesma maneira como as demais crianças criadas em ambientes oleiros no Brasil: observando os parentes próximos e fazendo animaizinhos de brincadeira. Em 1949, conhece Mestre Vitalino quando este se transfere para o Alto do Moura, tornando-se então seu discípulo. Assim como Zé Caboclo, seu cunhado, inicialmente produzia esculturas em barro natural. Influenciado pelo mercado, passa a pintar parcialmente as peças com tintas fortes e coloridas. Apaixonado pela "arte de boneco", criou um grande repertório de figuras: cangaceiros, casais de noivos a cavalo, maracatus e Bumba-meu-boi. É considerado um dos primeiros ceramistas da localidade onde nasceu e viveu até seu falecimento. Casado, teve nove filhos, dos quais cinco seguiram-lhe o ofício.


297 - FLORENCE (1940)
Lance Livre

ENCERRADO

Vaso com flores - pastel - 70 x 100 cm - canto inferior esquerdo - 1997 -

Pintora, desenhista, Teresa Cristina Florence Goedhart nasceu em Araçatuba, SP. Assina Florence. É tataraneta do pintor e fotógrafo Hércules Florence. Cursou a Escola Paulista de Belas Artes, SP; frequentou o Ateliê de Collete Pujol, Arlindo Castellane, Ferraz Pompeu e Ettore Federighi. Vive em Campinas, SP, desde 1973. Realizou exposições individuais em: São Paulo (1977, 1978, 1987); Campinas, SP (1975, 1978, 1979, 1983, 1987); Pouso Alegre, MG (1976); Foz do Iguaçu, PR (1977); Jundiaí, SP (1978); Araçatuba, SP (1979, 1987). Participou de diversas mostras coletivas e Salões oficiais. Foi premiada em: São Paulo (1977, 1987); Amparo, SP (1975, 1976); Rio Claro, SP (1975, 1979); Limeira, SP (1976); Campinas, SP (1986). JULIO LOUZADA VOL. 3, PÁG. 414; ITAÚ CULTURAL.


298 - IVAN SERPA (1923 - 1973)
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Composição - técnica mista sobre papel - 35 x 50 cm - canto inferior direito - 14/01/1971 -
No estado (pequenas manchas).

Pintor, desenhista, gravador e professor, Ivan Ferreira Serpa nasceu e faleceu no Rio de Janeiro. Estudou gravura e desenho com Axel Leskoschek (entre 1946 e 1948) no Rio de Janeiro. Em 1949, ministrou suas primeiras aulas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, onde, a partir de 1952, exerceu sistemática atividade didática, em especial no ensino infantil. Foi um dos precursores do concretismo no Brasil, criando ao lado de Aluisio Carvão, Lígia Clark, Hélio Oiticica e outros o Grupo Frente, que se manteve ativo de 1954 a 1956, inclusive com exposições no Rio de Janeiro. Participou da Divisão Moderna do SNBA (1947-1951). Em 1957, recebeu o prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna, RJ. Participou da exposição ’Opinião 65’, evento que marca a difusão de uma nova arte de tendência figurativa, a neofiguração. Em 1970, fundou, com Bruno Tausz, o Centro de Pesquisa de Arte no Rio de Janeiro. Participou da Bienal Internacional de São Paulo (1951, 1955, 1957, 1961, 1963, 1965) e da Bienal de Veneza (1952, 1954, 1962, 1966). PONTUAL, PÁG 486; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 605; ARTE NO BRASIL, PÁG. 840; LEONOR AMARANTE, PÁG. 26; MEC VOL. 4, PÁG. 221; ACERVO FIEO; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 899.


299 - LUCY CITTI FERREIRA (1911)
Lance Livre

ENCERRADO

Paisagem - técnica mista sobre papel - 21 x 34 cm - canto inferior esquerdo -

Pintora, desenhista e gravadora, nascida na cidade de São Paulo-SP. Estudou em Paris com André Chapuy, e cursou a Escola de Belas Artes. Expôs no Salão das Tulherias. No Brasil desde 1934, trabalhou com Lasar Segall. Seu estilo e figurativo com tendência ao expressionismo JULIO LOUZADA vol. 10, pág. 344.


300 - SILVIA ALVES (1947)
Lance Livre

ENCERRADO

Violinista - aquarela - 40 x 30 cm - canto inferior direito - 1997 -

Pintora, desenhista, escultora, gravadora, ilustradora, professora, poetiza e atriz Silvia Ferraro Alves nasceu em São Paulo. Estudou desenho e escultura com Alvaro de Bauptista (1980 a 1984) na Universidade de Campinas; formou-se em Pintura na Faculdade de Belas Artes (1986); mestrado em Aquarela na Faculdade Santa Marcelina (1998); frequentou o ateliê de Gravura do Museu Lasar Segall (1985 a 1988); os ateliês de pintura e desenho dos professores Lecy Bomfim, Salvador Rodrigues, Deusdedith Campanelli, Colette Pujol, Djalma Urban, Francisco Cuoco, Fang, o ateliê de escultura no Museu Brasileiro de Escultura (1980 a 1994) e aquarela com Iole Di Natale (1994 a 1998). Participou de muitas mostras coletivas e Salões oficiais. Foi premiada em 1983, 1989, 1991, 1993, 1994, 1997, 1999, 2000, em São Paulo. ITAU CULTURAL; JULIO LOUZADA, VOL, 10, PÁG, 49; www.silviaalves.art.br.


301 - ISRAEL DE FARIA SODRÉ (1965)
Lance Livre

ENCERRADO

Rosas - óleo sobre tela - 70 x 50 cm - canto inferior direito -

Natural de Jundiaí, SP, onde nasceu a 31 de outubro de 1965. Estudou com Alexandre Reider. Coletiva em 1995 e 1996, ambas em Jundiaí. JULIO LOUZADA, vol. 12, pág. 384


302 - LECY BOMFIM (1927 - 2013)
Lance Livre

ENCERRADO

Natureza morta - óleo sobre placa - 10 x 13 cm - dorso - 1992 -

Natural de Santos, SP, onde nasceu em 20 de maio de 1927. Iniciou seus estudos artísticos com o prof. José Roncolleto Lubra, em 1945. Em São Paulo, onde foi ativa até o ano de 2000, estudou com os profs. Joseph Trabulsi, Silvio Alves e Arlindo Castellane. Entre 1946 e 1978, expôs em Salões Oficiais no eixo Rio-São Paulo, recebendo muitas premiações, inclusive em Salões Internacionais de que participou de 1979 a 1987. Participou da Bienal Internacional de São Paulo em 1976. Expõe em coletivas e individuais a partir de 1974, entre elas 12, 13 e 14a. Exposição de Artistas Contemporâneos da Sociearte (1993-1994-1995), Galeria Clube Atlético Paulistano-SP (1979), entre outras. Suas obras constam de acervos particulares e de museus, tais como o de Santiago, no Chile, PINACOTECA-SP, Municipal de Taubaté-SP, etc. JULIO LOUZADA, vol.1, pág. 138. ACERVO FIEO.


303 - RAÚL DE LA ROSA (XX)
Lance Livre

ENCERRADO

Fusca - óleo sobre tela - 45 x 60 cm - canto inferior esquerdo - 2025 -
(Obra de artista estrangeiro vendida como "atribuída")

Artista plástico, Raúl Lázaro De La Rosa Barrios nasceu em Cuba e é radicado em Campinas, SP, com participações em mostras coletivas.


304 - MDAGOSTINHO (1950)
Lance Livre

ENCERRADO

"Série mulheres Mexicanas" - óleo sobre tela - 50 x 40 cm - centro inferior e dorso - 2025 -

Pintora, desenhista, designer têxtil e ilustradora, Maria Madalena Dagostinho nasceu em São Paulo. Entre 1975 e 1990, frequentou a Escola Panamericana de Arte e o ateliê de Manoel Menacho. Realizou exposição individual no Museu de Literatura Mario de Andrade; no Espaço Cultural Infraero, Congonhas – SP (1990, 2000). Participou de mostras coletivas e Salões oficiais. Foi premiada com a Medalha de Bronze no Salão Paulista de Belas Artes, SP em 1984. ITAÚ CULTURAL;


305 - MARCOS HENRIQUE DE SOUSA (XX)
Lance Livre

ENCERRADO

Paisagem - acrílica sobre tela - 20 x 28 cm - canto inferior esquerdo - 2025 -

Pintor e desenhista. Iniciou-se nas artes em 1979. Realizou exposições individuais em: São Paulo (1996, 1999); Florianópolis, SC (1997, 1998, 1999, 2003). Participou de diversas mostras coletivas e oficiais.


306 - ANTONIO PETICOV (1946)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - P.A. - 37 x 60 cm - canto inferior direito - 2024 -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo.

Nasceu em Assis, SP. Desenhista, gravador e escultor. Autodidata. Integra os movimentos movimentos artísticos de vanguarda da segunda metade da década de 60. De produção diversificada, segue tendências variadas das vanguardas artísticas internacionais das últimas décadas. Participa de várias exposições entre elas, Bienal Internacional de São Paulo, 1967, 1969 e 1989; Panorama da Pintura Brasileira, no MAM/SP, São Paulo, 1983; Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, no MAM/SP, 1985; Bienal Brasileira de Design, Curitiba, 1990; OFF Bienal, no MuBE, São Paulo, 1996; Arte Suporte Computador, na Casa das Rosas, São Paulo, 1997. ITAU CULTURAL; JULIO LOUZADA, vol. 1, pág. 757/758; WALTER ZANINI, pág. 760; LEONOR AMARANTE, pág. 185. Acervo FIEO.


307 - EDUARDO SUED (1925)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - 18/100 - 19 x 25 cm - canto inferior direito - 2013 -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo.

Pintor, desenhista, gravador, ilustrador, vitralista e professor. Graduou-se na Escola Nacional de Engenharia do Rio de Janeiro (1948). No ano seguinte estudou desenho e pintura com Henrique Boese. Trabalhou como desenhista no escritório de Oscar Niemeyer (entre 1950 e 1951). Viajou para Paris (1951) onde frequentou as academias “La Grande Chaumière” e “Julian”. Retornou ao Rio de Janeiro (1953) e frequentou o ateliê de Iberê Camargo para estudar gravura em metal, tornando-se mais tarde, seu assistente. Lecionou desenho e pintura na Escolinha de Arte do Brasil (1956) e transferiu-se para São Paulo (1957) onde ministrou aulas de desenho, pintura e gravura, na FAAP (1958 a 1963). Voltou a morar no Rio de Janeiro (1964) e publicou o álbum de águas-fortes “25 Gravuras”. Ministrou aulas de gravura em metal no MAM, RJ (entre 1974 e 1980). Realizou exposições individuais no: Rio de Janeiro (1968, 1970, 1974, 1982, 1983,1986,1987, 1990, 1992, 1994, 1997 a 2000, 2004, 2005, 2010, 2013 a 2017); São Paulo (1984, 1989, 1993, 1999, 2003, 2005, 2010, 2016); Curitiba, PR (1995); Belo Horizonte, MG (2010, 2013); Brasília, DF (2019). Também foram muitas as participações em mostras coletivas e oficiais, destacando-se: Bienal Internacional de Gravura, Cracóvia – Polônia (1970); Bienal Internacional de São Paulo (1981, 1987, 1989); Bienal de Veneza (1984); Bienal do Merco Sul (2005). ARTE NO BRASIL PÁG. 814; JULIO LOUZADA VOL. 2, PÁG. 975; www.sued.art.br; ITAU CULTURAL; ACERVO FIEO; www.artprice.com.


308 - CLÓVIS GRACIANO (1907 - 1988)
Lance Livre

ENCERRADO

Músicos - serigrafia - 25 x 13 cm - canto inferior esquerdo - 1975 -

Pintor, desenhista, cenógrafo, gravador, ilustrador, nasceu em Araras - SP e faleceu em São Paulo. Em São Paulo, a partir de 1934, realizou estudos com o pintor Waldemar da Costa, entre 1935 e 1937. Em 1937, integrou o Grupo Santa Helena com Francisco Rebolo, Mario Zanini, Bonadei e outros. Frequentou o curso de desenho da Escola Paulista de Belas Artes até 1938. Membro da Família Artística Paulista - FAP, em 1939 foi eleito presidente do grupo. Participou regularmente dos Salões do Sindicato dos Artistas Plásticos e, em 1941, realizou sua primeira individual. Em 1948, foi sócio-fundador do Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP. Viajou para a Europa em 1949, com o prêmio recebido no Salão Nacional de Belas Artes. Permaneceu dois anos em Paris, onde estudou pintura mural e gravura. A partir dos anos 1950, dedicou-se principalmente à pintura mural. Em 1971, assumiu o cargo de diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo. De 1976 a 1978, exerceu a função de adido cultural em Paris. Participou por toda sua vida de muitas mostras e Salões oficiais pelo o Brasil e pelo mundo. MEC, VOL. 2, PÁG. 280; PONTUAL, PÁG. 247/8; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 225 A 227; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 586; ARTE NO BRASIL, PÁG. 784; LEONOR AMARANTE, PÁG. 58; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 433; VOL. 4, PÁG.483; VOL. 5, NPÁG. 450; ACERVO FIEO.


309 - ALEX FLEMMING (1954)
Lance Livre

ENCERRADO

"Basta!" - litografia - P.A. 8/10 - 46 x 59 cm - canto inferior direito - 1977 -

Nasceu em São Paulo, onde realizou a sua primeira individual em 1977. Segundo Jacob Klintowitz, na bibliografia de TEIXEIRA LEITE abaixo, " o trabalho de Alex Fleming é o resultado da tensão entre a imagem do homem e o procedimento do homem. Nada aqui é por acaso. Com paciência oriental o artista elabora uma maneira de fazer. Utiliza fotolitos, tintas e de naturezas diferentes, divide a tela em várias telas, compõe a tela maior a partir de telas pequenas, faz diagramas do resultado final, dedica-se de corpo e alma ao metier, hoje o elemento mais desprezado da arte ... Alex experimenta o homem e a si mesmo". JULIO LOUZADA, vol 4 pág 406; TEIXEIRA LEITE, pág. 196.


310 - ALDEMIR MARTINS (1922 - 2006)
Lance Livre

ENCERRADO

Gato - serigrafia - 30/120 - 58 x 40 cm - não assinado -
Tiragem póstuma editada pelo Estúdio Aldemir Martins.

Desenhista, pintor, gravador e ilustrador - nasceu em Ingazeiras, CE e faleceu em São Paulo. Em 1941, participou da criação do Centro Cultural de Belas Artes, em Fortaleza, com Antonio Bandeira, Raimundo Cela, Inimá de Paula e Mário Baratta, um espaço para exposições permanentes e cursos de arte. Três anos depois, a instituição passou a chamar-se Sociedade Cearense de Artes Plásticas - SCAP. Viveu em São Paulo a partir de 1946, após rápida permanência no Rio de Janeiro (1945). Realizou muitas individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu o prêmio de melhor desenhista na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1955), na Bienal de Veneza (1956), prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna – RJ (1959), permanecendo por dois anos na Itália e em muitos outros certames. MEC, VOL. 3, PÁG. 78, PONTUAL, PÁGS. 342/343; ARTE NO BRASIL, VOL 2, PÁG. 1051; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 637; LEONOR AMARANTE, PÁG. 18; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 591; VOL. 4, PÁG. 693; ACERVO FIEO; artprice.com.


311 - ROBERTO MORICONI (1932 - 1993)
Lance Livre

ENCERRADO

Nu - desenho a nanquim - 43 x 29 cm - canto inferior direito -
Paspatour no estado.

Pintor e escultor nascido em Perugia, Itália. Veio residir no Rio de Janeiro em 1953, onde, a partir de 1960 cria capas e ilustrações para a Livraria Freitas Bastos. Participou de algumas edições da Bienal de São Paulo, do SNAM e SEAJ. MEC, vol. 3, pág. 202; PONTUAL, pág. 372; JÚLIO LOUZADA, vol. 10, pág. 617; WALTER ZANINI, pág. 770.


312 - PAULO CARUSO (1950 - 2023)
Lance Livre

ENCERRADO

"Edu" - desenho a lápis de cor e grafite - 34 x 22 cm - canto inferior direito -

Caricaturista, ilustrador, chargista, músico, Paulo José de Hespanha Caruso nasceu e faleceu em São Paulo, SP. Formou-se (1976) em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, porém, não seguiu carreira. No final da década de 1960, iniciou-se como chargista no Diário Popular. Nos anos 1970, colaborou com “O Pasquim”, ao lado de Millôr Fernandes, Jaguar e Ziraldo. Sua obra se debruçou sobre o registro da história política do Brasil, seja em publicações, jornais ou na televisão, onde atuou durante mais de 40 anos na bancada do programa Roda Viva da TV Cultura, registrando com suas caricaturas as entrevistas, respostas e reações dos entrevistados desde a estreia em 1980. Com Alex Solnik, inaugurou a página de humor "Bar Brasil" na revista “Careta” (1981), e que teve continuação, nos anos seguintes, na revista “Senhor”. Publicou, entre outros, os livros: “Ecos do Ipiranga” (1984); “Bar Brasil na Nova República” (1986); “A Transição pela Via das Dúvidas” (1989); “São Paulo por Paulo Caruso - Um Olhar Bem-Humorado sobre Esta Cidade” (2004) em homenagem aos 450 anos da metrópole, no qual tratou do cotidiano paulistano, caricaturando tipos humanos e representando edifícios e vistas panorâmicas da cidade. Recebeu vários prêmios como, o de melhor desenhista pela Associação Paulista dos Críticos de Arte - APCA (1994). Paralelamente ao desenho, dedicou-se à composição musical e à produção de espetáculos de música e de teatro. Em 1985, por ocasião do Salão Internacional de Humor de Piracicaba, formou a banda “Muda Brasil Tancredo Jazz Band”, com participações de outros artistas como o irmão e também cartunista Chico Caruso, Claudio Paiva, Aroeira e Luis Fernando Veríssimo. ITAÚ CULTURAL; www.artprice.com.


313 - FUKUDA (1943 - 2021)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - 23/60 - 48 x 40 cm - canto inferior direito - 2013 -
Com relevo seco de Papel Assinado - Brasil.

Pintor, gravador e escultor, Roberto Kenji Fukuda nasceu em Indiana, SP e faleceu em Curitiba PR. Iniciou-se na pintura com orientação de seu pai, o pintor Tamotsu Fukuda, um dos imigrantes japoneses pioneiros no Brasil. Como escultor foi o responsável pela criação do monumento comemorativo aos Jogos Pan-Americanos, do Rio de Janeiro (2007). Realizou exposições individuais em: Lins, SP (1963); Rio de Janeiro (1988, 1989); São Paulo (1988,1991); Curitiba, PR (1989); Brasília, DF (1989); Belo Horizonte, MG (1991). Participou de várias mostras coletivas pelo Brasil, Alemanha, França e Estados Unidos. JULIO LOUZADA, VOL. 11, PÁG. 120; ITAÚ CULTURAL; Acervo FIEO; www.galeriamaradolzan.com.br.


314 - HANSEN BAHIA (1915 - 1978)
Lance Livre

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Na escada - xilogravura - 26 x 14 cm - canto inferior direito -
No estado (pequenas manchas).

Gravador, escultor, pintor, ilustrador, poeta, escritor, cineasta e professor, Karl Heinz Hansen nasceu em Hamburgo, Alemanha e faleceu em São Paulo. Serviu como soldado (entre 1936 e 1945) na Segunda Guerra Mundial e atuou como ilustrador de histórias infantis. Autodidata, realizou suas primeiras xilogravuras entre 1946 e 1948. Fixando-se sucessivamente na Itália, Suécia, Inglaterra, emigrou para o Brasil em 1950 residindo de início em São Paulo e a partir de 1955 em Salvador. Ilustrou a publicação 'Flor de São Miguel' (1957), com textos de Jorge Amado, Vinicius de Moraes e de sua autoria; 'Navio Negreiro' (1958), de Castro Alves. Em homenagem à Bahia passou a assinar seus trabalhos como Hansen-Bahia a partir de sua volta à terra natal em 1959. Lá permaneceu até 1963, enquanto trabalhou no ateliê de gravura fundado por ele mesmo no castelo Tittmoning. Viveu na Etiópia (entre 1963 e 1966) onde ajudou a estabelecer a Escola de Belas Artes na cidade de Addis Abeba. Retornou a Salvador e naturalizou-se. Tornou-se professor de artes gráficas da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (1967). Dois anos antes de sua morte, doou em testamento sua produção artística para a cidade de Cachoeira, Bahia, onde foi criada a Fundação Hansen Bahia que recebeu seu acervo artístico de xilogravuras, matrizes, livros, pinturas, prensas e ferramentas de trabalho. Realizou exposições individuais no: Museu de Arte de São Paulo (1950, 1953, 1966); Museu Nacional de Belas Artes, RJ (1952); Museu de Arte Moderna de São Paulo (1954, 1956); Buenos Aires, Argentina (1954, 1955, 1958), entre outras. Participou de muitas mostras coletivas e oficiais como: Bienal Internacional de São Paulo (1951, 1961); Salão Nacional de Arte Moderna (1954, 1955). PONTUAL PÁG. 260; MEC VOL. 1, PÁG. 157; JULIO LOUZADA VOL.1, PÁG. 81; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 720; ARTE NO BRASIL, PÁG. 842; ACERVO FIEO, PÁG. 251; www.hansenbahia.com.br; www.artprice.com.


315 - FERREIRA GULLAR (1930 - 2016)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - 83/150 - 31 x 42 cm - canto inferior direito -

Poeta, crítico de arte, jornalista, escritor, dramaturgo, tradutor, José Ribamar Ferreira nasceu em São Luís, MA. Em 1948 adotou o nome Ferreira Gullar. Transferiu-se para o Rio de Janeiro em 1951. Participou da Exposição Nacional de Arte Concreta no MAM, SP (1956) e no Ministério da Educação e Cultura - MEC, RJ (1957). Discordando das ideias do grupo concretista paulista, redigiu 'Poesia Concreta: Experiência Fenomenológica', texto que marcou sua ruptura com o movimento. Por ocasião da 1ª Exposição Neoconcreta realizada no Rio e Janeiro (1959), escreveu o 'Manifesto Neoconcreto', assinado também por Amilcar de Castro , Aluísio Carvão , Franz Weissmann , Hélio Oiticica, Lygia Clark, Lygia Pape , Reynaldo e Theon Spanudis. Publicou ainda a 'Teoria do Não-Objeto' (1959) que expressa as ideias fundamentais do neoconcretismo. Dirigiu a Fundação Cultural – Brasília (1961) para a qual elaborou o projeto do Museu de Arte Popular. Por conta de seu engajamento político, foi preso (1968) e viveu exilado em Paris, Moscou, Santiago, Lima e Buenos Aires. Voltou ao Brasil em 1977. Consolidando a carreira como crítico e teórico de arte, publicou 'Etapas da Arte Contemporânea: do Cubismo à Arte Neoconcreta '(1985). Foi diretor (1992 a 1995 )do Instituto Brasileiro de Arte e Cultura (Ibac), que voltou a ter o antigo nome, Fundação Nacional de Arte (Funarte). O pleno reconhecimento à sua carreira vem a partir da década de 1990, período em que recebeu diversos prêmios e homenagens, entre os quais se destacam o Prêmio Jabuti, categoria poesia, concedido em 1999; a indicação ao Prêmio Nobel de Literatura, em 2002; o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras (ABL), pelo conjunto da obra, em 2005; e o Prêmio Camões, concedido pelos governos do Brasil e de Portugal, em 2010. ITAU CULTURAL; www.artprice.com; educacao.uol.com.br; www.infoescola.com.


316 - ANTONIO POTEIRO (1925 - 2010)
Lance Livre

ENCERRADO

Colheita abençoada - serigrafia - 91/100 - 27 x 30 cm - não assinado -
Edição póstuma editada por Arte Prints, São Paulo. Moldura no estado.

Escultor, pintor e ceramista, Antonio Batista de Souza nasceu em Aldeia de Santa Cristina da Pousa, Braga - Portugal e faleceu em Goiânia, GO. Imigrou com a família para o Brasil em 1926. Fixaram-se em Araguari, no Triângulo Mineiro. Autodidata, herdou do pai a técnica e a sensibilidade iniciando suas atividades como ceramista. Em 1958, já com sua família constituída, passou a viver definitivamente em Goiás. Adotou o apelido de "Poteiro", por sugestão da folclorista Regina Lacerda, que o orientou a assinar seus bonecos de barro. Mais tarde foi estimulado a pintar telas por Siron Franco e Cleber Gouvêa. Lecionou cerâmica no Centro de Atividades do SESC e nas cidades de Hannover e Düsseldorf, na Alemanha. Realizou exposições individuais e participou de muitas mostras coletivas e oficiais pelo Brasil e exterior, como: Bienal Internacional de São Paulo (1981 e 1991); Biennalle Internazionale "NAIF", Cittá di Como, Itália (1976); V Bienalle Internazionale "NAIFS", entre Fiera e Lombardia, Itália (1980); III Bienal de Havana, Cuba (1989); III Bienal de Artes de Goiás (1993) e Bienal Brasileira de Arte "NAIF", SESC Piracicaba (1994). Recebeu o prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte - APCA, na categoria escultura (1985), Menção Honrosa na I Bienal Internacional de Óbidos – Portugal (1987); Grande Prêmio no XIV Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte, MG (1982); entre outros. Em 1997, foi homenageado com a Comenda da Ordem do Mérito Cultural, do Ministério da Cultura, Brasil. WALMIR AYALA, VOL. 2, PÁG. 217; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 31; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 808; LEONOR AMARANTE, PÁG. 294, MEC VOL. 3, PÁG. 432; ACERVO FIEO; JULIO LOUZADA VOL. 3, PÁG. 925; VOL. 4, PÁG. 907; www.antoniopoteiro.com; artepopularbrasil.blogspot.com.br; www.artprice.com.


317 - LUIZ HERMANO (1954)
Lance Livre

ENCERRADO

"As máquinas" - gravura - 23/25 - 20 x 29 cm - canto inferior direito -
No estado (papel manchado).

Escultor, gravador, desenhista, pintor. No início dos anos 1970, estuda filosofia em Fortaleza e, de maneira autodidata, trabalha com gravura em metal e desenho. Em 1979, freqüenta aulas de gravura com Carlos Martins (1946) na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage, no Rio de Janeiro. No mesmo ano, transfere-se para São Paulo e realiza a mostra Desenhos, no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp. Em 1984, recebe o Prêmio Chandon de Arte e Vinho, com o qual viaja para Paris, e faz exposição individual na Galeria Debret. Em 1983, participa da 5ª Bienal Internacional de Seul, e da 2ª Bienal Pan-Americana de Havana, em 1986. Na década de 1980, dedica-se, sobretudo, à pintura. Nos anos 1990, desenvolve obras tridimensionais utilizando materiais diversos, entre eles madeira, bambu e arames de cobre, alumínio e ferro. Expõe pinturas na 19ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1987, e esculturas na 21ª edição do evento, em 1991. Apresenta a mostra Esculturas para Vestir, no Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP, em 1994. Depois passa a trabalhar com artigos de consumo de massa, como brinquedos de plástico e utensílios de limpeza, com os quais cria instalações, painéis e objetos. ITAÚ CULTURAL.


318 - INOS CORRADIN (1929)
Lance Livre

ENCERRADO

Rabino - serigrafia - 42/100 - 80 x 26 cm - canto inferior direito -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo.

Pintor, desenhista, gravador, escultor e cenógrafo, nascido em Vogogna, Itália. Por volta de 1932 mudou-se com a família para Castelbaldo - Padova, onde, em 1945, estudou pintura com professor Tardivello. Em 1947 colaborou com o pintor Pendin na execução de um mural referente aos mártires da resistência italiana em Castelbaldo. Veio, em 1950, para Jundiaí e São Paulo onde fez parte do núcleo artístico Cooperativa em São Paulo, dirigido pelo pintor argentino Oswaldo Gil Navarro. Executou cenários para o Ballet do IV Centenário de São Paulo, em 1954. Em 1979 foi contratado para pintar um cenário para o Teatro de Rovigo, Itália. Realizou diversas exposições individuais, participou de muitas mostras coletivas e Salões oficiais pelo Brasil e pelo mundo. Foi premiado em Paris (1975) e em Ferrara, Itália (1976). JULIO LOUZADA, VOL. 11, PÁG. 152; PONTUAL, PÁG. 143; MEC, VOL. 1, PÁG. 448; WALMIR AYALA, VOL. 1, PÁG. 215; ITAÚ CULTURAL; ACERVO FIEO; inoscorradin.com.br.


319 - SONIA MENNA BARRETO (1953)
Lance Livre

ENCERRADO

Princesa - impressão digital - 57/100 - 52 x 23 cm - canto inferior direito -
Com relevo seco da Artista.

Nascida Sônia Regina Gomes Menna Barreto de Barros Falcão, no dia 5 de novembro de 1953, na cidade de São Paulo-SP. Cursou desenho com Waldemar da Costa e pintura com Luiz Portinari, no Centro de Artes Cândido Portinari. Com Jorge Mori, assimila a técnica do óleo sobre linho e a veladura ou "glacis" utilizada pelos mestres clássicos do passado. Sobre a obra da artista, assim escreveu Flávio de Aquino, no catálogo da sua exposição na Galeria André, SP, 1989: "Sônia Regina Gomes Menna Barreto de Barros Falcão, ou simplesmente Menna Barreto - assina obras-primas em pequenos formatos, como miniaturas. Pouco conhecida, surge agora como a grande novidade da pintura fantástica brasileira. Menna Barreto dá uma conotação hiper-realista, mas sem colagens ou assemblagens. Sua arte tem um clima misterioso de castelos fantasmas ou de fragmentos de Paris, com suas ruas e casas. Seu valor reside no caráter arquipoético das obras. " ITAU CULTURAL


320 - ALDEMIR MARTINS (1922 - 2006)
Lance Livre

ENCERRADO

Jaca - serigrafia - 26 x 41 cm - canto inferior direito - 1978 -

Desenhista, pintor, gravador e ilustrador - nasceu em Ingazeiras, CE e faleceu em São Paulo. Em 1941, participou da criação do Centro Cultural de Belas Artes, em Fortaleza, com Antonio Bandeira, Raimundo Cela, Inimá de Paula e Mário Baratta, um espaço para exposições permanentes e cursos de arte. Três anos depois, a instituição passou a chamar-se Sociedade Cearense de Artes Plásticas - SCAP. Viveu em São Paulo a partir de 1946, após rápida permanência no Rio de Janeiro (1945). Realizou muitas individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu o prêmio de melhor desenhista na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1955), na Bienal de Veneza (1956), prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna – RJ (1959), permanecendo por dois anos na Itália e em muitos outros certames. MEC, VOL. 3, PÁG. 78, PONTUAL, PÁGS. 342/343; ARTE NO BRASIL, VOL 2, PÁG. 1051; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 637; LEONOR AMARANTE, PÁG. 18; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 591; VOL. 4, PÁG. 693; ACERVO FIEO; artprice.com.


321 - TADAO (1947)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - 6/50 - 75 x 60 cm - canto inferior direito - 1991 -
(Obra de artista estrangeiro vendida como "atribuída")

Artista plástico, Tadao Nakabayashi nasceu em Shimane, Japão. Iniciou seus estudos de pintura (1965) com Minoru Ando, em sua cidade natal. Aprendeu cerâmica, técnicas de ikebana, a arte do arranjo floral e a cerimônia do chá. Tomou contato com a filosofia zen-budista e iniciou-se na arte caligráfica. Viajou à Índia, Nepal e China, para estudar as filosofias e religiões. Foi para a Europa (1971) a fim de estudar e pesquisar sobre arte em museus e galerias. Chegou ao Brasil (1979) e fixou residência em São Paulo. Realizou exposições individuais em: São Paulo (1981, 1983, 1987 a 1989); Rio de Janeiro (1983, 1985); Osaka, Japão (1987). Participou de mostras coletivas e oficiais. JULIO LOUZADA VOL. 3, PÁG. 1107; VOL.4, PÁG. 1075; ITAU CULTURAL.


322 - SEPP BAENDERECK (1920 - 1988)
Lance Livre

ENCERRADO

"Yanomani III" - impressão serigráfica - 52/170 - 29 x 38 cm - canto inferior direito - 1986 -

Pintor, desenhista, ilustrador, fotógrafo, gravador, professor e publicitário nascido na Iugoslávia, atual Sérvia e Montenegro, e falecido em São Paulo. Assinava SEPP. Estudou nas Universidades de Belgrado e de Berlim, e na Escola de Belas Artes de Zagreb (até 1945). No final da guerra, refugiou-se na Áustria e, depois, veio para o Brasil (1948) radicando-se no Rio de Janeiro onde fez sua primeira individual (1951). Abriu um ateliê de desenhos publicitários (1954) que se transformou na agência “Studio Ás de Propaganda” e, depois, na “Denison Propaganda S/A” (1957). Transferiu-se para São Paulo (1959). Realizou (a partir de 1974) expedições ecológicas ao Amazonas junto com Frans Krajcberg e produziu diversas obras ligadas à natureza. Realizou mais de trinta exposições individuais em galerias e museus do país e exterior, destacando-se: Retrospectiva 25 anos de Pintura, MAM, SP (1970); Imagens da Amazônia, São Paulo (1981), Nova York (1982), Manaus (1985). Participou das mostras coletivas e oficiais, como: Grupo Sezession, Viena (1945); I, VII e IX Bienal de São Paulo (entre 1951 e 1967); I e X Salão Nacional de Arte Moderna, RJ (1952 – Menção Honrosa, 1961); XIV, XV e XVI Salão Paulista de Arte Moderna (1965 – Pequena Medalha de Prata, a 1967); Panorama da Arte Atual Brasileira, MAM-SP (1970, 1976); entre muitas outras. PONTUAL PÁG. 485; MEC VOL. 1, PÁG. 157; JULIO LOUZADA VOL. 3, PÁG. 1046; VOL. 12, PÁG. 371; ITAU CULTURAL, Acervo FIEO; www.artprice.com.


323 - RENOT (1932 - 2021)
Lance Livre

ENCERRADO

Baiana - serigrafia - 44/100 - 40 x 55 cm - canto inferior direito -
No estado (pequenas manchas).

Pintor, desenhista, gravador e tapeceiro, Reinaldo Eliomar de Freitas Marques da Silva nasceu em Santa Luzia, Bahia. Assina Renot. Autodidata, começou a pintar em 1957 e, em 1964, com a inauguração da Galeria Quirino, em Salvador, iniciou sua formação artesanal. Tornou-se amigo de vários intelectuais e artistas baianos entre os quais Jenner Augusto, Jorge Amado e Manuel Quirino. Quirino, com quem trabalhou, foi também o seu mestre na arte de tecer (1964). Foi responsável pelos calendários-tapeçaria que fez para a Basf e Bosh do Brasil em 1977. Realizou muitas exposições individuais em: Salvador, BA (1970, 1971, 1972, 1977); Porto Alegre, RS (1970); Rio de Janeiro (1971, 1974); São Paulo (1972, 1973, 1975 a 1978, 1982); Hamburgo, Alemanha (1971); Londres, Inglaterra (1972); Barcelona, Espanha (1974); Genebra, Suíça (1974); Buenos Aires, Argentina (1975); Paris, França (1976); Estados Unidos (1978, 1980). Participou de várias coletivas e mostras oficiais pelo Brasil e exterior. Atua também como perito, marchand e organizador de leilões. JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 816; VOL. 7, PÁG. 590; ITAU CULTURAL; MEC VOL. 4, PÁG. 53; web.artprice.com.


324 - OSMAR BENESON (1964)
Lance Livre

ENCERRADO

"Amigos" - serigrafia - 53/100 - 62 x 43 cm - canto inferior direito - 2013 -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo.

Pintor, desenhista, gravador e ilustrador, começou sua formação artística no Liceu de Artes e Ofícios, SP. No início dos anos de 1990, em Portugal, fez parte de uma trupe de teatro de rua, na qual exercia as funções de ator, cenógrafo e figurinista. Depois fez aulas de história da arte com Lisetta Levi, de escultura com Cleber Machado e de pintura com Monica Nador. Realizou exposições individuais e participou de mostras coletivas em São Paulo, Fortaleza - CE, Barcelona - Espanha. ITAU CULTURAL; www.beneson.com.br; www.sp.senac.br.


325 - DILA (DILEUSA DINIS RODRIGUES) (1939)
Lance Livre

ENCERRADO

"São Francisco" - litografia aquarelada - 63/100 - 52 x 40 cm - canto inferior direito - 1979 -
Com relevo seco de Glatt Atelier de Arte LTDA, São Paulo - SP.

Pintora e gravadora, DILA se expressa plasticamente com esse olhar brasileiro que é a sua grande marca. Sua arte não tem referência entre os "naifs" nem entre os primitivistas do mundo inteiro. Ela é única." Trecho do crítico maranhense Ubiratan Teixeira. JULIO LOUZADA, vol. 7 - pág. 221; ITAÚ CULTURAL.


326 - ODAIR MAGALHÃES (1949 - 1991)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - litografia - 51/100 - 40 x 50 cm - canto inferior direito - 1982 -
No estado (papel amassado).

Pintor, desenhista, gravador e professor nascido em Dois Córregos, SP e falecido em São Paulo. Assina OD. Estudou desenho com Edith Staube (1969). Na década de 70, estudou história da gravura com Lívio Abramo e formou-se em desenho e artes plásticas pela FAAP (1973), aulas de calcografia com José Guyer Salles na Oficina de Gravura – SP (1976); Curso avançado de litografia e lito-off-set e estudo comparado da gráfica artística na Aster Artes Visuais sob orientação de Regina Silveira ( a partir de 1979). Estudou a Grécia na Universidade de Brasília (1983) e novo curso de litografia na FAAP com Garo Antreasian (1985). Realizou exposições individuais em: São Paulo (1975, 1977,1978, 1981 – MAC USP, 1982, 1983,1987, 1988). Participou de diversas mostras coletivas e Salões oficiais pelo Brasil, exterior e da XVI Bienal Internacional de São Paulo. Foi premiado em: São Paulo (1971- SPAC, 1973 – Jovem Arte Contemporânea – MAC USP); Campinas, SP (1971,1972); Jundiaí, SP (1972); São Caetano do Sul, SP (1974); Santos, SP (1974); Londrina, PR (1978, 1980); São Carlos, SP (1982); São José dos Campos, SP (1983); Santo André, SP (1983, 1985, 1989). Foi professor de gravura e cerâmica nas Faculdades Integradas Teresa D'Avila, Santo André - SP, e professor de gravura na FAAP, SP. Além disso, foi cofundador do Grupo Movimento e Arte de Teatro da Federação Andreense de Teatro Amador. MEC VOL. 3, PÁG. 39; JULIO LOUZADA VOL. 4, PÁG. 662; ITAÚ CULTURAL.


327 - EDUARDO SUED (1925)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - impressão digital - 36/100 - 56 x 30 cm - canto inferior direito - 2010 -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo. No estado (pequenas manchas).

Pintor, desenhista, gravador, ilustrador, vitralista e professor. Graduou-se na Escola Nacional de Engenharia do Rio de Janeiro (1948). No ano seguinte estudou desenho e pintura com Henrique Boese. Trabalhou como desenhista no escritório de Oscar Niemeyer (entre 1950 e 1951). Viajou para Paris (1951) onde frequentou as academias “La Grande Chaumière” e “Julian”. Retornou ao Rio de Janeiro (1953) e frequentou o ateliê de Iberê Camargo para estudar gravura em metal, tornando-se mais tarde, seu assistente. Lecionou desenho e pintura na Escolinha de Arte do Brasil (1956) e transferiu-se para São Paulo (1957) onde ministrou aulas de desenho, pintura e gravura, na FAAP (1958 a 1963). Voltou a morar no Rio de Janeiro (1964) e publicou o álbum de águas-fortes “25 Gravuras”. Ministrou aulas de gravura em metal no MAM, RJ (entre 1974 e 1980). Realizou exposições individuais no: Rio de Janeiro (1968, 1970, 1974, 1982, 1983,1986,1987, 1990, 1992, 1994, 1997 a 2000, 2004, 2005, 2010, 2013 a 2017); São Paulo (1984, 1989, 1993, 1999, 2003, 2005, 2010, 2016); Curitiba, PR (1995); Belo Horizonte, MG (2010, 2013); Brasília, DF (2019). Também foram muitas as participações em mostras coletivas e oficiais, destacando-se: Bienal Internacional de Gravura, Cracóvia – Polônia (1970); Bienal Internacional de São Paulo (1981, 1987, 1989); Bienal de Veneza (1984); Bienal do Merco Sul (2005). ARTE NO BRASIL PÁG. 814; JULIO LOUZADA VOL. 2, PÁG. 975; www.sued.art.br; ITAU CULTURAL; ACERVO FIEO; www.artprice.com.


328 - NELSON LEIRNER (1932 - 2020)
Base: R$ 1.800,00

Aguardando oferta

"Love life of a gorilla" - litografia - P.A. - 73 x 58 cm - canto inferior direito - 1968 -

Paulista da Capital, o autor descende de uma família de artistas. Foi aluno de Joan Ponç e Samson Flexor. Participa de coletivas a partir de 1958, inclusive com premiações nas bienais de Tóquio e São Paulo. Sua trajetória artística merece ser melhor conhecida pelos admiradores de sua obra. TEIXEIRA LEITE, pág. 283; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, pág. 734; ARTE NO BRASIL, pág. 893; LEONOR AMARANTE, pág. 154.


329 - HENRY VITOR (1939)
Lance Livre

ENCERRADO

Passeando de balão - litografia - 120/150 - 39 x 24 cm - canto inferior direito - 1982 -

Pintor e gravador mineiro de Guaxupé, onde nasceu a 2 de abril de 1939. Reside e é ativo na cidade de São Paulo SP. Autodidata, fez cursos de Jornalismo, Propaganda e Comunicações. Expôs individualmente nos anos de 1972, 1973, 1984 e 1991 em São Paulo SP. Coletivas a partir de 1971, inclusive no exterior. "Há elementos que revelam o ingênuo mas nem sempre permitem ajuizar se a obra é crítica ou artesanal. O autodidatismo, como o de Vitor, é uma constante. Expressa uma visão pessoal da realidade ou configurações de sonho. Retrata a vida filtrada, livremente, pelos olhos de cada um e interpretada por um sentimento intrínseco. " Jorge Anthonio, in HENRY Vitor: pinturas. Apresentação de Jorge Anthonio. São Paulo: Galeria Jacques Ardies, 1991. HENRY Vitor: pinturas. Apresentação de Jorge Anthonio. São Paulo: Galeria Jacques Ardies, 1991. JULIO LOUZADA, vol.11, pág.145, MEC,vol.4, pág.49; ITAÚ CULTURAL.


330 - ALDEMIR MARTINS (1922 - 2006)
Lance Livre

ENCERRADO

O apaixonado - serigrafia - 83/90 - 64 x 44 cm - canto inferior direito - 1989 -

Desenhista, pintor, gravador e ilustrador - nasceu em Ingazeiras, CE e faleceu em São Paulo. Em 1941, participou da criação do Centro Cultural de Belas Artes, em Fortaleza, com Antonio Bandeira, Raimundo Cela, Inimá de Paula e Mário Baratta, um espaço para exposições permanentes e cursos de arte. Três anos depois, a instituição passou a chamar-se Sociedade Cearense de Artes Plásticas - SCAP. Viveu em São Paulo a partir de 1946, após rápida permanência no Rio de Janeiro (1945). Realizou muitas individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu o prêmio de melhor desenhista na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1955), na Bienal de Veneza (1956), prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna – RJ (1959), permanecendo por dois anos na Itália e em muitos outros certames. MEC, VOL. 3, PÁG. 78, PONTUAL, PÁGS. 342/343; ARTE NO BRASIL, VOL 2, PÁG. 1051; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 637; LEONOR AMARANTE, PÁG. 18; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 591; VOL. 4, PÁG. 693; ACERVO FIEO; artprice.com.


331 - HELENOS SILVA (1941)
Lance Livre

ENCERRADO

Ciclista - litografia - P.A. - 62 x 38 cm - canto inferior direito - 1979 -

Pintor, ilustrador, desenhista, gravador e publicitário, Edson Heleno da Silva nasceu em Recife, PE. Assina Helenos. Começou a pintar aos 19 anos de idade, ilustrando painéis de instrução para cursos militares internos em Recife. Na década de 1960, produziu faixas e cartazes para as campanhas políticas de Miguel Arraes, iniciou seus trabalhos no campo publicitário e de ilustração não deixando de se envolver nos movimentos de arte de Recife, Olinda, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Vem para São Paulo em 1969. Realizou exposições individuais em: Rio de Janeiro (1963, 1967, 1973, 1975, 1978); Recife, PE (1969 – Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco, 1981); São Paulo (1969, 1971, 1973, 1974, 1976, 1977, 1978, 1981, 1983, 1986); Campina Grande, PB (1971 – Museu de Arte Contemporânea de Campina Grande); Brasília, DF (1974); Santos, SP (1979, 1982, 1984); Salvador, BA (1980); Olinda, PE (1985); Goiânia, GO (1985); Fortaleza, CE (1985). Participou de muitas mostras coletivas e Salões oficiais como: Bienal Internacional de São Paulo (1965, 1969); Panorama da Arte Atual Brasileira, MAM – SP (1973, 1976|). Foi premiado em: Salvador, BA (1966 - I Bienal da Bahia); Recife, PE (1966, 1967); Rio de Janeiro (1968 – Salão Esso de Artistas Jovens, MAM-RJ); Brasília, DF (1968); Jundiaí, SP (1969); Campinas, SP (1970). Produziu documentários para a TV Cultura de Pernambuco e a de São Paulo (entre 1968 e 1974). MEC VOL. 2, PÁG. 334; WALMIR AYALA VOL. 1-PÁGS. 386; PONTUAL PÁG. 262; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 462, VOL.2, PÁG.492; ITAU CULTURAL; ACERVO FIEO.


332 - DECIO ROSOLEN (1971)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - 19/80 - 17 x 20 cm - centro inferior - 2023 -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo.

Pintor e editor autodidata nascido em São Paulo, descendente de italianos. Seu contato com a arte surge a partir dos 13 anos por meio de um tio materno que trabalhava com importação e comercialização de gravuras de artistas como Joan Miró, Joseph Pierre Redouté e com as editoras Glatt e Documenta (década de 80). Iniciou seu trabalho como editor de arte na Arteprints (início dos anos 90). Suas produções estão expostas em diversas cidades brasileiras. www.arteprints.com.br.


333 - SILVIA DE LEON CHALREO (1905 - 1991)
Lance Livre

ENCERRADO

Multidão - serigrafia - 26 x 18 cm - canto inferior direito - 1972 -

Pintora, crítica de arte, professora, escritora, ilustradora, tradutora e jornalista nascida e falecida no Rio de Janeiro. Assina Silvia. Autodidata. Seu interesse pela pintura de temática popular começou nos anos 40, e já em 1943 suas telas eram aceitas pelo júri do Salão Nacional de Belas Artes, RJ, na sua Divisão Moderna, obtendo Menção Honrosa (1943), Medalha de Bronze (1947), Medalha de Prata (1948), bem como Isenção de Júri, entre outros prêmios. Expôs individualmente em: São Paulo (1945, 1972); Rio de Janeiro (1978, 1984); Curitiba, PR (1979); Brasília, DF (1979). Participou de mostras coletivas e oficiais como: Salão Nacional de Belas Artes, RJ (1941, 1943 a 1950); Salão Municipal de Belas Artes, RJ (1949, 1950, 1954, 1955); "Bienal Interamericana de Pintura y Grabado", Cidade do México – México (1958); Grande Exposição de Arte Naïf Brasileira, SP (1994); Bienal Naïfs do Brasil, Piracicaba – SP (2002); e outras, inclusive nos EUA e Europa. TEIXEIRA LEITE, PÁG. 482; JULIO LOUZADA, VOL. 1 PÁG. 921; VOL. 2, PÁG. 953; ITAU CULTURAL; www.ardies.com; www.artprice.com.


334 - PAULO BRANCO (XX)
Lance Livre

ENCERRADO

Quadrados - serigrafia - 33/100 - 24 x 24 cm - canto inferior direito -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo.

Artista plástico, Paulo Sérgio Fialho Branco nasceu em São Paulo. No convívio com seu primo que também é artista e editor de gravuras de artistas renomados, decidiu iniciar seu projeto em serigrafias inspirando-se na arte contemporânea concreta. www.arteprints.com.br.


335 - ANTONIO TAVARES CALLÓ (XX)
Lance Livre

ENCERRADO

Nus - serigrafia - P.A. - 61 x 28 cm - canto inferior direito -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo. Moldura no estado.

Pintor, desenhista e gravador formado pela Academia de Belas Artes de São Paulo com especialização em restauração e experiência em decoração de ambientes, móveis e instalações de arte. Tem participado de mostras coletivas.


336 - OLIMPIA COUTO (1947)
Lance Livre

ENCERRADO

Flores - serigrafia - 1/120 - 40 x 40 cm - canto inferior direito -

Mineira de Estrela do Indaiá, a autora é pintora, muralista e gravadora. Estudou na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais-BH. Como assistente da gravurista Yara Tupynambá (1932) , executa os murais Gênesis, A Criação do Mundo, na Igreja de Ferros, MG, e Guerra e Paz, na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Em 1979, seu trabalho é destacado em sala especial na Bienal Nacional, em São Paulo. "Sei que deveria, nesta apresentação, falar da limpeza da cor e do domínio que demonstra agora, do arrojo das composições com cortes ousados e planos definidos, do requinte das modulações das cores, sinfonias harmônicas de verdes e rosas, mas a emoção maior de assistir sua plenitude presente, que comove meu coração, dá-me vontade de lembrar-lhe coisas muito mais importantes que a técnica e a estrutura composicional que você adquiriu ao longo dos anos de aprendizado e dura luta. Quero lembrar-lhe, Olímpia, que você é um dos elos de uma grande corrente começada em Florença, no Quatrocentto, com Fra Angelico e Boticelli e chegada à Minas pelas mãos de Guignard, representando algo bem maior que a técnica das transparências e do grafismo que caracterizaram a arte mineira: antes, a capacidade de ver a vida através da poesia das coisas, numa atitude reflexivamente poética que transcende o tempo, herança maior que Guignard nos legou." Yara Tupynambá, in: OLÍMPIA Couto. Belo Horizonte: Galeria Guignard, 1982. JULIO LOUZADA vol.11, pág. 79; ITAÚ CULTURAL.


337 - LEÓN FERRARI (1920 - 2013)
Lance Livre

ENCERRADO

"Collage David" - litografia - P.A. - 35 x 24 cm - canto inferior direito - 1986 -

Pintor, gravador, escultor, artista multimídia argentino nascido e falecido em Buenos Aires. Iniciou seu trabalho como escultor na Itália (1954) onde residiu por três anos e realizou exposição individual em Milão (1955). Em sua prática artística, fez uso de distintas linguagens como a escultura, o desenho, a gravura, a caligrafia, a colagem, a "assemblage", a instalação e o vídeo. Mudou-se para São Paulo (1976 - 1990) e conviveu com Regina Silveira e Julio Plaza. Participou de mostras coletivas e Salões oficiais nacionais como: Panorama da Arte Atual Brasileira, MAM – SP (1978, 1980, 1981); Salão Nacional de Arte Contemporânea de Belo Horizonte, MG (1981, 1982); Mostra Internacional de Arte Postal, Porto Alegre – RS (1981); "León Ferrari: Poéticas e Políticas", Pinacoteca do Estado do São Paulo, SP (2006); entre outras. Internacionais, destacam-se: "Politiscripts, The Drawing Center" (TDC), Nova York - EUA, (2004); "León Ferrari: retrospectiva. Obras 1954-2004", Centro Cultural Recoleta (CCR), Buenos Aires, Argentina (2004); "Think with the Senses, Feel with the Mind: Art in the Present Tense" na 52ª Bienal de Veneza - Pavilhão da Itália e Arsenal (2007), recebendo o prêmio Leone D'Oro; "Tangled Alphabets: León Ferrari and Mira Schendel", Museu de Arte Moderna (MoMA), Nova York - EUA (2009); "León Ferrari - Brailles y Relecturas de la Biblia", Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires (MALBA), Buenos Aires – Argentina (2012). Recebeu prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA, SP, de melhor exposição do ano (1983). JULIO LOUZADA VOL. 3, PÁG. 403; ITAU CULTURAL; nararoesler.art; www.artprice.com.


338 - FABIO POLESI (XX)
Lance Livre

ENCERRADO

"Arte não é crime" - impressão digital - 97/100 - 49 x 33 cm - canto inferior direito -

Artista plástico nascido na cidade de Santos, SP. Já atuou em diversas áreas artísticas desde: tatuagem, mosaicos e “graffiti”. Atualmente foca em “Pop Street Art”. Realizou exposições em São Paulo, Nova York, Los Angeles, Miami e Israel. Entre seus trabalhos, destaca-se um “grafitti” realizado no MIS-SP, projeto Parede Viva, no qual foi o primeiro artista a ocupar o espaço.


339 - ZI FACELLA (1950)
Lance Livre

ENCERRADO

Bandeirinhas - serigrafia - 69/100 - 60 x 40 cm - canto inferior direito - 2021 -

Pintor e desenhista, Zingomar Facella nasceu em São Paulo. Sua formação artística se deu através do contato e ensinamentos de seu tio-avô, Alfredo Volpi. Realizou exposição individual em São Paulo (2004, 2015). Participou de mostras coletivas e oficiais, dentre as quais: a exposição em “Homenagem ao Artista Plástico Uruguaio Carlos Páez Vilaró” no Memorial da América Latina, SP (2004). arteeartistas.com.br.


340 - ALDEMIR MARTINS (1922 - 2006)
Lance Livre

ENCERRADO

Galo - serigrafia - 15/100 - 32 x 32 cm - canto inferior direito - 1970 -

Desenhista, pintor, gravador e ilustrador - nasceu em Ingazeiras, CE e faleceu em São Paulo. Em 1941, participou da criação do Centro Cultural de Belas Artes, em Fortaleza, com Antonio Bandeira, Raimundo Cela, Inimá de Paula e Mário Baratta, um espaço para exposições permanentes e cursos de arte. Três anos depois, a instituição passou a chamar-se Sociedade Cearense de Artes Plásticas - SCAP. Viveu em São Paulo a partir de 1946, após rápida permanência no Rio de Janeiro (1945). Realizou muitas individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu o prêmio de melhor desenhista na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1955), na Bienal de Veneza (1956), prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna – RJ (1959), permanecendo por dois anos na Itália e em muitos outros certames. MEC, VOL. 3, PÁG. 78, PONTUAL, PÁGS. 342/343; ARTE NO BRASIL, VOL 2, PÁG. 1051; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 637; LEONOR AMARANTE, PÁG. 18; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 591; VOL. 4, PÁG. 693; ACERVO FIEO; artprice.com.

10 de Setembro de 2025
(Quarta) Lotes 341 a 510



341 - ALDEMIR MARTINS (1922 - 2006)
Lance Livre

ENCERRADO

Cangaceiro - serigrafia - 38/100 - 36 x 27 cm - canto inferior direito - 1980 -
No estado (pequenas manchas).

Desenhista, pintor, gravador e ilustrador - nasceu em Ingazeiras, CE e faleceu em São Paulo. Em 1941, participou da criação do Centro Cultural de Belas Artes, em Fortaleza, com Antonio Bandeira, Raimundo Cela, Inimá de Paula e Mário Baratta, um espaço para exposições permanentes e cursos de arte. Três anos depois, a instituição passou a chamar-se Sociedade Cearense de Artes Plásticas - SCAP. Viveu em São Paulo a partir de 1946, após rápida permanência no Rio de Janeiro (1945). Realizou muitas individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu o prêmio de melhor desenhista na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1955), na Bienal de Veneza (1956), prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna – RJ (1959), permanecendo por dois anos na Itália e em muitos outros certames. MEC, VOL. 3, PÁG. 78, PONTUAL, PÁGS. 342/343; ARTE NO BRASIL, VOL 2, PÁG. 1051; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 637; LEONOR AMARANTE, PÁG. 18; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 591; VOL. 4, PÁG. 693; ACERVO FIEO; artprice.com.


342 - ALFREDO VOLPI (1896 - 1988)
Lance Livre

ENCERRADO

Mastro e bandeiras - offset sobre tela (técnica exclusiva) - 64/132 - 32 x 49 cm -
Com Autenticação de litografia Matavelli S.A, no dorso.

Pintor, desenhista, gravador e ceramista nascido em Lucca, Itália e falecido em São Paulo. Muda-se com os pais para São Paulo em 1897 e, ainda criança, estuda na Escola Profissional Masculina do Brás. Mais tarde trabalha como marceneiro, entalhador e encadernador. Em 1911, torna-se pintor decorador e começa a pintar sobre madeiras e telas. Na década de 1930 passa a fazer parte do Grupo Santa Helena com vários artistas como Mário Zanini e Francisco Rebolo. Em 1936, participa da formação do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo e integra, em 1937, a Família Artística Paulista - FAP. Em 1940, ganha o concurso promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, com trabalhos realizados com base nos monumentos das cidades de São Miguel e Embu. Realiza trabalhos para a Osirarte, empresa de azulejaria criada em 1940, por Rossi Osir. Sua primeira exposição individual ocorre em São Paulo, em 1944. Em 1950, viaja para a Europa acompanhado de Rossi Osir e Mario Zanini. É convidado a participar, em 1956 e 1957, das Exposições Nacionais de Arte Concreta e mantém contato com artistas e poetas do grupo concreto. Recebe o prêmio Aquisição na Bienal de Veneza (1952), Melhor Pintor Nacional da Bienal Internacional de São Paulo (1953), dividido com Di Cavalcanti; o prêmio Guggenheim (1958); Melhor Pintor Brasileiro pela crítica de arte do Rio de Janeiro (1962 e 1966), Melhor Pintor Nacional no Panorama da Arte Brasileira MAM - SP (1970), entre outros. REIS JUNIOR, PÁG. 378; WALMIR AYALA, VOL. 2, PÁG. 426 e 428; JULIO LOUZADA VOL.1, pág.1048; MEC. VOL.4, PÁG. 496; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 584; ARTE NO BRASIL, PÁG. 684; LEONOR AMARANTE, PÁG. 28, Acervo FIEO; BENEZIT VOL. 10, PÁG. 567; PONTUAL PÁG.546. NTE, pág. 28, Acervo FIEO.


343 - IVONALDO (1943)
Lance Livre

ENCERRADO

Surreal - serigrafia - 34/70 - 40 x 40 cm - canto inferior direito -

Batizado Ivonaldo Veloso de Melo, o artista á natural de Caruarú-PE, onde nasceu em 25 de outubro de 1943. Pintor, desenhista e gravador. Inciou-se artísticamente em 1966 em São Paulo. Atualmente reside e é ativo em Olinda-PE. Sua obra naturalmente primitivista, transmite a pesquisa do artista do homem nordestino, criando novas formas para a rica floração local e as frutas típicas. O autor está citado em importantes compêndios internacionais de arte naif, inclusive na World Enciclopedy os Naive Art, editada na Iuguslávia. JULIO LOUZADA, vol. 11 pág. 155; ARTE NAIF NO BRASIL, pág. 92; Acervo FIEO.


344 - JOÃO CAMARA (1944)
Lance Livre

ENCERRADO

Casal - litografia - 47/100 - 36 x 23,5 cm - canto inferior direito -
Moldura no estado.

Pintor, gravador, desenhista, artista gráfico, professor e crítico, João Câmara Filho nasceu em João Pessoa, PA. Assina J. Câmara. Radicado em Pernambuco desde 1955. Estudou pintura no curso livre da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Pernambuco (entre 1960 e 1963), foi presidente da Sociedade de Arte Moderna do Recife - SAMR (1963) e cursou xilogravura com Henrique Oswald e Emanoel Araújo, na Escola de Belas Artes de Salvador. Fundou com Adão Pinheiro, José Tavares e Guita Charifker o Ateliê Coletivo da Ribeira (1964) e o Ateliê + Dez (1965), ambos em Olinda. Lecionou pintura na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Paraíba, em João Pessoa (entre 1967 e 1970). Montou um ateliê de litografia (1974), transformado depois na Oficina Guaianases de Gravura que, a partir de 1995, foi incorporada ao Laboratório de Artes Visuais da Universidade Federal de Pernambuco. Realizou as séries: "Cenas da Vida Brasileira 1930/1954" (1974-1976), "Dez Casos de Amor e uma Pintura de Câmara" (1977-1983), "O Olho de meu Pai sobre a Cidade" (1986) em que fez uma homenagem a seu pai e à cidade do Recife e concluiu a série "Duas Cidade" que tem como cenário as cidades de Recife e Olinda. Realizou exposição individual em: João Pessoa, PA (1963, 1966, 1967); São Paulo (1963, 1990, 1994, 1995 – MAC); Recife, PE (1964, 1966 a 1969, 2002, 2019); Olinda, PE (1966, 1967); Rio de Janeiro (1969, 1970); Fortaleza, CE (1989). Participou do Panorama da Arte Atual Brasileira, SP – MAC (1969) e da Bienal Internacional de São Paulo (1969) e de outras diversas mostras coletivas e oficiais pelo Brasil e exterior. Foi premiado em: Recife, PE (1962, 1964); Belo Horizonte, MG (1962); Córdoba, Argentina (1966 – Bienal Americana); Brasília, DF (1968). ITAU CULTURAL; PONTUAL PÁG. 100; TEIXEIRA LEITE PÁG. 100; WALTER ZANINI PÁG. 754; MEC VOL. 1, PÁG. 328; ARTE NO BRASIL PÁG. 688; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 175; VOL. 10, PÁG. 164; ACERVO FIEO; www.artprice.com; www.folhape.com.br/ artes-visuais/2019/07/18/.


345 - FULVIO PENNACCHI (1905 - 1992)
Lance Livre

ENCERRADO

Vila na beira do rio - serigrafia - 6/130 - 05 x 05 cm - canto inferior direito -

Pintor, ceramista, desenhista, ilustrador, gravador, professor nascido na cidade de Villa Collemandina, Itália e falecido em São Paulo. Em 1924 foi para Lucca e iniciou sua formação artística no ‘Regio Istituto di Belle Arti’ onde teve aulas com o pintor Pio Semeghini. Mudou-se para São Paulo em 1929 e dedicou-se a diferentes atividades até 1933, quando passou a auxiliar Galileo Emendabili na execução de monumentos funerários. Em 1935, conheceu Francisco Rebolo, passou a frequentar seu ateliê e conviveu com os artistas do Grupo Santa Helena. Nessa mesma época integrou a Família Artística Paulista e iniciou a produção de painéis em afresco e óleo para residências, igrejas, hotéis e outras edificações, destacando-se os afrescos de grandes dimensões para a Igreja Nossa Senhora da Paz, no bairro do Glicério, executados entre 1941 e 1948. Em 1965, iniciou um período de recolhimento e manteve-se afastado das exposições e do circuito artístico. Em 1973, reabriu seu ateliê e recebeu diversas homenagens no Brasil e na Itália. Nesse mesmo ano conheceu a ceramista Eunice Pessoa e com ela desenvolveu um grande número de peças que foram expostas em 1975. Sem nunca ter abandonado as atividades artísticas, voltou a figurar em diversas mostras e continuou a produzir painéis em afresco. Em 1980, Pietro Maria Bardi publicou um livro sobre sua obra. Nove anos depois, foi lançado o livro ‘Ofício Pennacchi’, organizado por Valério Antonio Pennacchi, responsável também pela publicação, em 2002, do livro ‘Fulvio Pennacchi: Pintura Mural’. Importante retrospectiva da obra do artista foi realizada, em 1973, no MAM - São Paulo. TEODORO BRAGA, PÁG. 192; MEC, VOL, 3, PÁG. 365; WALMIR AYALA, VOL, 2, PÁG. 182; PONTUAL, PÁG. 416; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 584; ARTE NO BRASIL, PÁG. 784; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 740; ACERVO FIEO.


346 - MAX HOFLER (1892 - 1963)
Lance Livre

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Pastor - gravura - 16 x 18 cm - canto inferior direito - 1932 -
(Obra de artista estrangeiro vendida como "atribuída")

Pintor, desenhista e arquiteto, Max Richard Hofler nasceu em Londres, Inglaterra. Foi educado na “Archbishop Tenison's Grammar School” e na “John Lyon's School”, antes de iniciar o ensino formal em arte na “Heatherley's School of Fine Art”, com permissão especial pois tinha apenas quatorze anos. Mais tarde, estudou na “St Martin's School of Art” e, ao mesmo tempo, formou-se arquiteto com William Henry Romaine Walker. Foi associado do “Royal Institute of British Architects” (ARIBA) em 1922 e do “Fellow” (FRIBA) em 1933. Durante este período, também frequentou aulas noturnas nas “Royal Academy Schools” por cinco anos. Expôs na “Royal Academy”, no “Royal Institute of Painters in Water Colours”, na “Royal Society of Marine Artists” e no “Royal Institute of Oil Painters” em Londres. Foi membro fundador do “Wapping Group of Artists”, da “Buckingham Art Society” e da “Harrow Art Society”. Também era membro do “Langham Sketch Club”. Abandonou a arquitetura por volta de1940 e, posteriormente, dedicou-se somente à pintura. architecture.arthistoryresearch.net/architects/hofler-max-richard; www.buru.org.uk/contributor/max-hofler; www.louisekosman.com/a/max-hofler; www.artprice.com; www.invaluable.com; www.artnet.com; www.mutualart.com.


347 - CARLOS FURTADO (1963)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - 90/100 - 36 x 36 cm - canto inferior direito -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo.

Pintor português, ativo em São Paulo, SP, onde fixou residência em 1980. Iniciou-se fazendo capas para as editoras Roswitha Kemps, Massao Ohno, Difel, etc. Lançou livros ilustrados homenageando grandes poetas, tais como: Fernando Pessoa, Garcia Lorca, Florbela Espanca, dentre outros. Expôs individualmente no clube A Hebraica em 1982, e coletivamente em 1997, na mostra 15 artistas brasileiros interpretam bebidas de sucesso, no Caribé Escritório de Arte-SP. JULIO LOUZADA, vol. 11, pág. 121


348 - MARIO GRUBER (1927 - 2011)
Lance Livre

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"Fantasiado nº II" - gravura em técnica mista - 50/90 - 25 x 17 cm - canto inferior direito -
No estado (papel manchado).

Pintor, desenhista, gravador, escultor, muralista - Mário Gruber Correia nasceu em Santos, SP. Autodidata, começou a pintar em 1943. Mudou-se para São Paulo em 1946 e matriculou-se na Escola de Belas Artes, onde foi aluno do escultor Nicolau Rollo. Em 1947, ganhou o primeiro prêmio de pintura na exposição do grupo ’19 Pintores’. No ano seguinte realizou sua primeira exposição individual e passou a estudar gravura com Poty e a trabalhar com Di Cavalcanti. Recebeu bolsa de estudo em 1949, foi morar em Paris, onde estudou na ‘École Nationale Supérieure des Beaux-Arts’ com o gravador Édouard Goerg e trabalhou com Candido Portinari. Retornou ao Brasil em 1951 e fundou o Clube de Gravura (posteriormente Clube de Arte) em sua cidade natal, onde voltou a residir. Foi professor de gravura no Museu de Arte Moderna de São Paulo em 1953 e na Fundação Armando Álvares Penteado entre 1961 e 1964. De 1974 a 1978, morou em Paris, depois, ao retornar ao Brasil, morou em Olinda, Pernambuco. Em 1979, montou ateliê em Nova York. De volta a São Paulo, realizou obras de grande porte em espaços públicos como a estação Sé do Metrô e o Memorial da América Latina. Além de ter realizado muitas exposições individuais, participou de várias mostras e salões oficiais: Salão Paulista de Arte Moderna; Panorama da Arte Moderna Brasileira; Bienal Internacional de São Paulo e na França, Espanha, Estados Unidos, Colômbia, Holanda, Finlândia, Alemanha. PONTUAL, PÁG. 253; WALMIR AYALA, VOL. 1, PÁG. 370; MEC, VOL. 1, PÁG. 466; JULIO LOUZADA, VOL. 1, PÁG. 448; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG.649; ARTE NO BRASIL, PÁG. 803; LEONOR AMARANTE, PÁG. 376; ACERVO FIEO.


349 - PAULA KADUNC (1954)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - 9/100 - 28 x 23 cm - canto inferior direito -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo.

Paula Kadunc, pseudônimo artístico de Maria Paula Kadunc, nasceu em São Paulo. Frequentou um curso clássico de arte e comunicação na época de colégio. Formou-se em historia (1975) e nos anos seguintes realizou viagens de estudo pela Europa, Japão, China e Filipinas. No inicio da década de 80 trabalhou no Museu de Arte de São Paulo como assessora de imprensa e relações publicas auxiliando ainda na curadoria de diversas exposições. Na década de 90 frequentou o ateliê do escultor Paulo Tadee onde trabalhou com desenhos e pinturas geométricas e passou a fundir esculturas em bronze. Estudou técnica de pintura com Marysia Portinari. Tem participado com suas obras de várias exposições coletivas e leilões de arte. Possui obras em diversas coleções particulares e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo. www.artemaisnet.com.br/artistas/paula-kadunc.html; www.catalogodasartes.com.br; www.al.sp.gov.br; www.artprice.com; www.askart.com.


350 - ALDEMIR MARTINS (1922 - 2006)
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Pássaro - litografia - P.A. - 43 x 56 cm - canto inferior direito - 1993 -

Desenhista, pintor, gravador e ilustrador - nasceu em Ingazeiras, CE e faleceu em São Paulo. Em 1941, participou da criação do Centro Cultural de Belas Artes, em Fortaleza, com Antonio Bandeira, Raimundo Cela, Inimá de Paula e Mário Baratta, um espaço para exposições permanentes e cursos de arte. Três anos depois, a instituição passou a chamar-se Sociedade Cearense de Artes Plásticas - SCAP. Viveu em São Paulo a partir de 1946, após rápida permanência no Rio de Janeiro (1945). Realizou muitas individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu o prêmio de melhor desenhista na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1955), na Bienal de Veneza (1956), prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna – RJ (1959), permanecendo por dois anos na Itália e em muitos outros certames. MEC, VOL. 3, PÁG. 78, PONTUAL, PÁGS. 342/343; ARTE NO BRASIL, VOL 2, PÁG. 1051; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 637; LEONOR AMARANTE, PÁG. 18; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 591; VOL. 4, PÁG. 693; ACERVO FIEO; artprice.com.


351 - J. BORGES (1935 - 2024)
Lance Livre

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"Verão, estação do sol" - xilogravura - 36 x 52 cm - canto inferior direito - 2018 -

Gravador e pintor, nasceu em Bezerros, PE, em 20/12/1935. Tinha sucesso com seus folhetos de cordel, mas foi a falta de material de ilustração para a capa de seu próximo trabalho que o levou para a xilogravura, passando a ser reconhecido nacional e internacionalmente. Em novembro de 1997 veio para São Paulo como um dos convidados do Encontro da Cultura Brasileira, na exposição O Cordel e a Arte dos Livros, que aconteceu no Salão Arco 2 da Estação Julio Prestes. JULIO LOUZADA, vol 10, pág 127; Acervo FIEO; ITAÚ CULTURAL.


352 - MILTON DACOSTA (1915 - 1988)
Lance Livre

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Cabeça de Alexandre - serigrafia - 4/100 - 20 x 15 cm - canto inferior direito -

Pintor, desenhista, gravador, ilustrador. Milton Rodrigues da Costa nasceu em Niterói, RJ e faleceu no Rio de Janeiro. Iniciou estudos de desenho e pintura (1929) com o professor alemão August Hantv. No ano seguinte matriculou-se no curso livre de Marques Júnior, na Escola Nacional de Belas Artes. Junto com Edson Motta, Bustamante Sá e Ado Malagoli, entre outros, criou o Núcleo Bernardelli (1931). Viajou para Estados Unidos (1945), com o prêmio de viagem ao exterior do Salão Nacional de Belas Artes do ano anterior. Na cidade de Nova York, estudou na "Art's Students League". Foi para a Europa (1946) e após visita a vários países, fixou-se em Paris, onde estudou na "Académie de La Grande Chaumière". Conheceu Pablo Picasso, por intermédio de Cícero Dias, e frequentou os ateliês de Georges Braque e Georges Rouault. Expôs no "Salon d'Automne", Paris e regressou ao Brasil (1947). Casou-se com a pintora Maria Leontina (1949) e passou a residir em São Paulo. Realizou muitas exposições individuais, entre as quais, a "Homenagem a Milton Dacosta" na Galeria da Praça, RJ, com curadoria de Luiz Carlos Moreira (1973). Participou de inúmeros Salões e mostras coletivas, como: Bienal de Veneza (1950); Bienal Internacional de São Paulo (1951, 1955, 1957, 1979); Panorama de Arte Brasileira, MAM – SP (1971). Foi premiado, também, nas Bienais Internacionais de São Paulo (1955, 1957). TEODORO BRAGA, PÁG. 163; WALMIR AYALA, VOL. 1, PÁG. 229; MEC, VOL. 2, PÁG. 13; BENEZIT, VOL. 3, PÁG.315; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 302; VOL. 3, PÁG. 310; ITAU CULTURAL; PONTUAL, PÁG. 155; WALTER ZANINI, PÁG. 573; ARTE NO BRASIL, PÁG. 763; LEONOR AMARANTE, PÁG. 63; ACERVO FIEO; www.artprice.com.


353 - CRISALDO MORAIS (1932 - 1997)
Lance Livre

ENCERRADO

Sereia - serigrafia - P.A. - 49 x 34 cm - canto inferior direito -

Pintor e ilustrador, Crisaldo d'Assunção Morais nasceu na cidade do Recife-PE 1932, iniciando-se na pintura como autodidata por volta de 1968, em São Paulo, onde é um dos organizadores do Movimento de Arte da Praça da República. Em 1975, organiza a mostra Festa das Cores no Masp. Ilustra os livros Les Proverbs Vus Par Les Peintres Naifs, de Anatole Jakovsky, e Le Chanson Traditionnelle et Les Peintres Naifs, de Roger Blanchard. Entre as exposições de que participa, destacam-se: Naive Painters of São Paulo, Washington DC (Estados Unidos), 1971; I Salão Internacional de Arte Contemporânea, Paris (França), 1974; Salon Mondial de la Peinture Naive, Levallois-Perret (França), 1975; Le Génie des Naifs, no Grand Palais, Paris (França), 1980; Arte Naif Brasileira, no MAC/Campinas, 1983; Bienal Naifes do Brasil, Sesc, Piracicaba, 1996. ITAU CULTURAL.


354 - FANG (1931 - 2012)
Lance Livre

ENCERRADO

Touro - serigrafia - 8/50 - 23 x 40 cm - canto inferior direito - 2004 -

Pintor, desenhista, gravador e professor, Chien Kong Fang, ou simplesmente Fang, nasceu na cidade de Tung Cheng, China e faleceu em São Paulo. Estudou sumiê e aquarela na China em 1945. Veio morar em São Paulo com a família em 1951, naturalizando-se brasileiro em 1971. Entre 1954 e 1956, estudou pintura com Yoshiya Takaoka em São Paulo. Viajou, em 1977, para a América do Norte, Europa e Ásia, onde desenvolveu o seu trabalho de pintura. Em 1981, foi realizado o curta metragem biográfico ‘O Caminho de Fang’, em São Paulo. Visitou a China, convidado pelo governo chinês, em 1985. Realizou exposições individuais em: São Paulo (1959, 1961, 1962, 1978, 1981, 1993, 2005); Salvador, BA (1962); Rio de Janeiro (1978, 1986); Schleswing, Alemanha (1985); Lugana, EUA (1990); Americana, SP (1994); Formosa, Taiwan (1994). Foi premiado no Rio de Janeiro (1957) e em São Paulo (1960 a 1962, 1967 a 1969, 1978, 1979, 1991). Participou do Panorama da Arte Atual Brasileira - MAM, SP (1978). MEC, VOL. 2, PÁG. 124; JULIO LOUZADA, VOL. 1, PÁG. 366; VOL. 6, PÁG. 378; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 189; PONTUAL, PÁG. 201; ITAÚ CULTURAL; ACERVO FIEO; www.fang.com.br; www.artprice.com.


355 - ANTONIO POTEIRO (1925 - 2010)
Lance Livre

ENCERRADO

Natividade - serigrafia - P.I. - 27 x 30 cm - não assinado -
Edição póstuma editada por Arte Prints, São Paulo.

Escultor, pintor e ceramista, Antonio Batista de Souza nasceu em Aldeia de Santa Cristina da Pousa, Braga - Portugal e faleceu em Goiânia, GO. Imigrou com a família para o Brasil em 1926. Fixaram-se em Araguari, no Triângulo Mineiro. Autodidata, herdou do pai a técnica e a sensibilidade iniciando suas atividades como ceramista. Em 1958, já com sua família constituída, passou a viver definitivamente em Goiás. Adotou o apelido de "Poteiro", por sugestão da folclorista Regina Lacerda, que o orientou a assinar seus bonecos de barro. Mais tarde foi estimulado a pintar telas por Siron Franco e Cleber Gouvêa. Lecionou cerâmica no Centro de Atividades do SESC e nas cidades de Hannover e Düsseldorf, na Alemanha. Realizou exposições individuais e participou de muitas mostras coletivas e oficiais pelo Brasil e exterior, como: Bienal Internacional de São Paulo (1981 e 1991); Biennalle Internazionale "NAIF", Cittá di Como, Itália (1976); V Bienalle Internazionale "NAIFS", entre Fiera e Lombardia, Itália (1980); III Bienal de Havana, Cuba (1989); III Bienal de Artes de Goiás (1993) e Bienal Brasileira de Arte "NAIF", SESC Piracicaba (1994). Recebeu o prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte - APCA, na categoria escultura (1985), Menção Honrosa na I Bienal Internacional de Óbidos – Portugal (1987); Grande Prêmio no XIV Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte, MG (1982); entre outros. Em 1997, foi homenageado com a Comenda da Ordem do Mérito Cultural, do Ministério da Cultura, Brasil. WALMIR AYALA, VOL. 2, PÁG. 217; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 31; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 808; LEONOR AMARANTE, PÁG. 294, MEC VOL. 3, PÁG. 432; ACERVO FIEO; JULIO LOUZADA VOL. 3, PÁG. 925; VOL. 4, PÁG. 907; www.antoniopoteiro.com; artepopularbrasil.blogspot.com.br; www.artprice.com.


356 - MARCELO GRASSMANN (1925 - 2013)
Lance Livre

ENCERRADO

Guerreiro - gravura - 10/10 - 32 x 49 cm - canto inferior direito -

Desenhista, gravador, ilustrador, pintor, escultor e professor, nasceu em São Simão, SP. Estuda fundição, mecânica e entalhe em madeira na Escola Profissional Masculina do Brás, SP. Passa a realizar xilogravuras a partir de 1943. Atua como ilustrador do Suplemento Literário do ‘Diário de São Paulo’, do ‘O Estado de S. Paulo’ e do ‘Jornal do Estado da Guanabara’. Quando reside no Rio de Janeiro, a partir de 1949, freqüenta os cursos de gravura em metal, com Henrique Oswald e de litografia, com Poty, no Liceu de Artes e Ofícios. Em Salvador (1952), trabalha com Mario Cravo Júnior. .Recebe o prêmio de viagem ao exterior do Salão Nacional de Arte Moderna (1953) e vai para a Academia de Artes Aplicadas, em Viena. Passa a dedicar-se principalmente ao desenho, à litografia e à gravura em metal. Em 1969, sua obra completa é adquirida pelo governo do Estado de São Paulo, passando a integrar o acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo . Em 1978, a casa em que nasceu, em São Simão, é transformada em museu e tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo - Condephaat. Participou de muitas exposições e das Bienais de: São Paulo (1951 a 1961, 1967, 1969, 1979, 1985, 1989); Veneza (1950, 1956, 1958, 1962); Paris (1959). Principais prêmios: Bienal de São Paulo (1951, 1955, 1957, 1959, 1967); Bienal de Veneza (1950, 1956, 1958,1962); Bienal de Paris (1959). PONTUAL, PÁG. 249; MEC, VOL. 2, PÁG. 281 E 282; ITAU CULTURAL; JULIO LOUZADA, VOL.1, PÁG. 439; VOL. 5, PÁG. 453; VOL. 9, PÁG. 383.


357 - DILA (DILEUSA DINIS RODRIGUES) (1939)
Lance Livre

ENCERRADO

"O corte da banana" - litografia aquarelada - 33/50 - 39 x 55 cm - canto inferior direito - 1982 -

Pintora e gravadora, DILA se expressa plasticamente com esse olhar brasileiro que é a sua grande marca. Sua arte não tem referência entre os "naifs" nem entre os primitivistas do mundo inteiro. Ela é única." Trecho do crítico maranhense Ubiratan Teixeira. JULIO LOUZADA, vol. 7 - pág. 221; ITAÚ CULTURAL.


358 - MANABU MABE (1924 - 1997)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - 11/100 - 50 x 60 cm - canto inferior direito - 1986 -

Pintor, desenhista, gravador e ilustrador nascido no Japão e falecido em São Paulo. Assina Mabe. De Kobe, Japão, emigrou com a família para o Brasil (1934) para dedicar-se ao trabalho na lavoura de café no interior de São Paulo. Interessado em pintura, começou a pesquisar, como autodidata, em revistas japonesas e livros sobre arte. No fim da década de 1940, em São Paulo, conheceu o pintor Tomoo Handa e Yoshiya Takaoka. Integrou-se ao Grupo Seibi, Grupo 15, Grupo Guanabara. Mudou-se para São Paulo (1957) para dedicar-se exclusivamente à pintura. Realizou muitas exposições individuais e participou de várias mostras coletivas e oficiais no Brasil e exterior. Entre muitos prêmios recebidos, destacam-se: 1953 - Prêmio aquisição no Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro; 1957 - Pequena Medalha de Ouro no VI Salão Paulista de Arte Moderna, SP; 1958 - Grande Medalha de Ouro no VII Salão Paulista de Arte Moderna, São Paulo; 1959 - Prêmio Governador do Estado no VIII Salão Paulista de Arte Moderna, SP; Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, SP; Melhor Pintor Nacional na 5ª Bienal Internacional de São Paulo; Prêmio Braun e Prêmio Bolsa de Estudos na I Bienal de Paris, França; Prêmio aquisição no ‘Dallas Museum of Fine Arts’, Dallas, Estados Unidos; 1960 - Prêmio Fiat na 30ª Bienal de Veneza, Itália; 1962 - Primeiro Prêmio na I Bienal Americana de Arte de Córdoba, Espanha. ARTE NO BRASIL, VOL. 2, PÁG. 1050; EIXEIRA LEITE, PÁG. 296; PONTUAL, PÁG. 325; MEC, VOL. 3, PÁG. 13; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 644; LEONOR AMARANTE, PÁG. 83, JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 561; ACERVO FIEO; www.mabe.com.br; www.pinturabrasileira.com; www.museumanabumabe.com.br; www.escritoriodearte.com; www.brasilescola.com; www.artprice.com.


359 - YUTAKA TOYOTA (1931)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - 215/260 - 18 x 21 cm - canto inferior direito - 2009 -

Pintor, escultor, desenhista, gravador e cenógrafo. Yutaka Toyota nasceu em Tendo - Yamagata, Japão. Estudou na Universidade de Artes de Tóquio e no Instituto de Pesquisas Industriais de Shizuoka. Neste último cursou ciências exatas e a técnica industrial de lidar com novos materiais. Transferiu-se para o Brasil em 1958. Entre 1965 e 1968, viveu em Milão, Itália, onde conheceu o designer Bruno Munari. Participou da Bienal Internacional de São Paulo (1963, 1965, 1967, 1969, 1987, 1989), do Panorama da Arte Atual Brasileira (1969, 1972, 1975, 1978, 1981, 1985, 1988). Recebeu prêmio na 10ª Bienal Internacional de São Paulo (1969), no 4º Panorama da arte Atual brasileira (1972), no 10º Salão Paulista de Arte Moderna (1963), no 1º Salão Esso de Jovens Artistas (1965); na 2ª Bienal de Artes Plásticas da Bahia, Salvador (1968). A partir da década de 1970, realizou esculturas para espaços públicos e edifícios no Brasil e no exterior: a Praça da Sé (1978), o Hotel Maksoud Plaza (1979), ambos em São Paulo; Parque Toyotomi em Hokkaido, Japão (1979), entre muitos outros. Realizou muitas exposições individuais pelo Brasil, Japão, Europa e Américas. Em 1991, foi eleito melhor escultor pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), em São Paulo. MEC VOL. 4, PÁG. 409; PONTUAL PÁG. 525; JULIO LOUZADA, VOL 11, PÁG. 325; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 510; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 682; ARTE NO BRASIL, PÁG. 933; LEONOR AMARANTE, PÁG. 171; www.yutakatoyota.com; www.pinturabrasileira.com; web.artprice.com.


360 - ALDEMIR MARTINS (1922 - 2006)
Lance Livre

ENCERRADO

Paisagem - serigrafia - 33/100 - 40 x 60 cm - não assinado -
Tiragem póstuma editada pelo Estúdio Aldemir Martins.

Desenhista, pintor, gravador e ilustrador - nasceu em Ingazeiras, CE e faleceu em São Paulo. Em 1941, participou da criação do Centro Cultural de Belas Artes, em Fortaleza, com Antonio Bandeira, Raimundo Cela, Inimá de Paula e Mário Baratta, um espaço para exposições permanentes e cursos de arte. Três anos depois, a instituição passou a chamar-se Sociedade Cearense de Artes Plásticas - SCAP. Viveu em São Paulo a partir de 1946, após rápida permanência no Rio de Janeiro (1945). Realizou muitas individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu o prêmio de melhor desenhista na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1955), na Bienal de Veneza (1956), prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna – RJ (1959), permanecendo por dois anos na Itália e em muitos outros certames. MEC, VOL. 3, PÁG. 78, PONTUAL, PÁGS. 342/343; ARTE NO BRASIL, VOL 2, PÁG. 1051; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 637; LEONOR AMARANTE, PÁG. 18; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 591; VOL. 4, PÁG. 693; ACERVO FIEO; artprice.com.


361 - LIVIO ABRAMO (1903 - 1992)
Lance Livre

ENCERRADO

Rosto - xilogravura - 22 x 18 cm - canto inferior esquerdo - 1954 - Brasil -

Gravador, desenhista, pintor, ilustrador, jornalista e professor, nasceu em Araraquara, SP e faleceu em Assunção, Paraguai. Mudou-se para São Paulo, onde, em 1909, estudou desenho com Enrico Vio no Colégio Dante Alighieri. No início dos anos de 1920, fez ilustrações para pequenos jornais e entrou em contato com a obra de Oswaldo Goeldi e de gravadores expressionistas alemães. Realizou as primeiras gravuras em 1926. Em 1947, ilustrou o livro ‘Pelo Sertão’, do escritor Afonso Arinos de Mello Franco, publicado em 1949. Com essa série de ilustrações, apresentadas no Salão Nacional de Belas Artes, obteve o prêmio de viagem ao exterior. Seguiu para a Europa em 1951. Em Paris frequentou o Atelier 17, aperfeiçoando-se em gravura em metal com Stanley William Hayter. De volta ao Brasil, foi premiado como o melhor gravador nacional na Bienal Internacional de São Paulo, nas edições de 1953 e de 1963. Deu aulas de xilogravura na Escola de Artesanato do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Foram seus alunos, entre outros, Maria Bonomi e Antonio Henrique Amaral . Fundou o Estúdio Gravura, em 1960, com Maria Bonomi. Em 1962, foi convidado pelo Itamaraty a integrar a Missão Cultural Brasil-Paraguai, posteriormente Centro de Estudos Brasileiros. Mudou-se para o Paraguai e dirigiu até 1992, o Setor de Artes Plásticas e Visuais. Foi fundador do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Paraguai. PONTUAL, PÁG. 1, JULIO LOUZADA VOL. 3, PÁG. 19; MEC VOL.1, PÁG. 33; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 584; ARTE NO BRASIL, PÁG. 795; LEONOR AMARANTE, PÁG. 28; ACERVO FIEO.


362 - BÁRBARA XUMAIA (1936)
Lance Livre

ENCERRADO

"A colheita da laranja" - litografia aquarelada - 10/70 - 20 x 30 cm - canto inferior direito - 1982 -

Batizada Bárbara Elizabeth Schulmayr Guzzi, nasceu em Berlim, Alemanha. Pintora, gravadora e professora, veio para o Brasil em 1955. Foi aluna do prof. Toyota e é pintora autodidata. Ernestina Karman escreveu: " Ela sabe não só resolver as dificuldades inerentes a composições em que entram muitos elementos, como é o seu caso, mas também distribui com sensibilidade as cores, de molde a intuitivamente realçar as complementares. Se houvesse necessidade de fazê-lo, classificaríamos esta pintora de ingênua onírica por que, tal como Chagal, ela mistura, em seu quadros, com a graça de quem sonha acordada, as mais variadas reminiscências. " JULIO LOUZADA, vol. 2, pág. 1068, Acervo FIEO.


363 - GUSTAVO ROSA (1946 - 2013)
Lance Livre

ENCERRADO

"Série no campo" - serigrafia - P.I. 21/100 - 60 x 60 cm - não assinado - 2021 -
Com Certificado de Autenticidade emitido pelo Instituto Gustavo Rosa, São Paulo - SP, datado de 10 de fevereiro de 2025.

Pintor, desenhista e gravador, Gustavo Machado Rosa nasceu e faleceu em São Paulo. Realizou a sua primeira exposição individual em São Paulo em 1970, tendo já ganho no ano anterior a medalha de ouro e o prêmio de viagem ao exterior no 1º Festival de Artes Interclubes, no Clube Monte Líbano. Em 1974, estudou gravura com o norte-americano Rudy Pozzati, no Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Álvares Penteado. Em 1979 e 1980 participou da Exposição Brasil-Japão em Tóquio. Expôs, em 1979, no Salão Nacional de Artes Plásticas e, em 1980 e 1983, no Panorama da Arte Atual Brasileira, no MAM - SP. Realizou painéis externos, em 1984, na Rua Bela Cintra e, em 1987, na Rua Mario Ferraz, para Tereza Gureg. Em 1990 participou de exposição coletiva no ‘International Museum of 20th Century Arts’, em Los Angeles, Estados Unidos. Lançou, em 1994, uma grife com o seu nome em Nova York. Em 1998, desenvolveu as capas de cadernos escolares da marca Tilibra. Neste mesmo ano executou uma escultura em homenagem a Maria Esther Bueno, na Praça Califórnia, em São Paulo. Em 2000, montou escultura de um gato, sob o Viaduto Santa Efigênia. Recebeu vários prêmios, expôs e participou de eventos em cidades do Brasil e no exterior como também em Nova York, Massachusetts, Tel-Aviv, Lisboa, Berlim, Hamburgo, Barcelona e Paris. JULIO LOUZADA, vol. 11, pág. 274; ITAÚ CULTURAL; Acervo FIEO; www.artprice.com; www.mercadoarte.com.br.


364 - HELIO OITICICA (1937 - 1980)
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"Seja marginal seja herói" - serigrafia sobre tecido - 28 x 29 cm - não assinado -

Artista performático, pintor e escultor. Inicia, com o irmão César Oiticica (1939), estudos de pintura e desenho com Ivan Serpa (1923 - 1973) no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ, em 1954. Participa do Grupo Frente em 1955 e 1956 e, em 1959, passa a integrar o Grupo Neoconcreto. Em 1964, começa a fazer as chamadas Manifestações Ambientais. Participa das mostras Opinião 66 e Nova Objetividade Brasileira, apresentando, nesta última, a manifestação ambiental Tropicália. Em 1968, realiza no Aterro do Flamengo a manifestação coletiva Apocalipopótese, da qual fazem parte seus Parangolés e os Ovos, de Lygia Pape. Vive em Nova York na maior parte da década de 1970, período no qual é bolsista da Fundação Guggenheim e participa da mostra Information, no Museum of Modern Art - MoMA. Entre 1992 e 1997, o Projeto HO realiza grande mostra retrospectiva, que é apresentada nas cidades de Roterdã, Paris, Barcelona, Lisboa, Mineápolis e Rio de Janeiro. Em 1996, a Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro funda o Centro de Artes Hélio Oiticica, para abrigar todo o acervo do artista e colocá-lo à disposição do público. ITAÚ CULTURAL.


365 - ANTONIO MAIA (1928 - 2008)
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Ex votos - serigrafia - 13/100 - 38 x 26 cm - canto inferior direito - 1978 -

Natural de Carmópolis, SE. Pintor e desenhista. Radicado no Rio de Janeiro desde 1955. Em 1959 fez suas primeiras apresentações em coletivas. Estreou no SNAM, obtendo o prêmio de viagem ao exterior (1969). Pertencente àquele grupo de artistas que organizam seu trabalho em torno de valores culturais vindos da expressão popular, o artista assumiu como um dos temas de sua pintura a imagem do ex-voto., escultura religiosa de caráter popular e votivo. O ex-voto representa, para o artista, um ponto de partida na realização de uma paisagem brasileira sem conotações urbanas. É uma pintura em que o mundo dos homens é construído pelos homens e por suas criações. O artista empresta às figuras com que trabalha, os ex-votos, conotações de análise ideológica, e o faz sem palavras, apenas pela força da presença visual. Figurou em diversas coletivas nacionais e internacionais, conquistando prestigio de critica e público. MEC vol.3, pág.42; PONTUAL, pág. 330 e 331; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, pág. 697; Acervo FIEO.


366 - EMANOEL ARAÚJO (1940 - 2022)
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Composição - serigrafia - 26/60 - 30 x 40 cm - canto inferior direito - 2021 -
Com relevo seco de Papel Assinado - Brasil.

Foi escultor, desenhista, ilustrador, figurinista, gravador, cenógrafo, pintor, curador e museólogo, Emanoel Alves de Araújo nasceu em Santo Amaro da Purificação, BA. Aprendeu marcenaria com Eufrásio Vargas e trabalhou com linotipia e composição gráfica na Imprensa Oficial em sua cidade natal. Na década de 1960, mudou-se para Salvador e ingressou na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, onde estudou gravura com Henrique Oswald. Em 1972, foi premiado com Medalha de Ouro na 3ª Bienal Gráfica de Florença, Itália. Recebeu, no ano seguinte, o prêmio de Melhor Gravador, e, em 1983, o de Melhor Escultor, da Associação Paulista de Críticos de Arte, entre muitos outros prêmios. Entre 1981 e 1983, instalou e dirigiu o Museu de Arte da Bahia, em Salvador. Realizou muitas exposições individuais (desde 1959) e participou de inúmeras mostras coletivas, Salões oficiais nacionais e internacionais. Em 1988, foi convidado a lecionar artes gráficas e escultura no 'Arts College', na 'The City University of New York'. De 1992 a 2002, exerceu o cargo de diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo e foi responsável pela revitalização da instituição. Foi, entre 1995 e 1996, membro convidado da Comissão dos Museus e do Conselho Federal de Política Cultural, instituídos pelo Ministério da Cultura. Fundou o Museu Afro Brasil, em 2004, onde foi Diretor Curador. Em 2007 foi homenageado pelo Instituto Tomie Ohtake com a exposição 'Autobiografia do Gesto – Cosmogonia dos Símbolos', que reuniu obras de 45 anos de sua carreira. TEIXEIRA LEITE, PÁG. 190; MEC, VOL. 2, PÁG. 143; PONTUAL, PÁG. 37; JULIO LOUZADA, VOL. 1, PÁG. 68; VOL. 2, PÁG. 64; VOL. 4, PÁG. 75; ITAU CULTURAL; ARTE NO BRASIL, PÁG. 846; WALTER ZANINI, PÁG. 770; ACERVO FIEO; www.emanoelaraujo.com.br; www.museuafrobrasil.org.br; www.pinturabrasileira.com; www.museuhistoriconacional.com.br; www.artprice.com.


367 - CÍCERO DIAS (1908 - 2003)
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Na sacada - serigrafia - 32/250 - 64 x 50 cm - canto inferior direito -

Pintor, gravador, desenhista, ilustrador, cenógrafo e professor - Cícero dos Santos Dias nasceu em Escada, PE e faleceu em Paris. Iniciou estudos de desenho em sua terra natal e mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se matriculou, em 1925, nos cursos de arquitetura e pintura da Escola Nacional de Belas Artes, mas não os concluiu. Entrou em contato com o grupo modernista e, em 1929, colaborou com a ‘Revista de Antropofagia’. Em 1931, no Salão Revolucionário, na Enba, expôs o polêmico painel, tanto por sua dimensão quanto pela temática: ‘Eu Vi o Mundo... Ele Começava no Recife’. Ilustrou, em 1933, ‘Casa Grande & Senzala’, de Gilberto Freyre. Em 1937 foi preso no Recife quando da decretação do Estado Novo. A seguir, incentivado por Di Cavalcanti, viajou para Paris onde conheceu Georges Braque, Henri Matisse, Fernand Léger e Pablo Picasso, de quem se tornou amigo. Em 1942, foi preso pelos nazistas e enviado a Baden-Baden, na Alemanha. Entre 1943 e 1945, viveu em Lisboa como Adido Cultural da Embaixada do Brasil. Retornou a Paris onde integrou o grupo abstrato Espace. Em 1948, realizou o mural do edifício da Secretaria das Finanças do Estado de Pernambuco, considerado o primeiro trabalho abstrato do gênero na América Latina. Em 1965, foi homenageado com sala especial na Bienal Internacional de São Paulo. Inaugurou, em 1991, painel de 20 metros na Estação Brigadeiro do Metrô de São Paulo. No Rio de Janeiro, foi inaugurada a Sala Cícero Dias no Museu Nacional de Belas Artes - MNBA. Recebeu do governo francês a Ordem Nacional do Mérito da França, em 1998, aos 91 anos. MEC, VOL.2, PÁG.50; WALMIR AYALA, VOL.1, PÁG.252; TEIXEIRA LEITE, PÁGS. 157, PONTUAL, PÁGS. 174; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 564; ARTE NO BRASIL, PÁG. 715; LEONOR AMARANTE, PÁG. 146; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 334; ACERVO FIEO; web.artprice.com.


368 - EDUARDO SUED (1925)
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Composição - serigrafia - P.A. - 58 x 67 cm - canto inferior direito - 2009 -

Pintor, desenhista, gravador, ilustrador, vitralista e professor. Graduou-se na Escola Nacional de Engenharia do Rio de Janeiro (1948). No ano seguinte estudou desenho e pintura com Henrique Boese. Trabalhou como desenhista no escritório de Oscar Niemeyer (entre 1950 e 1951). Viajou para Paris (1951) onde frequentou as academias “La Grande Chaumière” e “Julian”. Retornou ao Rio de Janeiro (1953) e frequentou o ateliê de Iberê Camargo para estudar gravura em metal, tornando-se mais tarde, seu assistente. Lecionou desenho e pintura na Escolinha de Arte do Brasil (1956) e transferiu-se para São Paulo (1957) onde ministrou aulas de desenho, pintura e gravura, na FAAP (1958 a 1963). Voltou a morar no Rio de Janeiro (1964) e publicou o álbum de águas-fortes “25 Gravuras”. Ministrou aulas de gravura em metal no MAM, RJ (entre 1974 e 1980). Realizou exposições individuais no: Rio de Janeiro (1968, 1970, 1974, 1982, 1983,1986,1987, 1990, 1992, 1994, 1997 a 2000, 2004, 2005, 2010, 2013 a 2017); São Paulo (1984, 1989, 1993, 1999, 2003, 2005, 2010, 2016); Curitiba, PR (1995); Belo Horizonte, MG (2010, 2013); Brasília, DF (2019). Também foram muitas as participações em mostras coletivas e oficiais, destacando-se: Bienal Internacional de Gravura, Cracóvia – Polônia (1970); Bienal Internacional de São Paulo (1981, 1987, 1989); Bienal de Veneza (1984); Bienal do Merco Sul (2005). ARTE NO BRASIL PÁG. 814; JULIO LOUZADA VOL. 2, PÁG. 975; www.sued.art.br; ITAU CULTURAL; ACERVO FIEO; www.artprice.com.


369 - INOS CORRADIN (1929)
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Equilibrista na corda bamba - serigrafia - 49/100 - 57 x 32 cm - canto inferior direito -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo.

Pintor, desenhista, gravador, escultor e cenógrafo, nascido em Vogogna, Itália. Por volta de 1932 mudou-se com a família para Castelbaldo - Padova, onde, em 1945, estudou pintura com professor Tardivello. Em 1947 colaborou com o pintor Pendin na execução de um mural referente aos mártires da resistência italiana em Castelbaldo. Veio, em 1950, para Jundiaí e São Paulo onde fez parte do núcleo artístico Cooperativa em São Paulo, dirigido pelo pintor argentino Oswaldo Gil Navarro. Executou cenários para o Ballet do IV Centenário de São Paulo, em 1954. Em 1979 foi contratado para pintar um cenário para o Teatro de Rovigo, Itália. Realizou diversas exposições individuais, participou de muitas mostras coletivas e Salões oficiais pelo Brasil e pelo mundo. Foi premiado em Paris (1975) e em Ferrara, Itália (1976). JULIO LOUZADA, VOL. 11, PÁG. 152; PONTUAL, PÁG. 143; MEC, VOL. 1, PÁG. 448; WALMIR AYALA, VOL. 1, PÁG. 215; ITAÚ CULTURAL; ACERVO FIEO; inoscorradin.com.br.


370 - ALDEMIR MARTINS (1922 - 2006)
Lance Livre

ENCERRADO

Graviola - serigrafia - 26 x 41 cm - canto inferior direito - 1978 -

Desenhista, pintor, gravador e ilustrador - nasceu em Ingazeiras, CE e faleceu em São Paulo. Em 1941, participou da criação do Centro Cultural de Belas Artes, em Fortaleza, com Antonio Bandeira, Raimundo Cela, Inimá de Paula e Mário Baratta, um espaço para exposições permanentes e cursos de arte. Três anos depois, a instituição passou a chamar-se Sociedade Cearense de Artes Plásticas - SCAP. Viveu em São Paulo a partir de 1946, após rápida permanência no Rio de Janeiro (1945). Realizou muitas individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu o prêmio de melhor desenhista na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1955), na Bienal de Veneza (1956), prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna – RJ (1959), permanecendo por dois anos na Itália e em muitos outros certames. MEC, VOL. 3, PÁG. 78, PONTUAL, PÁGS. 342/343; ARTE NO BRASIL, VOL 2, PÁG. 1051; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 637; LEONOR AMARANTE, PÁG. 18; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 591; VOL. 4, PÁG. 693; ACERVO FIEO; artprice.com.


371 - JORGE VICTTOR (1957 - 2014)
Lance Livre

ENCERRADO

Pênalti - serigrafia - 61/100 - 40 x 56 cm - canto inferior direito -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo.

Pintor, desenhista, ilustrador e publicitário nascido em Belo Horizonte, MG. Era neto, filho, sobrinho e irmão de fotógrafos; viveu no Rio de Janeiro onde estudou pintura acadêmica no Liceu de Artes e Ofícios e música na Escola de Música Villa-Lobos. Realizou exposições individuais no Rio de Janeiro em 1998, 2005, 2008, 2009, 2011. Participou de mostras coletivas e Salões oficiais no Rio de Janeiro (1981, 1982 – Menção Honrosa, 1986 – Medalha de Prata, 1988, 2002, 2008, 2009); em Washington, EUA (2009); em Nova York, EUA (2012).


372 - KASUO WAKABAYASHI (1931 - 2021)
Lance Livre

ENCERRADO

"Folhas" - serigrafia - P.A. - 46 x 56 cm - canto inferior direito - 2007 -

Pintor japonês, nasceu em Kobe e faleceu em São Paulo. Iniciou seus estudos na Escola Técnica de Hikone em Shiga, Japão (1944); frequentou a Escola de Belas Artes e a Academia Niki, em Tóquio, e as aulas de desenho e pintura de Kanosuke Tamura (entre 1947 e 1950). Tornou-se membro do Grupo Babel, composto por Rokuichi, Kaibara, Ko Nishimura e outros; do grupo Seiki; publicou álbum de pinturas e poesias (1953) e participou do Delta (1954), além de ilustrar os jornais "Shinko Shimbum" e "All Sports". Em 1952 montou seu atelier. Veio para o Brasil (1961), radicou-se em São Paulo onde se integrou ao Grupo Seibi. Realizou exposições individuais em: Tóquio, Japão (1957, 1976); Osaka, Japão (1959); Kobe, Japão (1960, 1976); Rio de Janeiro (1963, 1970, 1971, 1973, 1975, 1977, 1979 a 1981, 1983, 1984, 1987); São Paulo (1965, 1968, 1969, 1971, 1980, 1993, 2001, 2017 – SOCIARTE); Brasília, DF (1972, 1974, 1977, 1980); Washington, EUA (1969); Nova York, EUA (1983). Em 1968, naturalizou-se brasileiro. Participou de diversas mostras coletivas e oficiais, desde os Salões Japoneses (entre as décadas de 1940 e 1960) onde foi premiado em 1947, 1950, 1954 e 1959 e de outras, destacando-se: Salão do Grupo Seibi de Artistas Plásticos, SP - Grande Medalha de Ouro (1963); 12º Salão Paulista de Arte Moderna - Medalha de Ouro (1963); Bienal Internacional de São Paulo (entre 1963 e 1967) - Prêmio Aquisição do Itamarati na 9ª edição; exposição itinerante pela Europa e América – "Mestres do Abstracionismo Brasileiro" (1984); Salão de Abril do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – Primeiro Prêmio (1966). Foi publicado o livro "Wakabayashi" (1992) e uma retrospectiva de sua obra foi realizada no Paço das Artes, SP (1993). TEIXEIRA LEITE PÁG. 540; PONTUAL PÁG. 550; MEC VOL. 4, PÁG. 501; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 1064; VOL. 6, PÁG. 1181ITAU CULTURAL; ARTE NO BRASIL PÁG. 939, ACERVO FIEO; www.artprice.com.


373 - BEATRIZ MILHAZES (1960)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - litografia off set - 108/300 - 19 x 28,5 cm -
Com certificado de Edicion, emitido por Suc. Salerno & Hijos - USA - SPAIN - ITALY - FRANCE Editores e carimbo em relevo seco do mesmo.

Pintora, gravadora, ilustradora e professora nascida no Rio de Janeiro. Nessa cidade formou-se em comunicação social (1981), iniciou-se em artes plásticas ao ingressar na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (1980), onde mais tarde lecionou e coordenou atividades culturais. Cursou gravura em metal e linóleo no Atelier 78 (1995 a 1996), com Solange Oliveira e Valério Rodrigues; ilustrou o livro ’As Mil e Uma Noites à Luz do Dia: Sherazade Conta Histórias Árabes’ (1997), de Katia Canton. Participou das exposições que caracterizaram a Geração 80 e foi artista visitante em algumas universidades dos Estados Unidos (1997, 1998). Tem se destacado em mostras brasileiras, internacionais (a partir dos anos 1990) - nos Estados Unidos, na Europa e integra acervos de museus como o MoMA, Guggenheim e Metropolitan, em Nova York. ITAU CULTURAL; JULIO LOUZADA VOL. 6, PÁG. 729; www.fortesvilaca.com.br; www.artprice.com; www.museuoscarniemeyer.org.br; www.moma.org; www.metmuseum.org.


374 - ROBERT INDIANA (1928)
Lance Livre

ENCERRADO

"Six" - serigrafia - 24 x 20 cm - centro inferior -
Moldura no estado. (Obra de artista estrangeiro vendida como "atribuída")

Pintor, escultor e artista gráfico norte-americano, Robert Earl Clark nasceu em New Castle. Estudou no 'John Herron Art Institute' (1945, 1946), no 'Chicago Art Institute' e graduou-se em arte em Edimburgo. Voltou para os Estados Unidos e se fixou em Nova York. Em 1958, trocou seu último nome para Indiana, assumindo suas origens do meio oeste americano. É considerado um dos principais artistas do movimento 'Pop art' dos Estados Unidos. Em 1964 colaborou com Andy Warhol no filme 'Eat' e executou a decoração exterior do pavilhão do Estado de Nova York na Feira Mundial, consistindo em um letreiro de 6m com a palavra EAT. Sua pintura LOVE (1966) foi reproduzida, em 1973, como selo comemorativo ao "Valentine's Day" do serviço postal americano. Realizou exposições individuais e participou de muitas mostras coletivas e oficiais. BENEZIT VOL. 5, PÁG. 714; DICIONÁRIO OXFORD DE ARTE; robertindiana.com; whitney.org; www.moma.org; www.britannica.com; www.artprice.com; www.artnet.com.


375 - TARSILA DO AMARAL (1890 - 1973)
Lance Livre

ENCERRADO

"Gente no povoado" - água forte e ponta seca - P.A. - 28 x 44 cm - canto inferior direito - 1972 -
Com Certificado de Autenticidade firmado por Maria Del Carmem Pérez Sola, datado de 21 de maio de 2025. Esta água forte e ponta seca consta no catálogo Raisonné de Tarsila do Amaral. Paspatour no estado.

Pintora e desenhista, Tarsila do Amaral nasceu em Capivari, SP e faleceu em São Paulo. Estudou escultura com William Zadig e com Mantovani, em 1916, na capital paulista. No ano seguinte teve aulas de pintura e desenho com Pedro Alexandrino, onde conheceu Anita Malfatti. Ambas tiveram aulas com o pintor Georg Elpons. Em 1920 viajou para Paris e estudou na ‘Académie Julian’ e com Émile Renard. Ao retornar ao Brasil formou em 1922, em São Paulo, o Grupo dos Cinco, com Anita Malfatti, Mário de Andrade, Menotti del Picchia e Oswald de Andrade. Em 1923, novamente em Paris, frequentou o ateliê de André Lhote, Albert Gleizes e Fernand Léger. Foi a criadora de duas das principais tendências ou movimentos de nossa arte nacionalista: o Pau Brasil e o Antropofagia. A convite da Comissão do IV Centenário de São Paulo fez, em 1954, o painel ‘Procissão do Santíssimo’ e, em 1956, entregou ‘O Batizado de Macunaíma’, sobre a obra de Mário de Andrade, para a Livraria Martins Editora. A retrospectiva Tarsila: 50 Anos de Pintura, organizada pela crítica de arte Aracy Amaral e apresentada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo , em 1969, ajudou a consolidar a importância da artista. TEODORO BRAGA, PÁG. 220; REIS JR., PÁG.388; WALMIR AYALA, VOL. 2, PÁG. 365; MEC, VOL. 4, PÁG. 370; PONTUAL, PÁG. 511; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 492; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 389; ARTE NO BRASIL, PÁG. 577; LEONOR AMARANTE, PÁG. 24; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 958.


376 - WESLEY DUKE LEE (1931 - 2010)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - gravura - 64/100 - 30 x 41 cm - canto inferior direito -

Pintor, desenhista, gravador, artista gráfico, professor - nasceu e faleceu em São Paulo. Iniciou seus estudos de desenho em 1950, no MASP. Em 1952 viajou para os EUA para dedicar-se ao aprendizado de artes gráficas na ’Parson's School of Design’ e na ‘American Institute of Graphic Arts’ (Nova York). De volta ao Brasil trabalhou no campo da pintura e do desenho, aperfeiçoando-se com Karl Plattner, em São Paulo (1957). Em seguida transferiu-se para Paris, onde frequentou a ‘Académie de la Grande Chaumière’ e estudou gravura com Johnny Friedlaender. Retornou ao Brasil em 1960. Em 1963, iniciou trabalho com os jovens artistas Carlos Fajardo, Frederico Nasser, José Resende, Luiz Paulo Baravelli, entre outros. Nesse ano, realizou, no João Sebastião Bar, em São Paulo, ‘O Grande Espetáculo das Artes’, um dos primeiros ‘happenings’ do Brasil. Procurou organizar um movimento artístico, o realismo mágico, com Maria Cecília, Bernardo Cid, Otto Stupakoff e Pedro Manuel-Gismondi, e outros. Em 1966, com Nelson Leirner, Geraldo de Barros, José Resende, Carlos Fajardo e Frederico Nasser, fundou, como reação ao mercado de arte, o Grupo Rex, que existiu até 1967. Participou de diversas exposições coletivas e Bienais no Brasil e no exterior, realizando individuais por todo o Brasil. MEC, VOL.2, PÁG.465; WALMIR AYALA, VOL.1, PÁG.466; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 282; PONTUAL, PÁG.305 E 306; JULIO LOUZADA, VOL.8, PÁG.459; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 734; ARTE NO BRASIL, PÁG. 815; LEONOR AMARANTE, PÁG. 143. ACERVO FIEO.


377 - ROBERTO BURLE MARX (1909 - 1994)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - P.A. - 26 x 36 cm - canto inferior direito - 1976 -
Com etiqueta nº 2267 de Documenta Galeria de Arte - São Paulo, SP - no dorso.

Nasceu em São Paulo e faleceu no Rio de Janeiro. Pintor, paisagista, arquiteto, desenhista, gravador, litógrafo, escultor, tapeceiro, ceramista, designer de joias, decorador. Durante a infância viveu no Rio de Janeiro. Foi com a família para a Alemanha, em 1928. Em 1929, frequentou o ateliê de pintura de Degner Klemn. Nos jardins e museus botânicos de Dahlen, em Berlim, entusiasmou-se ao encontrar exemplares da flora brasileira. De volta ao Brasil, fez curso de pintura e arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes, RJ (1930 - 1934), onde foi aluno de Leo Putz , Augusto Bracet e Celso Antônio. Seu primeiro projeto paisagístico foi para a arquitetura de Lúcio Costa e Gregori Warchavchik, em 1932. Entre 1934 e 1937, ocupou o cargo de diretor de parques e jardins do Recife, PE, onde passou a residir. Nesse período, foi com frequência ao Rio de Janeiro e teve aulas com Candido Portinari e com o escritor Mário de Andrade. Em 1937, retornou ao Rio de Janeiro e trabalhou como assistente de Candido Portinari. Foi em 1949, conforme sua paixão por plantas e seu interesse por botânica e jardinagem, que Burle Marx adquiriu um sítio em Barra de Guaratiba, RJ. Com auxílio de botânicos, viajou, coletou, catalogou exemplares de plantas do Brasil e reproduziu em seu sítio a diversidade fitogeográfica brasileira. Em 1985 doou esse sítio, com todo o seu acervo, à extinta Fundação Nacional Pró Memória, atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN.Realizou muitas exposições individuais e projetos paisagísticos, participou de diversas mostras oficiais coletivas pelo Brasil e no exterior. PONTUAL, PÁG. 94; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 93; MEC. VOL.1, PÁG.303; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG.564; ARTE NO BRASIL, PÁG. 738; LEONOR AMARANTE, PÁG. 98; JULIO LOUZADA VOL.1, PÁG. 179; artnet.com. ACERVO FIEO.


378 - LOTHAR CHAROUX (1912 - 1987)
Lance Livre

ENCERRADO

Linhas - serigrafia - 7/75 - 30 x 30 cm - canto inferior direito - 1974 -

Pintor, desenhista e professor austríaco, natural de Viena. Assinava Charoux. Iniciou os estudos artísticos com seu tio, o escultor austríaco Siegfried Charoux. Transferiu-se para o Brasil em 1928, fixando residência em São Paulo. Estudou no Liceu de Artes e Ofícios da cidade onde conheceu Valdemar da Costa, com ele fazendo aprendizado de pintura a partir de 1940. Posteriormente passa a lecionar desenho no Liceu de Artes e Ofícios e no SENAI. Em 1947, realizou sua primeira exposição individual, na Galeria Itapetininga. Em 1952, participou da fundação do Grupo Ruptura, ao lado de Waldemar Cordeiro, Geraldo de Barros, Anatol Wladyslaw e outros. Com Hermelindo Fiaminghi e Luiz Sacilotto , cria a Associação de Artes Visuais NT - Novas Tendências, em 1963. Realizou muitas exposições individuais e participou de várias mostras oficiais nacionais como a Bienal Internacional de São Paulo (I a IX, XII, XIII), Panorama da Arte Atual Brasileira (1º ao 3º, 6º, 9º, 11º, 12º) e no exterior. É homenageado com retrospectiva no Museu de Arte Moderna de São Paulo e no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro em 1974. Em 2005, é publicado o livro ‘Lothar Charoux: A Poética da Linha’, pela historiadora de arte Maria Alice Milliet. PONTUAL, PÁG. 131; MEC VOL. 1, PÁG. 433; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 254; VOL. 9, PÁG.207; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI PÁG. 645; ARTE NO BRASIL, PÁG. 798; ACERVO FIEO.


379 - IBERÊ CAMARGO (1914 - 1994)
Lance Livre

ENCERRADO

"Erótica 5" - litografia - 11/30 - 34,9 x 19,9 cm - canto inferior direito - 1988 -
Um exemplar reproduzido nas páginas 358/359 do "Catálogo Raisonné Iberê Camargo - vol 1/ gravuras - Mônica Zielinsky".

Pintor, gravador, desenhista, escritor e professor, natural da cidade de Restinga Seca, RS, e falecido em Porto Alegre. Foi aluno de Salvador Parlagreco e João Fahrion. No Rio de Janeiro, a partir de 1942, estudou pouco tempo na Escola Nacional de Belas Artes, trocando-a pelos ensinamentos de Guignard. Fundou com outros artistas o 'Grupo Guignard' (1943). Recebeu o prêmio viagem ao estrangeiro em 1947. Morou dois anos em Paris e Roma, aperfeiçoando-se com De Chirico, Lhote, Achille e Rosa em pintura e com Petrucci, em gravura. Voltou ao Brasil (1950) e tornou-se membro da Comissão Nacional de Artes Plásticas (1952). Fundou o curso de gravura do Instituto Municipal de Belas Artes do Rio de Janeiro (1953), hoje Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Executou painel de 49 metros quadrados (1966) oferecido pelo Brasil à Organização Mundial de Saúde (OMS), em Genebra. Realizou inúmeras exposições individuais e participou de mostras coletivas e Salões oficiais pelo Brasil e exterior como Bienal Internacional de São Paulo, Bienal de Arte Hispano-Americana em Madri, Bienal de Veneza, Bienal de Gravuras em Tóquio, entre outras exposições importantes. Foi considerado o Melhor Pintor Nacional na VI Bienal de São Paulo (1961) e conquistou inúmeros prêmios. Entre suas publicações, constam o artigo 'Tratado sobre Gravura em Metal' (1964), o livro técnico 'A Gravura' (1992) e o livro de contos 'No Andar do Tempo: 9 contos e um esboço autobiográfico' (1988). MEC, VOL.1, PÁG.328; WALMIR AYALA, VOL.1, PÁG.156; JULIO LOUZADA, VOL.11, PÁG.51; TEIXEIRA LEITE, PÁG.101; PONTUAL, PÁG.100; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 573; ARTE NO BRASIL, PÁG. 853; LEONOR AMARANTE, PÁG. 127; www.iberecamargo.org.br; brasilescola.uol.com.br; www.pinacoteca.org.br; www.artprice.com.


380 - ALDEMIR MARTINS (1922 - 2006)
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O violeiro - litografia - 66/100 - 52 x 30 cm - canto inferior direito - 1980 -
No estado (pequenas manchas).

Desenhista, pintor, gravador e ilustrador - nasceu em Ingazeiras, CE e faleceu em São Paulo. Em 1941, participou da criação do Centro Cultural de Belas Artes, em Fortaleza, com Antonio Bandeira, Raimundo Cela, Inimá de Paula e Mário Baratta, um espaço para exposições permanentes e cursos de arte. Três anos depois, a instituição passou a chamar-se Sociedade Cearense de Artes Plásticas - SCAP. Viveu em São Paulo a partir de 1946, após rápida permanência no Rio de Janeiro (1945). Realizou muitas individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu o prêmio de melhor desenhista na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1955), na Bienal de Veneza (1956), prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna – RJ (1959), permanecendo por dois anos na Itália e em muitos outros certames. MEC, VOL. 3, PÁG. 78, PONTUAL, PÁGS. 342/343; ARTE NO BRASIL, VOL 2, PÁG. 1051; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 637; LEONOR AMARANTE, PÁG. 18; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 591; VOL. 4, PÁG. 693; ACERVO FIEO; artprice.com.


381 - EL CAMARGO (XX)
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Composição - técnica mista sobre tela - 30 x 20 cm - dorso - 2017 -

Artista plástico e restaurador, Edson Benedito Leite Camargo nasceu em Boituva, SP. É conhecido como El Camargo. Aprendeu técnicas de pintura através de uma bolsa de estudos que ganhou da artista plástica Iza Perez e de Jeff Koons, de 2000 a 2004, na Academia Real de Belas Artes F. Tegani, em Avaré – SP. Realizou exposição individual em São Paulo (2019) e tem participado de diversas mostras coletivas e oficiais. Recebeu vários prêmios. revistaregional.com.br/site/2015/06/30/el-camargo-expoe-obras-em-salto/; www2.tatui.sp.gov.br/2017/04/11/abertura-da-exposicao-de-el-camargo-tem-a-presenca-de-raul-forbes/.


382 - ANA HORTA (1957 - 1987)
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Composição - óleo sobre tela colada em placa - 43 x 71 cm - canto inferior esquerdo e dorso ilegível - 1985 - Belo Horizonte-MG -
M.H.

Pintora, gravadora, desenhista e professora. Em Belo Horizonte cursa desenho e pintura com Frederico Bracher Júnior, em 1972, e composição e desenho com Nilza Borgeth, em 1975. Estuda desenho com João Quaglia, em 1977 e com José Alberto Nemer, em 1978, durante a 11ª e 12ª edição do Festival de Inverno de Ouro Preto. Ingressa na Escola de Belas Artes da UFMG de Belo Horizonte, em 1978, especializando-se em gravuras. Em 1979, freqüenta o curso de verão da Escola Guignard e o ateliê do artista Luiz Paulo Baravelli. Em 1980, leciona arte para crianças na Escolinha de Arte Quintal e desenvolve atividades criativas também para o público infantil nos Projetos Jequitinhonha e Tiradentes. Atuando como designer gráfico produz, em 1986, capas para livros da Coleção Circo de Letras da Editora Brasiliense, São Paulo e, capa do disco Piano de Ruth Serrão, lançado pelo Instituto Nacional de Música, parte do Projeto Memória Musical Brasileira do MEC. Casada com o fotógrafo Israel Abrantes, falece em 1987, num acidente de automóvel em Belo Horizonte, aos 30 anos.


383 - FERNANDO MOURA (1955)
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Composição - óleo sobre tela - 70 x 120 cm - canto inferior esquerdo e dorso - 2024 -

Pintor, desenhista e professor, Fernando Alves Moura é autodidata. Assina Fernando Moura. Ministrou aulas de desenho no Senai, na Uniban, na Universidade Anhanguera e em cursos técnicos na FEI. Tem participado de diversas mostras coletivas.


384 - PAULA KADUNC (1954)
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Composição - acrílica sobre tela - 100 x 100 cm - dorso - 2023 -
Registrado sob o nº 953 no catálogo da Autora.

Paula Kadunc, pseudônimo artístico de Maria Paula Kadunc, nasceu em São Paulo. Frequentou um curso clássico de arte e comunicação na época de colégio. Formou-se em historia (1975) e nos anos seguintes realizou viagens de estudo pela Europa, Japão, China e Filipinas. No inicio da década de 80 trabalhou no Museu de Arte de São Paulo como assessora de imprensa e relações publicas auxiliando ainda na curadoria de diversas exposições. Na década de 90 frequentou o ateliê do escultor Paulo Tadee onde trabalhou com desenhos e pinturas geométricas e passou a fundir esculturas em bronze. Estudou técnica de pintura com Marysia Portinari. Tem participado com suas obras de várias exposições coletivas e leilões de arte. Possui obras em diversas coleções particulares e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo. www.artemaisnet.com.br/artistas/paula-kadunc.html; www.catalogodasartes.com.br; www.al.sp.gov.br; www.artprice.com; www.askart.com.


385 - PEDRO BIRKENSTEIN (1924)
Lance Livre

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Composição - óleo sobre tela - 56 x 45 cm - canto inferior direito - 1977 -

Pintor e desenhista nascido em São Paulo. Dedicou-se totalmente à arte a partir dos anos 50, sob a orientação de Edmundo Migliaccio, E. Federighi, Castellane e Zanotto (FAAP). Realizou diversas exposições individuais e participou de mostras coletivas e oficiais pelo Brasil e no exterior, recebendo diversos prêmios no Salão Paulista de Belas Artes, SP (1966, 1970, 1972, 1973, 1977, 1978); em Rio Claro, SP (1976, 1977, 1978); em Paris, França (1984); em Lisboa, Portugal (1985); em Tampa, EUA (1986); em Nice, França (1987); em Pequim, China (1988). JULIO LOUZADA, VOL 2 - PÁG 136; ITAU CULTURAL; www.birkenstein.art.br.


386 - HEINZ KÜHN (1908 - 1987)
Base: R$ 2.000,00

Aguardando oferta

Composição - óleo sobre tela colada em placa - 48 x 38 cm - dorso - 1977 -

Pintor nascido em Berlim, Alemanha, e falecido em São Paulo. Iniciou seus estudos em sua terra natal, expondo obras na Alemanha e na França. Transferiu-se para o Brasil em 1950, fixando residência em São Paulo. Realizou exposições individuais em São Paulo (1952, 1956 - MAM, 1959 a 1962). Participou de mostras e Salões oficiais, entre eles: II, III e VIII da Bienal Internacional de São Paulo; II, IX, X e XIV Salão Paulista de Arte Moderna onde conquistou a Medalha de Prata (1952), o Prêmio Aquisição (1955) e a Medalha de Ouro (1965); XVIII Salão Municipal de Belo Horizonte; I Concurso Nacional de Joias - Prêmio de Viagem a Brasília. MEC VOL. 2, PÁG. 430; PONTUAL PÁG. 295; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI PÁG. 688; www.artprice.com.


387 - ALEX DOS SANTOS (1980)
Lance Livre

ENCERRADO

"Cortando madeira" - óleo sobre tela - 20 x 30 cm - canto inferior esquerdo e dorso - 2025 -

Pintor, Alex Benedito dos Santos nasceu em Jaboticabal, SP. Autodidata, fez cursos de escultura com o prof. Silvio Scarpa e xilogravura com o prof. Saulo. Participou de "workshops" com o pintor Sigbert Franklin (2001). Tem participado regularmente dos diversos Salões Oficiais nas cidades do interior do Estado, destacando-se: I e II Bienal de Artes e Cultura de Jaboticabal (1999, 2001); Salão de Artes Plásticas de Brodósqui (2003), quando foi selecionado para o Mapa Cultural Paulista; Salão de Artes Plásticas de Araraquara (2003, 2004 – 1º Prêmio); Salão de Artes Plásticas de Guarulhos (2004 - Menção Honrosa), Salão de Artes Plásticas de Santos (2004); Salão de Artes de Piracicaba, (2005, 2006 – 1º Prêmio), Salão de Artes Plásticas de Sales de Oliveira (2003 – 1º Prêmio, 2005 - Menção Honrosa), Salão de Artes Plásticas de Catanduva (2006 - Menção Honrosa); Salão de Artes de Mococa (2003 – 1º Prêmio); Galeria do SESC Ribeirão Preto (2008), Salão de Santo André, Programa de Exposições do CCSP, MARP de Ribeirão Preto (2010, 2013); Temporada de Projetos, Paço das Artes, SP (2018); entre outros. Expõe individualmente desde 2004. ITAU CULTURAL; mapa.pacodasartes.org.br; www.artprice.com; ACERVO FIEO.


388 - ELYSITO (XX)
Lance Livre

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Paisagem - óleo sobre placa - 21 x 28 cm - canto inferior direito -
No estado (pequeno desprendimento de tinta e pequena mancha).

Pintor autodidata. Assina Elysito. Iniciou-se na pintura usando como suporte, latas, caixas de madeira e papelão. Nada produziu entre 1967 e 1977, ano em que reiniciou suas pinturas sobre caixas de madeira (caixas de frutas). Participou da exposição ‘Raízes’ na Galeria Seta, SP (1980) e expôs individualmente no mesmo espaço no ano seguinte. JULIO LOUZADA VOL. 2, PÁG. 371.


389 - ELZA O.S. (1928 - 2006)
Base: R$ 1.500,00

Aguardando oferta

Profeta - óleo sobre placa - 23 x 15 cm - canto inferior esquerdo -

Pintora nascida em Recife, PE. Elza de Oliveira Souza é casada com o pintor Gerson de Souza, frequentou o curso de pintura de Ivan Serpa no MAM – RJ a partir de 1962. Realizou exposição individual em: São Paulo (1966, 1970, 1971, 1975); Recife, PE (1969); Rio de Janeiro (1967, 1968, 1987); Salvador, BA (1979). Participou de muitas mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu a Medalha de Bronze (1968) no Salão Nacional de Arte Moderna, RJ. Também obteve isenção de júri no Salão Nacional de Arte Moderna, RJ (1964) e na IV de Artes Brasil-Japão (1979) no Rio de Janeiro e em São Paulo. Foi convidada especial (1994) na Bienal Brasileira de Arte Naïf no SESC de Piracicaba, SP. PONTUAL PÁG. 193; MEC VOL.2, PÁG. 111; JULIO LOUZADA VOL. 2, PÁG. 372, ACERVO FIEO.


390 - FRANCISCO DA SILVA (1910 - 1985)
Lance Livre

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Peixes - óleo sobre tela colada em placa - 50 x 70 cm - canto inferior direito - 1972 -

Pintor e desenhista, Francisco Domingos da Silva nasceu em Alto Tejo, AC e faleceu em Fortaleza, CE. Filho de índio peruano com brasileira, ainda criança se fixou em Fortaleza, por volta de 1937, onde começou a desenhar a carvão e giz sobre muros e paredes de casebres de pescadores. Na década de 40, sob o incentivo do crítico e pintor suíço Jean Pierre Chabloz, iniciou-se na pintura a guache juntamente com Chabloz, Antônio Bandeira e Inimá de Paula. O mesmo Jean Pierre lança-o em Paris. Entre 1961 e 1963, trabalhou no recém-criado Museu de Arte da UFCE. Expôs individualmente no Brasil a partir de 1943 e em diversas mostras coletivas no Brasil e exterior, com premiações, destacando-se a recebida na XXXIII Bienal de Veneza (1966). JULIO LOUZADA, VOL. 1 PÁG. 909; ITAU CULTURAL; LEONOR AMARANTE; ARTE NO BRASIL, ACERVO FIEO; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 478.


391 - GRACIETE BORGES (1953)
Lance Livre

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"Crianças e pipas" - óleo sobre placa - 30 x 40 cm - centro esquerdo e dorso - 2025 -

"Nascida em América Dourada, BA, em 25 de outubro de 1953, Graciete Ferreira Borges se envolveu com o mundo da arte pela convivência com o companheiro José Antônio da Silva, um dos maiores pintores primitivistas do país. Esse relacionamento, que foi de 1981 até o falecimento do artista, em 1996, deixou, claro marcas em sua vida, mas, em termos de pintura, ela está pronta a seguir percurso próprio." Oscar D’Ambrosio, jornalista, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA-Seção Brasil), in: http://www.artcanal.com.br/oscardambrosio/graciete.htm


392 - IGNÁCIO DA NEGA (1945)
Base: R$ 2.800,00

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"A venda das vacas" - óleo sobre tela - 58 x 78 cm - canto inferior direito - 1981 -
Com etiqueta de próprio punho do Artista no dorso.

Pintor, Inácio Ramos da Silva (o "g" incluído no nome é para dar charme às telas) nasceu em Surubim, PE. Começou sua atividade artística ajudando a mãe a decorar andores de procissões e a fazer flores de papel. Aos 20 anos, mudou-se para São Paulo onde desempenhou várias atividades. Nas horas vagas, fazia desenhos a lápis, mas sem ainda pensar em viver de pintar. Voltou para Pernambuco (1970), estudou na Escola de Belas Artes de Recife e recebeu orientações de Alaerte Baudim. De volta a São Paulo (meados de 1970) orientou-se com M. Boy e Iracema Arditi. Foi convidado (1980) a realizar uma exposição no Museu do Sol, em Penápolis - SP e passou a assinar os quadros como Ignácio da Nega - homenagem à mãe, falecida em 1979 e conhecida como Nega em seu ofício de decoradora e costureira. Realizou exposições individuais em: Olinda, PE (1973); Penápolis, SP (1980). Participou de mostras coletivas e oficiais, destacando-se: Bienal Naïfs do Brasil, Piracicaba – SP (1996); POP Brasil: a arte popular e o popular na arte, CCBB – SP (2002); Arte Naïf, Galeria Jacques Ardies – SP (2004, 2005). JULIO LOUZADA, VOL. 2, PÁG. 511; VOL. 5, PÁG. 495; ACERVO FIEO; ITAU CULTURAL; artenaifrio.blogspot.com/2012/02/ignacio-da-nega.html.


393 - JESUALDO (1940)
Lance Livre

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"Maternidade" - acrílica sobre tela - 60 x 90 cm - canto inferior direito e dorso - 2017 -

Pintor, desenhista, ilustrador, cenógrafo, professor de artes e escritor, Jesualdo Antonio Gelain nasceu em Três de Maio, RS. Assina Jesualdo. Teve aulas com Colete Pujol; foi monitor na 9º Bienal de Arte de São Paulo (1967, 1968); executou vários cenários para teatro, inclusive, 3 cenários para o Colégio Clareteano de Esteio, RS; trabalhou como cenógrafo de televisão na Abril-Vídeo e na confecção de abertura de programas como a do “BAR AVENIDA” com um painel de 7 metros. É autor de 7 livros infantis e dois atlas - Atlas Escolar Geográfico e Atlas do Corpo Humano, todos já publicados. Também é autor da peça de teatro “A Ponte dos Mendigos”. Foi ilustrador por mais de 20 anos na Editora Abril onde ilustrou para quase todas as revistas como Quatro-Rodas, Veja, Cláudia. Realizou exposição individual na ACM, SP (1980 e 1982). Participou de diversas exposições coletivas em: Canoas, RS (1969); Aparecida do Norte, SP (1962 - Menção Honrosa); São Carlos, SP (1964); 1º Salão de Arte Universitária na PUC, SP; exposição no SESC da Consolação, SP (1975) onde foi filmado pelo Canal 100 e exibido em todos os cinemas brasileiros antes dos filmes. Foi premiado em 1º lugar na exposição da Faculdade de Belas Artes em São Paulo (1966).


394 - NADIR DA COSTA (1944)
Lance Livre

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Na sacada - óleo sobre placa - 30 x 40 cm - canto inferior direito - 2005 -

Natural de Aquidauana, MS. Reside em Campinas, sua formação foi no Instituto de Belas Artes do Rio de Janeiro; Ateliê de F. Biojone, em Campinas; BOCES, em Nova York. Exposições coletivas: Campinas, SP,em 1972, 1973, 1975, 1982, 1983, 1984, 1987, 1988, 1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994; Piracicaba, SP, em 1973, 1974 e 1987; Santo André, SP, em 1975, 1986 e 1987; Rio Claro, SP, em 1985; Franca, SP, em 1986; Limeira, SP, em 1986 e 1989; Araras,SP, em 1986; Americana, SP, em 1986 e 1987; Mogi Mirim, SP, em 1988. Individuais: Campinas, SP, em 1977, 1988, 1989, 1990, 1992, 1993 e 1994. Prêmios: Piracicaba, SP (1973); São Paulo, SP (1974); Ibéria, RJ (1984); Franca, SP (1985); Taiwan, China (1986); Rio Claro, SP (1986); Sorocaba, SP (1986); Araras, SP (1987) e Campinas, SP (1990). JULIO LOUZADA, vol. 4, pág. 287.


395 - NILSON PIMENTA DA COSTA (1957)
Lance Livre

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Festa junina - óleo sobre tela - 45 x 71 cm - canto inferior direito - 1999 -

Baiano de Caravelas, o autor aprende desenho de forma autodidata, aprimorando-se nesta técnica e iniciando-se na pintura, em ateliê sob orientação de Aline Figueiredo e Humberto Espíndola. Desde o início de sua carreira destaca-se como artista naïf, recebendo diversos prêmios em salões. Participa de várias exposições importantes, entre elas a Bienal Naïfs do Brasil em suas 2ª, 4ª e 5ª edições, organizadas pelo Sesc de São Paulo e do segmento Arte Popular, da Brasil + 500, Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal em 2000. JULIO LOUZADA, vol. 5, pág. 812; ITAU CULTURAL.


396 - SANDRO JOSÉ DA SILVA (1965)
Lance Livre

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"Colheita de algodão" - óleo sobre tela - 25 x 36 cm - canto inferior direito e dorso -

Pintor autodidata natural de Pernambuco. Cresceu no Rio de Janeiro. Passou a se dedicar profissionalmente à arte a partir dos dezoito anos. Em 1998 mudou-se para Iguaba Grande, Região dos Lagos. Tem participado de várias mostras e Salões oficiais como: ‘Medial 1ª Art Biennial’, Londres (2005 – Prêmio); UNAP, SP (Prêmio); ‘XIII Circuito Internacional de Arte Brasileira’, Polônia – Alemanha - Áustria (2008); ‘International Contemporary Art IV’ (2011), no Museu das Américas – Flórida, EUA e em Santa Fé, Argentina; ‘International Art Fair’ (2012) em Buenos Aires, Argentina.


397 - YRANI CALHEIROS (1956)
Lance Livre

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"As órfãs" - óleo sobre tela - 41,5 x 30 cm - canto inferior direito e dorso - 1974 -

Nasceu em Maceió-AL, em 6 de dezembro de 1956. Sua pintura aborda todas as cenas do folclore e crença nacionais, com lirismo e originalidade, atributos esses que fazem suas obras serem disputadas por colecionadores estrangeiros e nacionais. Expõs com regularidade no exterior e em São Paulo. JULIO LOUZADA, vol. 3, pág. 195


398 - JOSÉ SABÓIA (1949)
Lance Livre

ENCERRADO

Sanfoneiros - óleo sobre tela - 40 x 40 cm - canto inferior direito -

Pintor, José Sabóia do Nascimento nasceu em Almadina-BA. Artista autodidata foi para o Rio de Janeiro em 1967 e começou a pintar no ano seguinte, passando a expor seus trabalhos na feira hippie de Ipanema. Fez sua primeira exposição individual em Fortaleza, CE (1970). Entre as exposições de que participou, destacam-se: I e III Salão Nacional de Artes Plásticas do Ceará, Fortaleza, (1969, 1971 - Prêmio Aquisição); Dez Pintores no Rio de Janeiro, no MNBA, RJ (1983); ‘Brésil Naifs’, Paris (1986); ‘Salon d'Art Naif’- Marseilha, França (1987); ‘Pintura, Presença e Povo na Arte Brasileira’ no Museu da Casa Brasileira - São Paulo (1990); ‘Visões do Rio’ no MAM, RJ (1996). No exterior expôs individualmente em São Francisco, EUA e Munique, Alemanha, além de participar de coletivas em vários países e, principalmente na França, com exposições organizadas pela Galeria Jacqueline Bricard e uma presença cativa na ‘Galerie Naïfs du Monde Entier’ em Paris. José Sabóia participou do Concurso Internacional de Morges, quando seu quadro foi eleito pelo público, a melhor obra de 60 participantes de 22 países, premiação que originou o convite da Galeria Kasper para realizar uma exposição individual em 1997. JULIO LOUZADA vol. 11, pág. 278; ARTE NAIF NO BRASIL, pág. 228; ITAÚ CULTURAL, Acervo FIEO; www.artprice.com; www.nautilus.com.br; www.ardies.com.


399 - JESUALDO (1940)
Lance Livre

ENCERRADO

"Violão" - acrílica sobre tela - 70 x 50 cm - canto inferior direito e dorso - 2021 -

Pintor, desenhista, ilustrador, cenógrafo, professor de artes e escritor, Jesualdo Antonio Gelain nasceu em Três de Maio, RS. Assina Jesualdo. Teve aulas com Colete Pujol; foi monitor na 9º Bienal de Arte de São Paulo (1967, 1968); executou vários cenários para teatro, inclusive, 3 cenários para o Colégio Clareteano de Esteio, RS; trabalhou como cenógrafo de televisão na Abril-Vídeo e na confecção de abertura de programas como a do “BAR AVENIDA” com um painel de 7 metros. É autor de 7 livros infantis e dois atlas - Atlas Escolar Geográfico e Atlas do Corpo Humano, todos já publicados. Também é autor da peça de teatro “A Ponte dos Mendigos”. Foi ilustrador por mais de 20 anos na Editora Abril onde ilustrou para quase todas as revistas como Quatro-Rodas, Veja, Cláudia. Realizou exposição individual na ACM, SP (1980 e 1982). Participou de diversas exposições coletivas em: Canoas, RS (1969); Aparecida do Norte, SP (1962 - Menção Honrosa); São Carlos, SP (1964); 1º Salão de Arte Universitária na PUC, SP; exposição no SESC da Consolação, SP (1975) onde foi filmado pelo Canal 100 e exibido em todos os cinemas brasileiros antes dos filmes. Foi premiado em 1º lugar na exposição da Faculdade de Belas Artes em São Paulo (1966).


400 - ALINA OKINAKA (1920 - 1991)
Lance Livre

ENCERRADO

Natureza morta - óleo sobre tela colada em placa - 55 x 38 cm - canto inferior esquerdo - 1956 -

Nasceu em Hokkaido (Japão), no dia 10 de agosto de 1920, e faleceu em São Paulo, Capital, no dia 2 de dezembro de 1991. Importante pintora nipo-brasileira, integrante dos grupos 15 ou Jacaré, Seibi e Guanabara, atuantes na cidade de São Paulo. Foi casada com o pintor Massao Okinaka. Estudou pintura com o professor Alfredo Oliani e Dario Mecatti. Participou, dentre outros salões oficiais e exposições coletivas no País, do SPAM-SP de 1952 a 1957, e do SNBA-RJ em 1953. Recebeu a Medalha Ana Neri da Sociedade Brasileira de Educação e Integração, pelos relevantes serviços prestados à educação e à cultura . JULIO LOUZADA, vol 2 - pág 739, ITAU CULTURAL


401 - ANACLETO JOSÉ MENDES (XX)
Lance Livre

ENCERRADO

"Na beira do poço" - técnica mista sobre papel - 42 x 52 cm - canto inferior esquerdo - 1989 -

Pintor e desenhista com participações em mostras coletivas.


402 - ANASOR ED SEAROM (1976)
Lance Livre

ENCERRADO

"Um dia da caça, e outro: também!" - óleo sobre tela - 40 x 20 cm - dorso -
Série passa - louca.

Anasor Ed Searom é o pseudônimo artístico escolhido por Rosana de Morais, artista plástica e ilustradora que nasceu em São Paulo onde vive e trabalha. É doutoranda em Artes Visuais pela UNESP. Realizou exposições individuais em: São Paulo (2008, 2009, 2010); Santiago de Compostela, Espanha (2009, 2010). Tem participado de diversas exposições nacionais e internacionais desde 2004. Ilustrou mais de 15 livros, sendo alguns deles premiados pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) e adotados em território nacional. www.artmajeur.com/pt/anasor/presentation; www.jornalopcao.com.br/opcao-cultural/governo-de-goias-apresenta-exposicao-da-artista-paulista-anasor-ed-searom-301493/.


403 - AUTOR DESCONHECIDO, SÉC. XX
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - técnica mista sobre papel - 30 x 44 cm - canto inferior direito ilegível - 1986 -


404 - BENE OLIVIER (1932)
Lance Livre

ENCERRADO

O profeta - técnica mista sobre tela - 34 x 32 cm - canto inferior direito - 1998 -

Formado em Belas Artes, ex-professor da USP, ex-cenógrafo de programas de televisão. Mora em Porto Seguro. JULIO LOUZADA, vol.2, pág.745.


405 - CHICO FERREIRA (1949)
Lance Livre

ENCERRADO

Vaso com flores - acrílica sobre papel colado em placa - 80 x 100 cm - canto inferior esquerdo e dorso - 1993 - Belo Horizonte -

Pintor e desenhista mineiro, natural da cidade de Belo Horizonte-MG, onde nasceu a 20 de junho de 1949. Em sua cidade natal inicia-se como autodidata em pintura, integrando em 1976 o Grupo Memória, juntamente com Noêmia Motta (1941), Paulo Laender (1945) e Sanzio de Menezes (1946). Expõe individualmente a partir de 1970, e coletivamente desde 1965, inclusive na Bienal Internacional de São Paulo. "O corte esquemático disseca a forma prisma como cristais, decompõe cores cujos limites se tocam transparecendo luzes. Elementos estruturais de uma composição rica e variada. Mistura antropofágica onde se servem: entranhas das minas/as cores do quente, a ordem composta/o qualquer coisa e, principalmente, a natureza-morta inquieta em planos de mutante cubismo. Lagoa Santa, lugar em Minas, quente, mato solto, roça grande, as aves no campo, a águia, os verdes, a comida na mesa, a varanda, o quintal. O convívio com o natural, a natureza a arte é resultado de somas como aqui, as de Chico Ferreira. "Paulo Laender, in CHICO Ferreira. São Paulo: Galeria Paulo Prado, 1978. JULIO LOUZADA vol. 4, pág. 395; ITAÚ CULTURAL; ACERVO FIEO.


406 - CLAUDIO GONÇALVES (1958)
Lance Livre

ENCERRADO

"Olaria" - óleo sobre placa - 30 x 40 cm - canto inferior direito e dorso - 1996 -
Com dedicatória no dorso.

Desenhista, pintor e professor nascido em Ourinhos, SP. Teve aulas de desenho no Ateliê Leandro Frediani em Amparo, SP (1966). Em 1968 mudou-se para São Paulo. Frequentou a Escola Panamericana de Artes (1978) onde teve aulas com Paulo Nesadal (1980) e aulas de gravura com Romildo Paiva (1987) no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Estudou também no ateliê de Manoel M. Menacho (1989 a 1999). Realizou exposições individuais em São Paulo (1997, 2001, 2004, 2007, 2008, 2010) e participou de mostras e Salões oficiais em: Marília, SP (1983); Santo André, SP (1985); Presidente Prudente, SP (1988); São João da Boa Vista, SP (1998); São Paulo (2001, 2003, 2012); Santa Bárbara D’Oeste, SP (2008); Guarulhos, SP (2013); Atibaia, SP (2014). Foi premiado em: Marília, SP (1983); Santo André, SP (1985); Prêmio Paleta Internacional Brasil/Extremo Oriente (1986); Arceburgo, MG (2012, 2013). ITAU CULTURAL; www.claudiogoncalves.com.


407 - DARO (1946)
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Menina - óleo sobre tela colada em placa - 30 x 20 cm - canto inferior esquerdo -

Pintor, desenhista, gravador e ilustrador, Leodário Bernardes dos Santos nasceu em Mirassol, SP. Assina Daro. Realizou exposições individuais no: Rio de Janeiro (1973); São Paulo (1974, 1976, 1978, 1983, 1985, 1987, 1993); São José do Rio Preto, SP (1974, 1976); Ribeirão Preto, SP (1975); Santos, SP (1982); Porto Alegre, RS (1982); Penápolis, SP (1981 - Museu do Sol). Participou de várias mostras coletivas e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. JULIO LOUZADA, VOL. 2, PÁG. 330; VOL. 6, PÁG. 304; ITAU CULTURAL; Acervo FIEO; www.artprice.com.


408 - HOSANA DZEROUNIAN (XX)
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ENCERRADO

Flores - óleo sobre tela - 40 x 50 cm - canto inferior esquerdo - 1988 -
Com dedicatória no dorso.

Pintora, desenhista e poetisa nascida em São Paulo. Cursou História da Arte e Desenho no IADE (1968 – 1969) e realizou estudos com Durval Pereira (1976 – 1979). Participou de diversas mostras coletivas e Salões oficiais sendo premiada em Itapetininga, SP (1979); São Paulo (1982); Getulina, SP (1983); Rio de Janeiro (1981, 1982). Como poetisa, foi premiada em Brasília, DF (1982). JULIO LOUZADA VOL. 4, PÁG. 346; ITAÚ CULTURAL.


409 - JAVIER ALVARO ASFADUROFF NIBBES (1954)
Lance Livre

ENCERRADO

No bar - óleo e têmpera sobre tela - 80 x 100 cm - canto superior esquerdo e dorso - 2023 -

Pintor e desenhista uruguaio nascido em Montevidéu. Frequentou o Liceu Onze de Cerro Montevidéu (entre 1965 e 1967) onde foi aluno de Luiz Azevedo, discípulo de Torres Garcia. A partir de 1994 passou a figurar em bienais e várias exposições coletivas. JULIO LOUZADA VOL. 10,PÁG. 637; asfaduroffnibbes.com; www.artprice.com.


410 - INOS CORRADIN (1929)
Lance Livre

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"Menina no por do sol" - óleo sobre tela - 65 x 50 cm - canto inferior esquerdo - Década de 1970 -
Reproduzido no Convite deste Leilão. Com Certificado de Autenticidade firmado pelo Artista.

Pintor, desenhista, gravador, escultor e cenógrafo, nascido em Vogogna, Itália. Por volta de 1932 mudou-se com a família para Castelbaldo - Padova, onde, em 1945, estudou pintura com professor Tardivello. Em 1947 colaborou com o pintor Pendin na execução de um mural referente aos mártires da resistência italiana em Castelbaldo. Veio, em 1950, para Jundiaí e São Paulo onde fez parte do núcleo artístico Cooperativa em São Paulo, dirigido pelo pintor argentino Oswaldo Gil Navarro. Executou cenários para o Ballet do IV Centenário de São Paulo, em 1954. Em 1979 foi contratado para pintar um cenário para o Teatro de Rovigo, Itália. Realizou diversas exposições individuais, participou de muitas mostras coletivas e Salões oficiais pelo Brasil e pelo mundo. Foi premiado em Paris (1975) e em Ferrara, Itália (1976). JULIO LOUZADA, VOL. 11, PÁG. 152; PONTUAL, PÁG. 143; MEC, VOL. 1, PÁG. 448; WALMIR AYALA, VOL. 1, PÁG. 215; ITAÚ CULTURAL; ACERVO FIEO; inoscorradin.com.br.


411 - HENRI CARRIERES (1947)
Lance Livre

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Rostos - óleo sobre tela - 60 x 50 cm - canto inferior esquerdo e dorso - 2011 -

Pintor, desenhista e escultor, Henri Laurent Yves nasceu em Valence, França. Autodidata, veio para o Brasil, fixou-se no Rio de Janeiro e se iniciou no campo da arte em 1966. Participou do Salão Nacional de Belas Artes - RJ (1968, 1971), do Salão Nacional de Arte Moderna - RJ, do I Salão de Belas Artes de Petrópolis (Medalha) e da exposição da Real Galeria de Arte - RJ (1971). JULIO LOUSADA VOL. 1, PÁG. 219; MEC VOL. 1, PÁG. 361; PONTUAL PÁG. 112.


412 - EMILIO PETTORUTI (1892 - 1971)
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ENCERRADO

Composição - óleo sobre tela - 56 x 38 cm - canto inferior direito e dorso - 1954 -
No estado (limpeza necessária). (Obra de artista estrangeiro vendida como "atribuída")

Pintor e desenhista nascido em La Plata, Argentina, onde cursou a Academia de Belas Artes e participou de algumas mostras. Em 1913 foi para a Itália e se envolveu com a vanguarda artística italiana, jovens artistas e com o já famoso Marinetti, autor do 'Manifesto Futurista'. Em 1916 realizou sua primeira individual na Galleria Gonelli que foi uma das bases do Futurismo em Florença. Em Roma conviveu com Soffici, Carrá e De Chirico, entre outros. Depois de ter exposto em diferentes cidades italianas foi para Alemanha, e expôs na Galeria Sturm de Berlim, que representava a vanguarda alemã. Em Paris tornou-se amigo de Juan Gris e Gino Severini. Retornou a Buenos Aires e, em 1924, realizou sua primeira exposição depois de anos de ausência. Foi diretor do Museu Provincial de La Plata. Em 1940 foi organizada uma retrospectiva de suas obras em Buenos Aires. A partir de 1944 expôs nos Estados Unidos, Chile e Europa. Em Paris expôs junto com Latour, Masson e Miró. Recebeu o prêmio Continental Guggenheim das Américas em 1956. Escreveu suas memórias que foram publicadas, em 1966, com o título "Um pintor diante do espelho". Em 1971, com obras realizadas entre 1914 e 1924, representou a Argentina na Bienal de São Paulo. www.pettoruti.com; www.buenosaires.gov.ar; www.allaboutarts.com.br; www.artcyclopedia.com.


413 - DAREL VALENÇA LINS (1924 - 2017)
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Paisagem - óleo sobre tela colada em cartão - 15 x 21 cm - canto inferior direito - 1964 -

Gravador, pintor, desenhista, ilustrador e professor nascido em Palmares, PE. Estudou na Escola de Belas Artes do Recife, atual Universidade Federal de Pernambuco (entre 1941 e 1942). Mudou-se para o Rio de Janeiro (1946); estudou gravura em metal com Henrique Oswald (1948) e recebeu aconselhamento técnico de Oswaldo Goeldi. Atuou como ilustrador em diversos periódicos: revista 'Manchete'; jornais 'Última Hora' e 'Diário de Notícias'; diversos livros: 'Memórias de um Sargento de Milícias' (1957), de Manuel Antônio de Almeida; 'Poranduba Amazonense' (1961), de Barbosa Rodrigues; 'São Bernardo' (1992), de Graciliano Ramos e 'A Polaquinha' (2002), de Dalton Trevisan. Encarregou-se das publicações da Sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil (entre 1953 e 1966). Lecionou gravura em metal no Museu de Arte de São Paulo - Masp (1951); litografia na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro (entre 1955 e 1957) e na FAAP, São Paulo (1961 a 1964). Realizou painéis para o Palácio dos Arcos, em Brasília (1968-1969) e para a IBM do Brasil, no Rio de Janeiro (1979). Realizou muitas exposições individuais, destacando-se: Rio de Janeiro (1949, 1963, 1964, 1966, 1968, 1973, 1995); Recife, PE (1951); Itália (1952 – Milão, 1958 - Roma); São Paulo (1953 – MASP, 1960, 1967). Participou de várias mostras e Salões oficiais, entre as quais: Salão Nacional de Arte Moderna (1952 a 1960) onde recebeu Prêmio de Viagem ao País (1952) e Prêmio de Viagem ao Estrangeiro (1957); Bienal Internacional de São Paulo (1961 a 1967) recebendo Prêmio Melhor Desenhista Nacional (1963) e Sala Especial (1965); Gravadores Brasileiros Contemporâneos, EUA (1966); Bienal de Tóquio, Japão (1964); Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (1988, 1993). MEC VOL.3, PÁG. 18; PONTUAL, PÁG.160; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 313; VOL. 8, PÁG. 246; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 715; ARTE NO BRASIL, PÁG. 839; LEONOR AMARANTE, PÁG. 125; ACERVO FIEO; www.graphias.com.br; www.artprice.com.


414 - SILVIA ALVES (1947)
Lance Livre

ENCERRADO

"Tempo de paz" - óleo sobre tela - 70 x 50 cm - canto inferior direito e dorso - 1983 -

Pintora, desenhista, escultora, gravadora, ilustradora, professora, poetiza e atriz Silvia Ferraro Alves nasceu em São Paulo. Estudou desenho e escultura com Alvaro de Bauptista (1980 a 1984) na Universidade de Campinas; formou-se em Pintura na Faculdade de Belas Artes (1986); mestrado em Aquarela na Faculdade Santa Marcelina (1998); frequentou o ateliê de Gravura do Museu Lasar Segall (1985 a 1988); os ateliês de pintura e desenho dos professores Lecy Bomfim, Salvador Rodrigues, Deusdedith Campanelli, Colette Pujol, Djalma Urban, Francisco Cuoco, Fang, o ateliê de escultura no Museu Brasileiro de Escultura (1980 a 1994) e aquarela com Iole Di Natale (1994 a 1998). Participou de muitas mostras coletivas e Salões oficiais. Foi premiada em 1983, 1989, 1991, 1993, 1994, 1997, 1999, 2000, em São Paulo. ITAU CULTURAL; JULIO LOUZADA, VOL, 10, PÁG, 49; www.silviaalves.art.br.


415 - JOSÉ GURVICH (1927 - 1974)
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Natureza morta - óleo sobre cartão - 34 x 41 cm - canto superior direito -
No estado (restauro necessário). (Obra de artista estrangeiro vendida como "atribuída")

Nascido no Uruguai, trabalhou com dois grandes mestres do seu país, primeiramente com José Cuneu e, depois, com Torres Garcia, a quem deve as bases da sua linguagem. É considerado o artista mais significativo da atualidade e o que melhor representa as últimas décadas das artes plásticas no Uruguai. Sua obra foi objeto de memorável exposição realizada no Memorial da América Latina no ano de 2000, ocasião em que foi editado o catálogo: José Gurvich - Uma Canção à Vida - de autoria de Alícia Haber. ART PRICE ANNUAL 2000, pág. 1021.


416 - VANNIE GAMA (1997)
Lance Livre

ENCERRADO

"Magie, Emerald" - óleo sobre tela - 70 x 50 cm - canto inferior esquerdo e dorso - 2025 -

Vannie Gama é artista visual interdisciplinar e pesquisador nascido em São Paulo, 1997. Abrira o atelier VYSlab (2019). Graduou-se com honras em Artes Visuais pela UNESP (2015-2020). Autor de "O Cultivar das Imagens" (2022) lançado durante o 5º FLIMA - Festa Literária Internacional da Mantiqueira em 2022. Participou da residência artística digital no projeto inglês "Syntropy states" entre 2021 e 2024 na Inglaterra e está atualmente na residência artística "The Rabbit Hole" fisicamente em Paris (residência com 7 artistas internacionais por edição), entre 2024 - 2025. Apresentou o happening "59 minutos inúteis" com Luca D’Alessandro e Pedro Bortolin no Festival Internacional de Artes Cênicas de Bauru em 2021. É mestre em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas Pela UNICAMP (2022 - 2024) com a dissertação "Sociedade Tecnológica - Natureza, Modernidade e os anos de 2020 - Irrigações da diversa arte contemporânea" que contém o manifesto do artista, "Manifesto Orgânico", traduzido para o inglês, francês e alemão. Sua linguagem inclui técnicas de pintura expandida, instalações, obras multimídia, além da criação teórica por meio de textos e livros interdisciplinares no eixo de ecologia, tecnologia, sociedade (foco tropical e na teoria queer) e em arte contemporânea. O interesse no eixo arte, tecnologia e sociedade, somado à consciência ambiental são características de seu trabalho, sobretudo nas obras da década de 2020. No ano de 2021 ganhou o prêmio "Trajetória Cultural" do município de Jaguariúna, São Paulo. Em 2020 desenvolveu a série "100 Espécies da Fauna Brasileira", exposta na exibição "Entre Cão e Lobo", UDESC, e publicada na revista de arte contemporânea The Haus a Rest - The environmental Issue entre os anos de 2020 e 2021. Em 2023 exibiu sua segunda individual, intitulada "Prólogos para observações Orgânicas" em São José dos Campos e na cidade de Santos. Em 2024 fez parte da "VI International Biennial of Fine Art Nude "Marko Krstov Gregovic" em Montenegro, no Leste Europeu, onde recebeu uma menção honrosa pelo


417 - YASUICHI KOJIMA (1934)
Lance Livre

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"Igreja Nossa Senhora do Carmo" - óleo sobre tela - 50 x 40 cm - canto inferior direito e dorso - 2024 -
Moldura no estado.

Pintor e ceramista nascido em Tajimi, Japão - cuja população vive de cerâmica e porcelana. Seu pseudônimo artístico é Kojima. Recebeu influência de seu pai, Shigueo Kojima - tradicional artista e ceramista japonês conhecido pelo nome artístico Juho Kojima. Formou-se na Escola de Cerâmica Industrial de Tajimi - Gifu, Japão. Veio para o Brasil em 1953, trabalhou por cinco anos em São Caetano e transferiu-se para Mauá onde, como seu pai, montou sua própria fábrica de cerâmicas e porcelanas que está em atividade até hoje. Naturalizou-se brasileiro e estudou pintura com Manabu Mabe, Takaoka e Nakajima. Realizou exposição individual em Poá, SP (2009) e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo (2013). Participou de diversas mostras e Salões Oficiais em: São Bernardo do Campo, SP (1967); São Paulo (1968, 1969, 2001 a 2010); Poá, SP (2009-como convidado); Embu, SP (2012 - Prêmio Prata). www.mauamemoria.com.br; www.radaroficial.com.br/d/31498914; issuu.com/shinzenbi/docs/makoto_5/27.


418 - TSUGUMASA NOJIRI (1948)
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Flores do campo - óleo sobre tela colada em placa - 60 x 40 cm - canto inferior direito - 1990 -

Natural de Fukushima, Japão. Procura transportar para as telas toda a beleza das cores do clima tropical brasileiro, terra que adotou para exprimir a sua bela arte. Participou de diversas mostras coletivas, inclusive oficiais, recebendo premiações e excelente crítica. JULIO LOUZADA vol. 3 pág. 810


419 - SÉRGIO BERTONI (1926 - 2019)
Lance Livre

ENCERRADO

Nu - óleo sobre tela - 100 x 100 cm - canto inferior direito - 1984 -

Pintor, desenhista, escultor e publicitário nascido em Niterói, RJ. Mudou-se para São Paulo aos dois anos de idade. Formou-se na Faculdade de Belas Artes de São Paulo (1950). Dedicou-se principalmente à pintura e paralelamente à publicidade e direção de arte (estas até 1980). Criou o “Monumento ao Motorista” (1966) no km 0 da Via Dutra e o painel do prédio da Bolsa de Valores de São Paulo (1989). Realizou exposições individuais em: São Paulo (1982 – MASP, 1983, 1984, 1986 – MASP, 1987, 1993, 1994); Campinas, SP (1985); Rio de Janeiro (1987). Participou de diversas mostras coletivas e Salões oficiais como: Salão Paulista de Belas Artes, SP (1948, 1949 – Menção Honrosa, 1951 – Menção Honrosa, 1952, 1953, 1954, 1980); Salão Nacional de Artes Plásticas, RJ (1982); entre outros. Recebeu o Troféu Loba Romana(1993) da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. MEC VOL. 1, PÁG. 223; JULIO LOUZADA VOL. 2, PÁG. 126; VOL. 10, PÁG. 112; ITAU CULTURAL; www.artprice.com.


420 - ALEXANDER CALDER (1898 - 1976)
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Composição - técnica mista sobre cartão - 43 x 37 cm - canto inferior direito - 1967 -
Reproduzido no Convite deste Leilão. Ex coleção Edson Arantes do Nascimento (Pelé), com dedicatória do Artista. (Obra de artista estrangeiro vendida como "atribuída")

Escultor e pintor americano que nasceu em Filadélfia e faleceu em Nova York. Seu avô e seu pai eram escultores e sua mãe, pintora. Formou-se engenheiro mecânico em Nova Jersey. Em 1923 foi para o ‘Art Student’s League’ ,Nova York, onde foi aluno, entre outros, de George Lucks e John Sloan. Divertia-se com seus amigos fazendo esboços rápidos de pessoas na rua, no metrô e destacou-se por sua habilidade em dar uma sensação de movimento usando uma única linha ininterrupta. Logo já estava construindo esculturas em arame, a primeira das quais - um relógio solar em forma de galo, feita em 1925. Concebeu brinquedos móveis para uma indústria e pequenas figuras de palhaços e animais com as quais fazia exibições de circo em seu ateliê. Foi para Paris e conheceu Joan Miró, Fernand Léger, James Johnson Sweeney e Marcel Duchamp. Ao longo dos anos 30 tornou-se conhecido em Paris e nos EUA por seus retratos e esculturas em arame, suas composições abstratas e deus desenhos. Em 1931 integrou-se ao grupo ‘ Abstration-Création’ com Jean Arp, Mondrian e Jean Helion, produzindo sua primeira construção móvel não figurativa. Tais construções eram movimentadas por motores ou pela mão e receberam de Marcel Duchamp o nome de ‘móbiles’, em 1932; Arp sugeriu para todas as demais construções o nome de ‘stábiles’. A partir de 1934 começou a construir móbiles não motorizados. Foram realizadas retrospectivas de suas obras em: Springfield - Massachussetts, EUA (1938); Museu de Arte Moderna de Nova York, EUA (1943); Museu Guggenheim de Nova York, EUA (1964); Fundação Maeght, Saint Paul de Vence, França (1969); Museu Whitney de Arte Americana, Nova York, EUA (1976). Produziu também muitas obras públicas, realizou diversas exposições individuais e participou de muitas mostras coletivas e oficiais, inclusive no Brasil. ITAU CULTURAL; BENEZIT VOL. 2, PÁG. 455; DICIONÁRIO OXFORD; www.calder.org; www.nga.gov; www.gagosian.com; www.britannica.com; www.tate.org.uk; artnet.com; web.artprice.com.


421 - LUIS ZEBINI (1962)
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"Tom perfeito" - óleo sobre tela - 20 x 30 cm - canto inferior direito -

Pintor e desenhista autodidata, ativo em São Paulo. Fez parte do grupo "Quinteto do Marquês" de artistas plásticos com várias tendências. Tem participado de muitas mostras coletivas, entre as quais, da exposição "A arte brasileira invade Moscou" na Rússia, em 2016.


422 - INGRES SPELTRI (1940)
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"Mastro e bandeiras" - têmpera sobre tela - 90 x 70 cm - canto inferior direito e dorso -

Pintor, desenhista, escultor, gravador e professor nascido em Jau, SP. Filho do pintor Augusto Speltri com quem se iniciou na pintura, ainda criança. Em 1959 mudou-se para São Paulo onde estudou Música (1960-1964). Foi professor titular da Escola Panamericana de Arte, SP. Realizou exposições individuais, em São Paulo, nos anos de 1977, 1981, 1978, 1984. Participou de várias mostras e Salões oficiais, sendo premiado em: São Paulo (1963, 1966, 1970, 1971); Santo André, SP (1976). JULIO LOUZADA VOL. 5, PÁG. 1012; ITAU CULTURAL; ACERVO FIEO; MEC VOL. 4, PÁG. 338; PONTUAL PÁG. 504; www.artprice.com; www.speltri.com.


423 - RENATO FERNANDES (1989)
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"Fogueira apagada" - óleo sobre tela - 40 x 50 cm - canto inferior esquerdo e dorso - 2025 -

Pintor, desenhista e engenheiro eletricista nascido em Belo Horizonte, MG. Foi criado em Abaeté, MG e hoje reside em São Paulo. Começou a fazer desenhos e pinturas por hobby em 2018, mas em 2021 se encontrou na técnica de pintura a óleo. https://www.renatonfernandes.com.br.


424 - ANANDRADE (1953)
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"Flores" - óleo sobre tela - 60 x 45,5 cm - canto inferior direito e dorso -

Ana Cristina Andrade é pintora, gravadora, desenhista, professora e designer vidreira. Iniciou sua formação artística na Escola Superior de Arte Santa Marcelina, SP (1972-1975). Aprendeu gravura em metal (1980-1990) com Iole Di Natale; técnicas de gravura na Scuola Internazionale di Gráfica em Veneza, Itália (1983); Gravura Especial com Evandro Carlos Jardim, no MAC-SP (1991); Técnica Calcográfica Experimental com Mario Benedetti, na FASM-SP (1997); Vitrofusão com Roberto Bonino. Exposições individuais: São Paulo, SP (1984, 1987, 1995, 2003); Bauru, SP (1989); “Projeto Interior com Arte” – Museu Banespa (1998 – Exposição itinerante pelo interior do Estado de São Paulo). Coletivas: Epinal, França (1975); São Paulo, SP (1974, 1982, 1984, 1985, 1986, 1988, 1994, 1995, 2000, 2002 a 2004, 2012 – SP ESTAMPA); Santo André, SP (1982); Novo Hamburgo, RS (1982); Taiwan, China (1983, 1985); San Juan, Porto Rico (1983); Santos, SP (1983); Cabo Frio, RJ (1983); Ribeirão Preto,SP (1984); Curitiba, PR (1984); Piracicaba,SP (1984); Veneza, Itália (1984, 1985); Campinas, SP (1985); São José do Rio Preto, SP (1986); Limeira, SP (1986); Washington D.C.,EUA (1991); Campos do Jordão, SP (1991); Kanagawa, Japão (1992); Maastricht, Holanda (1993); Illinois, EUA (1994); Cidade do México, México (1996); Jacareí, SP (1998); Budapeste, Hungria (1996); Uzice, Yuguslávia (1997); Ourense, Espanha (1994, 2006). Prêmios: São Paulo, SP (1974); Novo Hamburgo, RS (1982); Santos, SP (1983); Ribeirão Preto, SP (1984); Curitiba, PR (1984); Piracicaba, SP (1984); Campinas, SP (1985); São José do Rio Preto, SP (1986). JULIO LOUZADA, vol.1, pág. 62; vol.2, pág. 66; Acervo FIEO. ITAU CULTURAL.


425 - ANTONIO POTEIRO (1925 - 2010)
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"Lavadeiras" - óleo sobre tela - 25 x 30 cm - canto inferior direito e dorso - 2007 -
Com certificado de autenticidade emitido por Américo Batista de Souza Neto, filho do Artista.

Escultor, pintor e ceramista, Antonio Batista de Souza nasceu em Aldeia de Santa Cristina da Pousa, Braga - Portugal e faleceu em Goiânia, GO. Imigrou com a família para o Brasil em 1926. Fixaram-se em Araguari, no Triângulo Mineiro. Autodidata, herdou do pai a técnica e a sensibilidade iniciando suas atividades como ceramista. Em 1958, já com sua família constituída, passou a viver definitivamente em Goiás. Adotou o apelido de "Poteiro", por sugestão da folclorista Regina Lacerda, que o orientou a assinar seus bonecos de barro. Mais tarde foi estimulado a pintar telas por Siron Franco e Cleber Gouvêa. Lecionou cerâmica no Centro de Atividades do SESC e nas cidades de Hannover e Düsseldorf, na Alemanha. Realizou exposições individuais e participou de muitas mostras coletivas e oficiais pelo Brasil e exterior, como: Bienal Internacional de São Paulo (1981 e 1991); Biennalle Internazionale "NAIF", Cittá di Como, Itália (1976); V Bienalle Internazionale "NAIFS", entre Fiera e Lombardia, Itália (1980); III Bienal de Havana, Cuba (1989); III Bienal de Artes de Goiás (1993) e Bienal Brasileira de Arte "NAIF", SESC Piracicaba (1994). Recebeu o prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte - APCA, na categoria escultura (1985), Menção Honrosa na I Bienal Internacional de Óbidos – Portugal (1987); Grande Prêmio no XIV Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte, MG (1982); entre outros. Em 1997, foi homenageado com a Comenda da Ordem do Mérito Cultural, do Ministério da Cultura, Brasil. WALMIR AYALA, VOL. 2, PÁG. 217; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 31; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 808; LEONOR AMARANTE, PÁG. 294, MEC VOL. 3, PÁG. 432; ACERVO FIEO; JULIO LOUZADA VOL. 3, PÁG. 925; VOL. 4, PÁG. 907; www.antoniopoteiro.com; artepopularbrasil.blogspot.com.br; www.artprice.com.


426 - ROBERTO MAGALHÃES (1940)
Lance Livre

ENCERRADO

Personagem - desenho a nanquim e aquarela - 38 x 28 cm - canto inferior direito - 1982 -
No estado (pequenas manchas).

Pintor, desenhista e gravador, Roberto de Oliveira Magalhães nasceu no Rio de Janeiro. Realizou seu aprendizado artístico com as atividades profissionais iniciadas precocemente: primeiro, na gráfica do tio (desenho de rótulos e propagandas); em seguida, fazendo capas de livros e discos, desenhos publicitários. Frequentou cursos livres da Escola Nacional de Belas Artes (1961). Realizou exposições individuais no Rio de Janeiro (1962, 1964, 1966, 1967 – MAM, 1992, 1994, 1995, 1996, 1998); Belo Horizonte, MG (1965); Houston, EUA (1966); Paris, França (1968). Participou de várias mostras coletivas e oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu o prêmio de Gravura da 4ª Bienal de Paris (1965); o prêmio Viagem ao Exterior no 15º Salão Nacional de Arte Moderna (1966) e seguiu para Paris (1967). Lá, expôs com Antonio Dias na Galeria Debret (1968). Em 1992, o Centro Cultural Banco do Brasil - RJ organizou uma exposição retrospectiva dos 30 anos de sua produção do artista. PONTUAL, PÁG. 328; MEC VOL.3, PÁG. 39; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 567; VOL. 9, 515; ITAU CULTURAL; ARTE NO BRASIL, PÁG. 966; LEONOR AMARANTE, PÁG. 143. ACERVO FIEO; www.robertomagalhaes.art.br; www.artprice.com.


427 - JIM (1946)
Lance Livre

ENCERRADO

Amantes - desenho a nanquim - 41 x 29 cm - canto inferior direito - 1969 -

Desenhista, José Inácio Marini nasceu em Pindamonhangaba, SP. Assina Jim. Desde criança dedicou-se ao desenho a lápis e nanquim sem receber nenhum incentivo. Em 1965 mudou-se para a capital onde passou a tomar contato visual com obras de outros artistas, participando de exposições coletivas e sendo agraciado com vários prêmios que fortaleceram seu empenho e dedicação à arte do desenho na qual é um mestre. Em 1969 viajou para Pernambuco passando a morar em Cruz de Rebouças. Em 1971, fixou residência em Olinda, integrando-se ao movimento artístico local. Em 1974 viajou para a Holanda onde permaneceu por um período de cinco anos, ajudando os movimentos libertadores da América Latina e realizando cartazes para grupos de exilados do Brasil, Chile, Uruguai e Argentina. Trabalhou também na execução de figurinos e cartazes para o “Canibal Theatre” e “New Uruguayan Theater”. O governo Holandês, através do Ministério da Cultura, adquiriu importantes trabalhos seus, promovendo exposições em Den Haag/ Amsterdam e na França. Nesta época, foi acometido de glaucoma e miopia, agravado pela intensidade do seu trabalho artístico de execução altamente minuciosa, levando-o a ser operado dos olhos. Retornou ao Brasil em 1979, executando figurinos, cartazes e ilustrações literárias para grupos de dança como Mônica Japiassu, Vernot Sanches e Vivencial. Realizou exposições individuais em: Recife, PE (1972, 1974, 1988); Olinda, PE (1973 – MAC, 1984); Den Haag, Holanda (1976), entre outras. Participou de diversas mostras e Salões oficiais e foi premiado em: São Paulo (1969); Atibaia, SP (1970); Recife, PE (1972, 1981); Fortaleza, CE (1973); Olinda, PE (1974); Amsterdã, Holanda (1976). ITAÚ CULTURAL; rodriguesgaleria.com.br/categoria/artistas/jim-jose-inacio-marini-sp/.


428 - POTY LAZZAROTO (1924 - 1998)
Lance Livre

ENCERRADO

Cidade - desenho a nanquim e aguada - 20 x 14 cm - centro inferior -

Gravador, desenhista, ilustrador, muralista, escritor e professor, Napoleon Potyguara Lazzarotto nasceu e faleceu em Curitiba, PR. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1942 e estudou pintura na Escola Nacional de Belas Artes . Frequentou o curso de gravura com Carlos Oswald no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. Em 1946 viajou para Paris, onde permaneceu por um ano, como bolsista do governo francês. Estudou litografia na ‘École Supérieure des Beaux-Arts’. Em 1950 fundou, juntamente com Flávio Motta , a Escola Livre de Artes Plásticas na qual lecionou desenho e gravura. Nessa época organizou o primeiro curso de gravura do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand. Organizou ao longo da década de 1950 cursos sobre gravura em Curitiba, Salvador e Recife. Nos anos de 1960 teve destaque como muralista, com diversas obras em edifícios públicos e particulares no país e no exterior como: o da Casa do Brasil, em Paris (1950) e o painel para o Memorial da América Latina, em São Paulo (1988). Teve relevante atuação como ilustrador de obras literárias como as de Jorge Amado, Graciliano Ramos, Euclides da Cunha e Dalton Trevisan, entre outros. Realizou diversas exposições individuais e participou de inúmeras mostras e Salões oficiais tanto pelo Brasil como no exterior. Foi premiado várias vezes. A partir dos anos de 1980 foram lançadas várias publicações sobre sua produção, entre elas: ‘Poty, o artista gráfico’, de Orlando Silva (1980); ‘Poty Ilustrador’, de Antônio Houaiss (1988); ‘Poty: Trilhos, Trilhas e Traços’, de Valêncio Xavier Niculitcheff (1994), ‘Poty: o lirismo dos anos 90’, de Regina Casillo (2000). MEC VOL. 3, PÁG. 433; PONTUAL PÁG. 437; JULIO LOUZADA VOL. 3, PÁG. 929; VOL. 11, PÁG. 254; WALTER ZANINI PÁG. 602; ARTE NO BRASIL PÁG. 883. ACERVO FIEO; ITAU CULTURAL; www.cultura.pr.gov.br; www.curitiba-parana.net; www.artprice.com; www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br.


429 - ALDEMIR MARTINS (1922 - 2006)
Lance Livre

ENCERRADO

"Estudo" - desenho a lápis - 13 x 11 cm - canto inferior esquerdo -
Com Certificado de Autenticidade emitido pelo Estúdio Aldemir Martins. No estado (pequenas manchas).

Desenhista, pintor, gravador e ilustrador - nasceu em Ingazeiras, CE e faleceu em São Paulo. Em 1941, participou da criação do Centro Cultural de Belas Artes, em Fortaleza, com Antonio Bandeira, Raimundo Cela, Inimá de Paula e Mário Baratta, um espaço para exposições permanentes e cursos de arte. Três anos depois, a instituição passou a chamar-se Sociedade Cearense de Artes Plásticas - SCAP. Viveu em São Paulo a partir de 1946, após rápida permanência no Rio de Janeiro (1945). Realizou muitas individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu o prêmio de melhor desenhista na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1955), na Bienal de Veneza (1956), prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna – RJ (1959), permanecendo por dois anos na Itália e em muitos outros certames. MEC, VOL. 3, PÁG. 78, PONTUAL, PÁGS. 342/343; ARTE NO BRASIL, VOL 2, PÁG. 1051; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 637; LEONOR AMARANTE, PÁG. 18; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 591; VOL. 4, PÁG. 693; ACERVO FIEO; artprice.com.


430 - JOSÉ ANTONIO DA SILVA (1909 - 1996)
Lance Livre

ENCERRADO

"Auto retrato" - óleo sobre tela - 63 x 52 cm - canto inferior direito e dorso - 1983 -
Reproduzido no Convite deste Leilão.

Pintor, desenhista, escritor, escultor, repentista nascido em Sales de Oliveira, SP e falecido em São Paulo. Trabalhador rural, de pouca formação escolar, foi autodidata. Em 1931, mudou-se para São José do Rio Preto, SP. Participou da exposição de inauguração da Casa de Cultura da cidade (1946), quando suas pinturas chamaram atenção dos críticos Lourival Gomes Machado, Paulo Mendes de Almeida e do filósofo João Cruz e Costa. Dois anos depois, realizou mostra individual na Galeria Domus, SP. Nessa ocasião Pietro Maria Bardi, diretor do MASP, adquiriu seus quadros e depositou parte deles no acervo do museu. O MAM, SP editou seu primeiro livro, ‘Romance de Minha Vida’ (1949). Na 1ª Bienal Internacional de São Paulo (1951), recebeu prêmio aquisição do ‘Museum of Modern Art’ (MoMA) de Nova York. Em 1966, o artista criou o Museu Municipal de Arte Contemporânea de São José do Rio Preto e gravou dois LPs, ambos chamados ‘Registro do Folclore Mais Autêntico do Brasil’, com composições de sua autoria. No mesmo ano, ganhou Sala Especial na 33ª Bienal de Veneza. Publicou ainda os livros ‘Maria Clara’ (1970), ‘Alice’ (1972); ‘Sou Pintor, Sou Poeta’ (1982); e ‘Fazenda da Boa Esperança’ (1987). Transferiu-se de São José do Rio Preto para São Paulo, em 1973. Em 1980, foi fundado o Museu de Arte Primitivista José Antônio da Silva (MAP), em São José do Rio Preto, com obras do artista e peças do antigo Museu Municipal de Arte Contemporânea. Realizou inúmeras exposições individuais e participou de muitos certames oficiais pelo Brasil e exterior recebendo muitos prêmios. MEC, vol. 4, pág. 256; PONTUAL, pág. 493 e 494; TEIXEIRA LEITE, pág. 478; JULIO LOUZADA, vol. 2, pág. 958; ARTE NO BRASIL, vol. 2, pág. 958; BENEZIT, vol. 9, pág. 602; ARTE NAIF NO BRASIL, pág. 227; ITAU CULTURAL; LEONOR AMARANTE, pág. 171; Acervo FIEO.


431 - VITTÓRIO GOBBIS (1894 - 1968)
Lance Livre

ENCERRADO

Marinha - aquarela - 33 x 40 cm - canto inferior direito - 1939 -

Pintor, desenhista, gravador e restaurador nascido em Motta di Livrenza, Itália e falecido em São Paulo. Filho e neto de pintor e decorador, frequentou academias em Veneza e Roma, contrariando a opinião do pai que desejava que ele seguisse carreira no comércio. Trabalhou como pintor e restaurador em Veneza até 1923 quando resolveu abandonar a profissão e partir para o Brasil, fixando-se em São Paulo. Em 1931 participou do Salão Revolucionário, realizado por Lucio Costa na Escola Nacional de Belas Artes, RJ. No decorrer da década participou ativamente da cena artística paulistana - tornou-se sócio-fundador da Sociedade Pró-Arte Moderna e do Clube dos Artistas Modernos, criados em 1932; realizou sua primeira mostra individual (1933). Participou, ao lado de Candido Portinari, da "International Exhibition of Painting" (1935) no "Carnegie Institute", Pittsburgh - Estados Unidos. Destaca-se também sua participação como idealizador e membro da Família Artística Paulista; seu envolvimento na criação do Salão de Maio e a proximidade com os artistas do Grupo Santa Helena. Organizou o 1º Salão de Arte da Feira Nacional de Indústrias (1941). Nas décadas de 1930 e 1940, seu próprio ateliê funcionou como um núcleo disseminador de arte. Participou de inúmeras mostras coletivas e oficiais como a I e II Bienal Internacional de São Paulo, entre outras. Foi premiado no Salão Nacional de Belas Artes, RJ (1933, 1935, 1965); Salão Paulista de Belas Artes, SP (1933, 1936, 1956). Em 1965, em função de sua experiência no campo do restauro, foi incumbido de transportar e restaurar o afresco da "Santa Ceia", de Antonio Gomide, que foi doado ao Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. MEC VOL.2, PÁG.271; TEIXEIRA LEITE PÁG. 220; PONTUAL PÁG.240; WALMIR AYALA VOL.1, PÁG.350; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 423; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI PÁG. 579; ARTE NO BRASIL PÁG. 777, ACERVO FIEO; www.artprice.com.


432 - JOÃO AUGUSTO GERLINGER (1902 - 1957)
Lance Livre

ENCERRADO

"Santa Tereza, Rio" - desenho a carvão - 29 x 53 cm - não assinado - 1944 -
Com Autenticação da filha do Artista Elizabeth Gerlinger, datada de Curitiba 10 de outubro de 1970, no dorso.

Pintor e desenhista alemão nascido em Nuremberg e falecido em São Paulo. Veio para o Brasil em 1929, fixando-se inicialmente em São Paulo para dedicar-se a atividades comerciais. Transferiu-se, mais tarde, para o Rio de Janeiro, adquiriu a cidadania brasileira (1934) e frequentou a antiga Escola Nacional de Belas Artes (1939 - 1945). Retornou a São Paulo (1953), retomando seus negócios e não abandonando o desenho e a pintura. Deixou um legado artístico de mais de 600 obras. Sua filha, Elisabete Gerlinger, promoveu-lhe exposições póstumas sob o título geral de “Paisagens Brasileiras” em Curitiba, PR (1970), no MASP, SP (1970). O Museu Nacional de Belas Artes, RJ, realizou uma retrospectiva de suas obras em 1973. MEC VOL. 2; PÁG. 248; masp.org.br.


433 - GEORGINA DE ALBUQUERQUE (1885 - 1962)
Lance Livre

ENCERRADO

A avó - técnica mista sobre papel - 32 x 24 cm - canto inferior esquerdo -

Pintora e professora. Aos 15 anos, inicia sua formação artística com o pintor italiano Rosalbino Santoro (1858 - s.d.). Muda-se para o Rio de Janeiro em 1904, matricula-se na Escola Nacional de Belas Artes - Enba e estuda com Henrique Bernardelli. Em 1906, casa-se com o pintor Lucílio de Albuquerque e viaja para a França. Em Paris, frequenta a École Nationale Supérieure des Beaux-Arts e ainda a Académie Julian, onde é aluna de Henri Royer. Volta ao Brasil em 1911, expõe em São Paulo e, partir dessa data, participa regularmente da Exposição Geral de Belas Artes. De 1927 a 1948, leciona desenho artístico na Enba e, em 1935, é professora do curso de artes decorativas do Instituto de Artes da Universidade do Distrito Federal. Em 1940, em sua casa no bairro de Laranjeiras, no Rio de Janeiro, funda o Museu Lucílio de Albuquerque, e institui um curso pioneiro de desenho e pintura para crianças. Entre 1952 e 1954, exerce o cargo de diretora da Enba. TEIXEIRA LEITE, págs. 15 e 16; WALMIR AYALA, vol. 1, pág. 22 a 26; TEODORO BRAGA, pág. 107; REIS JR., pág. 370; PRIMORES DA PINTURA NO BRASIL, vol. 1, págs.17 e 141; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, pág. 455; ARTE NO BRASIL, pág 574; Acervo FIEO, RUTH TARASANTCHI.


434 - FELISBERTO RANZINI (1881 - 1976)
Lance Livre

ENCERRADO

"Baía José Bonifácio" - aquarela - 25 x 36 cm - canto inferior esquerdo - Paquetá - RJ -

Arquiteto, desenhista, pintor, decorador, professor e escritor nascido em San Benedetto Pó - Mântua, Itália e faleceu em São Paulo. Veio criança para São Paulo, estudou no Liceu Coração de Jesus e no Liceu de Artes e Ofícios com Domiziano Rossi, a quem substituiu mais tarde como professor de desenho arquitetônico no Liceu de Artes e Ofícios e como professor de composição decorativa e modelagem na Escola Politécnica de São Paulo. Ingressou no Escritório de Ramos de Azevedo e, a partir de 1920, passou a responder por grandes obras do escritório. Projetou em estilo florentino ou seguindo a nova corrente “Art Nouveau”: dois palacetes na Avenida Angélica (um na esquina da Avenida Higienópolis e outro, na esquina com a Praça Buenos Aires); o “Clube Comercial” (demolido); o prédio Condessa Penteado (Rua Boa Vista, 15); as fachadas do Mercado Municipal, cujas plantas foram elaboradas na Alemanha; a casa em que ele morava (Rua Santa Luzia, 31) e tratou da execução do Palácio da Justiça, entre outras obras. Publicou "Terras e águas de Guanabara. Aquarelas de Felisberto Ranzini" com texto de Afrânio Peixoto (São Paulo, Ind. Graf. Lanzara, 1945) e “Estylo Colonial Brasileiro” (S. Paulo, Amadeu de Barros Saraiva, 1927). Participou do Salão Paulista de Belas Artes (1935, 1937, 1939, 1943 - Menção Honrosa). JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 805; MEC VOL.4, PÁG. 26, RUTH TARASANTCHI; ITAU CULTURAL; www.artprice.com; casaranzini.blogspot.com/p/a-casa-ranzini.html; www.revistamuseu.com.br/site/br/em-foco/179-italiano-e-nosso-felisberto-ranzini-e-o-estilo-florentino.html.


435 - CRISALDO MORAIS (1932 - 1997)
Lance Livre

ENCERRADO

Nossa Senhora dos Anjos - óleo sobre tela - 65 x 50 cm - canto inferior direito - 1967 -

Pintor e ilustrador, Crisaldo d'Assunção Morais nasceu na cidade do Recife-PE 1932, iniciando-se na pintura como autodidata por volta de 1968, em São Paulo, onde é um dos organizadores do Movimento de Arte da Praça da República. Em 1975, organiza a mostra Festa das Cores no Masp. Ilustra os livros Les Proverbs Vus Par Les Peintres Naifs, de Anatole Jakovsky, e Le Chanson Traditionnelle et Les Peintres Naifs, de Roger Blanchard. Entre as exposições de que participa, destacam-se: Naive Painters of São Paulo, Washington DC (Estados Unidos), 1971; I Salão Internacional de Arte Contemporânea, Paris (França), 1974; Salon Mondial de la Peinture Naive, Levallois-Perret (França), 1975; Le Génie des Naifs, no Grand Palais, Paris (França), 1980; Arte Naif Brasileira, no MAC/Campinas, 1983; Bienal Naifes do Brasil, Sesc, Piracicaba, 1996. ITAU CULTURAL.


436 - ANGELO CANNONE (1899 - 1992)
Lance Livre

ENCERRADO

Pensativa - óleo sobre tela colada em placa - 45 x 55 cm - canto inferior esquerdo - 1955 - Rio -

Pintor, desenhista e professor nascido em Abruzzo, Itália. Assinava D’Angelo, Angelo Cannone e A. Cannone. Aos cinco anos mudou-se para Nápoles com sua família. Em fins de 1947, veio para o Brasil, residiu algum tempo em São Paulo e depois se mudou para o Rio de Janeiro, onde se radicou e lá faleceu. Estudou no Instituto de Belas Artes de Nápoles com Paolo Vetri. Viveu em Roma durante quatro anos com uma pensão conquistada em um concurso em Nápoles. Lecionou desenho no Instituto Técnico. Expôs individualmente em São Paulo (1947, 1993) e no Rio de Janeiro (1947, 1973, 1980, 1984). Foi premiado, na Itália, em: 1922, 1925, 1929, 1941 e, no Brasil, em 1960. Em 1972 pintou o retrato do papa Pio X, em tamanho natural, que está na Igreja dos Italianos, RJ. WALMIR AYALA, VOL. 1, PÁG. 168; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 187; VOL. 3, PÁG. 203; VOL.8, PÁG. 165; VOL. 9, PÁG. 171; ITAÚ CULTURAL; ACERVO FIEO; brasilartesenciclopedias.com.br; www.artprice.com; www.arcadja.com.


437 - TORQUATO BASSI (1880 - 1967)
Lance Livre

ENCERRADO

Na beira do lago - óleo sobre tela colada em placa - 43 x 35 cm - canto inferior direito -

Nascido em Ferrara / Itália, veio para o Brasil ainda muito jovem, fixando-se em São Paulo, onde desenvolveu sua vida artística. Participou durante anos do Salão de Belas Artes do Rio de Janeiro, Salão Paulista de Belas Artes e de mostras de pintores italianos. Tem obras na Pinacoteca do Estado de São Paulo e no Museu Paulista de Belas Artes. TEODORO BRAGA, pág. 47; PONTUAL, pág. 58; MEC, vol. 1, pág. 188; WALMIR AYALA, vol. 1, pág. 89; ITAÚ CULTURAL; Acervo FIEO, RUTH TARASANTCHI.


438 - PEDRO ALEXANDRINO (1864 - 1942)
Lance Livre

ENCERRADO

Imigrante - óleo sobre tela colada em placa - 30 x 24 cm - canto superior direito -

Pedro Alexandrino Borges nasceu e faleceu em São Paulo, SP. Assina Pedro Alexandrino. Pintor, decorador, desenhista e professor. Iniciou-se na pintura aos 11 anos, ao trabalhar com o decorador francês Barandier, na catedral de Campinas, SP. Nessa época, também auxiliou o decorador francês Stevaux em São Paulo e realizou trabalhos em igrejas, residências e palacetes. Em 1880, recebeu as primeiras lições de pintura do pintor mato-grossense João Boaventura da Cruz. A partir de 1883, estudou com Almeida Júnior em seu ateliê, em São Paulo; de 1887 a 1888, desenho com José Maria de Medeiros, pintura com Zeferino da Costa e como aluno bolsista na Academia Imperial de Belas Artes, RJ. Entre 1890 e 1892 ingressou na Escola Nacional de Belas Artes, mas não conclui o curso. De volta a São Paulo, lecionou desenho no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, em 1895 e 1896. Viajou para Paris em companhia de Almeida Júnior, como pensionista do Estado de São Paulo e frequentou o ateliê de René-Loui Chrétien, a Académie Fernand Carmon, o Ateliê Lauri e estudou com Antoine Vollon e com o pintor Monroy, a partir de 1899. Retornou ao Brasil na primeira década do século XX, estabeleceu-se em São Paulo, onde lecionou desenho e pintura. Teve como alunos: Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Bonadei, entre outros. Realizou exposições individuais e participou de muitas mostras coletivas e Salões oficiais no Brasil e Europa. Foi premiado no Rio de Janeiro (1894, 1895, 1939) e em São Paulo (1922, 1934). TARASANTCHI, RUTH SPRUNG. A VIDA SILENCIOSA NA PINTURA DE PEDRO ALEXANDRINO. 1981. DISSERTAÇÃO (MESTRADO) - ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES - ECA/USP, São Paulo, 1981; ARTISTAS BRASILEIROS - PEDRO ALEXANDRINO -RUTH SPRUNG TARASANTH - Edição EDUSP, 1996; ARTE NO BRASIL, VOL. 2, PÁG. 1039; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 391/2; MEC, VOL. 1, PÁG. 46; ITAU CULTURAL, RUTH TARASANTCHI; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 729; VOL. 13, PÁG. 8; PONTUAL PÁG. 410; web.artprice.com.


439 - MILTON MARIANO DA SILVA (1943)
Lance Livre

ENCERRADO

"Carneiros" - óleo sobre tela - 60 x 37 cm - canto inferior direito e dorso - 1993 -

Pintor, desenhista e artista gráfico, natural da cidade mineira de Varginha. Assina Milton Mariano. Estudou no Liceu de Artes e Ofícios no período de 1965 a 1968, época em que se tornou desenhista publicitário e diagramador. Depois, devido à convivência com Antonio Maia, Laerpe Motta e Sami Mattar, passou a dedicar-se exclusivamente à pintura. Expôs individualmente em 1974 no Rio de Janeiro e participou de mostras coletivas e oficiais no: Rio de Janeiro (1968, 1973, 1975 – Salão de Arte Moderna); Niterói, RJ (1970, 1973). Foi premiado no Rio de Janeiro em 1973. MEC VOL. 3, PÁG. 68; JULIO LOUZADA, VOL. 3, PÁG. 682.


440 - ALDO BONADEI (1906 - 1974)
Lance Livre

ENCERRADO

Casario - óleo sobre tela - 65 x 46 cm - canto inferior direito - 1972 -
Reproduzido no Convite deste Leilão. Com Atestado de Autenticidade firmado pelo Marchand Eduardo dos Santos, com firma reconhecida em cartório, datado de 29 de outubro de 1984. Dudu Santos foi proprietário da Grifo Galeria de Arte - São Paulo e pessoa autorizada pelos herdeiros de Aldo Bonadei para Autenticar suas obras.

Pintor, designer, gravador, figurinista e professor - Aldo Cláudio Felipe Bonadei nasceu e faleceu em São Paulo, SP. Entre 1923 e 1928 foi aluno de Pedro Alexandrino, período em que também frequentou o ateliê de Antonio Rocco. Viajou para a Itália, entre 1930 e 1931, e frequentou a Academia de Belas Artes de Florença, onde teve aulas com Felice Carena e seu assistente Ennio Pozzi, ambos ligados ao movimento ‘novecento’. Nesse período, dedicou-se ao desenho da figura humana, principalmente ao nu. Retornou a São Paulo no início da década de 1930 e participou ativamente do Grupo Santa Helena, da Família Artística Paulista - FAP e do Sindicato dos Artistas Plásticos. Em 1949 lecionou na Escola Livre de Artes Plásticas, primeira escola de arte moderna de São Paulo e participou do Grupo Teatro de Vanguarda. No ano seguinte, fundou a Oficina de Arte - O. D. A., com Odetto Guersoni e Bassano Vaccarini. No fim da década de 1950 atuou como figurinista nas peças ‘Vestido de Noiva’, de Nelson Rodrigues, e ‘Casamento Suspeitoso’, de Ariano Suassuna. Também desenhou alguns figurinos para dois filmes dirigidos por Walter Hugo Khoury: ‘Fronteiras do Inferno’ (1958) e ‘Na Garganta do Diabo’(1959). Realizou muitas exposições individuais e participou de vários Salões oficiais destacando-se: Bienal Internacional de São Paulo (1ª, 2ª, 3ª, 6ª, 7ª); Bienal de Veneza (1952); Panorama da Arte Moderna Brasileira (1970). MEC, VOL. 1, PÁG. 247; PONTUAL, PÁGS. 78/79; ARTE NO BRASIL, VOL. 2, PÁG. 1041; ART PRICE ANNUAL 2000, PÁG. 258; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 79; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 586; LEONOR AMARANTE, PÁG. 72; ACERVO FIEO.


441 - ADOLFO FONZARI (1880 - 1959)
Lance Livre

ENCERRADO

Paisagem - óleo sobre cartão - 16 x 26 cm - canto inferior esquerdo -

Pintor e decorador italiano. Expôs individualmente em Curitiba-PR (1937), Porto Alegre (1939) e São Paulo (1941). Obteve premiações em salões estaduais em São Paulo e Rio Grande do Sul. É de sua autoria a decoração do teto do Teatro Santa Helena, SP. THEODORO BRAGA, pág.98; Pintores Italianos no Brasil-abril/82; TEIXEIRA LEITE, pág.205; MEC. Vol.2, pág.186; ITAÚ CULTURAL; Acervo FIEO, RUTH TARASANTCHI.


442 - ANGELO CANNONE (1899 - 1992)
Lance Livre

ENCERRADO

Marinha - óleo sobre placa - 20 x 30 cm - canto inferior esquerdo -

Pintor, desenhista e professor nascido em Abruzzo, Itália. Assinava D’Angelo, Angelo Cannone e A. Cannone. Aos cinco anos mudou-se para Nápoles com sua família. Em fins de 1947, veio para o Brasil, residiu algum tempo em São Paulo e depois se mudou para o Rio de Janeiro, onde se radicou e lá faleceu. Estudou no Instituto de Belas Artes de Nápoles com Paolo Vetri. Viveu em Roma durante quatro anos com uma pensão conquistada em um concurso em Nápoles. Lecionou desenho no Instituto Técnico. Expôs individualmente em São Paulo (1947, 1993) e no Rio de Janeiro (1947, 1973, 1980, 1984). Foi premiado, na Itália, em: 1922, 1925, 1929, 1941 e, no Brasil, em 1960. Em 1972 pintou o retrato do papa Pio X, em tamanho natural, que está na Igreja dos Italianos, RJ. WALMIR AYALA, VOL. 1, PÁG. 168; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 187; VOL. 3, PÁG. 203; VOL.8, PÁG. 165; VOL. 9, PÁG. 171; ITAÚ CULTURAL; ACERVO FIEO; brasilartesenciclopedias.com.br; www.artprice.com; www.arcadja.com.


443 - ERICH BRILL (1895 - 1942)
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Paisagem - óleo sobre tela colada em madeira - 32 x 19 cm - canto inferior esquerdo - 1936 -
(Obra de artista estrangeiro vendida como "atribuída")

Pintor e desenhista nascido em Lubeck - Schleswig-Holstein, Alemanha e falecido em Jungfernhof - Riga (Letônia). Em 1897 a família transferiu-se para Hamburgo onde concluiu o curso superior de Sociologia e Filosofia e teve aulas de artes com Adolf Meier (1916- 1918), em Berlim. Em 1919 frequentou a Escola de Artes e Ofícios em Frankfurt e, entre1920-1922, a Escola de Artes e Ofícios de Hamburgo. Em 1922 viajou à Palestina para onde retornou dois anos depois. Passou por Paris e expôs em Ascona, Zurique, Berlim, Hamburgo e Praga. Em1934 chegou ao Brasil acompanhando sua filha, Alice Brill, que se tornou também pintora, gravadora, fotógrafa que vinha ao encontro da mãe. Chegou a expor no Rio de Janeiro (1934), em São Paulo (1935) e, em 1937, retornou a Hamburgo, ficando preso durante cinco anos pelos nazistas. Após ter sido libertado, voltou a ser preso, uma semana depois, e deportado para o campo de concentração. O Museu de Hamburgo possui obras suas. ITAU CULTURAL; JULIO LOUZADA VOL. 10, PÁG. 142; www.artprice.com; www.arqshoah.com.br; www.pinacoteca.org.br; www.artnet.com.


444 - ANTONIO GARCIA PASCOAL (1939)
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"Jangadas" - óleo sobre placa - 30 x 40 cm - canto inferior esquerdo e dorso - 2023 -

Pintor e desenhista nascido em Itapuí, SP. Participou de mostras coletivas e oficiais em: São Caetano do Sul, SP (1990); São Paulo (1993); Matão, SP (1994). Foi premiado em: São Caetano do Sul, SP (1991 – Medalha de Bronze no Salão de Artes da CEF; 1993 – Menção Honrosa no Projeto Arte na Rua da Prefeitura Municipal); Praia Grande, SP (1994 – Medalha de Bronze no Salão de Artes Plásticas); Itanhaém, SP (2000 – Menção Honrosa no XXXVII Semana Benedicto Calixto). JULIO LOUZADA VOL. 9, PÁG. 655; VOL. 13, PÁG. 253; www.artprice.com.


445 - ANTONIO FERRIGNO (1863 - 1940)
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Rosa solitária - óleo sobre madeira - 23 x 26 cm - canto inferior direito -

Representou com maestria a chamada Escola de Amalfi. Estudou com Di Chirico e Morelli. Expôs em 1882 em Nápoles, imigrando para o Brasil em 1892, permanecendo em São Paulo até 05, quando retornou à Itália e fixou residência definitivamente em Salerno. No Brasil executou paisagens e marinhas, utilizando de técnica pictórica empastada e de um colorido cheio de vivacidade. Várias obras suas ficaram no Brasil, em importantes coleções particulares. ANTONIO FERRIGNO; BENEZIT, vol. 4, pág. 343; ANUAL ART SALES INDEX/82, vol.1, pág. 383; TEODORO BRAGA, pág. 94; MEC, vol. 2, pág. 156; LAUDELINO FREIRE, págs. 381 e 389; REIS JÚNIOR, pág. 365; PONTUAL, pág. 212. TEIXEIRA LEITE, pág. 192; ITAÚ CULTURAL; ARTE NO BRASIL, pág. 535, RUTH TARASANTCHI.


446 - EDMUNDO MIGLIACCIO (1903 - 1983)
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Nu - pastel - 60 x 46 cm - canto inferior direito -
Moldura no estado.

Pintor, natural do município de Caconde-SP. Filho de imigrantes italianos, batizado Edmundo Francisco Nicodemo Migliaccio, iniciou seus estudos no Liceu, com os mestres Enrico Vio, Angelo Cantu e Torquato Bassi. Acadêmico por formação e vocação, foi fundador da Associação Paulista de Belas Artes. Expositor fiel do Salão Paulista, foi ali várias vezes premiado. JULIO LOUZADA, vol. 11, pág. 213; ARTE NO BRASIL, pág. 812.


447 - AUTOR DESCONHECIDO, SÉC. XX
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Pastor - óleo sobre placa - 20 x 30 cm - canto inferior esquerdo não identificado -
W. Mussa.


448 - CAMPOS AYRES (1881 - 1944)
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Paisagem - óleo sobre tela colada em placa - 30 x 40 cm - canto inferior esquerdo -

Natural de Itapetininga, SP, Campos Ayres foi pensionista do Estado de São Paulo para estudar em Paris a partir de 1909, com Henry Royer, Fleury e Laurens. No SPBA obteve prêmios e menções. Dedicou-se especialmente à pintura de paisagem. A PINACOTECA-SP, possui duas telas de sua autoria. Expôs individualmente em São Paulo, nos anos de 1930, 1933 e 1938, com muito sucesso de público e crítica. TEODORO BRAGA, pág. 63; REIS JR., pág. 368; MEC, vol. 1,pág. 41; PONTUAL, pág. 105; WALMIR AYALA, vol. 1,pág. 167; ITAU CULTURAL; ACERVO FIEO, pág. 11, RUTH TARASANTCHI. ACERVO FIEO.


449 - ERNESTO CAPOBIANCO (1918)
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Portal e paisagem - óleo sobre placa - Cada : 22 x 16 cm - canto inferior direito -
Lote composto de dois trabalhos, emoldurados individualmente. Moldura no estado.

Pintor ativo em São Paulo. Tem como tema paisagens rurais e casas de colonos. JULIO LOUZADA, vol. 10, pág. 177, Acervo FIEO.


450 - EMILIANO DI CAVALCANTI (1897 - 1976)
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"Mulata com vaso de flores" - óleo sobre tela - 46 x 55 cm - canto inferior direito e dorso - 1962 -
Reproduzido no Convite deste Leilão.Com Certificado de Autenticidade de Renot - São Paulo, datado de 18 de maio de 2005.

Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo nasceu e faleceu no Rio de Janeiro. Foi pintor, ilustrador, caricaturista, gravador, muralista, desenhista, jornalista, escritor e cenógrafo. Iniciou sua carreira artística como caricaturista e ilustrador, publicando sua primeira caricatura em 1914, na revista Fon-Fon. Em 1917, residiu em São Paulo, onde frequentou o curso de Direito no Largo São Francisco e o ateliê de Georg Elpons. Conviveu com artistas e intelectuais paulistas como Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Guilherme de Almeida, entre outros. Foi o idealizador e o principal organizador da Semana de Arte Moderna de 1922, na qual expôs 12 obras. Em 1923, fez sua primeira viagem à França, onde atuou como correspondente do jornal Correio da Manhã. Em Paris, frequentou a Academia Ranson, instalou ateliê e conheceu obras, artistas e escritores europeus de vanguarda como, Pablo Picasso, Georges Braque, Fernand Léger, Henri Matisse, Jean Cocteau e Blaise Cendrars. Voltou a São Paulo em 1926, trabalhou como jornalista e ilustrador no jornal Diário da Noite. Em 1931, participou do Salão Revolucionário e, no ano seguinte, fundou em São Paulo, com Flávio de Carvalho, Antonio Gomide e Carlos Prado, o Clube dos Artistas Modernos (CAM). Em 1938 viajou a Paris, onde trabalhou na rádio Diffusion Française nas emissões Paris Mondial. Retornou ao Brasil em 1940, trabalhou como ilustrador, e publicou poemas e memórias de viagem. Realizou muitas exposições individuais e participou de inúmeras mostras e Salões oficiais, entre os quais: Bienal de Veneza (1950, 1956), Bienal Internacional de São Paulo (1951, 1953, 1963, 1971). Foi premiado em: Paris (1937), Trieste, Itália (1956), México (1960 - Bienal Interamericana). Muitas exposições póstumas também já foram realizadas. REIS JR., PÁGS. 378/379; TEODORO BRAGA, PÁG 82; MEC, VOL 2, PÁGS 53 E 54; PONTUAL, PÁGS 176 A 178; WALMIR AYALA, VOL 1, PÁGS 256 E 257; ART SALES, VOL 1, PÁG 207; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG 446; LEONOR AMARANTE, PÁG 12, ACERVO FIEO; artprice.com.


451 - F. BARBOSA (1963)
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"Bosque" - óleo sobre tela - 40 x 50 cm - canto inferior esquerdo e dorso -

Pintor e desenhista, Fernando Barbosa Dias nasceu em Gentio do Ouro, BA. Assina F. Barbosa. Estudou Desenho Artístico e Publicitário no Instituto Universal Brasileiro da Bahia (1985). Frequentou a Associação Paulista de Belas Artes – SP (1988 – 1989) onde cursou Desenho Artístico, Pintura, Apreciação e Ensino da Arte, Perspectiva e Modelo Vivo. Realizou exposições individuais em São Paulo (1988, 1989, 1991 a 1994) e participou de mostras coletivas e Salões oficiais. Foi premiado em: São Paulo (1988 a 1994); Itanhaém, SP (1993). JULIO LOUZADA VOL. 7, PÁG. 72.


452 - GENTIL GARCEZ (1903 - 1992)
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Marinha - óleo sobre tela - 61 x 121 cm - canto inferior direito -

Pintor nascido e falecido em Santos, SP. Iniciou-se na pintura, ainda criança, sob as orientaçõesde sua mãe que era hábil desenhista. Depois frequentou o ateliê de Benedicto Calixto. Expôs individualmente em São Paulo (1920); Santos (1921, 1923, 1936). Participou do Salão Paulista de Belas Artes em 1934, 1935, 1937, 1939, 1940, 1942 onde foi premiado nas edições de 1940 e 1941. Foi membro da comissão de seleção e premiação do Salão Oficial de Santos em 1970. Por encomenda do governo de Minas Gerais, realizou uma série de trabalhos para as várias repartições públicas de Belo Horizonte. TEODORO BRAGA, PÁG. 105; MEC, VOL. 2, PÁG. 240; JULIO LOUZADA, VOL. 1, PÁG. 410; VOL. 4, PÁG. 452; ITAU CULTURAL; ACERVO FIEO; www.novomilenio.inf.br; www.artprice.com.


453 - HAYDÉA SANTIAGO (1896 - 1980)
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"Quinta da Boa Vista" - óleo sobre tela - 33 x 41 cm - canto inferior direito e dorso - 1944 - Rio -
Moldura no estado.

Natural da cidade do Rio de Janeiro, onde veio a falecer. Estudou na Escola Nacional de Belas Artes. Foi aluna de Modesto Brocos e Amoedo. Aperfeiçoou seus estudos com Eliseu Visconti. Residiu em Paris com o marido, Manoel Santiago, de 1928 a 1932, participando do Salão de Artistas Franceses. No Brasil recebu diversas premiações no SNBA, bem como nos diversos Salões Oficiais de que participou, tais como SPBA, SMBA-RJ, SNAM e na I BSP. Teve como temas a paisagem, a figura, a natureza morta e o gênero. REIS JUNIOR, vol. 1, pág. 146; TEODORO BRAGA, pág. 211; WALMIR AYALA, vol. 2, pág. 290 e 292; TEIXEIRA LEITE, pág. 460; ITAÚ CULTURAL..


454 - HENRIQUE CAVALLEIRO (1892 - 1975)
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Baianos - óleo sobre tela colada em madeira - 32 x 27 cm - canto inferior esquerdo -

Pintor, desenhista, caricaturista, ilustrador e professor, Henrique Campos Cavalleiro nasceu e faleceu no Rio de Janeiro. Começou estudando desenho e, cedo, fez ilustrações para a revista “O Malho”. A partir de 1910, na Escola Nacional de Belas Artes, RJ, foi aluno de Zeferino da Costa e Eliseu Visconti que se tornou seu sogro. Na Exposição Geral de Belas Artes, RJ, ganhou o Prêmio Viagem ao Exterior (1918), viajou a Paris e estudou por seis meses na “Académie Julian”. Expôs no “Salon da Société Nationale des Beaux-Arts” (1923, 1924) e no “Salon des Artistes Français” (1923). Voltou em 1925 e fez uma individual no Rio de Janeiro e outra em São Paulo. As atividades de ilustrador e caricaturista continuaram. Em 1930, retornou a Paris para estudar artes decorativas. Participou de mostras coletivas, Salões oficiais, destacando-se: Exposição Geral de Belas Artes, RJ (1910 - Medalha de Prata, 1913 - Medalha de Ouro, 1914 - Menção Honrosa de Primeiro Grau, 1915 - Pequena Medalha de Prata e Medalha de Bronze, 1916 - Grande Medalha de Prata, 1918 - Prêmio de Viagem ao Exterior, 1925 - Pequena Medalha de Ouro, 1927 - Medalha de Ouro); Salão Paulista de Belas Artes, SP (1949 – Grande Medalha de Prata); Salão Fluminense de Belas Artes, RJ (1944 – Prêmio Fagundes Varela, 1947 – Prêmio João Batista da Costa, 1950 – Prêmio Antonio Parreiras); Um século de Pintura Brasileira 1850 – 1950, RJ (1950); Bienal Internacional de São Paulo (1951); Bienal Interamericana de “Pintura y Grabado”, Cidade do México (1958); Salão Nacional de Arte Moderna, RJ (1963); entre outras. Realizou uma exposição retrospectiva no Museu Nacional de Belas Artes, RJ (1975). REIS JR., PÁG. 375; TEODORO BRAGA PÁG. 117; PRIMORES DA PINTURA NO BRASIL VOL. 2, PÁG. 45; WALMIR AYALA VOL. 1, PÁG. 187; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI PÁG. 446; ARTE NO BRASIL PÁG. 556; BENEZIT; Acervo FIEO. www.brasilartesenciclopedias.com.br/nacional/cavalleiro_henrique.htm; www.artprice.com. .


455 - JOEL FIRMINO DO AMARAL (1951)
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Paisagem - aquarela - 15 x 21 cm - canto inferior direito - Vitorino Veloso - MG -

Pintor nascido em São Paulo, onde é ativo. Assina Amaral. Foi aluno de Colette Pujol. Tem participado de mostras coletivas e Salões oficiais. Recebeu: prêmio aquisição no SAPBA (1985); prêmio no SPBA-SP (1988); Menção Honrosa no 38º Salão Livre APBA (1989); Troféu APBA no 19º Salão Paisagem Paulista (1990); Troféu Inocêncio Borghese no 20º Salão Paulista de Artes APBA (1992); 1º lugar no 3o. Salão Artes Plásticas Brasil/Portugal (1995); Grande Medalha de Prata no 1º Salão de Paisagem Brasileira (2000); Pequena Medalha de Ouro no 6º Salão de Desenho (2006); Prêmio APBA no 28º Salão de Paisagem Paulista APBA. JULIO LOUZADA, VOL. 9, PÁG. 39; ACERVO FIEO; www.artprice.com.


456 - L. SZODY (1902 - 1973)
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"Moulin Rouge" - óleo sobre placa - 50 x 60 cm - canto inferior direito -
(Obra de artista estrangeiro vendida como "atribuída")

Pintor e desenhista, Ladislao Szody é húngaro e possui participações em mostras coletivas. Suas obras têm sido comercializadas em diversos leilões no exterior. www.artprice.com; www.mutualart.com; www.worthpoint.com/worthopedia/mid-century-hungarian-artist-szody-400234770.


457 - MARIA COELHO LEPAGE (1911 - 2007)
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Indiozinho - óleo sobre tela - 41 x 34 cm - canto superior esquerdo -

Pintora nascida em Descalvado, SP. Em 1934, concluiu o curso pela Escola de Belas Artes de São Paulo, passando a participar de várias coletivas dentre as quais destacamos a do Salão Acadêmico de Belas Artes, SP, quando foi contemplada com Medalha de Ouro e do Salão Paulista de Belas Artes de 1940. JULIO LOUSADA VOL. 3, PÁG. 608; www.ufrgs.br/acervoartes/artistas.


458 - MASSAO OKINAKA (1913 - 2000)
Base: R$ 1.200,00

Aguardando oferta

Paisagem - óleo sobre tela - 50 x 61 cm - canto inferior esquerdo -

Pintor, desenhista, professor e grande mestre do sumiê. Era natural de Kyoto, Japão, onde iniciou os seus estudos artísticos na Escola de Belas Artes. Estudou com Yamamoto Shunkyo na Escola Sanae; Pintura Ocidental na Kansai Bijitsu In; com Onishi Kakyo, Kuroda Jyutaro e Nahara Kenzo. Veio para o Brasil e fixou residência em Lins, SP (1932). Mudou-se para São Paulo (1940). Sete anos depois, casou-se com Alina Rei Takaishi, também pintora. Integrou-se à Associação dos Artistas Internacionais da UNESCO, Grupo Seibi, Grupo do Jacaré; Grupo Quinze e Grupo Guanabara. Formou o Grupo Ypê de sumiê e foi o criador do curso dessa técnica na Aliança Cultural Brasil-Japão. Lecionou na FAAP, na USP e na Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa (Bunkyo). Realizou exposições individuais em: São Paulo (1958, 1967 a 1970, 1972, 1993 – exposição retrospectiva na Pinacoteca); Curitiba, PR (1972); Kobe, Japão (1976). Participou da I Bienal Internacional de São Paulo e de muitos outros Salões oficiais. Foi premiado no Salão Paulista de Belas Artes (1949, 1956, 1960); no Salão Nacional de Belas Artes, RJ (1951); Exposições do Grupo Seibi (1952, 1958, 1960), entre outros. MEC VOL. 3, PÁG. 293; JULIO LOUZADA VOL. 2, PÁG. 739; VOL. 3, PÁG. 819; VOL. 4, PÁG. 821; VOL.8, PÁG. 620; ITAU CULTURAL, ACERVO FIEO; madeinjapan.com.br; pinacoteca.org.br; www.artprice.com.


459 - ZÉLIO ANDREZZO (1948)
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Cavaleiros Árabes - óleo sobre tela - 50 x 65 cm - canto inferior direito e dorso - 1988 -

Catarinense da bela cidade de Florianópolis, onde nasceu a 15 de dezembro de 1948. Pintor e desenhista. Segundo seus críticos, trata-se de artista obstinado e firme em seu propósito, tendo a disciplina de um espartano, a paciência de um monge e a precisão de um cosmonauta. Participações em coletivas com premiações. JULIO LOUZADA, vol. 11, pág. 14.


460 - ANITA MALFATTI (1896 - 1964)
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"Casamento na roça" - óleo sobre tela - 42 x 61 cm - canto inferior direito -
Reproduzido no Convite deste Leilão. Acompanha a obra recibo de venda firmado pela Artista, datado de São Paulo, 12 de agosto de 1952, com firma reconhecida. Ex coleção Senhor Irineu Gomes da Rosa, São Paulo - SP. Com Atestado de Autenticidade, emitido pela Prof. Dra. Maria Cecília do Amaral Campos de Barros Santiago, Perita em Obras de Arte da Receita Federal do Brasil e Professora de Perícia Grafotécnica em Artes Visuais da Faculdade Santa Úrsula - Rio de Janeiro.

Pintora, desenhista, gravadora, ilustradora e professora, Annita Catarina Malfatti nasceu e faleceu em São Paulo. Iniciou seu aprendizado artístico com a mãe, Bety Malfatti. Residiu na Alemanha (1910-1914) onde frequentou, por um ano, a Academia Imperial de Belas Artes - Berlim e, posteriormente, estudou com Fritz Burger-Mühlfeld, Lovis Corinth e Ernst Bischoff-Culm. Nesse período também se dedicou ao estudo da gravura. De 1915 a 1916 residiu em Nova York e teve aulas com George Brant Bridgman, Dimitri Romanoffsky e Dodge, na Arts Students League of New York, e com Homer Boss, na Independent School of Art. Sua primeira individual aconteceu em São Paulo, em 1914. Estudou, também, pintura com Pedro Alexandrino (1919) e com Georg Elpons (1920). Em 1922, participou da Semana de Arte Moderna e integrou ao lado de Tarsila do Amaral, Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Pichia, o Grupo dos Cinco. No ano seguinte, recebeu bolsa de estudo do Pensionato Artístico do Estado de São Paulo e partiu para Paris, onde foi aluna de Maurice Denis, frequentou cursos livres de arte e manteve contatos com Fernand Léger, Henri Matisse e Tsugouharu Foujita. Retornou ao Brasil em 1928. Na década de 1930, em São Paulo, integrou a Sociedade Pró-Arte Moderna - SPAM, a Família Artística Paulista - FAP e participou do Salão Revolucionário. Realizou exposições individuais e participou de muitas mostras e Salões oficiais, entre elas a 1ª e a 7ª Bienal Internacional de São Paulo. É considerada a primeira representante do modernismo no Brasil. BENEZIT VOL. 7, PÁG. 118; TEODORO BRAGA PÁG. 151; MEC VOL. 3, PÁG. 45; PONTUAL PÁG. 332; WALMIR AYALA VOL. 2, PÁG. 33; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI PÁG. 478; ARTE NO BRASIL PÁG. 652; LEONOR AMARANTE PÁG. 24; DICIONÁRIO OXFORD; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 571; www.infoescola.com; www.macvirtual.usp.br; www.pinturabrasileira.com; www.fapesp.br.


461 - ALFREDO CESCHIATTI (1918 - 1989)
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Sereias - múltiplo em bronze - 11 x 28 x 07 cm - assinado -

Natural de Belo Horizonte. Escultor, desenhista e professor. Passou a frequentar a antiga ENBA em 1940, depois de uma viagem à Europa, especialmente Itália, iniciada em 1938. Na Divisão Moderna do SNBA recebeu, como escultor as medalhas de bronze (1943) e de prata (1944), bem como o prêmio de viagem ao estrangeiro (1945), com o baixo-relevo para a Igreja de São Francisco de Assis, da Pampulha, em Belo Horizonte e, como desenhista, a medalha de prata (1945). Esteve mais uma vez na Europa entre 1946 e 1948, anos em que realizou exposição individual no Instituto dos Arquitetos do Brasil (GB). Figurou na II BSP e no II SNAM, em 1953. Fazendo parte da equipe que, em 1956, venceu o concurso de projetos para o Monumento aos Mortos da II Guerra Mundial (GB), ali executou o conjunto alusivo às três forças armadas. Integrou a Comissão Nacional de Belas Artes em 1960 e 1961, e entre 1963 e 1965, lecionou escultura e desenho na Universidade de Brasília. Quirino Campofiorito citou-o no estudo Ëscultura Moderna no Brasil"(Revista Crítica de Arte, nº único 1962). De seus trabalhos mais conhecidos destacam-se as esculturas As Banhistas e A Justiça, que se encontram, respectivamente, no lago em frente ao Palácio da Alvorada e defronte ao Supremo Tribunal Federal (Praça dos Três Poderes), em Brasília. Há ainda, obras escultóricas de sua autoria, entre outras no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Ministério das Relações Exteriores (Brasília) e em um edifício que Oscar Niemeyer projetou no conjunto residencial Hansa (setor ocidental de Berlim), assim como na embaixada brasileira em Moscou. MEC, vol. 1, pág. 397; PONTUAL, pág. 127; JÚLIO LOUZADA, vol. 11, pág. 70; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, pág. 609; ARTE NO BRASIL, pág. 872.


462 - INOS CORRADIN (1929)
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"Casal de namorados" - escultura em terracota policromada - 27 x 21 x 11 cm - assinado - 2023 -
Com Certificado de Autenticidade firmado pelo Artista.

Pintor, desenhista, gravador, escultor e cenógrafo, nascido em Vogogna, Itália. Por volta de 1932 mudou-se com a família para Castelbaldo - Padova, onde, em 1945, estudou pintura com professor Tardivello. Em 1947 colaborou com o pintor Pendin na execução de um mural referente aos mártires da resistência italiana em Castelbaldo. Veio, em 1950, para Jundiaí e São Paulo onde fez parte do núcleo artístico Cooperativa em São Paulo, dirigido pelo pintor argentino Oswaldo Gil Navarro. Executou cenários para o Ballet do IV Centenário de São Paulo, em 1954. Em 1979 foi contratado para pintar um cenário para o Teatro de Rovigo, Itália. Realizou diversas exposições individuais, participou de muitas mostras coletivas e Salões oficiais pelo Brasil e pelo mundo. Foi premiado em Paris (1975) e em Ferrara, Itália (1976). JULIO LOUZADA, VOL. 11, PÁG. 152; PONTUAL, PÁG. 143; MEC, VOL. 1, PÁG. 448; WALMIR AYALA, VOL. 1, PÁG. 215; ITAÚ CULTURAL; ACERVO FIEO; inoscorradin.com.br.


463 - EMANOEL ARAÚJO (1940 - 2022)
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Composição - escultura em acrílico - 39,5 x 29 x 21 cm - assinado -

Foi escultor, desenhista, ilustrador, figurinista, gravador, cenógrafo, pintor, curador e museólogo, Emanoel Alves de Araújo nasceu em Santo Amaro da Purificação, BA. Aprendeu marcenaria com Eufrásio Vargas e trabalhou com linotipia e composição gráfica na Imprensa Oficial em sua cidade natal. Na década de 1960, mudou-se para Salvador e ingressou na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, onde estudou gravura com Henrique Oswald. Em 1972, foi premiado com Medalha de Ouro na 3ª Bienal Gráfica de Florença, Itália. Recebeu, no ano seguinte, o prêmio de Melhor Gravador, e, em 1983, o de Melhor Escultor, da Associação Paulista de Críticos de Arte, entre muitos outros prêmios. Entre 1981 e 1983, instalou e dirigiu o Museu de Arte da Bahia, em Salvador. Realizou muitas exposições individuais (desde 1959) e participou de inúmeras mostras coletivas, Salões oficiais nacionais e internacionais. Em 1988, foi convidado a lecionar artes gráficas e escultura no 'Arts College', na 'The City University of New York'. De 1992 a 2002, exerceu o cargo de diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo e foi responsável pela revitalização da instituição. Foi, entre 1995 e 1996, membro convidado da Comissão dos Museus e do Conselho Federal de Política Cultural, instituídos pelo Ministério da Cultura. Fundou o Museu Afro Brasil, em 2004, onde foi Diretor Curador. Em 2007 foi homenageado pelo Instituto Tomie Ohtake com a exposição 'Autobiografia do Gesto – Cosmogonia dos Símbolos', que reuniu obras de 45 anos de sua carreira. TEIXEIRA LEITE, PÁG. 190; MEC, VOL. 2, PÁG. 143; PONTUAL, PÁG. 37; JULIO LOUZADA, VOL. 1, PÁG. 68; VOL. 2, PÁG. 64; VOL. 4, PÁG. 75; ITAU CULTURAL; ARTE NO BRASIL, PÁG. 846; WALTER ZANINI, PÁG. 770; ACERVO FIEO; www.emanoelaraujo.com.br; www.museuafrobrasil.org.br; www.pinturabrasileira.com; www.museuhistoriconacional.com.br; www.artprice.com.


464 - MESTRE JÚNIOR (1958)
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ENCERRADO

São Francisco - escultura em madeira - 44 x 12 x 07 cm - assinado - Teresina - PI -

Escultor e santeiro nascido em Campo Maior, PI. Aos onze anos de idade já era ferreiro. Morando em Teresina (1974) recebeu orientações de seu irmão, Cornélio, um reconhecido santeiro. Começou a atender encomendas das lojas do Mercado Central e da Central de Artesanato do Piauí. Participou de várias feiras de arte, gincanas e mostras coletivas. Destacam-se: I Gincana de Artes Plásticas, Teresina - PI (1977); Feira de Artesanato do Centro Social Urbano, Teresina - PI (1977); Mostra Coletiva de Arte, Teresina - PI (1977 e 1978); Mostra de Artistas Plásticos Piauienses, Brasília - DF (1977) e IV Salão de Artes Plásticas, Teresina - PI (1978). www.artesanteira.com.br/2012/03/junior.html.


465 - BRUNO GIORGI (1905 - 1993)
Lance Livre

ENCERRADO

Candangos - múltiplo em bronze - 38 x 21 x 5,5 cm - assinado -
Ex coleção Renato Antônio Brogiolo, Rio de Janeiro - RJ.

Escultor, desenhista e pintor paulista nascido em Mococa, SP e falecido no Rio de Janeiro. Mudou-se com a família para Itália, e fixou-se em Roma (1913). Iniciou estudos de desenho e escultura com o professor Loss (1920). Participou de movimentos antifascistas e foi preso (1931) por motivos políticos. Foi extraditado para o Brasil (1935) por intervenção do embaixador brasileiro na Itália. Em 1937, viajou para Paris e frequentou as academias ‘La Grand Chaumière’ e ‘Ranson’, onde estudou com Aristide Maillol e conviveu com Henry Moore, Marino Marini e Charles Despiau. Em 1939, retornou a São Paulo e junto com Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Sérgio Milliet, entre outros, participou do Movimento Modernista; foi um dos membros da Família Artística Paulista e do Grupo Santa Helena. Em 1943, transferiu-se para o Rio de Janeiro. A convite do ministro Gustavo Capanema instalou ateliê no antigo Hospício da Praia Vermelha, onde orientou jovens artistas como Francisco Stockinger. Possui obras em espaços públicos como ‘Monumento à Juventude Brasileira’ (1947), nos jardins do antigo Ministério da Educação e Saúde, atual Palácio Gustavo Capanema - RJ; ‘Candangos’ (1960), na Praça dos Três Poderes, e ‘Meteoro’ (1967), no lago do edifício do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília; ‘Integração’ (1989), no Memorial da América Latina, em São Paulo. Participou das Bienais de Veneza (1950, 1952); participou das I, II, IV e IX Bienais de São Paulo, período em que recebeu o prêmio de melhor escultor brasileiro (1953) e sala especial (1967). MEC, VOL.2, PÁG. 250; PONTUAL, PÁG. 237; MAYER/84, PÁG. 1333; BENEZIT VOL. 5, PÁG. 14; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 587; ARTE NO BRASIL, PÁG. 715; LEONOR AMARANTE, PÁG. 18; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 422; www.artprice.com; www.pinturabrasileira.com; www.dec.ufcg.edu.br; www.monumentos.art.br.


466 - MESTRE VITALINO (1909 - 1963)
Lance Livre

ENCERRADO

No dentista - escultura em terracota - 12 x 10 x 7,5 cm - assinado -

Autodidata, nascido em Pernambuco, aos 6 anos inicia-se na arte do artesanato de barro confeccionando miniaturas com as sobras de barro das cerâmicas utilitárias feitas por sua família de louceiros. A crescente popularidade alcançada pelo seu trabalho inovador faz com que se mude a cidade de Alto de Moura, tornando a aquisição de sua produção mais acessível à clientela urbana. De 1960 até 1963 viaja por todo o país, participando de exposições e mostrando sua técnica. ITAÚ CULTURAL


467 - INOS CORRADIN (1929)
Lance Livre

ENCERRADO

"Equilibrista de cartola" - escultura em terracota - 25 x 18 x 7,5 cm - assinado -
Com Certificado de Autenticidade firmado pelo Artista.

Pintor, desenhista, gravador, escultor e cenógrafo, nascido em Vogogna, Itália. Por volta de 1932 mudou-se com a família para Castelbaldo - Padova, onde, em 1945, estudou pintura com professor Tardivello. Em 1947 colaborou com o pintor Pendin na execução de um mural referente aos mártires da resistência italiana em Castelbaldo. Veio, em 1950, para Jundiaí e São Paulo onde fez parte do núcleo artístico Cooperativa em São Paulo, dirigido pelo pintor argentino Oswaldo Gil Navarro. Executou cenários para o Ballet do IV Centenário de São Paulo, em 1954. Em 1979 foi contratado para pintar um cenário para o Teatro de Rovigo, Itália. Realizou diversas exposições individuais, participou de muitas mostras coletivas e Salões oficiais pelo Brasil e pelo mundo. Foi premiado em Paris (1975) e em Ferrara, Itália (1976). JULIO LOUZADA, VOL. 11, PÁG. 152; PONTUAL, PÁG. 143; MEC, VOL. 1, PÁG. 448; WALMIR AYALA, VOL. 1, PÁG. 215; ITAÚ CULTURAL; ACERVO FIEO; inoscorradin.com.br.


468 - JORGE MORI (1932 - 2018)
Lance Livre

ENCERRADO

Natureza morta - técnica mista sobre papel - 22 x 31,5 cm - canto inferior esquerdo -
No estado (pequenas manchas).

Pintor nascido em São Paulo, Capital, foi o mais novo dos componentes do famoso Grupo dos 19. Desde 1952 fixou-se na Europa, tendo estudado em Paris as técnicas da pintura, do mosaico e do afresco. Em 1978 expôs em São Paulo, com sucesso, pinturas realistas, nas quais se revela um admirador dos velhos mestres italianos, flamengos e espanhóis. JULIO LOUZADA, vol. 9 pág. 599; ARTE NO BRASIL, pág. 816; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, pág. 649.


469 - LUCIANO MAURICIO (1925 - 2007)
Lance Livre

ENCERRADO

Natureza morta - técnica mista sobre cartão colado em madeira - 25 x 35 cm - centro inferior -

Natural da cidade do Rio de Janeiro, onde foi ativo. Pintor, desenhista e cenógrafo. Formou-se em pintura pela antiga ENBA. Recebeu menção honrosa em desenho e medalha de prata em arte decorativa no SNBA. Figurou ainda nos III, XI, XII, XIV e XV SNAM (entre 1954 e 1966), na VIII BSP (1965). Em 1955 lecionou no MASP. JULIO LOUZADA, vol. 1; TEIXEIRA LEITE, pág 292; MEC, vol. 3 pág. 107; PONTUAL, pág. 350.


470 - SILVIA ALVES (1947)
Lance Livre

ENCERRADO

"A violinista" - aquarela - 37 x 54 cm - canto inferior direito - 1996 -

Pintora, desenhista, escultora, gravadora, ilustradora, professora, poetiza e atriz Silvia Ferraro Alves nasceu em São Paulo. Estudou desenho e escultura com Alvaro de Bauptista (1980 a 1984) na Universidade de Campinas; formou-se em Pintura na Faculdade de Belas Artes (1986); mestrado em Aquarela na Faculdade Santa Marcelina (1998); frequentou o ateliê de Gravura do Museu Lasar Segall (1985 a 1988); os ateliês de pintura e desenho dos professores Lecy Bomfim, Salvador Rodrigues, Deusdedith Campanelli, Colette Pujol, Djalma Urban, Francisco Cuoco, Fang, o ateliê de escultura no Museu Brasileiro de Escultura (1980 a 1994) e aquarela com Iole Di Natale (1994 a 1998). Participou de muitas mostras coletivas e Salões oficiais. Foi premiada em 1983, 1989, 1991, 1993, 1994, 1997, 1999, 2000, em São Paulo. ITAU CULTURAL; JULIO LOUZADA, VOL, 10, PÁG, 49; www.silviaalves.art.br.


471 - JOSÉ FALCONI FILHO (1941)
Lance Livre

ENCERRADO

"Torre Eiffel" - óleo sobre tela - 60 x 40 cm - canto inferior direito e dorso - 2024 -

Pintor e desenhista nascido em Amparo, SP. Começou a produzir na década de 50. Realizou exposições individuais em: Águas de Lindóia, SP (1960); São Paulo (1998, 1999). Tem participado de várias mostras coletivas e oficiais. Foi premiado em: Osasco, SP (1979, 1980, 1985); São Paulo (1982 a 1985, 2003); Salvador, BA (1983, 1984); Rio de Janeiro (1983). JULIO LOUZADA, VOL. 7, PÁG. 249; VOL. 12, PÁG. 150.


472 - LECY BOMFIM (1927 - 2013)
Lance Livre

ENCERRADO

Natureza morta - óleo sobre tela colada em placa - 06 x 08 cm - canto inferior direito -

Natural de Santos, SP, onde nasceu em 20 de maio de 1927. Iniciou seus estudos artísticos com o prof. José Roncolleto Lubra, em 1945. Em São Paulo, onde foi ativa até o ano de 2000, estudou com os profs. Joseph Trabulsi, Silvio Alves e Arlindo Castellane. Entre 1946 e 1978, expôs em Salões Oficiais no eixo Rio-São Paulo, recebendo muitas premiações, inclusive em Salões Internacionais de que participou de 1979 a 1987. Participou da Bienal Internacional de São Paulo em 1976. Expõe em coletivas e individuais a partir de 1974, entre elas 12, 13 e 14a. Exposição de Artistas Contemporâneos da Sociearte (1993-1994-1995), Galeria Clube Atlético Paulistano-SP (1979), entre outras. Suas obras constam de acervos particulares e de museus, tais como o de Santiago, no Chile, PINACOTECA-SP, Municipal de Taubaté-SP, etc. JULIO LOUZADA, vol.1, pág. 138. ACERVO FIEO.


473 - MAGDA STÁBILE (1952)
Lance Livre

ENCERRADO

Pianista - óleo sobre tela - 50 x 40 cm - canto inferior direito -

Pintora nascida em São Paulo, Capital, em 28/11/1952. Graduada pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo. Frequenta os cursos de arte da Escola Panamericana de Artes, SENAI, SESC e do MUBE. Recebe orientações dos professores Franulic, Adelino Rodrigues, Herman Sedoya, Antonio Santos Lopes e Carmen Rolim Arruda. Individuais em 1998 e coletivas a partir de 1978. JULIO LOUZADA, vol. 11, pág. 311


474 - MDAGOSTINHO (1950)
Lance Livre

ENCERRADO

"Mimetismo" - óleo sobre tela - 50 x 40 cm - centro inferior e dorso - 2025 -

Pintora, desenhista, designer têxtil e ilustradora, Maria Madalena Dagostinho nasceu em São Paulo. Entre 1975 e 1990, frequentou a Escola Panamericana de Arte e o ateliê de Manoel Menacho. Realizou exposição individual no Museu de Literatura Mario de Andrade; no Espaço Cultural Infraero, Congonhas – SP (1990, 2000). Participou de mostras coletivas e Salões oficiais. Foi premiada com a Medalha de Bronze no Salão Paulista de Belas Artes, SP em 1984. ITAÚ CULTURAL;


475 - MARCOS HENRIQUE DE SOUSA (XX)
Lance Livre

ENCERRADO

Paisagem de Santa Tereza, Rio - óleo sobre papel colado em placa - 28 x 20 cm - canto inferior esquerdo - 2025 -

Pintor e desenhista. Iniciou-se nas artes em 1979. Realizou exposições individuais em: São Paulo (1996, 1999); Florianópolis, SC (1997, 1998, 1999, 2003). Participou de diversas mostras coletivas e oficiais.


476 - ANTONIO PETICOV (1946)
Lance Livre

ENCERRADO

"O professor # 3" - serigrafia - 27/100 - 57 x 40 cm - canto inferior direito - 2014 -
Com relevo seco de Papel Assinado - Brasil.

Nasceu em Assis, SP. Desenhista, gravador e escultor. Autodidata. Integra os movimentos movimentos artísticos de vanguarda da segunda metade da década de 60. De produção diversificada, segue tendências variadas das vanguardas artísticas internacionais das últimas décadas. Participa de várias exposições entre elas, Bienal Internacional de São Paulo, 1967, 1969 e 1989; Panorama da Pintura Brasileira, no MAM/SP, São Paulo, 1983; Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, no MAM/SP, 1985; Bienal Brasileira de Design, Curitiba, 1990; OFF Bienal, no MuBE, São Paulo, 1996; Arte Suporte Computador, na Casa das Rosas, São Paulo, 1997. ITAU CULTURAL; JULIO LOUZADA, vol. 1, pág. 757/758; WALTER ZANINI, pág. 760; LEONOR AMARANTE, pág. 185. Acervo FIEO.


477 - EDUARDO SUED (1925)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - 18/100 - 25 x 28 cm - canto inferior direito - 2013 -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo.

Pintor, desenhista, gravador, ilustrador, vitralista e professor. Graduou-se na Escola Nacional de Engenharia do Rio de Janeiro (1948). No ano seguinte estudou desenho e pintura com Henrique Boese. Trabalhou como desenhista no escritório de Oscar Niemeyer (entre 1950 e 1951). Viajou para Paris (1951) onde frequentou as academias “La Grande Chaumière” e “Julian”. Retornou ao Rio de Janeiro (1953) e frequentou o ateliê de Iberê Camargo para estudar gravura em metal, tornando-se mais tarde, seu assistente. Lecionou desenho e pintura na Escolinha de Arte do Brasil (1956) e transferiu-se para São Paulo (1957) onde ministrou aulas de desenho, pintura e gravura, na FAAP (1958 a 1963). Voltou a morar no Rio de Janeiro (1964) e publicou o álbum de águas-fortes “25 Gravuras”. Ministrou aulas de gravura em metal no MAM, RJ (entre 1974 e 1980). Realizou exposições individuais no: Rio de Janeiro (1968, 1970, 1974, 1982, 1983,1986,1987, 1990, 1992, 1994, 1997 a 2000, 2004, 2005, 2010, 2013 a 2017); São Paulo (1984, 1989, 1993, 1999, 2003, 2005, 2010, 2016); Curitiba, PR (1995); Belo Horizonte, MG (2010, 2013); Brasília, DF (2019). Também foram muitas as participações em mostras coletivas e oficiais, destacando-se: Bienal Internacional de Gravura, Cracóvia – Polônia (1970); Bienal Internacional de São Paulo (1981, 1987, 1989); Bienal de Veneza (1984); Bienal do Merco Sul (2005). ARTE NO BRASIL PÁG. 814; JULIO LOUZADA VOL. 2, PÁG. 975; www.sued.art.br; ITAU CULTURAL; ACERVO FIEO; www.artprice.com.


478 - CARYBÉ (1911 - 1997)
Lance Livre

ENCERRADO

Exorcismo - serigrafia - P.I. 2/15 - 30 x 40 cm - canto inferior direito -

Hector Julio Páride Bernabó nasceu em Lanús, Argentina e faleceu em Salvador, BA. Pintor, gravador, desenhista, ilustrador, mosaicista, ceramista, entalhador, muralista - naturalizado brasileiro desde 1957. Frequentou o ateliê de cerâmica de seu irmão, Arnaldo Bernabó, no Rio de Janeiro (1925) e, entre 1941 e 1942, viajou por países da América do Sul. De volta à Argentina, traduziu com Raul Brié, para o espanhol, o livro ‘Macunaíma’, de Mário de Andrade (1943). Nesse mesmo ano, realizou sua primeira individual em Buenos Aires. Em 1950, mudou-se para Salvador para realizar painéis para o Centro Educacional Carneiro Ribeiro, com recomendação feita pelo escritor Rubem Braga. Na Bahia, participou ativamente do movimento de renovação das artes plásticas, ao lado de Mario Cravo Júnior, Genaro e Jenner Augusto. Publicou, em 1981, Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia, pela Editora Raízes. Ilustrou livros de Gabriel García Márquez, Jorge Amado e Pierre Verger, entre outros. Uma de suas obras mais conhecidas é o conjunto de painéis “Os povos afros”, os “Ibéricos” e “Libertadores” de 1988 que fazem parte da decoração do mural do Memorial da América Latina, SP. Recebeu o primeiro prêmio de Desenho na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1955) e salas especiais nas de 1961, 1971 e 1973, entre outras exposições e prêmios. Parte de sua produção encontra-se no Museu Afro-Brasileiro de Salvador. PONTUAL, PÁG. 116; WALMIR AYALA, VOL. 1, PÁG. 180 E 181; TEIXEIRA LEITE, PÁGS. 111 E 112; MEC, VOL.1, PÁG. 355; BENEZIT, VOL. 2, PÁG. 524; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 717; ARTE NO BRASIL, PÁG. 874; LEONOR AMARANTE, PÁG. 63; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 222; ACERVO FIEO; infoescola.com; suapesquisa.com; pinturabrasileira.com.


479 - CARLOS PAEZ VILARÓ (1923 - 2014)
Lance Livre

ENCERRADO

Peixe - serigrafia - 45/100 - 36 x 47 cm - canto inferior direito - 1972 -
No estado (pequenas manchas). (Obra de artista estrangeiro vendida como "atribuída")

Pintor, desenhista, escultor, ceramista, muralista uruguaio nascido em Montevidéu e falecido em Casapueblo. Autodidata, desde cedo se envolveu com as artes gráficas trabalhando na imprensa em Barracas e Avellaneda, em Buenos Aires. No final da década de 1940 regressou a Montevidéu e passou a dedicar-se inteiramente aos temas do Candomblé e da dança afro-oriental. Esses mesmos temas o motivaram a fazer uma viagem ao Brasil e aos países onde a raça negra predomina como Senegal, Libéria, Congo, Camarões e Nigéria. Conheceu Picasso, Dali, De Chirico e Calder em seus ateliês (década de 1950). Em 1969 regressou ao Uruguai e continuou as obras de sua casa, conhecida como 'Casapueblo' em Punta Ballena, modelada com suas próprias mãos e com ajuda dos pescadores, que se transformou em um símbolo do lugar. A partir de 1970 viveu alternadamente nos Estados Unidos, Brasil e Uruguai. Realizou exposições, entre outras, na França, Inglaterra, Estados Unidos e retrospectivas na China e no Egito. Participou também da Bienal Internacional de São Paulo em 1965, 1969 e 1971. Sua arte mural se encontra no Uruguai, Chile, Brasil, África, Austrália, Estados Unidos, Polinésia. ITAU CULTURAL; BENEZIT VOL. 8, PÁG. 80; carlospaezvilaro.com.uy; www.pinacoteca.org.br; www.artprice.com.


480 - ALDEMIR MARTINS (1922 - 2006)
Lance Livre

ENCERRADO

Galo - serigrafia - 22/100 - 60 x 40 cm - não assinado -
Tiragem póstuma editada pelo Estúdio Aldemir Martins.

Desenhista, pintor, gravador e ilustrador - nasceu em Ingazeiras, CE e faleceu em São Paulo. Em 1941, participou da criação do Centro Cultural de Belas Artes, em Fortaleza, com Antonio Bandeira, Raimundo Cela, Inimá de Paula e Mário Baratta, um espaço para exposições permanentes e cursos de arte. Três anos depois, a instituição passou a chamar-se Sociedade Cearense de Artes Plásticas - SCAP. Viveu em São Paulo a partir de 1946, após rápida permanência no Rio de Janeiro (1945). Realizou muitas individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu o prêmio de melhor desenhista na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1955), na Bienal de Veneza (1956), prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna – RJ (1959), permanecendo por dois anos na Itália e em muitos outros certames. MEC, VOL. 3, PÁG. 78, PONTUAL, PÁGS. 342/343; ARTE NO BRASIL, VOL 2, PÁG. 1051; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 637; LEONOR AMARANTE, PÁG. 18; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 591; VOL. 4, PÁG. 693; ACERVO FIEO; artprice.com.


481 - MAURICIO DE OLIVEIRA JUNIOR (1956)
Lance Livre

ENCERRADO

"Soldados" - técnica mista sobre papel - 41 x 27 cm - centro direito - 1984 -
Com Certificado de Autenticidade firmado pelo Autor, no dorso.

Desenhista, ilustrador e publicitário, Mauricio João R. Oliveira Junior nasceu em São Paulo. Assina M. Oliveira. Cursou Ilustração e Comunicação na Escola Panamericana de Arte onde foi aluno de Manuel Vitor Filho. Também fez curso de Aerografia e Designer gráfico. Fez ilustrações para as campanhas da Caloi, Kodak, Açúcar União e criou campanhas para Hoechst do Brasil, Pfizer, Janssen-Cilag, Galderma e Cargill Alimentos.


482 - VILMA PASQUALINI (1930)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - H.C. - 40 x 25 cm - canto inferior direito -
No estado (papel manchado).

Pintora, ilustradora e professora natural da cidade do Rio de Janeiro-RJ. Estudou na ENBA-RJ em 1946. Cursou gravura em 1959, no MAM/RJ, sob orientação de Johnny Friedlaender. No MNBA-RJ, estudou crítica de arte com o professor José Roberto Teixeira Leite. Foi ilustradora na Revista Esso, no Jornal do Brasil e nas editoras Expressão e Cultura, Nova Fronteira, Presença, Difel e Agi (1968-78). Fixou residência em Juiz de Fora, MG, lecionando no Instituto de Ciências Exatas da Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF, de 1971 a 1978. Neste mesmo ano, cursa gravura no Pratt Graphics Center e no Art Students League em Nova York. Realizou sua primeira exposição individual em 1964, na Galeria Vila Rica, Rio de Janeiro. JULIO LOUZADA, vol. 9 pág. 656; ITAÚ CULTURAL.


483 - GEJO (XX)
Lance Livre

ENCERRADO

"João 23 x Term. Princesa Isabel" - serigrafia - P.A. 1/4 - 35 x 76 cm - canto inferior direito - 2009 -

Grafiteiro de São Paulo. Iniciou nas ruas em 1989, com pixos , grapixos e frases de protesto. Nesta época também começava a se identificar com a cultura hip-hop, que desde 86 já começava se interessar, com o passar do tempo absorveu outras formas de intervenção dentro da "Street Art", como stencil, lambe-lambe, stickers, nos mais variados suportes, como carros abandonados muros, casas, sucata, poste, tela e tudo que a tinta se adere.


484 - HANSEN BAHIA (1915 - 1978)
Lance Livre

ENCERRADO

Mangue - xilogravura - 123/200 - 40 x 24 cm - canto inferior direito -
No estado (pequenas manchas).

Gravador, escultor, pintor, ilustrador, poeta, escritor, cineasta e professor, Karl Heinz Hansen nasceu em Hamburgo, Alemanha e faleceu em São Paulo. Serviu como soldado (entre 1936 e 1945) na Segunda Guerra Mundial e atuou como ilustrador de histórias infantis. Autodidata, realizou suas primeiras xilogravuras entre 1946 e 1948. Fixando-se sucessivamente na Itália, Suécia, Inglaterra, emigrou para o Brasil em 1950 residindo de início em São Paulo e a partir de 1955 em Salvador. Ilustrou a publicação 'Flor de São Miguel' (1957), com textos de Jorge Amado, Vinicius de Moraes e de sua autoria; 'Navio Negreiro' (1958), de Castro Alves. Em homenagem à Bahia passou a assinar seus trabalhos como Hansen-Bahia a partir de sua volta à terra natal em 1959. Lá permaneceu até 1963, enquanto trabalhou no ateliê de gravura fundado por ele mesmo no castelo Tittmoning. Viveu na Etiópia (entre 1963 e 1966) onde ajudou a estabelecer a Escola de Belas Artes na cidade de Addis Abeba. Retornou a Salvador e naturalizou-se. Tornou-se professor de artes gráficas da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (1967). Dois anos antes de sua morte, doou em testamento sua produção artística para a cidade de Cachoeira, Bahia, onde foi criada a Fundação Hansen Bahia que recebeu seu acervo artístico de xilogravuras, matrizes, livros, pinturas, prensas e ferramentas de trabalho. Realizou exposições individuais no: Museu de Arte de São Paulo (1950, 1953, 1966); Museu Nacional de Belas Artes, RJ (1952); Museu de Arte Moderna de São Paulo (1954, 1956); Buenos Aires, Argentina (1954, 1955, 1958), entre outras. Participou de muitas mostras coletivas e oficiais como: Bienal Internacional de São Paulo (1951, 1961); Salão Nacional de Arte Moderna (1954, 1955). PONTUAL PÁG. 260; MEC VOL. 1, PÁG. 157; JULIO LOUZADA VOL.1, PÁG. 81; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 720; ARTE NO BRASIL, PÁG. 842; ACERVO FIEO, PÁG. 251; www.hansenbahia.com.br; www.artprice.com.


485 - FERREIRA GULLAR (1930 - 2016)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - 83/150 - 33 x 41 cm - canto inferior direito -

Poeta, crítico de arte, jornalista, escritor, dramaturgo, tradutor, José Ribamar Ferreira nasceu em São Luís, MA. Em 1948 adotou o nome Ferreira Gullar. Transferiu-se para o Rio de Janeiro em 1951. Participou da Exposição Nacional de Arte Concreta no MAM, SP (1956) e no Ministério da Educação e Cultura - MEC, RJ (1957). Discordando das ideias do grupo concretista paulista, redigiu 'Poesia Concreta: Experiência Fenomenológica', texto que marcou sua ruptura com o movimento. Por ocasião da 1ª Exposição Neoconcreta realizada no Rio e Janeiro (1959), escreveu o 'Manifesto Neoconcreto', assinado também por Amilcar de Castro , Aluísio Carvão , Franz Weissmann , Hélio Oiticica, Lygia Clark, Lygia Pape , Reynaldo e Theon Spanudis. Publicou ainda a 'Teoria do Não-Objeto' (1959) que expressa as ideias fundamentais do neoconcretismo. Dirigiu a Fundação Cultural – Brasília (1961) para a qual elaborou o projeto do Museu de Arte Popular. Por conta de seu engajamento político, foi preso (1968) e viveu exilado em Paris, Moscou, Santiago, Lima e Buenos Aires. Voltou ao Brasil em 1977. Consolidando a carreira como crítico e teórico de arte, publicou 'Etapas da Arte Contemporânea: do Cubismo à Arte Neoconcreta '(1985). Foi diretor (1992 a 1995 )do Instituto Brasileiro de Arte e Cultura (Ibac), que voltou a ter o antigo nome, Fundação Nacional de Arte (Funarte). O pleno reconhecimento à sua carreira vem a partir da década de 1990, período em que recebeu diversos prêmios e homenagens, entre os quais se destacam o Prêmio Jabuti, categoria poesia, concedido em 1999; a indicação ao Prêmio Nobel de Literatura, em 2002; o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras (ABL), pelo conjunto da obra, em 2005; e o Prêmio Camões, concedido pelos governos do Brasil e de Portugal, em 2010. ITAU CULTURAL; www.artprice.com; educacao.uol.com.br; www.infoescola.com.


486 - ANTONIO POTEIRO (1925 - 2010)
Lance Livre

ENCERRADO

Retirantes - serigrafia - 66/100 - 27 x 30 cm - não assinado -
Edição póstuma editada por Arte Prints, São Paulo.

Escultor, pintor e ceramista, Antonio Batista de Souza nasceu em Aldeia de Santa Cristina da Pousa, Braga - Portugal e faleceu em Goiânia, GO. Imigrou com a família para o Brasil em 1926. Fixaram-se em Araguari, no Triângulo Mineiro. Autodidata, herdou do pai a técnica e a sensibilidade iniciando suas atividades como ceramista. Em 1958, já com sua família constituída, passou a viver definitivamente em Goiás. Adotou o apelido de "Poteiro", por sugestão da folclorista Regina Lacerda, que o orientou a assinar seus bonecos de barro. Mais tarde foi estimulado a pintar telas por Siron Franco e Cleber Gouvêa. Lecionou cerâmica no Centro de Atividades do SESC e nas cidades de Hannover e Düsseldorf, na Alemanha. Realizou exposições individuais e participou de muitas mostras coletivas e oficiais pelo Brasil e exterior, como: Bienal Internacional de São Paulo (1981 e 1991); Biennalle Internazionale "NAIF", Cittá di Como, Itália (1976); V Bienalle Internazionale "NAIFS", entre Fiera e Lombardia, Itália (1980); III Bienal de Havana, Cuba (1989); III Bienal de Artes de Goiás (1993) e Bienal Brasileira de Arte "NAIF", SESC Piracicaba (1994). Recebeu o prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte - APCA, na categoria escultura (1985), Menção Honrosa na I Bienal Internacional de Óbidos – Portugal (1987); Grande Prêmio no XIV Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte, MG (1982); entre outros. Em 1997, foi homenageado com a Comenda da Ordem do Mérito Cultural, do Ministério da Cultura, Brasil. WALMIR AYALA, VOL. 2, PÁG. 217; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 31; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 808; LEONOR AMARANTE, PÁG. 294, MEC VOL. 3, PÁG. 432; ACERVO FIEO; JULIO LOUZADA VOL. 3, PÁG. 925; VOL. 4, PÁG. 907; www.antoniopoteiro.com; artepopularbrasil.blogspot.com.br; www.artprice.com.


487 - JOSÉ MORAES (1921 - 2003)
Lance Livre

ENCERRADO

Canto de ateliê - litografia - 16/50 - 40 x 30 cm - canto inferior direito - 1980 -
No estado (papel manchado).

Pintor, gravador, desenhista, escultor, ilustrador e professor, José Machado de Morais nasceu no Rio de Janeiro e faleceu em São Paulo. Assina José Moraes. Formou-se em pintura pela Escola Nacional de Belas Artes, RJ (1941). Paralelamente aos estudos universitários, teve aulas de pintura com Quirino Campofiorito. Tornou-se assistente de Candido Portinari, em Brodosqui (1942) e trabalhou com o mesmo na execução do painel da capela de São Francisco de Assis, de Oscar Niemeyer, em Belo Horizonte (1945). Realizou exposições individuais no: Rio de Janeiro (1945, 1947, 1966, 1968, 1969, 1970); São Paulo (1962, 1965, 1967, 1970, 1979 – MAM, SP, 1982, 1983, 1984, 1986); Bagé, RS (1946, 1979); Pelotas, RS (1946); Porto Aiegre, RS (1948, 1980, 1988, 1992, 1995); Uberlândia, MG (1952, 1972, 1977, 1978, 1987); Belo Horizonte, MG (1964); Campinas, SP (1974); Cataguases, MG (1981); Goiânia, GO (1987); Brasília, DF (1989, 1995). Participou de várias mostras coletivas e Salões oficiais pelo Brasil como: Panorama da Arte Brasileira – MAM, São Paulo (1969, 1970, 1971, 1973, 1976, 1977) e no exterior. Foi premiado, nos anos de 1940, em quatro edições do Salão Nacional de Belas Artes – RJ. Com o prêmio Viagem ao Exterior recebido na 55ª edição (1949), viajou para Itália onde permaneceu estudando pintura mural (1950 a 1951). De volta ao Rio de Janeiro, dedicou-se à execução de mosaicos e afrescos até 1958, quando se mudou para São Paulo. Tornou-se professor na FAAP (1967). Aperfeiçoou-se em serigrafia (1971) com Michel Caza, em Paris, para onde retornou em outras três ocasiões, com a mesma finalidade. Fez também estágios em litografia com Michel Potier, na "École de Beaux-Arts", Paris, e com Eugène Shenker, no "Centre de Gravure Contemporaine", Genebra. MEC VOL. 3, PÁG. 196; Pontual pág. 369; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 646; VOL. 2, PÁG. 689; VOL. 5, PÁG. 706; VOL. 6, PÁG. 748; VOL. 8, PÁG. 586; VOL. 12, PÁG. 278; ITAU CULTURAL; WALTER ZANINI PÁG. 602, ACERVO FIEO.


488 - INOS CORRADIN (1929)
Lance Livre

ENCERRADO

O fumante - serigrafia - 62/100 - 51 x 36 cm - canto inferior direito -

Pintor, desenhista, gravador, escultor e cenógrafo, nascido em Vogogna, Itália. Por volta de 1932 mudou-se com a família para Castelbaldo - Padova, onde, em 1945, estudou pintura com professor Tardivello. Em 1947 colaborou com o pintor Pendin na execução de um mural referente aos mártires da resistência italiana em Castelbaldo. Veio, em 1950, para Jundiaí e São Paulo onde fez parte do núcleo artístico Cooperativa em São Paulo, dirigido pelo pintor argentino Oswaldo Gil Navarro. Executou cenários para o Ballet do IV Centenário de São Paulo, em 1954. Em 1979 foi contratado para pintar um cenário para o Teatro de Rovigo, Itália. Realizou diversas exposições individuais, participou de muitas mostras coletivas e Salões oficiais pelo Brasil e pelo mundo. Foi premiado em Paris (1975) e em Ferrara, Itália (1976). JULIO LOUZADA, VOL. 11, PÁG. 152; PONTUAL, PÁG. 143; MEC, VOL. 1, PÁG. 448; WALMIR AYALA, VOL. 1, PÁG. 215; ITAÚ CULTURAL; ACERVO FIEO; inoscorradin.com.br.


489 - RUBENS GERCHMAN (1942 - 2008)
Lance Livre

ENCERRADO

Ciclistas a beira mar - serigrafia - 59/110 - 30 x 60 cm - canto inferior direito -

Pintor, desenhista, gravador, escultor nascido no Rio de Janeiro e falecido em São Paulo. Em 1957, freqüenta o Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, onde estuda desenho. Faz curso de xilogravura com Adir Botelho e freqüenta a Escola Nacional de Belas Artes - Enba, entre 1960 e 1961. Em 1967, é contemplado com o prêmio de viagem ao exterior no 16º Salão Nacional de Arte Moderna e viaja para os Estados Unidos. Reside em Nova York entre 1968 e 1972. Retorna ao Brasil e faz o roteiro, a cenografia e a direção do filme 'Triunfo Hermético' e os curtas 'ValCarnal' e 'Behind the Broken Glass'. De 1975 a 1979, assume a direção da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, RJ. É co-fundador e diretor da revista 'Malasartes'. Em 1978, viaja para os Estados Unidos com bolsa da Fundação John Simon Guggenheim. Em 1982, permanece por um ano em Berlim como artista residente, a convite do Deutscher Akademischer Austauch Dienst - DAAD [Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico]. Realizou diversas exposições individuais e participou de muitas mostras oficiais no Brasil e pelo mundo recendo prêmios na Bienal de São Paulo (1965), Bienal de Salvador, BA (1966), Bienal de Cali, Colômbia (1967, 1970). JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 417; PONTUAL, PÁG. 235; TEIXEIRA LEITE, "in" A GRAVURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 734; ARTE NO BRASIL, PÁG. 974; LEONOR AMARANTE, PÁG. 143, MEC VOL. 2, PÁG. 246; Acervo FIEO.


490 - ALDEMIR MARTINS (1922 - 2006)
Lance Livre

ENCERRADO

Vaso com flores - serigrafia - P.E. - 40 x 49 cm - não assinado -
Tiragem póstuma editada pelo Estúdio Aldemir Martins.

Desenhista, pintor, gravador e ilustrador - nasceu em Ingazeiras, CE e faleceu em São Paulo. Em 1941, participou da criação do Centro Cultural de Belas Artes, em Fortaleza, com Antonio Bandeira, Raimundo Cela, Inimá de Paula e Mário Baratta, um espaço para exposições permanentes e cursos de arte. Três anos depois, a instituição passou a chamar-se Sociedade Cearense de Artes Plásticas - SCAP. Viveu em São Paulo a partir de 1946, após rápida permanência no Rio de Janeiro (1945). Realizou muitas individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu o prêmio de melhor desenhista na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1955), na Bienal de Veneza (1956), prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna – RJ (1959), permanecendo por dois anos na Itália e em muitos outros certames. MEC, VOL. 3, PÁG. 78, PONTUAL, PÁGS. 342/343; ARTE NO BRASIL, VOL 2, PÁG. 1051; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 637; LEONOR AMARANTE, PÁG. 18; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 591; VOL. 4, PÁG. 693; ACERVO FIEO; artprice.com.


491 - TRINDADE LEAL (1927)
Lance Livre

ENCERRADO

Derrubando o boi - xilogravura - 8/100 - 25 x 36,5 cm - canto inferior direito - 1964 -

Pintor, gravador e desenhista, nascido em Santana do Livramento, RS, vivendo atualmente em Porto Alegre. Autodidata, frequentou o Instituto de Belas Artes de Porto Alegre em 1949. Expõe individualmente a partir dos anos 50, nas cidades de Salvador e Rio de Janeiro. Participou da VII BSP, e do Núcleo de Gravadores Paulistas, sendo citado por TEIXEIRA LEITE na obra "A Gravura Brasileira", como um dos principais jovens gravadores da época. Foi ativo em São Paulo até a década de 80. MEC, vol. 2 pág. 462; RGS, pág. 471; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, pág. 720; ARTE NO BRASIL, pág. 964.


492 - WELLINGTON VIRGOLINO (1929 - 1988)
Lance Livre

ENCERRADO

Malabarista - serigrafia - 24/100 - 52 x 37 cm - canto inferior direito -

Pernambucado do Recife, é pintor e gravador. Pinturas de cromatismo vigoroso e variado em ambientações típicas do nordeste cercam as figuras que povoam os trabalhos de Virgolino, em criações de grande habilidade e lirismo. A propósito de sua obra, assim se manifestou Walter Zanini, na obra de PONTUAL abaixo mencionada: " A raiz popularesca (...) amolda-se perfeitamente ao caráter simbólico e arcaizante de suas representações dominadas por um certo tema exposto com clareza e concisão, não obstante a avassalante presença dos motivos de preenchimento que movimentam e enriquecem todos os aspectos da composição. Na cor densa e úmida transparece ainda a sensibilidade equatorial deste pintor que soube definir uma própria e instintiva fantasia poética." JULIO LOUZADA, vol 1, pág 1039; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, pág. 717; ARTE NO BRASIL, pág. 879; PONTUAL, pág. 543.


493 - RAIMUNDO DE OLIVEIRA (1930 - 1966)
Lance Livre

ENCERRADO

Jesus menino pregando no Templo - serigrafia - 3/100 - 56 x 40 cm - canto inferior direito - 1965 -

Raimundo Falcão de Oliveira nasceu em Feira de Santana, BA e faleceu em Salvador, BA. Pintor, desenhista e gravador. Iniciou-se nas artes por intermédio da mãe, pintora de temática religiosa, que o encaminhou para o desenho e a pintura, como também o orientou na religião. Incentivado pela professora de desenho, expôs pela primeira vez no Ginásio Santanópolis, onde retratou os professores da escola. Após a conclusão do curso ginasial, em 1947, seguiu para Salvador, onde fez cursos regulares de pintura com Maria Célia Amado, na Escola de Belas Artes da Universidade da Bahia, e conheceu Mario Cravo Júnior e Jenner Augusto . Realizou a primeira individual no hall da Prefeitura de Feira de Santana, em 1951, momento em que se ligou a um grupo de artistas independentes, responsável pelos ‘Cadernos da Bahia’. Residiu em São Paulo de 1958 a 1964, depois voltou a morar na Bahia. Viveu no Rio de Janeiro entre 1965 e 1966. Realizou exposição individual no MAM, RJ (1966), entre outras, e participou, também entre outras, da 7ª e 8ª Bienal de São Paulo (1963 e 1965). Em Salvador foi premiado em 1955 e 1956. No ano de sua morte foi editada a ‘Pequena Bíblia de Raimundo de Oliveira. Xilogravuras’, pela Galeria Bonino e Petite Galerie, organizada por Julio Pacello, com prefácio de Jorge Amado. Em 1982, foi publicado o segundo álbum do artista, ‘Via Crucis’, pela Fundação Cultural do Estado da Bahia, e foi inaugurada a Galeria Raimundo de Oliveira, em Salvador. TEIXEIRA LEITE, 365; PONTUAL, 394; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 717; ARTE NO BRASIL, PÁG. 798; MEC VOL. 3, PÁG. 299; JULIO LOUZADA VOL. 7, PÁG. 524; ACERVO FIEO.


494 - GEJO (XX)
Lance Livre

ENCERRADO

"São Jorge" - serigrafia - 22/120 - 41 x 25 cm - canto inferior direito - 2009 -

Grafiteiro de São Paulo. Iniciou nas ruas em 1989, com pixos , grapixos e frases de protesto. Nesta época também começava a se identificar com a cultura hip-hop, que desde 86 já começava se interessar, com o passar do tempo absorveu outras formas de intervenção dentro da "Street Art", como stencil, lambe-lambe, stickers, nos mais variados suportes, como carros abandonados muros, casas, sucata, poste, tela e tudo que a tinta se adere.


495 - DJANIRA DA MOTTA E SILVA (1914 - 1979)
Lance Livre

ENCERRADO

São Lucas - gravura aquarelada - 75/100 - 40 x 31 cm - canto inferior direito -

Pintora, desenhista, ilustradora, cartazista, cenógrafa e gravadora. Djanira da Motta e Silva nasceu em Avaré, SP e faleceu no Rio de Janeiro, RJ. No final da década de 1930, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde teve suas primeiras instruções de desenho no Liceu de Artes Ofícios e com o pintor Emeric Marcier, hóspede da pensão que Djanira instalou no bairro de Santa Teresa. Os contatos com os artistas Carlos Scliar, Milton Dacosta , Arpad Szenes , Vieira da Silva e Jean-Pierre Chabloz , frequentadores de sua pensão, proporcionaram um ambiente estimulador que a levou a expor no 48º Salão Nacional de Belas Artes, em 1942. No ano seguinte, realizou sua primeira mostra individual, na Associação Brasileira de Imprensa - ABI. Em 1945, viajou para Nova York. De volta ao Brasil, realizou o mural ‘Candomblé’ para a residência do escritor Jorge Amado, em Salvador, e painel para o Liceu Municipal de Petrópolis, no Rio de Janeiro. Entre 1953 e 1954, viajou a estudo para a União Soviética. De volta ao Rio de Janeiro, tornou-se uma das líderes do movimento pelo Salão Preto e Branco, um protesto de artistas contra os altos preços do material para pintura. Realizou em 1963, o painel de azulejos ‘Santa Bárbara’, para a capela do túnel Santa Bárbara, Laranjeiras, Rio de Janeiro. No ano de 1966, a editora Cultrix publicou um álbum com poemas e serigrafias de sua autoria. Realizou muitas exposições individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil, EUA e Europa. Foi premiada no Rio de Janeiro (1943, 1944, 1949, 1950 a 1953, 1955, 1963) e em São Paulo (1951, 1955). Participou da 1ª e da 2ª Bienal Internacional de São Paulo (1951, 1955). Em 1977, o Museu Nacional de Belas Artes - MNBA, realizou uma grande retrospectiva de sua obra. ITAU CULTURAL; JULIO LOUZADA VOL.1, PÁG. 336; PONTUAL, PÁG. 181; TEIXEIRA LEITE, PÁG. 164; MEC, VOL. 2, PÁG 58; WALMIR AYALA, VOL. 1, PÁG, 263; WALTER ZANINI, PÁG. 810; ARTE NO BRASIL, PÁG. 824; ACERVO FIEO.


496 - PAULA KADUNC (1954)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - 86/100 - 34 x 26 cm - centro inferior -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo.

Paula Kadunc, pseudônimo artístico de Maria Paula Kadunc, nasceu em São Paulo. Frequentou um curso clássico de arte e comunicação na época de colégio. Formou-se em historia (1975) e nos anos seguintes realizou viagens de estudo pela Europa, Japão, China e Filipinas. No inicio da década de 80 trabalhou no Museu de Arte de São Paulo como assessora de imprensa e relações publicas auxiliando ainda na curadoria de diversas exposições. Na década de 90 frequentou o ateliê do escultor Paulo Tadee onde trabalhou com desenhos e pinturas geométricas e passou a fundir esculturas em bronze. Estudou técnica de pintura com Marysia Portinari. Tem participado com suas obras de várias exposições coletivas e leilões de arte. Possui obras em diversas coleções particulares e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo. www.artemaisnet.com.br/artistas/paula-kadunc.html; www.catalogodasartes.com.br; www.al.sp.gov.br; www.artprice.com; www.askart.com.


497 - EDUARDO SUED (1925)
Base: R$ 1.200,00

Aguardando oferta

Composição - serigrafia - 20/120 - 60 x 77 cm - canto inferior direito - 2010 -

Pintor, desenhista, gravador, ilustrador, vitralista e professor. Graduou-se na Escola Nacional de Engenharia do Rio de Janeiro (1948). No ano seguinte estudou desenho e pintura com Henrique Boese. Trabalhou como desenhista no escritório de Oscar Niemeyer (entre 1950 e 1951). Viajou para Paris (1951) onde frequentou as academias “La Grande Chaumière” e “Julian”. Retornou ao Rio de Janeiro (1953) e frequentou o ateliê de Iberê Camargo para estudar gravura em metal, tornando-se mais tarde, seu assistente. Lecionou desenho e pintura na Escolinha de Arte do Brasil (1956) e transferiu-se para São Paulo (1957) onde ministrou aulas de desenho, pintura e gravura, na FAAP (1958 a 1963). Voltou a morar no Rio de Janeiro (1964) e publicou o álbum de águas-fortes “25 Gravuras”. Ministrou aulas de gravura em metal no MAM, RJ (entre 1974 e 1980). Realizou exposições individuais no: Rio de Janeiro (1968, 1970, 1974, 1982, 1983,1986,1987, 1990, 1992, 1994, 1997 a 2000, 2004, 2005, 2010, 2013 a 2017); São Paulo (1984, 1989, 1993, 1999, 2003, 2005, 2010, 2016); Curitiba, PR (1995); Belo Horizonte, MG (2010, 2013); Brasília, DF (2019). Também foram muitas as participações em mostras coletivas e oficiais, destacando-se: Bienal Internacional de Gravura, Cracóvia – Polônia (1970); Bienal Internacional de São Paulo (1981, 1987, 1989); Bienal de Veneza (1984); Bienal do Merco Sul (2005). ARTE NO BRASIL PÁG. 814; JULIO LOUZADA VOL. 2, PÁG. 975; www.sued.art.br; ITAU CULTURAL; ACERVO FIEO; www.artprice.com.


498 - MAURICIO NOGUEIRA LIMA (1930 - 1999)
Lance Livre

ENCERRADO

Marilyn - serigrafia - 25/100 - 40 x 40 cm - canto inferior direito - 1969/1974 -

Pintor, arquiteto, desenhista, artista gráfico e professor natural do Recife, PE; faleceu em Campinas, SP. Frequentou o Instituto de Belas Artes de Porto Alegre, o MAM-SP e diplomou-se em arquitetura pela Faculdade Mackenzie-SP. Trabalhou no campo de comunicação visual sendo um dos responsáveis pela renovação da Arte-Cartaz Paulista (1951). Em 1953 passou a fazer parte do Grupo Ruptura, a convite de Waldemar Cordeiro. Participou de várias edições do Salão Paulista de Arte Moderna, onde obteve, dentre outros, o 1º Prêmio em Cartaz (1951 e 1957); das Bienais de 1955 a 1967; da Exposição Nacional de Arte Concreta; da mostra Panorama da Arte Atual Brasileira; da mostra Tendências Construtivas e de outras exposições em: Buenos Aires, Rosário, Santiago, Lima, Roma, Londres, Paris (Salão de Outono) e Zurique (exposição de Arte Concreta –'Konkrete Kunst', organizada por Max Bill). Recebeu o convite (1954) para representar o Brasil na 27ª Bienal de Veneza, no entanto, recusou se apresentar por terem negado a participação de outros membros do Grupo Ruptura. Em São Paulo pintou murais no Largo São Bento, no Edifício Estação Ciência, nas estações São Bento e Santana do Metrô, na Praça Roosevelt, na fachada do MAC/USP e fez uma pintura lateral no Elevado Costa e Silva (popularmente conhecido como Minhocão). Em 1958, foi responsável pela criação da logomarca e programação visual da 1ª Feira Internacional da Indústria Têxtil - Fenit, em São Paulo e, em 1960, realizou as primeiras grandes instalações ambientais para indústrias automobilísticas no Salão do Automóvel. MEC VOL. 2, PÁG. 481; PONTUAL PÁG. 314; ITAU CULTURAL; JULIO LOUZADA, VOL. 1, PÁG. 678; www.pinturabrasileira.com; www.mac.usp.br; www.pinacoteca.org.br; www.artprice.com.


499 - HENRY VITOR (1939)
Lance Livre

ENCERRADO

Paisagem - litografia - P.A. 1/20 - 15,5 x 38 cm - canto inferior direito - 1982 -
No estado (papel manchado).

Pintor e gravador mineiro de Guaxupé, onde nasceu a 2 de abril de 1939. Reside e é ativo na cidade de São Paulo SP. Autodidata, fez cursos de Jornalismo, Propaganda e Comunicações. Expôs individualmente nos anos de 1972, 1973, 1984 e 1991 em São Paulo SP. Coletivas a partir de 1971, inclusive no exterior. "Há elementos que revelam o ingênuo mas nem sempre permitem ajuizar se a obra é crítica ou artesanal. O autodidatismo, como o de Vitor, é uma constante. Expressa uma visão pessoal da realidade ou configurações de sonho. Retrata a vida filtrada, livremente, pelos olhos de cada um e interpretada por um sentimento intrínseco. " Jorge Anthonio, in HENRY Vitor: pinturas. Apresentação de Jorge Anthonio. São Paulo: Galeria Jacques Ardies, 1991. HENRY Vitor: pinturas. Apresentação de Jorge Anthonio. São Paulo: Galeria Jacques Ardies, 1991. JULIO LOUZADA, vol.11, pág.145, MEC,vol.4, pág.49; ITAÚ CULTURAL.


500 - ALDEMIR MARTINS (1922 - 2006)
Lance Livre

ENCERRADO

Gato preto - serigrafia - P.E. - 60 x 44 cm - não assinado -
Tiragem póstuma editada pelo Estúdio Aldemir Martins.

Desenhista, pintor, gravador e ilustrador - nasceu em Ingazeiras, CE e faleceu em São Paulo. Em 1941, participou da criação do Centro Cultural de Belas Artes, em Fortaleza, com Antonio Bandeira, Raimundo Cela, Inimá de Paula e Mário Baratta, um espaço para exposições permanentes e cursos de arte. Três anos depois, a instituição passou a chamar-se Sociedade Cearense de Artes Plásticas - SCAP. Viveu em São Paulo a partir de 1946, após rápida permanência no Rio de Janeiro (1945). Realizou muitas individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu o prêmio de melhor desenhista na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1955), na Bienal de Veneza (1956), prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna – RJ (1959), permanecendo por dois anos na Itália e em muitos outros certames. MEC, VOL. 3, PÁG. 78, PONTUAL, PÁGS. 342/343; ARTE NO BRASIL, VOL 2, PÁG. 1051; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 637; LEONOR AMARANTE, PÁG. 18; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 591; VOL. 4, PÁG. 693; ACERVO FIEO; artprice.com.


501 - HANNAH BRANDT (1923)
Lance Livre

ENCERRADO

"Litoral" - litografia - 10/60 - 33 x 24 cm - canto inferior direito - 1979 -

Pintora, desenhista e gravadora, natural de Essen, Alemanha. Radicada no Brasil, estudou mosaico, pintura e gravura com Livio Abramo e Maria Bonomi, em São Paulo, e arte comercial nos Estados Unidos. Expôs individualmente em 1969 (São Paulo), e participa de coletivas a partir de 1963. Recebeu diversos prêmios nos salões de que participou, figurando no acervo de diversos museus nacionais e no exterior, tais como: MAB-FAAP-SP, Museu de Skopje-Iuguslávia. JULIO LOUZADA, vol. 11, pág. 43


502 - DECIO ROSOLEN (1971)
Lance Livre

ENCERRADO

Composição - serigrafia - 43/80 - 17 x 20 cm - centro inferior - 2023 -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo.

Pintor e editor autodidata nascido em São Paulo, descendente de italianos. Seu contato com a arte surge a partir dos 13 anos por meio de um tio materno que trabalhava com importação e comercialização de gravuras de artistas como Joan Miró, Joseph Pierre Redouté e com as editoras Glatt e Documenta (década de 80). Iniciou seu trabalho como editor de arte na Arteprints (início dos anos 90). Suas produções estão expostas em diversas cidades brasileiras. www.arteprints.com.br.


503 - ROMERO BRITTO (1963)
Lance Livre

ENCERRADO

Borboleta - serigrafia - 180/300 - 40 x 60 cm - canto inferior direito -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo.

Romero Francisco da Silva Britto nasceu em Recife, PE. Pintor e gravador autodidata. Começou seu interesse pelas artes na infância, quando usava sucatas, papelões e jornais para exercitar a sua criatividade. Iniciou o curso de Direito na Universidade Católica de Pernambuco, mas depois viajou para os Estados Unidos e lá se estabeleceu. Criou três obras de arte para a ‘Absolut Vodka’ (1988), reproduzidas em mais de 60 publicações internacionais e, em 1995, seu trabalho foi estampado em 1,5 bilhões de latinhas de refrigerante Pepsi. Foi contratado para inserir os astros da Disney no contexto de sua arte pop em 1997. Entre as realizações, merecem destaque: a criação dos selos postais que levam o nome de Esportes para a paz, sobre as olimpíadas de Pequim - China; uma pirâmide que esteve instalada no Hide Park, em Londres, que deverá ser encaminhada para o museu da criança, na cidade do Cairo, Egito. Suas pinturas estão presentes em aeroportos pelo mundo como os de São Paulo, Washington DC, Nova York e Miami. Vale citar outros locais onde se pode ver e apreciar as suas obras: Montreux Jazz Raffles le Montreux Palace Hotel e Azul Basel Children’s Hospital, ambos na Suíça, e o Sheba Sheba Medical Center, Tel Aviv, em Israel. Realizou exposições Individuais a partir de 1991 e participou de mostras coletivas em São Paulo (1998, 2003, 2004); Rio de Janeiro (2003); Brasília (2012); Paris (2008, 2010). ITAU CULTURAL; JULIO LOUZADA VOL. 12, PÁG. 65; www.britto.com; www.e-biografias.net; www.artprice.com.


504 - PAULO BRANCO (XX)
Lance Livre

ENCERRADO

Círculos - serigrafia - P.A. - D = 24 cm - canto inferior direito -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo. Moldura no estado.

Artista plástico, Paulo Sérgio Fialho Branco nasceu em São Paulo. No convívio com seu primo que também é artista e editor de gravuras de artistas renomados, decidiu iniciar seu projeto em serigrafias inspirando-se na arte contemporânea concreta. www.arteprints.com.br.


505 - ANTONIO TAVARES CALLÓ (XX)
Lance Livre

ENCERRADO

Nus - serigrafia - 45/50 - 61 x 30 cm - canto inferior direito -
Com relevo seco de Arte Prints, São Paulo. Moldura no estado.

Pintor, desenhista e gravador formado pela Academia de Belas Artes de São Paulo com especialização em restauração e experiência em decoração de ambientes, móveis e instalações de arte. Tem participado de mostras coletivas.


506 - OLIMPIA COUTO (1947)
Lance Livre

ENCERRADO

Flores - serigrafia - 61/120 - 40 x 40 cm - canto inferior direito -
No estado (pequenas manchas).

Mineira de Estrela do Indaiá, a autora é pintora, muralista e gravadora. Estudou na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais-BH. Como assistente da gravurista Yara Tupynambá (1932) , executa os murais Gênesis, A Criação do Mundo, na Igreja de Ferros, MG, e Guerra e Paz, na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Em 1979, seu trabalho é destacado em sala especial na Bienal Nacional, em São Paulo. "Sei que deveria, nesta apresentação, falar da limpeza da cor e do domínio que demonstra agora, do arrojo das composições com cortes ousados e planos definidos, do requinte das modulações das cores, sinfonias harmônicas de verdes e rosas, mas a emoção maior de assistir sua plenitude presente, que comove meu coração, dá-me vontade de lembrar-lhe coisas muito mais importantes que a técnica e a estrutura composicional que você adquiriu ao longo dos anos de aprendizado e dura luta. Quero lembrar-lhe, Olímpia, que você é um dos elos de uma grande corrente começada em Florença, no Quatrocentto, com Fra Angelico e Boticelli e chegada à Minas pelas mãos de Guignard, representando algo bem maior que a técnica das transparências e do grafismo que caracterizaram a arte mineira: antes, a capacidade de ver a vida através da poesia das coisas, numa atitude reflexivamente poética que transcende o tempo, herança maior que Guignard nos legou." Yara Tupynambá, in: OLÍMPIA Couto. Belo Horizonte: Galeria Guignard, 1982. JULIO LOUZADA vol.11, pág. 79; ITAÚ CULTURAL.


507 - ANTONIO SORIANO (1944 - 2016)
Lance Livre

ENCERRADO

Paisagem - impressão digital - P.A. - 33 x 40 cm - não assinado -
Edição póstuma com relevo seco do Instituto Cultural Antonio Soriano. Moldura no estado.

Pintor, desenhista e gravador nascido em Santo Ângelo, RS. Foi aluno de Rubens Galant Costa Cabral e de Ado Malagoli. Realizou exposição individual no Rio de Janeiro (1995) e participou de mostras coletivas e Salões oficiais, entre os quais: Salão Nacional de Belas Artes, RJ (1969); “12 anos ab galeria de arte”, Santa Maria – RS (1991); Museu de Artes Visuais Ruth Schneider: exposição inaugural, Passo Fundo – RS (1996). Trabalhou também na área da publicidade. Recebeu a Menção Honrosa no SNBA, RJ (1969); Prêmio Jornal do Comércio, Porto Alegre (1976, 1986, 1987, 1995); Prêmio Jeca Tatu da Academia Brasileira de Letras (1983); Prêmio CRT (1985). JULIO LOUZADA VOL. 5, PÁG. 1006; VOL. 8, PÁG. 796; ITAÚ CULTURAL; www.jornaldocomercio.com/_conteudo/2016/07/geral/512088-morre-o-pintor-antonio-soriano-em-porto-alegre.html.


508 - EURIDYCE BRESSANI (1906 - 1992)
Lance Livre

ENCERRADO

Liberdade - serigrafia - 95/100 - 29 x 18 cm - centro inferior -

Desenhista natural da cidade do Rio de Janeiro, onde nasceu a 5/11/1906. Autodidata, começou a desenhar em 1957, depois de aposentada, pois segundo ela o desenho lhe fazia companhia. Evoca cenas e tipos de sua infância. Em 1961 foi premiada pela melhor ilustração de livros obtida com o romance Memórias de um Sargento de Milícias. Ilustrou diversos outros importantes livros de autores nacionais. Possui obras em vários museus, como MAM-RJ e MAM-Bahia. Julio Louzada lista as diversas e importantes exposições de que participou. JULIO LOUZADA, vol. 2 pág. 377


509 - ALFREDO VOLPI (1896 - 1988)
Lance Livre

ENCERRADO

Trângulos - serigrafia - 23 x 13 cm - canto inferior direito -
Esta obra foi executada para a abertura do primeiro Anuário das vendas em leilão da Bolsa de Arte do Rio de Janeiro em 1972.

Pintor, desenhista, gravador e ceramista nascido em Lucca, Itália e falecido em São Paulo. Muda-se com os pais para São Paulo em 1897 e, ainda criança, estuda na Escola Profissional Masculina do Brás. Mais tarde trabalha como marceneiro, entalhador e encadernador. Em 1911, torna-se pintor decorador e começa a pintar sobre madeiras e telas. Na década de 1930 passa a fazer parte do Grupo Santa Helena com vários artistas como Mário Zanini e Francisco Rebolo. Em 1936, participa da formação do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo e integra, em 1937, a Família Artística Paulista - FAP. Em 1940, ganha o concurso promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, com trabalhos realizados com base nos monumentos das cidades de São Miguel e Embu. Realiza trabalhos para a Osirarte, empresa de azulejaria criada em 1940, por Rossi Osir. Sua primeira exposição individual ocorre em São Paulo, em 1944. Em 1950, viaja para a Europa acompanhado de Rossi Osir e Mario Zanini. É convidado a participar, em 1956 e 1957, das Exposições Nacionais de Arte Concreta e mantém contato com artistas e poetas do grupo concreto. Recebe o prêmio Aquisição na Bienal de Veneza (1952), Melhor Pintor Nacional da Bienal Internacional de São Paulo (1953), dividido com Di Cavalcanti; o prêmio Guggenheim (1958); Melhor Pintor Brasileiro pela crítica de arte do Rio de Janeiro (1962 e 1966), Melhor Pintor Nacional no Panorama da Arte Brasileira MAM - SP (1970), entre outros. REIS JUNIOR, PÁG. 378; WALMIR AYALA, VOL. 2, PÁG. 426 e 428; JULIO LOUZADA VOL.1, pág.1048; MEC. VOL.4, PÁG. 496; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 584; ARTE NO BRASIL, PÁG. 684; LEONOR AMARANTE, PÁG. 28, Acervo FIEO; BENEZIT VOL. 10, PÁG. 567; PONTUAL PÁG.546. NTE, pág. 28, Acervo FIEO.


510 - ALDEMIR MARTINS (1922 - 2006)
Lance Livre

ENCERRADO

Galo - serigrafia - 20/100 - 38 x 24 cm - canto inferior direito - 1967 -
No estado (pequenas manchas).

Desenhista, pintor, gravador e ilustrador - nasceu em Ingazeiras, CE e faleceu em São Paulo. Em 1941, participou da criação do Centro Cultural de Belas Artes, em Fortaleza, com Antonio Bandeira, Raimundo Cela, Inimá de Paula e Mário Baratta, um espaço para exposições permanentes e cursos de arte. Três anos depois, a instituição passou a chamar-se Sociedade Cearense de Artes Plásticas - SCAP. Viveu em São Paulo a partir de 1946, após rápida permanência no Rio de Janeiro (1945). Realizou muitas individuais e participou de várias mostras e Salões oficiais pelo Brasil e exterior. Recebeu o prêmio de melhor desenhista na 3ª Bienal Internacional de São Paulo (1955), na Bienal de Veneza (1956), prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna – RJ (1959), permanecendo por dois anos na Itália e em muitos outros certames. MEC, VOL. 3, PÁG. 78, PONTUAL, PÁGS. 342/343; ARTE NO BRASIL, VOL 2, PÁG. 1051; ITAÚ CULTURAL; WALTER ZANINI, PÁG. 637; LEONOR AMARANTE, PÁG. 18; JULIO LOUZADA VOL. 1, PÁG. 591; VOL. 4, PÁG. 693; ACERVO FIEO; artprice.com.