Tableau Arte & Leilões

FERREIRA GULLAR (1930 - 2016) - Poeta, crítico de arte, jornalista, escritor, dramaturgo, tradutor, José Ribamar Ferreira nasceu em São Luís, MA. Em 1948 adotou o nome Ferreira Gullar. Transferiu-se para o Rio de Janeiro em 1951. Participou da Exposição Nacional de Arte Concreta no MAM, SP (1956) e no Ministério da Educação e Cultura - MEC, RJ (1957). Discordando das ideias do grupo concretista paulista, redigiu 'Poesia Concreta: Experiência Fenomenológica', texto que marcou sua ruptura com o movimento. Por ocasião da 1ª Exposição Neoconcreta realizada no Rio e Janeiro (1959), escreveu o 'Manifesto Neoconcreto', assinado também por Amilcar de Castro , Aluísio Carvão , Franz Weissmann , Hélio Oiticica, Lygia Clark, Lygia Pape , Reynaldo e Theon Spanudis. Publicou ainda a 'Teoria do Não-Objeto' (1959) que expressa as ideias fundamentais do neoconcretismo. Dirigiu a Fundação Cultural – Brasília (1961) para a qual elaborou o projeto do Museu de Arte Popular. Por conta de seu engajamento político, foi preso (1968) e viveu exilado em Paris, Moscou, Santiago, Lima e Buenos Aires. Voltou ao Brasil em 1977. Consolidando a carreira como crítico e teórico de arte, publicou 'Etapas da Arte Contemporânea: do Cubismo à Arte Neoconcreta '(1985). Foi diretor (1992 a 1995 )do Instituto Brasileiro de Arte e Cultura (Ibac), que voltou a ter o antigo nome, Fundação Nacional de Arte (Funarte). O pleno reconhecimento à sua carreira vem a partir da década de 1990, período em que recebeu diversos prêmios e homenagens, entre os quais se destacam o Prêmio Jabuti, categoria poesia, concedido em 1999; a indicação ao Prêmio Nobel de Literatura, em 2002; o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras (ABL), pelo conjunto da obra, em 2005; e o Prêmio Camões, concedido pelos governos do Brasil e de Portugal, em 2010. ITAU CULTURAL; www.artprice.com; educacao.uol.com.br; www.infoescola.com.